Teenage Runaway escrita por Bridget Black


Capítulo 9
Chapter 9 - O Chapéu Seletor


Notas iniciais do capítulo

Pessoas...
Vocês devem tá querendo me matar né?
Eu sei, desculpem-me não ter postado antes. Se me matarem não tem mais fic, então não me matem. Eu agradeço.
Obrigada a todos os comentários do último capítulo e gostaria de esclarecer uma coisa sobre a Lysander:
Vieram me falar que, Lysander era um homem. Bom, em várias fics que eu já li, Lysander já foi uma mulher, e em tipo, 2% Lysander foi um homem. E em 40% Lysander nem apareceu, só o Lorcan. Na minha fic, eu resolvi fazer Lysander ser uma mulher, pra ficar mais legal e tals. Mas, vocês vão gostar dela (ou não).
Uma leitora descobriu meu twitter e elogiou muito a fic por lá, então nessa capítulo, os meus agradecimentos são para a:

➸ Oh Lis.

Bom, fiquem agora com a vida da Lexi.
Boa leitura.

XOXO

L.M.W.



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"É engraçado, quando as pessoas chamam você de ‘tímido’, elas em geral sorriem. Como se fosse uma coisa engraçadinha, alguma pequena mania da qual você vai se livrar depois de grande, como as falhas quando os dentes de leite caem. Se soubessem como é ser tímido de verdade e não apenas inseguro ao ser apresentado a alguém, elas não sorririam. Não se soubessem como aquela sensação dá um nó em seu estômago, ou faz suar as palmas das mãos, ou rouba sua habilidade de dizer qualquer coisa com sentido. Não é nada engraçadinho." (Noite Eterna - Claudia Gray)

P.OV.'s Alexia Dursley

Vocês não tem noção de como é vergonhoso ser uma adolescente de 17 anos no meio de pirralhos de 11 anos, sendo que todos eles ficam te encarando, como se você fosse meio babaca por estar entrando em Hogwarts agora.

– O que é que vocês tão olhando, hen pirralhada? - Gritou Kayla para eles. - Perderam alguma coisa? - Ela poderia ter falado mais, se o professor Longottom não estivesse chegando, acompanhado de uma velha mulher, que nos lançava um olhar curioso.

– Srta. Dursley e Srta. Jackson, essa é a professora de Transfiguração e diretora de Hogwarts, professora Minerva McGonagall. - O professor Neville nos apresentou ela, e em seguida nos deixou sozinhas para tomar conta dos outros alunos.

Por favor, não saiba da nossa reputação em Beauxbatons. Por favor, não saiba da nossa reputação em Beauxbatons. Por favor, não saiba da nossa reputação em Beauxbatons. Por favor....

– Bom garotas, entrei em contato com a diretora da antiga escola de vocês, a Beauxbatons - Puta que pariu. - E ela me falou bastante de vocês.

Eu e Kayla nos entreolhamos, engolimos em seco, e voltamos a olhar para a mulher severa que estava em nossa frente, sorrindo como se não soubéssemos de nada do que ela estava falando. Deveríamos ser atrizes.

– Creio que já saibam como é feita a escolha das casas, estou correta? - Ela nos questionou.

– Sim, sim. Um chapéu é posto em nossas cabeças e fala qual a casa em que vamos ficar: Sonserina, Grifinória, Corvinal ou Lufa-Lufa. - Disse a morena, revirando os olhos.

– Correto - Concordou a diretora. - Primeiro vão os alunos do 1º ano, e logo depois chamarei pelo nome de ambas. - Foi a única coisa que ela disse antes de se virar e entrar de volta no Salão Principal.

De onde estávamos, dava para a ouvir falando.

Bem vindos alunos... - Ela começou, mas o que ela disse à seguir, eu não prestei atenção, e tenho uma leve impressão de que minha melhor amiga também não tinha prestado.

Como eu já havia dito, minha melhor amiga é tão branca que chega a ser pálida, mas nesse momento, ela parecia um fantasma. Não parava de mexer nos negros cabelos (se ela faz isso, é sinal de que está nervosa, ou ansiosa), e os olhos cinzas e frios, que obviamente estavam com muito rímel e delineador, expressavam apenas uma coisa: Medo.

Como eu também já expliquei, a mãe de Kayla, que é britânica, foi para a Corvinal, e isso era uma coisa que ela esperava (esperava não, exigia) da Jackson. Por um lado, eu sabia que tudo que a Kayla mais queria era poder ir para outra casa, só para provocar a mãe. Por outro, sei que há uma minúscula parte dela quer ir para Corvinal, para fazer a mãe se orgulhar.

No meu caso, eu não tinha ideia para qual casa eu poderia ir. Talvez eu fosse para a Sonserina, eu pensava.

Existe, sim, essa possibilidade.

Se eu me importo em ir para lá?

Não, não me importo. Eu realmente não vejo problemas em ir para lá, mas eu gostaria de ir para a mesma casa que a minha melhor amiga for. Sempre foi assim, desde Beauxbatons. Até na época em que nos odiávamos, no 1° ano, nós éramos da mesma casa e do mesmo dormitório. Seria estranho não a ter por perto por esse ano.

McDonald, Josh. - A voz da diretora foi escutada de dentro do salão. Olhei para o lado e vi que um menino loiro e meio gordinho, que estava tremendo em excitação (Não pense em coisas maliciosas agora, pervertidos), entrou no Salão Principal. Alguns poucos minutos depois, uma voz grossa anunciou.

Lufa-Lufa. - E em seguida, ouve uma explosão de palmas e vivas de uma das mesas.

Olhei em sinal de nervosismo a minha melhor amiga. Ela retribuiu.

– Ruiva... O que vai ser se nós não formos para a casa deles? – Com o deles, ela se referia a nossos novos - ou quase - amigos. Respirei fundo.

– Eu realmente não sei. - Disse por fim.

[...]

Agora tinham apenas 5 alunos do primeiro ano para serem selecionados. Nossa hora estava chegando. Eu estava começando a ficar tensa. Kayla já tinha passado do estágio branca feito fantasma, e agora parecia estar prestes a desmaiar.

Grace, Bianca. - Novamente a voz da diretora foi ouvida. Uma garotinha pequena de óculos e longos cabelos ruivos, entrou nervosamente no salão. Logo depois, a voz do chapéu anunciou.

Grifinória. - E novamente foi ouvida uma explosão de palmas, desta vez na mesa dos leões.

Harris, Edward. - E de novo a voz do chapéu.

Corvinal. - E mais uma vez, ouve uma explosão de palmas.

Toda vez que o chapéu gritava Corvinal, eu achava que Kayla iria cair dura no chão. Sim, ela estava nervosa a esse ponto. Olhei pro lado, agora faltava apenas uma garota de cabelos castanhos escuros e olhos da mesma cor.

Smith, Elle. - A voz da diretora foi ouvida, novamente. E o chapéu anunciou.

Sonserina. - E a mesa das cobras urrou em aprovação.

– É agora. - Foi a única coisa que eu consegui dizer, ao olhar para minha amiga. Quando ela ouviu aquilo, arrumou as vestes com um aceno de varinha - elas tinham amarrotado um pouco, por causa do trem - e fez a sua pose de sempre: Ergueu a cabeça e fez cara de quem não se importava com nada.Uma cara de superioridade.

Alunos – Começou a professora McGonagall - este ano, teremos um caso especial. Duas alunas, francesas, da Beauxbatons, estarão cursando o 7° ano aqui, em Hogwarts. Por isso, vamos a seleção.

Respirei fundo.

Jackson, Kayla. - Os músculos dela enrijeceram no momento em que o nome dela foi dito. Ela ergueu a cabeça, e foi em direção ao salão.

– Boa sorte. - Foi a única coisa que eu à disse antes dela entrar pelo salão.

[...]

Nos outros alunos não tinha demorado tanto quanto estava demorando no dela. Para mim, ela já tava ali a quase 5 minutos.

Parecia que o tempo não passava.

Até que, no fim, o Chapéu Seletor disse em alto e bom som, para qualquer um que quisesse ouvir.

Grifinória.– E a mesa dos leões explodiu em palmas.

Ela não tinha ido para a Corvinal. Eu daria tudo para saber o que o Chapéu tanto falava com ela. E saber também como a minha amiga estava se sentindo.

– Dursley, Alexia. - Ouvi a diretora chamar.

É agora.

Respirei fundo, e fui andando lentamente em direção às portas do Salão.

[...]

Já passou pela experiencia de ter centenas de olharem pousados em você?

Não?

Sorte sua. Não queria que isso aconteça com você. Nunca.

Enquanto eu andava pelo Salão, à caminho do banquinho onde ficava o Chapéu, eu sentia olhares de todos os lugares em mim.

Fatos comprovam que existe uma possibilidade de 99,9% de eu estar mais vermelha que os meus cabelos.

Como eu já havia dito, eu odeio ser o centro das atenções. Pode não parecer, mas eu sou tímida, e muito.

Não tinha nem reparado, mas quando dei por mim, já estava de frente ao banquinho, com a diretora segurando o Chapéu na minha frente, apontando para o banquinho.

Me sentei, e vi quando ela o colocou na minha cabeça.

Ora, ora... Dursley... - Começou ele, dizendo na minha mente. - Audaciosa. Sagaz. Ambiciosa. Em circunstâncias normais, eu a colocaria, sem soma de dúvidas da Sonserina. Mas...

– Mas... - Encorajei ele.

– Este caso é diferente. Você é diferente. Você tem todas as características de uma sonserina, exceto pelo fato de ser corajosa. Coragem. Você vai precisar muito disso esse ano. Vai ser um ano difícil, Dursley, muito difícil para você... - Eu estava começando a achar que aquele Chapéu era meio maluco.

E como você sabe disso? - Questionei, confusa.

Eu sei de tudo. - Disse ele, simplesmente. – E é por saber de tudo que eu digo que você irá para...

E a voz dele foi escuta em alto e bom som. A coisa que eu mais queria saber desde que entrei naquele trem em Hogwarts. E agora eu finalmente iria saber.

– GRIFINÓRIA!


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Notas finais do capítulo

Comentem, critiquem, aconselhem. Mereço reviews?
Desculpem-me por esse capítulo estar meio curto, estou meio sem tempo.