Teenage Runaway escrita por Bridget Black


Capítulo 17
Chapter 17 - Uma detenção nem tão ruim


Notas iniciais do capítulo

Cats da minha vida,

Eu resolvi não demorar para postar esse capítulo, porque esses dias eu percebi que... Eu tô enrolando na fic. "Ah, mas como você tá enrolando tia Lady?" Eu digo à vocês: Até agora, não aconteceu absolutamente NADA na fic. Tipo, a Lexi foi pra Hogwarts e.... Só isso. Então, à partir desse capítulo a fic REALMENTE começa.
Sem enrolação.

Bem, gostaria de dedicar esse capítulo a algumas pessoas muito especiais, pessoas que são guerreiras, pessoas que sofrem todos os dias comigo, pessoas que me aturam falando dessa fic o dia inteiro, pessoas que eu incomodo por causa da fic (sendo que duas dessas pessoas nem são potterheads), minhas amigas (e minha sister de APAE):

— Sky
— Amy Jackson
— Clary Potter
— Gillian Mellark

Mas a dedicatória maior desse capítulo vai pra minha amiga super irritante, mala, chata e escandalosa que eu amo muito, Clary Potter, que me ajudou nesse capítulo.

Esse capítulo foi tipo, muito pedido, então espero que tenham gostado.

P.S.: À pedido da minha amiga, eu venho dizer que... SCOROSE É VIDA!

XOXO

L.M.W.



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“Eles brigavam muito, não concordavam em muitas coisas. Na verdade não concordavam em quase nada. Se provocavam o tempo todo, mas apesar das diferenças eles tinham algo muito em comum: eram loucos um pelo outro” — Diário de uma paixão

P.O.V.'s Scorpius Malfoy

Cheguei no treino de Quadribol completamente suado. Precisava urgentemente de um banho. Como hoje era sábado e, obviamente, não tinha aula, o time da Sonserina resolveu treinar por quatro horas seguida. Repetindo: Quatro infernais horas seguidas!

Tudo bem, eu amo Quadribol, tanto que é isso que eu quero fazer depois de terminar Hogwarts, mas tipo, hoje é sábado, eu queria descansar. Mas, de acordo com o capitão e goleiro da Sonserina, Luke Zabine, que por um infeliz acaso é um dos meus melhores amigos, quanto mais treinamento tivermos, melhor ficamos. Nosso time não é ruim e modesta parte, sou o melhor artilheiro que Sonserina já teve, e não sou o único que acha isso.

Albus chegou logo atrás de mim, ele é o apanhador, como o pai era. Albus era meu melhor amigo, e como ele mesmo gosta de dizer, ele é a "ovelha negra" da família, por ter ido para a Sonserina. Antes, James o infernizava por isso, mas depois acabou se conformando, e ele é um bom sonserino.

Quando ele entrou, nos entreolhamos. Aquele olhar que significava apenas uma coisa, sempre que chegávamos dos treinos: O banho.

Mas, dessa vez eu fui mais rápido (ele sempre consegue ir primeiro). Corri pra dentro do banheiro, precisava desse banho mais do que ninguém. Pude ouvir eles resmungar alguns palavrões assim que bati a porta.

[...]

– Aonde você está indo? - Ele perguntou, saindo do banheiro apenas com uma toalha amarrada na cintura. Eu estava abotoando minha camisa, quase pronto para sair. Rolei os olhos.

– Eu te contei que tenho que cumprir detenção com a Weasley, cara. - Eu disse e ele deu de ombros.

– Eu esqueci. - Murmurou, simplesmente.

– Às vezes eu acho que você tem perda de memória recente. - Eu disse, e ele me tacou uma almofada da cara. Que viadagem. - A princesa vai ficar desfilando por ai de toalha ou vai vestir uma roupa logo?

Ele rolou os olhos.

– Sei que sou irresistível , Malfoy, pare de tentar disfarçar, saia do armário, vai ser melhor para você. - Ele disse, mas logo em seguida entrou correndo para dentro do banheiro, gargalhando, pois eu tinha pegado a minha varinha (sem pensar em bobeira, pervertidos).

Rolei os olhos. É, aquele era meu melhor amigo. Infelizmente.

[...]

Cara, você ainda não me disse uma coisa... - Al disse, e eu ergui uma sobrancelha, como se o mandasse prosseguir. - Por que você e a minha prima ficaram de detenção?

Passei a mão no cabelo, e aquilo só significava uma coisa: Nervosismo.

Eu não tinha problema nenhum em divulgar para o mundo o motivo de eu e a Weasley termos ficado de detenção. Por mim, eu já teria feito até um... Qual é o maldito nome daquela coisa trouxa? Out... Outdoor! Isso, por mim eu já teria feito até um outdoor pro mundo saber que Rose Weasley não resistiu ao meu charme.

Só tinha um probleminha: Ela iria me matar, do jeito mais doloroso possível.

E, fala sério, eu ainda sou novo demais para morrer. Eu ainda nem fiquei com aquela famosa atriz trouxa, Jennifer Lawrence (que, só para constar, ainda não ficamos por questão de oportunidade, até porque se nos conhecêssemos ela não iria conseguir resistir ao meu charme. Ninguém consegue.)

– O de sempre. - Foi o que eu disse, mas ainda mexia nos meus cabelos.

Um fato: Nunca consigo mentir para meus amigos.

– Você acha que eu sou burro, cara? - Ele perguntou, se sentando na cama e olhando pra mim. Quando eu abri a boca para responder ele me interrompeu. - Não responda. Tá óbvio que não é isso. - Ele disse, rolando os olhos.

A Weasley ia me matar, mas... Ele era meu melhor amigo! Não havia problema em contar pra ele... Certo?

– Eu não posso dizer. - Disse, por fim. Ele me olhou, cético.

– Pensei que fossemos amigos... - Merda. Ele vai começar o draminha. - A gente é amigo desde o primeiro ano, cara. Eu te falo coisas que ninguém sabe! Eu te falei até sobre eu ter ficado com Mary da lufa-lufa no terceiro ano, aquela que usa um óculos estranho. Eu nunca contaria isso pra ninguém! - Ele disse, e eu ri. Aquela história tinha sido engraçada... - Qual é cara, não vai me dizer mesmo?

Respirei fundo.

– Cara ela vai me matar... - Eu disse, e pude ver o Potter sorrir, vitorioso. - Bem, eu sabe aquele dia em que a gente matou aula com os garotos? - Eu disse, e ele assentiu. - Quando você me deixou sozinho com a Clary Mitchell, a gente estava... Bem, você entendeu. Enfim, a Weasley apareceu e a Clary ficou envergonhada e... - Eu falava tudo meio rápido.

– Pra de enrolar e fala logo de uma vez. - Ele disse, impaciente.

– Vamos dizer que... Ela não resistiu ao Malfoy aqui. - Eu disse, sorrindo de canto, apontando pra mim mesmo. O Albus me encarou, boquiaberto.

– Você 'tá brincando? - Ele disse, me olhando incrédulo.

– Eu tenho cara de quem brinca com uma coisa dessas? A tia Minnie pegou a gente se beijando e nos deu detenção. Lavar pratos. Que coisa ridícula, é pra isso que servem os elfos: Para que a gente não precise fazer essas coisas. E nem vamos poder usar magia.

Albus riu. Riu não, ele gargalhou.

– Eu nunca ia adivinhar que era isso, cara. Mas fica tranquilo, eu não vou contar pra ninguém. - Ele disse, e eu suspirei, aliviado. - Falando nessa detenção... Já não era pra você estar lá?

Merda. Eu estava tão distraído mexendo na minha gravata (que só pra constar, nunca está arrumada. Sempre está toda mal colocada, pra me deixar bem mais charmoso do que eu sou. E também porque eu não sei dar um nó numa gravata).

Levantei da cama correndo, e pude ouvir os risos de Albus e um berro e "Boa sorte".

Era pra nossa detenção ter sido na semana passada, mas por algum motivo que nem mesmo a Weasley sabia, ela tinha mudado pra essa semana. Vai entender.

Sai correndo das masmorras, em direção a cozinha, esbarrando em algumas pessoas, que reclamavam. Foda-se elas, pois se eu não chegasse rápido duas coisas poderiam acontecer:

Ou tia Minnie aumentava nosso tempo de detenção.

Ou a Weasley me matava.

[...]

– Está atrasado, senhor Malfoy. - A voz fria da tia Minnie soou, assim que eu cheguei, ofegante na frente da cozinha. Não vi a Weasley. - Sua varinha, por favor. - Ela disse, estendendo a mão, e eu logo lhe entreguei. - A senhorita Weasley já está lá dentro, os senhores terão de ficar aqui até às vinte e três horas. Sem magia. Pode entrar. - Ela disse, e em seguida, a porta (ou quadro, você entendeu) para a cozinha se abriu, e eu entrei. Vi de cara um bando de elfos domésticos, que limpavam a cozinha sem parar. Vários deles passaram por mim murmurando um "Boa noite, senhor Malfoy". Um deles apontou pra uma porta, no canto, e eu soube que era lá que a pirada da Weasley estava.

[...]

Wow. - Isso foi a única coisa que eu consegui dizer, assim que vi a pilha (lê-se montanha) de pratos que tinha para lavar.

– Você está atrasado – A voz da Weasley soou. Olhei para o lado e lá estava ela, me encarando vermelha de raiva, com os braços cruzados. Cara, isso seria tão divertido.

– Boa noite para você também, Weasley. Você poderia pelo menos fingir que ficou feliz em me ver. - Eu disse, sorrindo de lado. Ela rolou os olhos.

– Poderia, mas não vou. Saiba que não estou nem um pouquinho feliz em vê-lo, Malfoy. - Ela tentava falar calmamente, mas estava na cara que faltava pouco para ela surtar... E é óbvio que eu não ia perder essa oportunidade. – Por que você se atrasou?

– Por nada, mas você bem que poderia ter se atrasado comigo, teria se divertido. - Disse, sorrindo malicioso. Pelo seu olhar eu sabia que ela ia ter um ataque – Se bem qu... - Mas não pude terminar de falar, pois, como eu havia previsto, ela surtou.

VOCÊ É UM IMBECIL, EU PODERIA ESTAR FAZENDO MIL COISAS... MAS NÃO, ESTOU AQUI, COM VOCÊ, TENDO QUE CUMPRIR ESSA DETENÇÃO IDIOTA. MERLIN DEVE ME ODIAR. - Ela berrou, se sentando e pondo o rosto entre as mãos. Revirei os olhos.

– Weasley, seu momento diva já acabou? - Murmurei, impaciente. - Porque, eu não sei se você reparou, mas nós temos uma montanha de pratos para lavar. – Finalize, e ela me olhou com puro desagrado. Eu sabia que se ela tivesse uma varinha naquele momento ela já teria me atacado. Obrigado, Merlin.

SEU FILHO D... - Ela começou, mas eu a interrompi.

– Olha a boca, Weasley. - Eu estava me divertindo com aquilo. Me divertindo muito.

[...]

Eu já tinha lavado uns vinte pratos. Fala sério, pra que tanto prato? Esse povo podia começar a comer com as mãos, me ajudaria muito.

– Eu não aguento mais. - Disse, me sentando na cadeira mais próxima. A Weasley me olhou, franzindo o cenho.

– Não sabia que você se cansava assim, tão rápido. - Ela disse, e eu tinha total certeza de que aquilo tinha um duplo sentido.

Cerrei os olhos em sua direção, e ela deu de ombros e continuou a lavar os pratos. A pilha de prato que ela tinha lavado tinha tipo, uns sete pratos a mais que a minha pilha.

– Um dia Weasley, eu vou te mostrar quem é que se cansa assim, tão rápido... Um dia... – Eu murmurei, com voz rouca. Nem sei porque ela saía rouca, mas eu sabia que ela era sexy. Fala sério, tudo em mim é sexy.

– Vai sonhando, Malfoy. - Ela disse, com a voz debochada. Ela estava me irritando. Ninguém fala que eu me canso rápido. Ninguém.

– Você está brincando com fogo, Weasley. - Eu disse, me levantando. Pude ouvir sua risada abafada. Ela estava caçoando de mim! Que absurdo.

– Qual é, Malfoy. Fiquei sabendo que você já broxou com a Karen, da Grifinória. - Ela disse, claramente querendo me irritar. Ela ainda tava de costas, lavando pratos, e então eu fiz uma coisa meio impensável:

Andei até ela, a puxei pelo braço, fazendo-a ficar de frente para mim, e com uma velocidade que até eu mesmo desconhecia, a prensei na parede, colando nossos corpos, fazendo-a arquejar.

– Se eu fosse você, Weasley, tomava cuidado com o que diz. - Eu sussurrei em seu ouvido, e pude perceber que ela havia se arrepiado. Sorri com aquilo.

Me solta, Malfoy. - Ela murmurou, com a voz fraca. - E-eu apenas disse a verdade. Você é um frouxo. - Ela disse a última palavra no meu ouvido, e tive certeza de que ela deve ter se esforçado bastante pra conseguir fazer com que aquela voz tenha saído sexy daquele jeito.

– Você não devia ter dito isso. - Foi última coisa que eu disse, antes de por minhas mãos em sua cintura e beijá-la.

No começou ela tentou resistir, mas como seu sempre digo: Ninguém consegue resistir à mim.

Ela pôs os braços em volta do meu pescoço, e aprofundou ainda mais nosso beijo. Sorri, mas logo continuei.

Puxei com os meu dentes seu lábio inferior, e me afastei. Vi que ela parecia surpresa no começo, ela arfava e seus lábios estavam levemente inchados. Mas, logo ela ficou vermelha, e eu conclui que fosse de raiva. Cara, como eu estava certo.

Eu. Vou. Matar. Você. - Ela murmurou perigosamente, entredentes. Acho que essa foi a segunda vez na minha vida que eu realmente tive medo. A primeira delas foi quando quebrei o vazo de porcelana chinesa preferido da minha mãe.

– Qual é, Weasley, até parece que você não gostou. - Murmurei, sorrindo de lado. Erro mortal. A Weasley correu até a pia e pegou um prato, pra em seguida jogar na minha direção. Consegui desviar. Salvo pelos reflexos rápidos que eu tinha por culpa do Quadribol.

Sorri pra ela, que estava vermelha, e seu maxilar tremia de raiva. Resolvi provocar um pouquinho. Que mal faria?

– Isso é o melhor que você pode fazer? - Outro erro mortal. Ela sorriu perigosamente, e eu só tive tempo de me abaixar, me escondendo do lado da mesa. Outro prato passou raspando, se espatifando na parede que estava ao fundo. Só que, dessa vez, ela não parou. Ela mandou mais uns três pratos, e um quase me acertou na cabeça.

Aquele lugar não era mais seguro.

– Para com isso, pirada. - Eu disse, saindo do meu esconderijo, levando uma bandeja como escudo. Sorte que eu havia levado a bandeja, pois um outro prato bateu direto nela.

MALFOY, EU TE ODEIO! EU QUERO MATAR VOCÊ! - Ela estava, literalmente, pirada.

– Para com isso, marrenta. - Eu disse, tentando brincar. Mais um erro fatal. Ela tacou mais um prato, e eu consegui desviar.

Não. Me. Chame. De. Marrenta. - Ela disse, entredentes. Resolvi brincar um pouco com o perigo.

– Calma marrentinha. - Eu disse, e ela tacou mais um prato. - Marrentinha, se você continuar tacando pratos, daqui a pouco não vai ter mais nenhum.

E então ela tacou um prato. E esse, nem com minha bandeja-escudo e nem meus super-reflexos me ajudaram: O prato bateu direto na minha coxa direita, me fazendo largar a bandeja e cair no chão, gemendo de dor.

Vi que no começo ela até comemorou, mas depois que me viu no chão, com a calça rasgada bem no lugar em que ela tacou o prato, ela levou as mãos a boca. Não tinha entendido de imediato o porque dela estar olhando fixamente pra minha perna, quando percebi o motivo pelo qual ardia tanto: Sangrava.

– Oh, meu Merlin. O que foi que eu fiz? - Ela disse, se aproximando rapidamente de onde eu tava, e me ajudando a levantar.

– Parece que você atingiu seu objetivo, marrentinha. - Eu respondi, com a voz fraca. Mas ela já não estava mais me escutando. Correu para um armário que tinha ali e começou a olhar os fracos, meio desesperada.

Minha perna parecia estar queimando, de tanto que doía. Vi que ela voltou correndo, e na sua mão direita continha um pequeno frasco, com uma gosma verde. Na mão esquerda, tinha um pedaço de pano.

Ela se ajoelhou e rasgou um pouquinho mais a minha calça. Que merda ela tava fazendo?

– Pode doer um pouquinho, Malfoy. - Ela disse, me olhando séria. Consegui soltar uma risada fraca.

– Marrentinha, até parece que eu não aguent... Ai! - Gritei de dor. Ela tinha passado aquela coisa no corte, e vi que, lentamente, o sangue parava de sair, e o que antes era um corte muito profundo, agora era apenas uma cicatriz, que ainda queimava um pouco. Então, ela usou o pano para cobrir o machucado.

– Onde foi que você... - Comecei, mas ela me interrompeu.

– Uma vez... Hugo, meu irmão, caiu em cima de um copo. Não me pergunte como, eu não sei. Só sei que mamãe fez isso nele, e bem... Adiantou. - Ele disse simplesmente, se sentando ao meu lado.

– Obrigada... - Eu disse, meio sem jeito. Ela deu de ombros, e logo em seguida uma coisa estranha aconteceu.

Ela me olhou, e eu correspondi seu olhar. Ficou uma coisa meio Crepúsculo, aquele olhar meio gay. Eu não fazia coisas gays. Eu fazia coisas inesperadas.

E fiz uma coisa bem impensável, mas talvez, previsível: Eu a beijei. De novo.

E dessa vez, ela não tentou resistir. O beijo era calmo no começo, mas depois começou a ficar mais quente, mais feroz. Ela tinha o braço em volta do meu pescoço, e uma das mãos mexia em meu cabelo. Era uma coisa bem sincronizada, seus lábios eram mornos, e eu talvez nunca fosse admitir isso para ninguém na minha vida, mas a marrentinha beijava bem.

Poderíamos ter ficado horas daquele jeito, mas um gritinho agudo e assustado nos fez parar imediatamente. Na porta, se encontrava uma elfo doméstica, que usava um vestidinho azul, a meias coloridas nos pés. Ela olhava horrorizada os pratos no chão, mas depois percebeu o que tinha feito.

– Lilith pensou ter ouvido um barulho estranho, senhores. Lilith achou que alguém tinha se machucado e Lilith veio ajudar. - Então ela olhou para a pilha de pratos. Olhei pra a Weasley, e parece que ela leu meus pensamentos.

– Malfoy, a gente não pode fazer isso. - Ela disse, meio nervosa.

– Qual é Weasley, aposto que ela nem vai se importar. - Eu disse, e lhe lancei meu melhor olhar de hipogrifo abandonado. Ela rolou os olhos, e murmurou um "Tudo bem". Sorri.

– Lilith, você... Se importaria de nos dar uma ajudinha? - Eu disse, olhando sugestivamente para a pilha de pratos sujos. Ela eu uma risadinha aguda.

– Lilith ficaria honrada de ajudar o senhor Malfoy e a senhoria Weasley. Lilith sabe que a mãe da senhorita Weasley é boa com os elfos domésticos. - Ela disse, e a Weasley sorriu, sem graça.

– Obrigada, Lilith. - A Weasley disse, com uma voz meiga que eu nunca tinha visto ela usar antes. - Ms será que você poderia... Bem... Não contar...?

– Claro, senhorita Weasley. Shhh. - Ela fez o som, pondo um dedo na frente da boca, e a ruiva ao meu lado sorriu.

Lilith estalou os dedos, e o resto dos pratos quebrados que estava no chão, simplesmente sumiu. Com outro estalo, os pratos da pia começaram a se lavar, sozinhos.

– Obrigada, Lilith. - Eu disse, e ela deu uma risadinha nervosa, antes de sair.

A Weasley olhou para mim, ferozmente.

– Se você contar isso à alguém, Malfoy, eu juro que... - Mas eu a interrompi.

– Já sei, você me mata. - E revirei os olhos.

– Que o que aconteceu aqui, nunca mais se repita. - Ela disse, perigosamente.

– Não vai acontecer, marrentinha.

Se você me chamar de marrentinha mais uma vez, eu vou matar você. - Ela disse, me lançando um olhar mortal. Sorri.

Bem, até que a detenção não tinha sido tão ruim assim.


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Notas finais do capítulo

Gostou? Comente.
Não gostou? Comente.
Acha que eu tenho algum tipo de probleminha mental? Comente.
Já sabe que, o importante aqui é comentar.
Ainda não favoritou? Tá esperando o que? Que o Snape limpe o cabelo oleoso nele em você? Acho que não, hen. Então meu povo, favoritem.

P.S.: Já sabem, né? Quanto mais comentários tiver, mais rápido posto um capítulo novo.