Teenage Runaway escrita por Bridget Black


Capítulo 10
Chapter 10 - Gryffindor


Notas iniciais do capítulo

Pessoas,
Me perdoem pela demora. Sério gente, foi mal. Enfim, fiquem com um novo capítulo. Boa leitura!

P.S.: Leiam as notas finais.

XOXO

L.M.W.



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"Você está tão ocupada sendo você mesma que não faz ideia de quão absolutamente sem igual você é." - The Fault In Our Stars (John Green)

P.O.V.'s Alexia Dursley

No capítulo anterior...

– Eu sei de tudo. - Disse ele, simplesmente. E é por saber de tudo que eu digo que você irá para...

E a voz dele foi escuta em alto e bom som. A coisa que eu mais queria saber desde que entrei naquele trem em Hogwarts. E agora eu finalmente iria saber.

– GRIFINÓRIA!

A mesa dos leões urrou em aprovação e explodiu em palmas. Eu estava chocada demais para fazer qualquer coisa. Só consegui me levantar porque a diretora deu um leve toque no meu braço, e indicou a mesa dos leões para eu me sentar.

Eu tinha ido para Grifinória.

Eu não fui para a Sonserina.

Mas era pra eu ter ido para a Sonserina.

"Audaciosa. Sagaz. Ambiciosa. Em circunstâncias normais, eu a colocaria, sem soma de dúvidas da Sonserina. " Fora o que aquele Chapéu maluco me disse. "Você é diferente. Você tem todas as características de uma sonserina, exceto pelo fato de ser corajosa. Coragem. Você vai precisar muito disso esse ano. Vai ser um ano difícil, Dursley, muito difícil para você... "

O que ele estava tentando dizer?

– Ruiva! - Praticamente gritou Kayla na minha frente. Pisquei. Olhei ao meu redor, com os olhos arregalados. Eu já estava sentada na mesa dos leões, entre Rose e Dominique. Todos me olhavam, divertidos. Kayla estava na minha frente, sentada entre o Potter e o Fred.

– Como eu cheguei aqui? - Indaguei mais pra mim mesma do que pra qualquer pessoa. Kayla rolou os olhos, enquanto os outros riam.

– Obviamente com as pernas, já que você é um desastre voando. - Respondeu ela. Isso só fez com que todos rissem ainda mais. Delicadamente lhe dei o dedo.

Minha delicadeza me impressiona.

– A Tia Minnie podia andar rápido com isso... - Murmurou Frank, que estava ao lado do Potter. - ... eu realmente estou com fome.

– Tia... O que? - Questionou Kayla.

– Tia Minnie é o apelido "carinhoso" - Ela disse fazendo aspas com os dedos - que nós, alunos, demos a professora McGonagall. - Explicou Rose.

– Eu gostei desse apelido. - Disse. - Tia Minnie... Achei legal.

– Todos nós achamos, mas isso não é o que importa: O que importa é que eu estou com fome e a Tia Minnie não diz logo esse discurso. - Falou Frank, e todos riram.

– Fala sério garoto, você só pensa em comer? - Questionou Dominique, perplexa.

– Na verdade, eu penso em outras coisas também... - Começou ele, com um olhar malicioso. - Tipo em trans... - Mas antes que ele pudesse terminar, Dominique o interrompeu.

– O.k. Todos nós já sabemos o que é, não é preciso dizer. - Retrucou, enojada.

Todos, inclusive eu, deram gargalhadas, enquanto Frank dava uma piscadela para a loira.

[...]

Estávamos conversando a um curto tempo, quando a Tia Minnie (o apelido já pegou até para mim), começou o seu famoso discurso.

– Antes de iniciarmos nosso jantar, gostaria de fazer alguns avisos. - Começa ela. - O nosso zelador Filch mandou avisar que esse ano estão definitivamente proibidas as famosas bombas de bosta das Gemialidades Weasley. Bom, eu gostaria também de fazer um pequeno pedido, que alguns alunos - Ela disse isso olhando sugestivamente para os 3 patetas, vulgo Potter, Fred e Frank - parassem de trancar a Madame Nora dentro dos armários de vassouras. Enfim, é só isso. Podemos começar.

Quando ela disse isso, os prato que até então estavam vazios, se encheram de comida.

Comida.

É sério, eu amo comida. Comer é vida. Existe coisa melhor que comer? O.k., dormir está empatado com comer. Mas, ainda sim, eu amo comer.

[...]

Estávamos saindo do Salão Principal, quando três garotos com uniformes da Sonserina se aproximaram da gente. Um dele eu conhecia, Albus Potter, mas os outros...

– Essa aí é a famosa Dursley? - Perguntou o loiro de olhos cinzas e gélidos, sorrindo largamente. Todos concordaram.

– Prazer, Scorpius Malfoy. - Ele disse, pegando minha mão e dando um beijo na mesma. Ele fez a mesma coisa com a Jackson. Um moreno alto e lindo chegou perto da gente, e se apresentou, sorrindo.

– Luke Zabine. - Foi o que ele disse. Logo depois eles e os garotos iniciaram em uma longa conversa. E fomos andando um pouco, até termos que nos separar, já que eles tinham de ir para as masmorras. Mas, antes de isso acontecer, três garotas, também de uniforme da Sonserina, passaram por nós em direção as masmorras, basicamente desfilando. A loira eu reconheci imediatamente.

– Aquelas ali. - Dominique sussurrou no meu ouvido, apontando para as duas garotas que estavam ao lado da Scamander. - São as seguidoras da vadia. Lauren Zabine. - Ela disse para uma garota morena, quase negra. Arregalei os olhos. Aquela seria... - Sim, ela é a irmã mais nova do Luke, sexto ano. - Dominique pareceu ler meus pensamentos. - E aquelazinha ali, é Peyton Krum, sétimo ano. - Ela disse apontando para uma morena de olhos castanhos e frios, que acenava para um garoto que passava.

Arregalei os olhos novamente. Não podia acreditar no que estava ouvindo.

– Sim, Krum. Ela é a filha do ex-jogador de Quadribol Viktor Krum, e é por esse motivo que ela se acha tanto. Ele a teve no seu terceiro casamento, com Amanda Anderson. - Ela disse revirando os olhos. Pois é. Pelo que eu sabia, Viktor Krum estava em seu quinto casamento, e parece que isso era meio que uma mania dele. Se casar várias vezes. Vantagens de ser um ex-jogador de quadribol rico e famoso.

As garotas passaram por nós rebolando e desfilando, e sumiram na virada de um corredor. O olhar de Dominique era de dar medo.

– Vamos logo. - Disse Rose, puxando-a.

[...]

– Qual é a senha? - Perguntou a mulher de um quadro.

– Essa é a Mulher Gorda, é ela quem guarda a Torre da Grifinória. - Explicou Roxy.

– Suco de Abóbora. - Anunciou Rose. Ela então abriu passagem para que nós pudéssemos entrar.

Perfeito. Era essa a palavra que definia bem o Salão Comunal da Grifinória.

Vários alunos estavam sentados em frente à lareira conversando, algumas garotas estavam rindo, e piscando para o Potter, o Fred e o Frank. Outras pessoas cumprimentavam as meninas, eu e a Kyla só olhávamos tudo, admiradas.

– Incrível... - Jackson murmurou. Tive de concordar. Era, realmente incrível.

– Aonde é o nosso dormitório? - Perguntei. Todos deram de ombros.

– Pena que os dormitórios não são mistos, né ruiva... - Começou o Potter, sorrindo sugestivamente para mim.

– Eu preferiria dormir no tapete do Salão Comunal a ter de dormir com você Potter. - Retruquei. Ele riu.

– Vamos logo procurar esse dormitório logo. - Falou Kayla, rindo.

[...]

– É sério isso? - Perguntou Dominique, torcendo a cara.

– Qual é o problema, Weasley? - A desafiei.

– É só que... Eu estava acostumada com outras garotas, não sabia que vocês iriam vir para cá. - Retrucou ela, fazendo sua voz de patricinha. A voz normal dela.

O que estava acontecendo? Bem, parece que eu e a Jackson iríamos dividir o dormitório com a Weasley, mas parece que ela não estava gostando muito da ideia.

– Foda-se cara. - Respondi, me jogando numa cama qualquer.

– Essa ai é a minha cama, Dursley. - Ela disse, com um olhar raivoso.

Revirei os olhos.

Agora é minha. - Disse, por fim.

– Eu durmo nela desde que cheguei aqui! - Ela falou, exasperada.

– Que pena... Mas, não acha que já ficou tempo demais nela? - Perguntei, "inocentemente".

– Não! - Ela praticamente berrou.

– Fica quieta garota, não vai te matar dormir em outra cama. - Disse a Kayla, que já tinha escolhido sua cama.

Dominique deu um grito, frustada, bateu os pés no chão e entrou no banheiro, batendo a porta.

Eu e minha melhor amiga começamos a rir.

– Esse ano vai ser incrível. - Ela disse.

– Com toda certeza do mundo, minha cara Kayla. - Respondi. Nesse momento, minha gata branca pulou no meu cola, ronronando.

– Que nome você vai dar à ela? - Indagou Kayla, enquanto eu só acariciava os pelos macios da felina.

– Hun... Que tal... Tia Minnie? - Questionei, divertida. Ela gargalhou alto.

– Perfeito!

A porta do banheiro se abriu, e saiu de lá uma Dominique estressada já vestida com sua camisola rosa, e logo a seguir, se deitou na única cama vaga e fechou as cortinas. Revirei os olhos.

[...]

A gente já estava deitadas e vestidas, estávamos rindo e conversando a uns 10 minutos, quando uma voz enjoada e estressada gritou.

– Vão dormir logo, droga, eu tô tentando dormir, porque, não sei se as duas sabem, mas temos de acordar cedo amanhã!

– Droga, a loira tá certa. - Murmurou a morena, revirando os olhos e se cobrindo. Minnie subiu na minha cama e deitou nos meus pés, enquanto eu também me cobria.

– Eu sempre estou certa. - A loira retrucou.

Revirei os olhos e fechei a cortina.

Aquele seria um longo ano.


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Notas finais do capítulo

É a partir desse capítulo que a estória começa a se desenvolver. Quero comentários.