Os Instrumentos Mortais: Cidade das Águas Sombrias escrita por Clary Morgenstern Herondale


Capítulo 17
Armadilha


Notas iniciais do capítulo

Oiii, gente!!!! Mais um cap fresquinho p vcs!!!! Quero dedicar este capítulo à Mari Herondale Jackson e à Annie326! Muito obrigada por estarem sempre comentando e por não perderem um capítulo! Adoro vocês!!!



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Klaus estava sentado em um banco à deriva, esperando pacientemente por seu novo aliado.

Ele havia recebido o recadinho de Allyson, o homem bêbado todo cortado e quase sem vida viera se arrastando beco por beco até chegar a ele. Klaus instantaneamente o matou, sem prolongar seu sofrimento.

Agora ele havia percebido que não seria tão fácil se vingar de Allyson. Ela havia aprendido bastante nos últimos 70 anos.

Subitamente, ele ouviu um pequeno ruído nos arbustos. Elijah Nightweid saiu detrás de uma árvore com um sorriso cordial no rosto.

Klaus disse:

– Elijah, você veio! Não achei que fosse aceitar minha proposta.

– O que exatamente eu tenho que fazer?- ele disse com cautela.

– Digamos que tem a ver com uma vampira que andou saindo da linha ultimamente- Klaus disse com um pequeno sorriso- E você vai me ajudar a capturá-la.

Elijah franziu o cenho e perguntou:

– Como vou fazer isso?

Klaus se levantou e caminhou até onde Elijah estava. Ele disse:

– Isso, meu amigo, é problema seu.

Ele deu mais alguns passos e disse:

– Só traga ela pra mim. Aposto que consegue pensar em algo.

E então desapareceu na névoa, deixando Elijah sozinho, maquinando sua armadilha.

* * *

Allyson caminhava alerta pelo bosque, quase sem piscar os olhos. Agora que Klaus tinha voltado, nenhum lugar era seguro.

Ela observava as pequenas gotas de orvalho pingando pelas folhas das árvores, pequenos feixes de luz atravessavam o espesso muro de folhas acima de sua cabeça. Não ventava muito, estava mais para uma brisa suave.

O ambiente estava calmo, mas a mente de Allyson estava inquieta. Ela podia sentir alguma coisa estranha no ar.

De repente, ouviu um pequeno ruído, inaudível para um humano comum, nos arredores.

E então, sentiu o cheiro. Um cheiro doce, que fez até suas presas descerem. Sangue.

Ela avançou na direção do cheiro, sem se importar com mais nada além da sede. Quando finalmente alcançou a fonte do cheiro, seus olhos se arregalaram.

Era um corpo, um cadáver humano, pregado no tronco de um carvalho. Allyson se aproximou lentamente do corpo, com aquela estranha sensação de novo. Algo ruim estava prestes a acontecer.

Subitamente, ela ouve o som de passos. Allyson se vira rapidamente e dá de cara com um homem vestindo roupas pretas, com uma espécie de corda metálica nas mãos e um olhar cínico no rosto.

Allyson pergunta com a voz trêmula:

– Quem é você?

O homem diz:

– Eu sou seu pior pesadelo.

Allyson solta uma gargalhada, sem o menor medo. É apenas um humano, ela pensou, nada mais do que isso.

O homem puxa uma das mangas de seu casaco, revelando marcas negras em sua pele. Marcas de Nephilim.

O bom humor se esvai completamente de Allyson, que fica paralisada. O homem diz:

– Se eu fosse você, começaria a correr.

Allyson não precisou de um segundo aviso. Ela começou a correr com toda sua velocidade vampiresca, mas sentiu algo prendendo sua perna. A corda que o homem estava segurando agora estava enroscada em seu tornozelo, formando bolhas na pele ao redor.

O homem tinha um sorriso doentio no rosto, dando arrepios na nuca de Allyson.

Ela gritou a plenos pulmões, mas sabia que ninguém podia ouvi-la.

Ela estava sozinha, como sempre.

Sozinha para sempre.

* * *

Magnus abriu os olhos. Sua cabeça doía, e ele sentia como se tivesse adormecido por dias.

Olhou ao redor. Ele estava em uma espécie de palácio, mas não era nada parecido com o Instituto. Era extremamente aberto e iluminado, com paredes brancas e arabescos bem elaborados no teto.

Tentou se lembrar de como tinha chegado a este lugar, mas tudo de que lembrava era de ter conjurado um feitiço de rastreamento em frente ao Portal, e subitamente ser sugado para dentro dele, sem saber aonde ia.

E Alec... Ele deveria estar desesperado. Magnus se levantou rapidamente. Ele precisava sair daquele lugar.

Parou diante de uma porta de madeira, decidindo se a abriria ou não. O que será que o aguardava do lado de fora?

Ele pôs a mão sobre a maçaneta e respirou fundo. A porta se abriu sem emitir ruído, e para a surpresa de Magnus, não havia ninguém do lado de fora.

Ele caminhou pelo corredor de mármore, com os olhos atentos e prontos para um ataque.

Continuou andando até chegar a uma porta alta, com enormes retalhos em forma de criaturas marinhas.

Lentamente, abriu a porta e viu um enorme salão, com uma mesa de mogno sobre a qual estava um livro de feitiços. Mas o livro não era a única coisa na mesa. Havia também um cálice, feito de uma espécie de metal demoníaco, e incrustado de rubis. O Cálice Negro.

Magnus avançou na direção do Cálice, mas foi impedido por mãos fortes que agarraram seus braços. Eram sereianos, isso ele tinha certeza.

Uma figura feminina apareceu diante dele, com um vestido de seda fino e os longos cabelos negros soltos, emoldurando seu rosto de deusa. Era uma mulher extremamente bonita, Magnus tinha que admitir. Mas havia algo em seu olhar que fazia Magnus congelar de medo.

A mulher o olhou de cima a baixo e disse:

– Então você é o Alto Feiticeiro do Brooklyn?

Magnus se limitou a assentir. A mulher fez uma pequena reverência e disse:

– Meu nome é Vivian, aposto que já ouviu falar de mim.

Magnus arregalou os olhos de gato, e pensou: É isso. É o fim para mim.

O feitiço havia, literalmente, virado contra o feiticeiro.

Vivian se aproximou e disse:

– Não há o que temer, meu caro. Não vou machucá-lo.

– Por quê?- ele perguntou confuso.

Vivian disse, com sua voz hipnótica:

– Você tem algo que eu quero.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram do cap? Sigam o exemplo das meninas e comentem o que acharam! Bom fim de semana p vcs, até sexta que vem!!!! ;)



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