Não é à toa. A viagem foi mesmo longe. O cheiro de vampiro ia depois das montanhas do Alasca. Estava nevando, e eu estava com preguiça de escalar as montanhas... Estou fraca e com fome. Vou ter que caçar algum criminoso aqui.

Corri inspirando o cheiro humano mais gostoso que achei. Geralmente os humanos são muito cheirosos quando comem muita carne, hambúrguer, batata-frita, pizza... Essas porcarias que cheiram mal pra caramba.

Quando eles são vegetarianos, só comem mato, eles cheiram um pouco mal. É assim como nós. Os vampiros que só bebem sangue animal são naturalmente mais fracos que os que bebem sangue humano. Sem falar que não sacia a fome, e depois de uma semana você já está morrendo procurando sangue. Exagerei também. Mas sangue humano nos deixa mais forte e resistente.

E esse foi meu textinho de como amo sangue humano.

Coloquei minha mochila de roupas, embora eu não precise, pois eu não transpiro... Acho bom não ser como um personagem de história em quadrinhos que só veste a mesma roupa. Sapatos, e arco e flecha, que era meu segundo passatempo depois de beber sangue, as duas alças nas minhas costas e fui escalando a montanha.

Para a minha surpresa, não foi tão fácil assim escalar esse raio de montanha, porque estava escorregadia e cheia de neve. Mas nada como se eu tivesse caído ou tropeçado. Isso seria um mico pra um imortal.

Deduzi que ele (meu criador) só estava em Alasca por ser frio e não ter o sol para deixar sua pele como pequenos fragmentos de diamantes impregnados em cada parte de seu corpo. Por que o que ele ia fazer nesse estado que é maior que Califórnia, Texas e Montana juntos? Sim, era apenas porque não havia muito sol nessa área e nem muitos habitantes.

No auge da montanha tentei observar algum indício de habitante vampiro. Não havia. Decidi descer a montanha.

Deparei-me com uma enorme floresta, coberta de gelo (claro, claro). O cheiro estava mais evidente nos troncos das árvores. Prossegui, entrando em meio à floresta.

Depois de tanto correr, a floresta parecia ficar mais quente, e sem neve. Como assim? Era como se tivessem manipulado essa parte densa da floresta.

A natureza é linda, claro, eu não podia negar. Mas algo me parecia estranho nessa floresta. Acelerei minha corrida, me deparando com o fim da floresta e um pequeno lago.

Na encosta do lago, havia uma árvore, extremamente grande e de caule grosso, sustentava um enorme e robusto galho, que havia uma corda amarrada a ele, fazendo esse processo todo pendurar como se fosse uma casinha de madeira acolchoada, com espaço para apenas uma pessoa.

Era lindo. Ficava pertinho da água e parecia ser uma casinha para relaxar.

Observando o lugar, deduzi que para prosseguir tinha que nadar o lago. Nadei em três segundos, saindo da água e observando o caule gigante. Após a árvore, não havia mais nenhuma dessas. Nenhuma planta, mas sim uma casa enorme, feita completamente de madeira. No primeiro andar, depois da porta de entrada, havia um espaço e uma cerca. A madeira aparentava ser velha, mas era uma casa perfeita.

[Imaginem essa casa pessoal, só que mais velha e bem maior, haha]

Havia alguém aqui. Alguns aqui. Foquei na minha audição para saber se eles já notavam minha presença.

Havia alguém aqui. Alguns aqui. Foquei na minha audição para saber se eles já notavam minha presença. Enquanto meus olhos estavam fechados, e eu concentrada para ouvir algo, correram (um vampiro) rapidamente até mim. Ficando frente a frente comigo, deixando apenas alguns centímetros de distância.

– O que quer? – disse a voz calma e aveludada. Abri os olhos. Era ele! Havia outros aqui! Era ele... O achei tão facilmente! Mas parecia que ele não me reconheceu.

– Um pouco de espaço seria bom. – falei, pois ele estava praticamente em cima de mim. Ele deu uma risadinha rouca. Não me lembro dele ser tão... Atraente.

– Não até me dizer por que veio aqui, e como achou esse lugar. – encostou-se mais em mim, deixando-me presa ao gigante caule da árvore na margem do lago.

– Eu vim para achar você, meu criador. – sorri presunçosa – Não se lembra de mim não é? Eu sei... – olhei para minhas unhas – aparento mais beleza agora. Mais... Poder. Sim, sou a garota de dez anos atrás, que você atacou em Portland.

– Veio aqui se vingar? – agora, se sentindo ameaçado, ele se afastava.

– Não, vim para agradecer. Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Mas esse não é o ponto. Vim para achar mais da minha espécie. E acho que encontrei. – não se sentindo mais ameaçado, ele se soltou.

– Aqui é como uma pousada. De sanguessugas. Parece ser estranho e até idiota, mas funciona como se fosse uma Academia de Vampiros. Somos treinados como se estivéssemos em exércitos, mas não transformamos ninguém. Apenas somos treinados na teoria e na prática. O clima nesse lugar é modificado para que sejamos nós mesmos. É como se fosse uma aldeia onde vampiros não precisam se esconder. Seja bem vinda. – sussurrou.

Ele era do mesmo jeito que dez anos atrás, claro. Pele branca, dura e talvez macia, marcas sobre os olhos, olhos castanho-dourado, cabelo cor de cobre e a boca avermelhada, pelo sangue em seu organismo.

– É como se seguissem o instinto? – perguntei. – Exatamente. Há espécies aqui, meio peculiares. Do alemão, espécies vampir sexae. São vampiros que não dão prioridade ao sangue... mas sim ao sexo. – se eu pudesse ficar molhada, já teria ficado. Ahhh, esse homem. – Meu dom é ler mentes... – puta que pariu, ele tá lendo minha mente! – Mas surpreendentemente não consigo ler a sua. – ah, lembrei-me.

– Tenho um escudo mental. – sussurrei sorrindo.

– Mas que droga. – ele riu.

– Mas isso aí de sexo é verdade?

– Sim. – ele sorriu sensualmente – Tome cuidado.

(...)

Três semanas depois...

Eu não aguentava mais o Edward (ele se apresentara pra mim quando nos vimos pela.. segunda vez). Não que ele seja implicante, nem falei com ele depois da apresentação da “aldeia”. Mas simplesmente eu desconfiava de ser uma vampir sexae, porque toda vez que eu olhava pra ele, era como se meu instinto se aguçasse querendo fazer... sexo. E por isso eu não o suportava mais! Por que ele tinha que ser tão atraente? Ele é muito sexy. Nas provas práticas, aquele seu abdômen definido, aquele corpo... E eu não sou virgem. Perdi a virgindade com Jacob Black, o lobo.

Flashback ON

Já era uma das décimas vezes que eu vinha me encontrar com Jacob. Não sei como ele me achava bonita... Eu era tão magra e feia. E ele tão musculoso, lindo... Até gostoso. Jacob fica comigo desde os quinze anos. É como se fosse amizade colorida. Ele é o único que não tenho vergonha de beijar e que já beijei.

Mas hoje, acho que rola alguma coisa a mais sem ser nossos amassos. Eu já estava meio excitada só pensando nele. Ele é realmente muito bonito. Estava deitada na cama dele, com um dever de biologia, esperando-o tomar banho e se arrumar. Mas eu sabia que não íamos fazer droga de dever nenhum.

– Hey Bella. – disse, aparecendo somente de short tactel, sem camisa.

– Oi Jake. – corei, e ele sorriu.

– Você fica linda vermelhinha assim. Vamos fazer o dever?

– Claro...

– Bella... – disse ele cinco minutos depois. – Não está achando aqui quente? – ele ficou do meu lado e seu quarto ficou mais quente do que já estava. Assenti.

– Eu.. trouxe umas roupas mais soltas aqui, e menores. – falei com uma enorme dificuldade.

– Veste-as ali no meu banheiro, Bells. – assenti com a cabeça.

Indo para o banheiro, vesti um short extremamente curto e uma camiseta. Aproveitando lavei-me onde era pra lavar, só para prevenir. Voltei para o quarto.

– Vamos fazer o dever de biologia. – falou roucamente. – Vem mais pra perto Bells. – eu estava nervosa demais e ao mesmo tempo excitada. – Digamos que essa sua perna – apalpou minha perna esquerda é o órgão masculino reprodutor – falou alisando-a e eu gemi baixinho. – e essa direita é o órgão feminino. – assenti. Ele deu uma breve pausa.

– Então, o que há aqui, Bella? – interrogou-me, tocando nela. E pousou a mão, como se a moldasse, esperando a resposta.

– É onde... Há a troca d-de gametas, o sexo. – gaguejei, nervosa.

– Muito bem, Bella. Seu presente por ter acertado vai ser ficar só de calcinha, e eu só de cueca, afinal está muito quente. – eu já estava encharcada. Ele tirou meu short bem lentamente, me deixando só com uma calcinha azul, e tirou seu short ficando de cueca Box cinza.

– Você soube Bella, que os ventiladores de todos os 2° anos, queimaram? – disse, pousando novamente a mão, agora por dentro da calcinha. Gemi. Nunca havia sentido nada igual.

– Sim eu soube.

– Soube que eles giravam assim antes de queimar? – disse fazendo um movimento circular no meu clitóris com dois dedos. Gemi alto, e ele tirou minha calcinha e minha blusa. – Chega de conversa fiada Bella, eu sei que você quer gozar. – ele falou calmo, me deixando totalmente pelada.

– Tire a sua cueca. – falei com vergonha, ele riu e a tirou.

– Então Bella, os ventiladores caíram... – disse, escorregando um dedo para dentro da minha vagina. Quase gritei. Ele ficou por cima de mim e chupou meus seios, escorregando agora dois dedos. – Então eles pegaram uma ferramenta para ajeitar o ventilador. – tocou no seu pênis. Era grande, grosso... enorme. Só de vê-lo, abri minhas pernas completamente, querendo fazer sexo.

Ele enfiou devagar seu pênis em mim. Doeu nos primeiros quinze segundos e depois ele foi fazendo mais rápido, e agarrei-me a sua cintura, arranhando seu peitoral e chegando ao clímax.

Flashback OFF

Foi o melhor sexo que um humano poderia ter, mas eu tenho certeza que sexo de vampiros seria bem melhor. Principalmente com ele... meu criador, meu Edward.