A Chama do Amor escrita por AMariCA


Capítulo 3
Capítulo III: Gotten - Obtida, Tomada


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eu sei que demorei, demorei sim! Obrigada aos POUQUÍSSIMOS comentários, só vou continuar a escrever porque estou amando a história. Fiquei decepcionada pessoal. 675 pessoas viram o último capítulo e somente uma comentou! Decepcionada com meus leitores.
Enfim, nas notas finais a gente conversa. O capítulo tá MARAVILHOSO, SENTIMENTAL E ESCLARECEDOR. E contém muitas informações que vocês tem que saber para compreender os capítulos que estão vindo! Por isso, ATENÇÃO!
Come onnnnnnnn!



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Intrigante e imortal Isabella. A imortalidade lhe caíra tão bem. Aquele ser frágil, desastrado, olhos inocentes como chocolate derretido, que acalmavam e aqueciam. O sangue fugira de suas bochechas, deixando sua pele pálida, e não rosada. A boca carnuda, agora, era fortemente escalarte, por conta do sangue em seu organismo. Antes fora uma menina magra, desajeitada. Transformara-se numa formosa mulher. Robusta e desafiadora.

Mas eu não podia ficar pensando isso de uma das alunas da academia.

– Olá a todos novamente! Gostaria de lhes apresentar, Isabella Swan, a mais nova imortal da academia. – todos olharam para a mesma que retribuiu com um tchauzinho. – Hoje a atividade será prática, já que é terça-feira, dia de testar nossas habilidades. Estão aqui seus tutores, e boa sorte. – encerrou Vladimir.

Havia uma fila de tutores na qual eu também me representava, dentre eles Emmett, Kate, Garrett, Benjamin, Peter, Charlotte, Tanya e Irina.

– Cada um de nós irá tentar ampliar seus respectivos dons. – ressaltei. – Escolham seus tutores para lhe ajudarem nessa jornada. Serão mais que tutores e sim amigos, conselheiros até o fim do ano! – Bella caminhara até a mim lentamente.

– Acho que não preciso dos seus serviços... Posso ficar de fora? – perguntou.

– Depende? Por que acha que não precisa de mim, e qual o seu presente?

– Tenho um escudo mental. – esbugalhei os olhos. Mas isso era... Isso era brilhante!

– Sério? Os Volturi têm apenas um com esse dom e ainda é um escudo físico!

– Quem são os Volturi?

– Os Volturi são uma família muito antiga e muito poderosa. Deve ser o que o nosso mundo tem de mais próximo da realeza. Não respeitam a vida humana, é claro. Mas pelo menos admiram as ciências e as artes. E a lei. Sobretudo, a lei. - expliquei e prossegui. – Eles são o tipo de clã que procuram cada vez mais por vampiros e talentos. Uma vez que é descoberto um grande talento, os Volturi agarram esse talento com garras e dentes. Não gostamos de ir para o território subterrâneo deles, na Itália. Nem queremos. Por isso há esta academia. Para defender a “ideia da cura” e ter nosso próprio e poderoso clã. Para não sermos pegos e ficarmos presos naquele imenso palácio pra sempre.

– Então quer dizer que os talentosos sempre acham esse lugar?

– É, é como se fosse um extinto. Não é o seu caso, não seguiu o extinto, só queria me achar. – sorri presunçoso e ela me fuzilou com o olhar - Além disso, o campo de força mental da academia não permite que Demitri Volturi nos rastreie.

[N/A: Gente, campo de força mental é só como se fosse um poder feito pela mente (óbvio) com o objetivo de proteger o lugar. Não é como se fosse os X-men. Hahahaha.]

– Curioso. E é ideia deles essa da cura?

– Sim, querem achar uma suposta cura para vampiros, e como castigo daqueles imortais que não obedecem. Esse indisciplinado bebe a cura, transformando-se em humano e sendo atacado por eles. Ou seja, eles querem mais sangue humano. Não querem simplesmente matar sem obter algum lucro, entende?

– Entendi.

– Vamos treinar esse seu escudo? – ela assentiu. Seria uma longa jornada ao lado da mulher mais bela da academia.

[...]

Ponto de Vista: Isabella

O “treino” juntamente a Edward Cullen foi perfeito. Edward me explicara sobre os truques da mente. Ele podia ler pensamentos, mas não a minha, pois meu dom era um escudo mental. Explicara-me que a maioria dos dons de imortais são mentais e raramente os dons eram físicos.

Carlisle, seu pai adotivo dissera sua teoria sobre os “presentes” – como eram chamados os dons. Achava ele que uma pessoa tinha algum talento específico quando humano, ou algo que se fazia constantemente ou por instinto. Como seu ponto forte. Meu ponto forte era esconder das pessoas que tudo estava bem, ou até minhas opiniões. A partir disso comecei a apoiar a tese de Carlisle.

E depois que Edward me explicara mais sobre a “filosofia” da academia, eu tinha entendido mais ou menos porque de certas coisas serem como eram aqui na academia. Mas eu não gostei de uma coisa: sua dieta. Sangue animal! Eca! Quase nunca cogitei a ideia de beber sangue animal. É nojento!

Ele também me dissera que eu ia me acostumar, com o tempo.

A ideia de beber sangue de ursos ou leões me deixava com uma vontade de sair dali correndo, mas eu ia ficar pra conhecer mais... O meu criador.

Como eu tinha um sexto sentido – por conta da imortalidade – esse sentido dizia que eu nunca iria achar alguém tão perfeito como Edward Cullen, e que eu nunca sentiria atração maior. Será?

Sinceramente, eu acho mesmo que herdo da família dos sexae. A atração que eu sentia por Edward Cullen desde o meu primeiro dia aqui não era brincadeira. Como se fosse só atração, pensei.

Droga, eu pensei! Só de imaginar que ele pode ler pensamentos me dá uma angustia... Se ele sabe um truque ou algo assim eu estou totalmente... fodida. Mas por falar – e muito – dele, eu queria vê-lo.

Era noite e eu estava aqui, largada ao relento num aposento igual ao todos os outros. Com uma cama – como se eu pudesse dormir -, vários livros, uma televisão, um player e mais livros. Além de uma vista para o lago, pois o meu quarto era um dos últimos.

E então pensei se poderia ir até o quarto de Alice ou de Edward. Será que eles estão acordados? Piada infame e óbvia.

Decidi ir até a Alice, e de repente eu já estava em frente ao seu quarto. Bati na porta. Ela abriu no mesmo milésimo.

– Oi Alice! Não estou conseguindo dormir. – mais uma piadinha infame sobre dormir. Ouvi vários risinhos. Droga, todos podiam me ouvir! Alice sorriu convencida e falou:

– Não ri porque já sabia que você ia falar isso! – revirei os olhos – Entra.

– Queria desabafar com você. – falei baixinho. Alice sorriu, porque mesmo sendo vampira, adorava esse lance de amigas.

[...]

Ponto de vista: Edward

“Queria desabafar com você.” – eu escutara a Bella falar para Alice. Não é que eu esteja ouvindo atrás da porta, mas... você entende. Fiquei curioso. O que vampiros teriam para desabafar?

Óbvio que eu queria ouvir mais, mas... ela não era tonta. Com certeza estava escrevendo e não falando. Mas eu poderia ler na mente da Alice, não poderia?

Acho que não.

Ponto de Vista: Bella

Eu começara a escrever – depois de colocar o escudo mental no quarto inteiro: Acho que sou uma sexae.

– Sai de perto de mim! – Alice ralhou.

– Cala a boca, Alice. – ela entendeu e começou a escrever.

A: Sexaes costumam querer fazer sexo com qualquer coisa.

B:Acho que não sou mais então.

A: Mas porque dizes isto?

B: Estou fissurada em algo. Ou melhor, alguém.

A: Mentira, EDWARD??

B: Como você...?

A: Vi você escrevendo o nome dele.

B: Ah, é.

A: Acho que ele gosta de você também.

B: Por que acha isso?

A: Não acha melhor a gente ir para o lago? Lá ninguém vai nos escutar. Tem um local com luz lá. Vai dar pra conversarmos.

– Ok. – respondi a ela.

E fomos para perto do lago. Por lá tinha um pequeno lugar – pequeno mesmo – como se fosse um quadrado feito de várias colunas de ferro, quatro colunas cobertas por lodo e arranjos de flores. Dentro da pequena caixa havia um banquinho feito de pedaços de madeira. Era bem distante dos aposentos. Começamos a conversar.

– Acho que ele gosta de você também – falou baixíssimo e sem problemas eu entendi. Ela prosseguiu – Desde que você chegou que ele voltou a ouvir Claude Debussy, um pianista romântico altamente famoso. Edward não é quem você pensa que é, Bella. Ele tem uma alma mais sentimental que todos aqui. Ele não queria isso pra si mesmo. Não queria viver preso à esse mundo tão surreal. Ele queria envelhecer, ter filhos, quem o amasse e um trabalho que gostaria de se dedicar. Por trás dessa máscara de garotão há tantas outras coisas que você nem pode imaginar. Ele queria poder sonhar, comer o que humanos comem, não os próprios humanos. Ele queria poder ter uma vida após essa vida. Uma vida sem ser pecaminosa. E não estar num lugar que – acredita ele – seja tão horrível. O inferno. Ele acredita ser um monstro sem alma e sem salvação.

– Então... é isso que ele acha disso tudo? – ela assentiu. Se eu tivesse maneiras de chorar, eu já havia chorado. E de repente era mais que atração.


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Notas finais do capítulo

Gostaram minhas vidinhas? Comenta aí vai! O que mais gostou no cap? O que não gostou? Vocês acham que Edward foi escutar a conversa das duas? Será que é por causa da Bella mesmo que ele voltou a escutar Claude Debussy? Ou há outra pessoa no ar? O que vcs acham que deve acontecer?

Não percam o próximo capitulo e comentem! Me ajudem galerinha!

Não arranca PEDAÇO ALGUM! Parem de ser preguiçosos por favor e comentem o que acharam.