Na manhã seguinte Regina foi a primeira a acordar, ela saiu das cabines e foi lá pra cima, o sol brilhava forte já àquela. Regina decidiu preparar uma surpresa pra sua “tripulação”, com um movimento de mãos uma mesa enorme e cheia de comida se fez presente para o café da manhã. Ela parecia não conseguir parar de sorrir.

Regina desceu para chamar o pessoal pro brunch. Foi até o quarto de Robin onde ele dormia com Roland e quando entrou só viu o pequeno ali todo espalhado na cama, quase caindo. Ela se aproximou dele e alisou seu rosto tirando uma mexa de cabelo que caia sobre os olhos da criança. Ela se sentou no chão, ao lado da cama e ficou só o admirando, ela sentia seu coração transbordar de tanto amor e alegria que ela sentia por ele, ela queria segura-lo, aperta-lo, conforta-lo, estar sempre com ele. E ali ela ficou, com seus pensamentos, por uns minutos quando das sombras surge uma voz:
– Já de pé a essa hora, majestade? – Regina se levantou em um pulo, olhou para o quarto escuro, mas não enxergava nada nem ninguém e então Robin foi saindo das sombras lentamente e Regina saiu de sua pose defensiva com um suspiro, relaxando
– Você não devia fazer isso, ainda mais com uma Rainha que está sempre armada – Eles olharam pras mãos dela, onde ela fez e desfez uma bola de fogo em questão de segundos e eles sorriram um para o outro.
– Bom dia – Robin falou suave, se aproximando dele e alisando seu rosto. Regina se sentiu constrangida e desviou o olhar e nessa hora Roland se mexe na cama e solta um gemido. Eles se afastam e Regina se abaixa perto do menino, alisa sua cabeça tentando acorda-lo:
– Sweetheart, Roland, querido. – O menino se mexe e vira o rosto para o lado dela, acordando lentamente.
– Oi Regina – sua voz era rouca e suave, por causa do sono.
– Eu preparei uma surpresa lá em cima – Ele rapidamente se sentou na cama a olhando empolgado. Regina olhou para Robin que estava sorrindo com a empolgação do filho.
– Posso ver? Posso ver? Ai Regina, me deixa ir lá ver, por favor – Ela riu.
– Sim, deixo... – Ela não conseguiu terminar de falar e o menino já correu em direção à porta.
– Roland – Ele parou e olhou pra ela, ela moveu as mãos e uma fumaça o envolveu, e quando cessou, o menino estava com uma roupa bem agasalhada, ele sorriu pra ela e sai correndo. Robin a olhou sorrindo, empolgado
– Vai, vai – Ela balançou as mãos indicando pra ele subir tambem. Ele sorriu e saiu correndo atrás do filho.

Regina então foi procurar Hook pra chama-lo, procurou ele por todas as cabinas e nada de encontra-lo. Foi então que ela escutou um barulho no banheiro. Ela bateu na porta.
– Pode entrar – Gritou Hook. Regina entrou e viu que ele estava com a toalha amarrada na cintura. Seu peitoral estava despido. Olha não conseguia parar de olhar, estava meio que hipnotizada pelo seu “tanquinho”.
– É um prazer tê-la aqui minha Rainha – Hook riu ao ver que ela encarava seu corpo. Regina desviou a atenção, voltando-se para os olhos dele.
– Me falaram que o corpo dos piratas não eram de todo mal, - Ela sorriu olhando o pirata dos pés a cabeça - mas Hook, querido, você se superou. – Hook tentou se aproximar dela, mas um prego na parede de madeira no navio puxou um fio da toalha e a fez se desprender do corpo do capitão, fazendo a toalha cair no chão e exibir seu corpo nu.
– Eu preparei um café da manhã, lá em cima – Eles estavam bem próximos, Regina então olhou o membro de Hook e sorriu – É sempre um prazer, pirata.

Com isso ela saiu, o deixando ali, com um sorriso vitorioso no rosto. Aquilo não mudou muito para Regina, ela achava Hook maravilho e tudo, com um corpo estrutural, como ela pode ver a pouco, mas Robin... Robin era diferente. Ele a desafiava, ela estava certa do que queria, ela queria Robin. Independente de quem fosse o homem da tatuagem de Leão, ela queria Robin.

Quando chegou lá em cima, Roland e Robin estavam sentados na mesa, comportados. Eles ainda não tinham tocado na comida. Roland estava inquieto esperando ela, ele queria atacar aqueles pratos gostosos de uma vez. Quando Robin a viu se aproximar, se apressou em dizer:
– Estávamos esperando você, majestade.
– Fico feliz – Ela sorriu pra Robin e se sentou. – Vamos atacar? – Ela olhou para os dois homens, ou um e meio, e começou a se servir. Eles fizeram o mesmo. Hook chegou minutos depois e começou a comer ali com eles.

O resto da manhã foi tranquila, sem nenhum acontecimento de importância. Eles não tinham sinal da bruxa, não tinham sinal de Branca e dos outros. Regina não tinha sinal nenhum de Robin e Hook não tinha nenhum sinal de Regina. Resumindo, uma manhã sem novidades.

Mas durante a tarde o céu começou a escurecer e todos logo pensaram que viria uma tempestade por ai, e uma das brabas, mas estavam enganados.

Lentamente, letras se formavam no céu e à tardinha eles puderam ver o que significava
– “Se preparem” – Leu Hook – O que isso quer dizer? – Ele olhou para Regina intrigado, não tinha a mínima ideia do que significavam aquelas palavras.

Regina parecia não saber tambem, mas então ela deu um pulo, ela tinha desvendado o mistério, ela sabia o que significavam aquelas palavras
– Uma maldição vem por ai – A voz de Regina era triste, incrédula.
– Mas se você esta aqui, Rumple morreu, sua mãe morreu... Quem pode estar por trás disso? – Ele segurou o filho nos braços e o abraçou o mais forte que pode. O medo de perdeu seu menino lhe subiu a cabeça.
– A nossa queridíssima Bruxa do Oeste, não a alcançamos a tempo, agora o jeito é esperar para ver o que vai acontecer.

Logo que Regina terminou a frase eles viram no horizonte a nuvem chegando. Robin e Roland se abraçaram o mais forte que puderam.