Teenage Runaway escrita por Bridget Black
Notas iniciais do capítulo
Hi leitores lindos que eu amo,
Guys, eu to super, hiper, mega feliz! 30 comentários com 5 capítulos, eu realmente tô super feliz, sério gente, muito obrigada. Bom, agora fiquem com mais um capítulo. Boa leitura!
XOXO
L.M.W.
"Em matéria de relacionamentos, eu só consigo me dar bem comigo mesmo." - Meu Malvado Favorito 2
P.O.V.'s Alexia Dursley
Quinta-Feira, 31 de Julho, 10:00 a.m. Status: Pronta para mandar um Avada
– Calem.A.Boca. - Gritei, já nervosa.
– Eu não vou calar a boca! Essa loira aguada... - Começou a morena.
– Loira o que? Olha aqui, sua bruxa incompetente... - Retrucou a loira.
– Pelo menos eu sou bruxa. E você, o que é mesmo? - Cortou a morena.
– Chega! - Praticamente urrei.
Vocês não devem estar entendendo nada, certo? Certo.
Eu estou aqui, na ponta da escada, de pijama, às 10:00 da manhã, tentando fazer minha querida irmã e minha doce amiga - minha ironia começou cedo hoje - calarem a boca. É sério, essas duas não podem ficar 5 minutos sem brigar?
– Foi ela quem começou. - As duas berraram juntas, apontando uma pra outra.
Rolei os olhos. Merlin, o que eu fiz para merecer isso?
– Dá para vocês pararem de criancice? Tem gente aqui, querendo dormir. - Falei (lê-se gritei) para elas.
– A gente? Crianças? Olha quem fala! - Debochou Kayla.
– É, até parece que você é a pessoa mais madura daqui. - Apoiou Cash.
Argh. Alguém por favor pode matar elas? Estaria me livrando de futuros grandes problemas.
– O.k. - Murmurei revirando os olhos. - Qual foi o motivo da "briga" dessa vez? - Questionei, fazendo aspas com a mão.
– A sua amiguinha – Começou Cash, pronunciando a palavra com falso nojo. - Derrubou suco de morango na minha blusa branca!
– Eu já disse que não fiz de propósito. - Se defendeu a morena.
Eu não acredito. Alguém, pelo amor de Merlin, me mata. Me digam, que elas não me acordaram só por causa disso.
– Vocês me acordaram por causa disso? – Berrei. É sério, hoje eu mato alguém.
– Bem... - Começou Cash.
– Por que, Jackson - Disse apontando minha varinha para a morena. - você não limpou a blusa dela com um feitiço?
– Ahn... Eu... Esqueci? - Pronunciou ela, com falsa vergonha.
– Por favor... Se matem! - Digo, descendo as escadas, e parando na frente de Cash, falo. - Reparo.
– Finalmente essa sua magia inútil serviu para algo. - Reclamou ela, subindo as escadas. Sabe, um "Obrigada, querida irmã linda, diva e gostosa que eu tanto amo, por limpar a minha camiseta" viria bem agora. Rolei os olhos.
– De nada. - Gritei, e logo depois ouvi a porta do quarto dela ser batida. Ingrata.
– Bom, agora que a sua irmã parou com um showzinho dela - Começou Jackson. - Vamos tomar café, que eu to morrendo de fome.
Assenti com a cabeça. É, aquele seria um longo dia...
[...]
Estávamos arrumando nossos malões, pois finalmente, amanhã, estaríamos em Hogwarts.
– Sabe do que eu to lembrando agora? - Questionou Kayla.
– Nunca fui boa em adivinhação. - Respondi, sarcástica.
Ela revirou os olhos.
– Tô lembrando daqueles garotos que encontramos naquele pub em Hogsmead. Gatinhos eles, hun? - Ela disse, em tom brincalhão.
– Nem reparei. - Menti, descaradamente. É óbvio que eu tinha reparado neles. E, pelos calções de Merlin, aqueles garotos eram dotados de todas as bençãos de Afrodite. Principalmente o moreno - que eu bem reparei, estava secando as minhas pernas na cara dura.
– Ah, claro. - Respondeu ela, exalando sarcasmo. - Você sabe que nunca mentiu bem, certo?
– Eu só não fiquei secando os garotos, do jeito que você ficou fazendo. - Tentei me explicar.
– Você tava nervosinha de mais. Você nunca é de ficar assim quando algum garoto de aproxima. - Replicou ela. - Qual foi o problema dessa vez?
– Não sei. - Respondi, sincera. - Intuição, talvez.
– Sei... Será que eu fui a única que teve a leve impressão de que essa não foi a última vez em que nós o vimos? - Disse ela.
– Sim, e não sabe o quão estranho é isso. - Respondi.
– O que? Eu ter essa intuição? - Respondeu ela, de forma irônica.
– Não, você estar certa. - Murmurei, rindo. Ao que a morena delicadamente, me deu o dedo do meio. O amor entre nós é enorme.
[...]
01 de setembro, 10:00 a.m. Status: Pronta para matar Kayla Jackson
– Droga, Jackson, dá pra sair logo desse banho? - Gritei, irritada.
– Tô acabando, Dursley. - Retrucou ela, no mesmo tom de irritação.
Eram 10:00 e a garota que eu chamo de melhor amiga ainda estava no banho. E adivinha? O trem parte as 11:00, em ponto. Sabe, eu não sou a pessoa mais pontual do mundo, muito pelo contrário. Se existisse um prêmio de "Pessoa Mais Atrasada do Mundo" este prêmio iria pra mim. E em segundo lugar, vinha Kayla. Para eu chegar pontualmente em um compromisso, eu preciso começar a me arrumar no mínimo, 3 horas antes. E agora, falta 1 hora para o trem partir, e eu ainda nem comecei a me arrumar.
Culpa de quem? Dou um sapo de chocolate pra quem disser Kayla Jackson.
– Pronto, dona nervosinha, já acabei. - Disse ela, saindo do banheiro.
– Finalmente! - Gritei, exasperada. É sério, eu tava fudida.
10:40 a.m. Status: Terminando de me arrumar.
– Tô pronta ruivinha. - Anunciou Kayla. Olhei para ela. É, a roupa que ela tava usando era, simplesmente, a cara dela.
– Tô quase pronta. - Murmurei, enquanto terminava de por minha bota. - Pronto, agora tô pronta.
É, agora eu estava finalmente pronta, e faltavam menos de 20 minutos pro trem partir. Eu teria de aparatar direto na plataforma. E eu, pra piorar, sou indecisa, então foram gastas uns 10 minutos só para escolher a minha roupa. Usei um feitiço de levitação para levar meu malão para baixo, e lá encontrei minha avó, meu pai, Cashmere, minha meiga irmã que segurava um... gato?
– De quem é esse gato? - Questionei, perplexa. Até onde eu saiba, Cash só tinha uma coruja, Star.
– É sua. Sua nova gata, Lily. - Respondeu ela, sorrindo. Minha gata? Ela tava bêbada?
– Mas... - Comecei a falar, mas fui interrompida, por um abraço de esmagar os ossos da minha avó. - Oh, bebê, vou sentir sua falta.
– Vó... - Falei, com a voz meio estrangulada. - A senhora está me sufocando. - Quando eu disse isso, ela afrouxou o aperto.
– Desculpe, querida. - Se desculpou ela.
– Tudo bem, vovó. - Respondi, rolando os olhos. Olhei em direção ao meu pai.
– Querida... - Falou ele, enquanto levantava para me abraçar. - Vou sentir tanto a sua falta. Lembre-se de mandar cartas sempre.
– O.k., o.k., não vou me esquecer. - Respondi rolando os olhos. Então, Cash veio até mim, me estendendo uma linda gata branca, dizendo.
– Não tinha te dado meu presente de aniversário, então... Feliz aniversário. Atrasado. - Murmurou ela, fingindo certa animação. Revirei os olhos. Como eu amava aquela demente. Eu poderia falar para todos que ela era meu encosto - coisa que não é mentira - mas, ainda sim, eu a amava.
– Valeu, loira aguada. - Respondi sorrindo. Ele, apenas revirou os olhos, e me abraçou, meio sem jeito, por causa da gata que ela segurava em um dos braços.
– Vou sentir sua falta, baixinha. - Sussurrou ela no meu ouvido, de modo que ninguém mais escutasse. Sorri.
– Também vou, grandona. – Sussurrei de volta.
– Então... - Começou Kayla. - Tchau vó Margie, tchau tio Duda, tchau loira aguada. - Se despediu ela. - Vou sentir falta de vocês. - Completou ela sorrindo.
Conjurei uma gaiola para minha nova gata, colocando-a dentro. Dei meu último sorriso, em sinal de despedida, puxei minha varinha da minha bota - sim, é uma mania meio retardada, guardar a varinha dentro da bota, mas eu gosto, e foda-se o mundo -, fechei os olhos, memorizei Estação King's Cross, Plataforma 9¾, e senti aquela famosa sensação desconfortável, e quando abri os olhos, já não estávamos mais na sala da minha casa. Estávamos numa estação de trem lotada, onde tinha uma enorme locomotiva vermelha.
– Hogwarts, aí vamos nós. - Disse uma morena super animada ao meu lado. Sorri em aprovação.
Hogwarts que nos aguarde, as melhores amigas Dursley e Jackson estão chegando. Salvem-se quem puder.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Mereço reviews? Favoritem, comentem (nem que seja para criticar).