If I could find a way escrita por Lucy S


Capítulo 17
17 - A Cup of Coffee


Notas iniciais do capítulo

Meio sem sal, mas infelizmente, essencial.



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Hook e Zelena estavam sentados na toalha observando Roland brincar na água.
– Então, capitão, fiquei sabendo que é bem próximo da prefeita – Zelena o indagou.
– Sinto muito, mas isso não lhe diz respeito love.

Aquilo não saiu como ela planejara, Zelena tinha que jogar o jogo dele, e era isso que era iria fazer.
– E quanto a mulheres Hook, aposto que várias já viram o design interior da sua cabine.
– Por que quer saber disso, love? Esta interessada em ver tambem? – Hook provocou.
– Quem sabe... – Ela aproximou o corpo perto do dele e o olhou nos olhos – Quem sabe esse momento esteja mais perto que imagine. – Ela se virou e tirou um frasquinho fininho do meio dos seios e derramou numa taça com vinho que tinha na cesta e ofereceu a Hook. – Quem sabe...

Roland viu o que ela fez e saiu correndo em direção a eles.
– NÃO BEBA ISSO! – Ao terminar a frase ele estava perto o bastante de Hook para dar um tapa na taça, a qual saltou longe, derramando vinho para todo lado.
– VOCÊ ESTÁ LOUCO MENINO? – Zelena gritou com ele e agarrou o bracinho fininho dele o sacolejando.
– SOLTE ELE ZELENA! – Robin gritou. Ele e Regina já haviam voltado e viram a cena toda. Regina correu para defender Roland.
– O que está acontecendo aqui? – Regina olha pra Roland e em seguida para Hook.
– Ela colocou um liquido no copo do Killian, a mesma coisa que ela colocou no copo do meu pai – A voz de Roland era de choro, e realmente, os olhos da criança estavam marejados. Regina o pegou no colo e o abraçou. Robin se aproximou rapidamente deles e alisou o cabelo do filho. “Está tudo bem” Robin moveu os lábios formando essas palavras de conforto.
– É MENTIRA! – Zelena tentou uma desculpa – Você não vê Robin? Ele e a Regina devem ter armado para nós. É tudo teatrinho, eles sempre quiseram nos separar, eles sempre...
– BASTA! – Robin gritou a fazendo se calar. – Saia daqui, está acabado. Não quero lhe ver nunca mais. Não tente, nem por um segundo, chegar perto do meu filho ou de qualquer um aqui, ou então eu...
– Isso é uma ameaça, ladrão? – Ela se aproximou intimidadoramente dele.
– Exatamente isso!
– Você não pode me vencer. – Zelena soltou uma risada cheia de desdém. Regina colocou Roland no chão e ficou na frente de Robin.
– Mas eu posso – Regina formula uma bola de fogo na mão. Sua voz é cheia de confiança e superioridade.

Uma fumaça verde aparece e Zelena desaparece.
– Ela tem poderes? – Hook não estava entendendo nada.
– Roland, tem que nos contar tudo o que viu, ok? – Regina se abaixou na frente dele, acariciando seus braços.

Eles se sentaram na toalha e Roland começou a contar tudo o que sabia.
– Bom, não será a ultima vez que vemos ela. Temos que tomar muito cuida... – Regina não pode terminar de falar, pois Robin interrompeu
– Eu não acredito que ela me enganou desse jeito! E com magia!
– Meu braço ta doendo – Roland choraminga. Regina levanta a manga da camisa dele e vê a marca dos dedos da mulher no braço de Roland. Todos se espantam. Regina e Robin se levantam assustados, o sangue fervendo nas veias deles.
– Eu vou atrás dessa vadi... – Robin estava furioso, ele tenta ir atrás de Zelena, mas Regina coloca a mão no peito dele o impedindo.
– Não vai adiantar você ir assim, vai acabar se matando – Eles estavam com os corpos bem próximos, os rostos quase colados, a respiração deles se misturavam e Regina conseguia sentir os batimentos cardíacos acelerados de Robin, igual ao momento do navio, mas agora por motivos opostos.
– Sinto que estou atrapalhando algo e não tenho nada a ver com isso, portanto vou embora. – Hook se aproxima de Regina – Até minha Rainha – Ele da um selinho nela e sai a passo.

No outro dia, Regina foi encontrar Robin e Roland na parada do ônibus da escola.
– Bom dia rapazes. – Disse ela de longe. Roland correu para abraçar ela. – Como você esta? – Ela o pega o colo e arruma o cabelo dele.
– To bem, meu bracinho não dói mais.

O ônibus chegou e Roland embarcou correndo, super empolgado.
– Ele parece feliz – Regina se aproximou de Robin e parou ao lado dele, acenando de dando tchau para o pequeno que ia alegre conversando e brincando com os coleguinhas.
– Ele parece sim. Provavelmente por que não irei me casar com a Zelena. – Os dois riram.
– Acho que não devemos desconfiar das crianças, elas sempre sabem as coisas.
– É verdade. – O ônibus saiu da vista deles.
– E quanto às memórias e sentimentos? Recobrou tudo? – Regina ficou meio encabulada de perguntar, pois ela sabia que ele se lembraria de tudo que aconteceu na Floresta Encantada e do que sentiu e esse foi o grande medo dela. Ela alisou os braços por cima do casaco, tentando se esquentar.
– Está com frio? – Robin não respondeu a pergunta, ele não sabia o que dizer.
– Não muito. – O queixo da prefeita começou a bater.
– Claro que está. – Robin tira seu casaco e coloca em volta dela, alisando seus braços como ela havia feito anteriormente. – Assim está melhor.
– Mas e quanto a você?
– Eu estou bem. Não se preocupe, eu cresci na floresta. – Ele sorriu. Regina lembrava bem daquele sorriso, ia de orelha a orelha. Ela era capaz de ver toda a arcada dentária do arqueiro e era o sorriso mais lindo que ela já vira.
– Amanheceu realmente frio.
– Que tal nós tomarmos um café ali no Granny’s, ai os dois estariam quentinhos e preparados para o dia.
– Acho fantástico. – Eles andaram lado a lado até o restaurante da vovó.

Robin abre a porta e permite que Regina passe a sua frente, ele acompanha o andar a morena antes de segui-la até a mesa. Ruby vai prontamente atende-los.
– O que vão querer?
– Dois cafés, por favor – Diz Regina. Robin confirma o pedido com a cabeça quando Ruby olha pra ele.

Os dois não sabiam bem o que fazer. Regina olhava ao redor, para as pessoas que ali estavam e se sentia um pouco incomodada, pois Robin não fazia o mesmo, ele só a olhava.
– Então, Regina... – Robin coça a nuca – Eu fui meio que um idiota com você né?
– Foi. – Ela o olha e sorri.
– Eu estou disposto a reparar meus erros. Eu sei que você está com Hook agora, mas eu só quero uma chance de provar pra você que eu não sou esse completo idiota que você pensa.
– Robin, eu não...
– Por favor, me deixe continuar. - Ele toca a mão dela que estava em cima da mesa – Eu aprecio tudo que tem feito por Roland, realmente é como uma mãe para ele, ele a adora e eu não quero que fique um clima ruim entre nós.
– Eu não estou entendendo aonde quer chegar.
– Janta comigo?
– O que?
– Aonde você quiser... Eu posso até cozinhar pra você, mas eu quero uma chance de concertar as burradas que fiz.

Regina estava empolgada com a ideia. Agora ele estava livre daquela bruxa má eles finalmente teriam uma chance e foi ai que lembrou “Vou encontrar Hook essa noite”. “Será que devo terminar com ele e arriscar com Robin? Afinal, ele é meu verdadeiro amor. Mas com Hook tudo tem ido muito bem e quando Robin não dava a mínima para mim foi ele que me apoiou e me ajudou nos meus planos bestas de vingança. Não sei o que fazer”. Regina sentiu seu coração apertado. Não tinha ideia do que fazer.
– Então Regina, o que me diz? – Regina volta de seus pensamentos e tira a mão de baixo da de Robin.
– Eu sinto muito, mas hoje à noite tenho um encontro com Hook. – Ruby chega com os cafés. Regina pega o dela e sai.


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Notas finais do capítulo

E ai, vamos acabar com essa Wicked Witch? Vocês acham que a Regina devia jantar com Robin? Me contem o que pensam. Sugestões? Estou aceitando!