If I could find a way escrita por Lucy S


Capítulo 38
38 - Remember


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho por que não sabia como fazer uma ponte para o rumo da história que queria, mas enfim, consegui! Quero agradecer a LanaMyEvilQueen pela recomendação maravilinda :3 Amo recomendações, e a sua realmente me incentivou a não parar de postar, obrigada por cada palavra carinhosa. Aproveita ai que esse é pra ti :*



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Regina tirou Maleficent daquele lugar horrível e a levou para sua casa.

– Entre, fique à vontade – Regina disse para a bruxa assim que abriu a porta.

Malévola entrou admirada com a casa, olhou para os lados e havia muito luxo.

– Quem diria, a Evil Queen sabe lançar uma maldição com sucesso. – Alfinetou ela enquanto se dirigiam para a cozinha.

– Não tão bem – Regina baixou o olhar, mas tentou disfarçar pegando o telefone que estava em um suporte na parede e rapidamente começou a discar os números que já havia memorizado a tempos. – Vou pedir algo para comermos e enquanto isso você pode subir e tomar banho. Suba a escada, segunda porta à direita é o quarto de hóspedes. Tem banheiro e toalhas no armário. - A loira assentiu com a cabeça e foi em direção as escadas – Ah, Mal... – Ela parou na escada e encarou a morena que ainda estava no telefone – Tire um sono de beleza, você está precisando – Maleficent sorriu, entendendo o trocadilho e Regina sorriu de volta.

Regina ligou para o Granny’s e pediu para entregarem em casa uma bela lasanha de presunto e queijo com frango desfiado e requeijão para a janta. Ela escolhe um vinho, já pensando que as duas teriam muita conversa para pôr em dia.

Algumas horas se passaram, Regina estava deitada em seu quarto quando vê seu celular vibrando. Desbloqueia e a mensagem aparece na tela:

“Regina, você me deve uma conversa. Estou indo aí”

Ela tentou responder dizendo que não tinha tempo para conversar, mas a campainha tocou e ela sabia exatamente quem era. Desceu as escadas ainda amarrando o robe na cintura. Abriu a porta e se deparou com Robin parado na sua varanda, com uma sacola na mão.

– O que está fazendo aqui? – Regina fala enquanto sai da casa e fecha a porta atrás de si.

– Não vai nem ao menos me deixar entrar?

– Não, não vou. O que quer?

– Por que? Está com medo de se render a mim? – Robin a olha provocativo, mas Regina não mexe um músculo – Medo de ser imprensada na parede e gostar? – Robin fala se aproximando dela e ao mesmo tempo Regina dava passos para trás, em um movimento sincronizado, quase como um passo de dança. Mas o espaço de Regina havia acabado quando sentiu a parede gelada tocar suas costas. Robin posicionou seu braço direito apoiado na parede acima da cabeça de Regina, o que fazia com que seus corpos estivessem bem próximos e meus rostos mais ainda.

– Eu não tenho medo de nada – Regina aproxima sua boca da de Robin, restando apenas alguns míseros centímetros de distância enquanto falava e assim que termina a frase, o olha profundamente nos olhos e passa por baixo do seu braço, se afastando do homem.

– REGINA, E O NOSSO JANTAAAAAR? – Mal grita de dentro da casa e Regina e Robin se entreolham.

Ele levanta as sacolas que segurava com a mão esquerda, movendo os lábios formando as palavras “esse aqui?” e faz uma cara de desentendido. Regina vai em direção a ele, mas nesse momento a porta é aberta e ela para de se mover.

– Jura Regina? Namorando um entregador? – Mal que estava parada na porta olha o homem dos pés à cabeça com feição de nojo – Achei que seu gosto era um pouco mais... refinado – ironiza a loira olhando para sua velha amiga.

– Não sou um entregador. No nosso reino era um ladrão famoso, mas aqui sou um simples bombeiro. – Ele entrega as sacolas para a loira. – Me chamo Robin Hood.

– Ah, Robin Hood. Ouvi coisas horríveis sobre você! – Malévola sorri para Regina, um sorriso mais para o lado do deboche do que da felicidade.

– Também ouvi coisas horríveis sobre você Maleficent. Sua fama lhe precede.

– Obrigada – Mal sorri vitoriosa.

A loira entra e vai até a cozinha arrumar as coisas para o jantar deixando o casal ainda na varanda para conversarem.

– Acho que deve ir Robin. Amanhã apareça no meu escritório às 14:00h e conversaremos.

– Como preferir Milady – Robin vai embora e Regina entra em casa.

Malévola estava colocando os pratos, talheres e copos na mesa quando Regina entra na cozinha e se senta, pensando naquela possível conversa que aconteceria amanhã na prefeitura.

– Então, vai me contar da longa história com o entregador ou não?

– Não sei se quero falar sobre isso.

– Ah vamos lá Regina – Mal se senta na cadeira de frente para a Rainha – É só você e eu, como nos velhos tempos. – Terminando a frase, a loira toca a mão da amiga que estava em cima da mesa. Regina a olha carinhosamente e ela retribui o olhar.

Então Regina começou a contar para a amiga tudo que aconteceu entre eles enquanto Mal servia o jantar para elas e elas comiam. Começou a contar desde o momento em que Tinker Bell mostrou o homem na taverna até a briga deles alguns dias atrás por causa de uma mulher da qual ela não sabia se era japonesa, chinesa, coreana ou tailandesa.

– Regina, você não precisa dele!

– Eu odeio quando as pessoas falam “você não precisa dele”. Eu sei que estão certos, mas eu QUERO ele e isso é infinitamente pior. – Regina morde o canto esquerdo do lábio inferior tentando conter aquela lágrima que se formava em seus olhos e neste momento Malévola percebeu que as coisas realmente tinham mudado.

– Sabe de uma coisa – Mal se levanta recolhendo os pratos agora só com o resto do jantar. – Vamos viajar! Você mencionou seu filho em Nova Iorque, vamos lá, vamos busca-lo!

– O que? – Regina se levanta levando os copos até a pia.

– Sim, vou te ajudar. Vamos amanhã pela manhã e pelo que soube, Nova Iorque é a cidade mais animada, vamos nos divertir. – Mal estava tão animada e Regina pela primeira vez em dias se sentiu feliz, empolgada com algo novo e se deixou levar por esse entusiasmo.

– Temos que ir a um lugar. – Regina pega a mão da amiga e a puxa para perto e rapidamente uma fumaça roxa as envolve.

Segundos depois elas aparecem na delegacia, em frente a cela onde uma ruiva dormia tranquilamente, mas que acordou ao ouvir o bater dos saltos se aproximando.

– O que está fazendo aqui Regina?

– Você só pode estar brincando comigo Regina! – Mal proferiu as palavras com ironia na voz – Essa é sua irmã? A bruxa de Oz? Cora realmente foi longe demais.

– Você conheceu Cora? – Zelena se levanta e se aproxima das barras da cela.

– Infelizmente – Mal revira os olhos e suspira pesadamente – Uma das criaturas mais irritantes e ambiciosas que conheci.

– Você nunca me contou que conheceu ela. – Regina se vira curiosa para a amiga.

– Ela tentou roubar a receita da poção do sono de mim.

– E ela deve ter conseguido. – Zelena afirma empolgada, pois pelo que sabia sua mãe era muito poderosa. E nesse momento Malévola a olha com desprezo.

– Enquanto ela ainda estava aprendendo truques com Rumple, eu já me transformava em dragão. Realmente acha que ela tinha alguma chance? – Regina começou a rir.

– Enfim, não viemos aqui para bater-papo, vamos ao que interessa. – Regina balança a mão direita e a porta da cela se abre. – Nós iremos viajar.

– O QUE? – As outras duas ali presente perguntam incrédulas.

– Vamos para Nova Iorque!


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Notas finais do capítulo

E ai, o que esperam que aconteça em NY? Quero saber o que estão achando da volta da fic, melhorou, piorou, falem ai.