Teenage Runaway escrita por Bridget Black


Capítulo 13
Chapter 13 - Doninha Albina Irritante


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas...
Bom, eu gostaria de fazer um pedido a vocês, leitores que acompanham a fic:
Mais reviews! E favoritem também. Isso é super, hiper, mega importante para a fic. Outra coisa, leitores fantasmas, apareçam!
Bem, nesse capítulo vai ser meio estranho, porque não vai ser do ponto de vista da Lexi, nem do Jay...
Espero que gostem. Boa leitura!

P.S.: SCOROSE É VIDA, SEM MAS.

XOXO

L.M.W.



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“Tenho uma queda por idiotas.” — Amizade Colorida

P.O.V.'s Rose Weasley

– Eu não entendo... - Comecei. - Se ela disse que iria responder a mãe dela, ela devia estar no curujal. - Falei e as meninas assentiram.

Estávamos procurando a morena vulco Kayla a mais ou menos 30 minutos, e daqui a pouco eu teria aula de Transfiguração com a Sonserina. Ou seja: Aturar a doninha albina. Uma beleza de vida, fico impressionada.

As vezes eu acho que Merlin me odeia.

Mas tipo, só acho. Sem certezas.

– Bom, talvez ela esteja do dormitório. - Disse Dominique, pensativa.

– É, bora lá. - Concordou Roxy. Começamos a andar mais rápido, em direção a torre da Grifinória. Eu ainda não entendia o porque da Lexi estar tão preocupada com a Kayla.

A tal carta não devia ser tão ruim assim, por favor.

A gente estava andando um pouquinho rápido demais, tanto que a Domi até esbarrou numa garota de vestes da Sonserina.

– Ai descul... - A loira começou, mas assim que viu quem era a garota, ela mesma se corrigiu. - Quer saber, desculpa não. Bem feito.

Peyton Krum estava tão vermelha quanto um pimentão. Reparei que ela estava bebendo água no bebedouro, e quando Domi esbarrou nela, a água molhou todo o seu rosto, borrando a sua maquiagem super carregada.

Segurei o riso.

– Como você ousa? - Ela gritou com sua vozinha estridente. Como eu odiava aquela vozinha. Não sei como ela ainda era desejada em Hogwarts. A garota não tinha nenhum atrativo, a não ser a conta bancária. Acho que o fato de ela andar com Lysander Scamander, uma das garotas mais cobiçadas de Hogwarts faz com que ela fique mais atraente para alguns.

– Ouso o que? Foi sem querer garota. Se bem que, mesmo se eu tivesse te visto, eu faria por querer mesmo... - Logo que disse isso, soltou uma sonora gargalhada.

Peyton deu um berro de raiva, chamando a atenção de algumas pessoas que passavam por perto. Então ela puxou um espelho de sei lá aonde, e começou a reclamar com sua vozinha irritante.

– Olha o meu cabelo... Olha a minha maquiagem... Oh meu Merlin, eu estou tão horrível! - Ela se queixava.

– Você não está horrível... - Roxy lhe disse, recebendo um olhar intrigante de todas nós. - Você é horrível. É da sua natureza, não tem como piorar.

Não consegui segurar a gargalhada.

Sabe, muitas pessoas pensam que por eu ser filha da certinha Granger, eu também seria como ela.

Não que eu negue, sim eu tenho a minha parte certinha e estudiosa. Mas a parte esquentada prevalece. Principalmente quando me provocam. Eu já tomei algumas detenções, não tantas quanto as da Roxy, mas o suficiente para fazer com que minha mãe tenha ataques de desgosto e meu pai, bem, ele nem liga.

É divertido ver os ataques de fúria dela, com o meu pai tentando amenizar a situação, coisa que só piora tudo.

Quando ri a Krum me olhou mortalmente.

– Do que está rindo, Weasley? Você ri como se fosse bonita. - Ela diz e solta uma gargalhada, sem humor algum. - Você morre de inveja por eu ter qualquer garoto que quero quando bem entender.

Desgraçada.

A verdade é que ela tinha razão. Por mais que doesse admitir, mas se ela estalasse os dedos, todos os garotos de Hogwarts se ajoelhariam aos seus pés. E isso me irritava ao estremo. Mas eu não iria admitir isso. Nunca.

– Oh, Peyton querida, a situação é bem diferente. Você usa micro saias e um decote enorme, você basicamente se joga em cima dos garotos. Eles só te pegam porque não tem nada melhor para fazer. E já que você é rodada, eles sabem que não faz mal algum pegar. - Retruco, sorrindo falsamente.

Vejo que ela iria retrucar, mas antes que tivesse tempo para isso, Roxy puxou a varinha e fez algo que eu considerei muito engraçado.

Aguamenti. - E murmurando isso, apontou a varinha para todo o corpo de Peyton Krum. A garota dava gritinhos agudos de raiva enquanto todas nós dávamos gargalhadas. Lexi não se aguentava em pé de tanto rir. - Prontinho, querida, agora está molhada por inteiro.

E dizendo isso, saiu andando - lê-se desfilando - pelos corredores, em direção a torre da Grifinória. Todas nós a seguimos, rindo. Quando estávamos um pouco longe, ouvimos um berro com uma voz bastante conhecida.

Vocês vão pagar por isso, Weasleys, Potter e Dursley!

Mal posso esperar.

[...]

Então, ela tá ai? - Roxy gritou para Dominique, que estava na porta do dormitório delas.

– Sim! - Ela respondeu.

– Ótimo, já podemos ir? Eu tenho aula daqui 10 minutos. - Murmurei, começando a ficar estressada. Eu odiava chegar atrasada nas aulas. Gostava de ser pontual. Era uma marca registrada minha.

A loira revirou os olhos.

– Racha fora, Weasley. - Ela disse apontando para mim.

– Tô indo também, não que eu queira chegar cedo na aula, mas enfim... Sei lá, só não quero ficar aqui. - Ela murmurou, dando de ombros.

[...]

– Você tem aula de que agora? - Perguntei para ela.

– Estudo dos Trouxas, com a Corvinal. - Ela disse, suspirando pesadamente, como se fosse uma grande tortura.

Revirei os olhos.

– Falando nisso, eu tô atrasada. A aula já começou a... 15 minutos. - Ela disse dando de ombros. - Bom, como diz aquele velho ditado trouxa: Antes tarde do que nunca. Vou lá ruiva. - Ela disse rindo, e se afastando.

– Tchau gata! - Gritei quando ela já tava longe.

É, essa era minha melhor amiga.

Fazer o que.

Uma má influência para mim, se querem realmente saber.

Continuei andando em direção à minha aula de Transfiguração. 15 minutos atrasada. Droga.

Estava andando calmamente, pegando na ponta da minha trança (sim, eu estava com uma trança de lado, daquelas embutidas), quando escuto uma risadinha irritante. Ignorei.

Provavelmente era de alguma garota que matava aula.

Típico.

Novamente escutei uma risadinha feminina, e logo depois uma voz masculina.

Continuei andando, não havia motivos para eu me importar com isso. Andei mais um pouco, quando vi de onde vinha aquela risada.

Clary Mitchell, uma lufana de cabelos loiros e curtos, e ela estava se agarrando com ninguém menos que a doninha albina vulco Scorpius Malfoy.

Como sempre, Malfoy estava matando aula e levando alguma aluna com ele. Não que Clary fosse santinha, muito pelo contrário. Tão rodada quanto Peyton Krum ou Lysander Scamander.

Eles estavam se beijando... Minto. Beijando não, se comendo publicamente.

Aquela cena estava me dando náuseas.

Enquanto eles se comiam, ele a espremendo contra a parede e apertando a bunda dela, resolvi que, eu era Rose Weasley.

Não podia deixar isso passar sem tirar proveito. Eu tinha de estragar aquele momento.

– Por favor, Malfoy, vão para um quarto. - Eu disse com uma voz debochada, recheada de nojo.

Eles se separaram abruptamente, ambos vermelhos e ofegantes (apesar de eu achar a Mitchell estava vermelha de vergonha mesmo).

– Olha Rose, não é nada... - Ela começou dizendo, um pouco tímida.

Por mais que ela seja rodada, ela não era dessas típicas putas grossas e baixas, como Peyton e Lysander. Ela tinha dignidade.

Pelo menos um pouco.

A interrompi, antes que ela dissesse mais qualquer coisa.

– Poupe-me dos detalhes, Clary. - Eu disse, ainda fingindo nojo na voz. - Apenas dei uma sugestão. - Disse, fingindo inocência.

Malfoy bufou de raiva. Tentei segurar o riso.

A cara dele estava hilária.

– Ahn... Scorp...Eu acho que já vou indo... - Ela disse meio apressada, deu uma olhadela para mim e disse sem graça. - Anh... Tchau?

E dizendo isso, ela saiu basicamente correndo dali.

Gargalhei. Eu adorava fazer aquilo.

– Qual é a sua, hen Weasley? - Isso foi uma doninha irritada quem disse.

– Nada, apenas não sou obrigada a presenciar essa pouca vergonha. - Retruquei, dando de ombros.

– Qual é o seu problema? Se não quisesse ver, que passasse direto, e não ficasse olhando. - Ele disse, dando um passo à frente.

– Eu faço o que eu quero, Malfoy. - Eu disse, também dando um passo à frente.

– Ótimo, ninguém está te impedindo, mas não precisa estragar as minhas... - Mas antes dele terminar o interrompi.

– Safadezas? - Eu completei.

– Você é insuportável, Weasley. - Ele disse, dando mais um passo a frente, me olhando perigosamente. Eu estava começando a ficar nervosa.

– Como se vocês fosse a pessoa mais agradável do mundo, Malfoy. - Respondi, já começando a ficar vermelha. De raiva, é claro.

– Idiota. - Ele disse, dando mais um passo.

– Babaca. - Revidei, também dando um passo.

– Nerd excluída. - Ele respondeu, rindo maleficamente.

É, aquela doeu.

– Filhote de comensal. - Revirei, dando um passo a frente. Eu sabia que aquilo iria atingi-lo.

Aquilo só o deixou com ainda mais raiva.

– Rata de biblioteca. - Ele respondeu, dando mais um passo a frente.

– Doninha albina. - Revidei, também dando mais um passo.

Reparei que já estávamos a poucos centímetros um do outro. Nós nos encarávamos, perigosamente.

– Encalhada. - Ele revirou, sorrindo de canto e dando mais um passo, como se soubesse que aquilo iria me deixar abalada.

E me deixou.

Mas quando está se discutindo com seu inimigo, não se deve mostrar suas fraquezas.

Nunca.

Nós estávamos muito próximos agora. Não tinha como dar mais nenhum passo. Conseguia sentir sua respiração no meu rosto, enquanto ele me olhava mortalmente com aquiles olhos cinzas e frios, que eu sempre achei tão lindos...

Droga Rose, no que você está pensando?

Foco.

– Seu... Idiota. - Eu disse, já sem como prosseguir com aquilo. Aqueles olhos eram hipnotizantes.

– Você já disse isso, Weasley. - Ele sussurrou com uma voz incrivelmente sexy... Ai meu Merlin, no que eu estava pensando?

Reparei que ele olhava para a minha boca.

– Eu sei... - Foi o que eu consegui dizer.

O que aconteceu à seguir me pegou de surpresa:

O Malfoy passou os braços pela minha cintura perigosamente, e me prensou com força na parede, para em seguida tomar meus lábios em um beijo selvagem e feroz.

E eu?

Bom, não me restava nada mais a fazer do que ceder.

Passei um dos meus braços em torno do seu pescoço, enquanto o outro foi em direção ao seu cabelo loiro, enquanto ele apenas me colou ainda mais em seu corpo.

Nem em um milhão de anos eu admitiria isso para alguém, mas preciso confessar à vocês:

A doninha albina beija bem.

Poderíamos ter continuado daquele jeito por muito mas tempo, mas fomos interrompidos por um pigarreio irritante.

Ignoramos.

Não devia ser importante.

Só que, dessa vez, a mulher, pelo que eu reparei, pigarreou ainda mais alto, e em seguida disse com sua voz severa.

– Eu não acredito no que os meus olhos estão vendo... Senhor Malfoy, senhorita Weasley... - Ela murmurou, demonstrando incredulidade na voz.

Nos separamos rápido.

Ai meu Merlin...

– Tia Minnie... Nós... - Comecei dizendo, eu estava ofegante e vermelha. Não sei se era de vergonha ou...

Raiva.

Eu tinha beijado o Malfoy.

Eu tinha beijado a doninha albina irritante.

E eu gostei.

Não, Rose Weasley, você não gostou. Não... Ai meu Merlin... Eu tava tão fudida...

– Matando aula... Se agarrando pelos corredores... Logos os dois! - Ela disse, exasperada. Eu estava com vontade de cavar um buraco e por minha cabeça dentro. Eu estava morrendo de vergonha. - Eu poderia esperar isso de qualquer aluna, mas logo de você, senhorita Weasley... E logo com o senhor Malfoy!

– Hey! Eu não sou tão ruim assim... - O loiro se defendeu. Dei uma cotovelada em sua costela e o olhei feio. Nós não estávamos em muitas condições de fazer nada no momento.

– Detenção de 2 semanas, na cozinha do castelos, lavando pratos. Os dois. - Ela disse por fim.

Eu e o Malfoy nos entreolhamos, desesperados.

Não, não era possível.

– Mas tia Minnie... - O loiro começou.

– Sem mas, senhor Malfoy. Deveriam agradecer, pois não irei comunicar aos pais de vocês sobre o ocorrido. - Suspirei aliviada. - Pelo menos, não dessa vez.

Percebi que ela tinha um micro sorriso no canto da boca.

Ela estava se divertindo com aquilo.

– Olha tia Minnie... Eu juro que isso nunca mais vai acontecer novamente. - Eu comecei, mas ela me interrompeu.

– Não jure pelo o que não pode cumprir, senhorita Weasley. - Ela responde, já se afastando.

Olhei com raiva para o Malfoy.

– É bom você não falar disso para ninguém! - Eu praticamente berrei.

– Como se eu me orgulhasse disso... - Ele rebateu, sorrindo sedutoramente.

Bati os pés no chão com raiva, e berrei em frustração.

– Agora é oficial: Eu te odeio, Scorpius Hymperion Malfoy! - Eu praticamente cuspi.

– Como se isso fosse novidade. - Ele respondeu, dando de ombros. Ele já ia se afastando, quando parou abruptamente, voltou para trás e me roubou um selinho.

Maldito.

Logo depois ele saiu correndo e rindo, deixando para trás uma ruiva vermelha de raiva, vulgo eu.

É oficial:

Merlin me odeia!


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Notas finais do capítulo

Eu, particularmente, amei esse capítulo, mas e vocês?
QUERO REVIEWS
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ELOGIEM OU CRITIQUEM
LEITORES FANTASMAS, SE REVELEM