Teenage Runaway escrita por Bridget Black


Capítulo 6
Chapter 6 - Estação King's Cross


Notas iniciais do capítulo

Hi leitores lindos que eu amo,
Guys, eu to super, hiper, mega feliz! 30 comentários com 5 capítulos, eu realmente tô super feliz, sério gente, muito obrigada. Bom, agora fiquem com mais um capítulo. Boa leitura!

XOXO

L.M.W.



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"Em matéria de relacionamentos, eu só consigo me dar bem comigo mesmo." - Meu Malvado Favorito 2

P.O.V.'s Alexia Dursley

Quinta-Feira, 31 de Julho, 10:00 a.m. Status: Pronta para mandar um Avada

Calem.A.Boca. - Gritei, já nervosa.

– Eu não vou calar a boca! Essa loira aguada... - Começou a morena.

– Loira o que? Olha aqui, sua bruxa incompetente... - Retrucou a loira.

– Pelo menos eu sou bruxa. E você, o que é mesmo? - Cortou a morena.

Chega! - Praticamente urrei.

Vocês não devem estar entendendo nada, certo? Certo.

Eu estou aqui, na ponta da escada, de pijama, às 10:00 da manhã, tentando fazer minha querida irmã e minha doce amiga - minha ironia começou cedo hoje - calarem a boca. É sério, essas duas não podem ficar 5 minutos sem brigar?

– Foi ela quem começou. - As duas berraram juntas, apontando uma pra outra.

Rolei os olhos. Merlin, o que eu fiz para merecer isso?

– Dá para vocês pararem de criancice? Tem gente aqui, querendo dormir. - Falei (lê-se gritei) para elas.

– A gente? Crianças? Olha quem fala! - Debochou Kayla.

– É, até parece que você é a pessoa mais madura daqui. - Apoiou Cash.

Argh. Alguém por favor pode matar elas? Estaria me livrando de futuros grandes problemas.

– O.k. - Murmurei revirando os olhos. - Qual foi o motivo da "briga" dessa vez? - Questionei, fazendo aspas com a mão.

– A sua amiguinha – Começou Cash, pronunciando a palavra com falso nojo. - Derrubou suco de morango na minha blusa branca!

– Eu já disse que não fiz de propósito. - Se defendeu a morena.

Eu não acredito. Alguém, pelo amor de Merlin, me mata. Me digam, que elas não me acordaram só por causa disso.

– Vocês me acordaram por causa disso? – Berrei. É sério, hoje eu mato alguém.

– Bem... - Começou Cash.

– Por que, Jackson - Disse apontando minha varinha para a morena. - você não limpou a blusa dela com um feitiço?

– Ahn... Eu... Esqueci? - Pronunciou ela, com falsa vergonha.

– Por favor... Se matem! - Digo, descendo as escadas, e parando na frente de Cash, falo. - Reparo.

– Finalmente essa sua magia inútil serviu para algo. - Reclamou ela, subindo as escadas. Sabe, um "Obrigada, querida irmã linda, diva e gostosa que eu tanto amo, por limpar a minha camiseta" viria bem agora. Rolei os olhos.

– De nada. - Gritei, e logo depois ouvi a porta do quarto dela ser batida. Ingrata.

– Bom, agora que a sua irmã parou com um showzinho dela - Começou Jackson. - Vamos tomar café, que eu to morrendo de fome.

Assenti com a cabeça. É, aquele seria um longo dia...

[...]

Estávamos arrumando nossos malões, pois finalmente, amanhã, estaríamos em Hogwarts.

– Sabe do que eu to lembrando agora? - Questionou Kayla.

– Nunca fui boa em adivinhação. - Respondi, sarcástica.

Ela revirou os olhos.

– Tô lembrando daqueles garotos que encontramos naquele pub em Hogsmead. Gatinhos eles, hun? - Ela disse, em tom brincalhão.

– Nem reparei. - Menti, descaradamente. É óbvio que eu tinha reparado neles. E, pelos calções de Merlin, aqueles garotos eram dotados de todas as bençãos de Afrodite. Principalmente o moreno - que eu bem reparei, estava secando as minhas pernas na cara dura.

– Ah, claro. - Respondeu ela, exalando sarcasmo. - Você sabe que nunca mentiu bem, certo?

– Eu só não fiquei secando os garotos, do jeito que você ficou fazendo. - Tentei me explicar.

– Você tava nervosinha de mais. Você nunca é de ficar assim quando algum garoto de aproxima. - Replicou ela. - Qual foi o problema dessa vez?

– Não sei. - Respondi, sincera. - Intuição, talvez.

– Sei... Será que eu fui a única que teve a leve impressão de que essa não foi a última vez em que nós o vimos? - Disse ela.

– Sim, e não sabe o quão estranho é isso. - Respondi.

– O que? Eu ter essa intuição? - Respondeu ela, de forma irônica.

– Não, você estar certa. - Murmurei, rindo. Ao que a morena delicadamente, me deu o dedo do meio. O amor entre nós é enorme.

[...]

01 de setembro, 10:00 a.m. Status: Pronta para matar Kayla Jackson

Droga, Jackson, dá pra sair logo desse banho? - Gritei, irritada.

Tô acabando, Dursley. - Retrucou ela, no mesmo tom de irritação.

Eram 10:00 e a garota que eu chamo de melhor amiga ainda estava no banho. E adivinha? O trem parte as 11:00, em ponto. Sabe, eu não sou a pessoa mais pontual do mundo, muito pelo contrário. Se existisse um prêmio de "Pessoa Mais Atrasada do Mundo" este prêmio iria pra mim. E em segundo lugar, vinha Kayla. Para eu chegar pontualmente em um compromisso, eu preciso começar a me arrumar no mínimo, 3 horas antes. E agora, falta 1 hora para o trem partir, e eu ainda nem comecei a me arrumar.

Culpa de quem? Dou um sapo de chocolate pra quem disser Kayla Jackson.

– Pronto, dona nervosinha, já acabei. - Disse ela, saindo do banheiro.

Finalmente! - Gritei, exasperada. É sério, eu tava fudida.

10:40 a.m. Status: Terminando de me arrumar.

– Tô pronta ruivinha. - Anunciou Kayla. Olhei para ela. É, a roupa que ela tava usando era, simplesmente, a cara dela.

– Tô quase pronta. - Murmurei, enquanto terminava de por minha bota. - Pronto, agora tô pronta.

É, agora eu estava finalmente pronta, e faltavam menos de 20 minutos pro trem partir. Eu teria de aparatar direto na plataforma. E eu, pra piorar, sou indecisa, então foram gastas uns 10 minutos só para escolher a minha roupa. Usei um feitiço de levitação para levar meu malão para baixo, e lá encontrei minha avó, meu pai, Cashmere, minha meiga irmã que segurava um... gato?

– De quem é esse gato? - Questionei, perplexa. Até onde eu saiba, Cash só tinha uma coruja, Star.

– É sua. Sua nova gata, Lily. - Respondeu ela, sorrindo. Minha gata? Ela tava bêbada?

– Mas... - Comecei a falar, mas fui interrompida, por um abraço de esmagar os ossos da minha avó. - Oh, bebê, vou sentir sua falta.

– Vó... - Falei, com a voz meio estrangulada. - A senhora está me sufocando. - Quando eu disse isso, ela afrouxou o aperto.

– Desculpe, querida. - Se desculpou ela.

– Tudo bem, vovó. - Respondi, rolando os olhos. Olhei em direção ao meu pai.

– Querida... - Falou ele, enquanto levantava para me abraçar. - Vou sentir tanto a sua falta. Lembre-se de mandar cartas sempre.

– O.k., o.k., não vou me esquecer. - Respondi rolando os olhos. Então, Cash veio até mim, me estendendo uma linda gata branca, dizendo.

– Não tinha te dado meu presente de aniversário, então... Feliz aniversário. Atrasado. - Murmurou ela, fingindo certa animação. Revirei os olhos. Como eu amava aquela demente. Eu poderia falar para todos que ela era meu encosto - coisa que não é mentira - mas, ainda sim, eu a amava.

– Valeu, loira aguada. - Respondi sorrindo. Ele, apenas revirou os olhos, e me abraçou, meio sem jeito, por causa da gata que ela segurava em um dos braços.

– Vou sentir sua falta, baixinha. - Sussurrou ela no meu ouvido, de modo que ninguém mais escutasse. Sorri.

– Também vou, grandona. – Sussurrei de volta.

– Então... - Começou Kayla. - Tchau vó Margie, tchau tio Duda, tchau loira aguada. - Se despediu ela. - Vou sentir falta de vocês. - Completou ela sorrindo.

Conjurei uma gaiola para minha nova gata, colocando-a dentro. Dei meu último sorriso, em sinal de despedida, puxei minha varinha da minha bota - sim, é uma mania meio retardada, guardar a varinha dentro da bota, mas eu gosto, e foda-se o mundo -, fechei os olhos, memorizei Estação King's Cross, Plataforma 9¾, e senti aquela famosa sensação desconfortável, e quando abri os olhos, já não estávamos mais na sala da minha casa. Estávamos numa estação de trem lotada, onde tinha uma enorme locomotiva vermelha.

– Hogwarts, aí vamos nós. - Disse uma morena super animada ao meu lado. Sorri em aprovação.

Hogwarts que nos aguarde, as melhores amigas Dursley e Jackson estão chegando. Salvem-se quem puder.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Favoritem, comentem (nem que seja para criticar).