If I could find a way escrita por Lucy S


Capítulo 16
16 - It's All About Trust


Notas iniciais do capítulo

Bah, vou dizer pra voces... Esse aqui tem para tds os gostos. AMEEEEEEI esse capítulo, simplesmente.



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Os passos que Regina ouviu na mata eram dela, que se aproximou de Regina lentamente, mas a Rainha já a havia notado.
– Onde está Robin? – Zelena gritou. Regina se virou pra ela com o dedo indicador na boca.
– Shhhhh. – Regina aponta para Roland que ainda está dormindo – Robin foi caçar.
– E o que você faz aqui?
– Roland me convidou.
– MAS... – Zelena se aproximou de Regina e a Rainha logo se levantou para ficar frente a frente com a outra. – Por que ele chamaria você e não eu?
– Talvez por que ele goste mais de mim, querida.

Hook viu de longe que o clima estava meio tenso e resolveu se aproximar. Robin que estava voltando, tambem viu e fez o mesmo.
– O que você faz aqui Zelena? – Robin perguntou, olhando para as duas.
– Nada, eu vim passar um tempo com vocês, mas estou tendo um pequeno problema com alguns insetos – Zelena falou e olhou para Regina a fuzilando com os olhos.
– QUEM VOCE PENSA QUE É? SUA... – Hook se aproximou de Regina e a agarrou pela cintura. Ele viu que Regina estava a ponto de arrancar o pescoço da outra mulher.
– Ok love, vamos sair daqui. – Hook foi logo puxando a Rainha para o outro lado. – Vamos até o riacho esfriar a cabeça.

Roland após todo aquele barulho se acordou e se deparou com Zelena em pé ao seu lado.
– O que ELA faz aqui papai? – O pequeno apontou para a loira. Ele estava brabo.
– Querido, eu vim... – Zelena tentou se aproximar da criança, mas ele rapidamente se esquivou e correu para perto da Regina. Zelena começou a ficar vermelha de raiva.
– Vocês não me querem aqui? TUDO BEM – Ela fez menção de sair, mas Robin rapidamente agarrou o braço dela e a puxou para junto dele.
– Você sabe que não é isso. É que você apareceu de repente. – Ele pôs suas mãos no rosto dela e a beijou carinhosamente.

Regina não podia ver a cena, sua barriga embrulhou e ela sentiu como se fosse vomitar. Ela pegou Roland nos braços e saiu dali o mais rápido possível, em direção ao riacho. Hook e Roland começaram a brincar na água e Regina ficou sentada ali na margem, pensando em como aquela mulher havia sido insolente com ela. Ela não podia admitir isso. Se continuasse assim, logo todos a tratariam como uma qualquer e isso não podia acontecer.

Hook a viu sentada ali, pensativa. Ele pegou uma pitanga bem roxinha que tinha na árvore ali próxima e foi se sentar com a prefeita.
– Olá majestade.
– Oi – O sorriso dela escondia um pouco de tristeza por trás.
– Eu lhe trouxe uma coisa. Abra a boca – Disse Hook. Regina o olhou, desconfiada.
– Não faça nada impróprio na frente do menino – Os dois riram. Hook deu um selinho nela.
– Isso só mais tarde – Sua voz saiu sexy e irresistível.

Regina abriu a boca e ele levou a fruta até os lábios da mulher. Ela pegou a fruta e chupou a pontinha do dedo de Hook. Ele a observava enquanto fazia aquilo, ele estava boquiaberto, maravilhado com a sensualidade da prefeita.
– Descreva o que está sentindo. Descreva pra mim. – A voz de Hook saiu como um sussurro.
– Hmm. Está um delicia.
– E o que mais?
– Grande, doce, - Ela falava por meio de pequenos gemidos. – suculenta.
– E o que mais? – Seus rostos estavam próximos, Hook observava cada movimento dos lábios dela, cada piscada, cada mexida com a cabeça e as mãos. Ele estava hipnotizado com todo o conjunto, com as palavras e gestos.
– Por que não experimenta você mesmo? – Regina passou a mão pelo pescoço do pirata e o trouxe para perto de si, beijando a boca dele.

Foi um beijo repleto de luxuria e desejo. A língua de cada um explorando cada cantinho da boca do outro. O gancho do pirata quase rasgando a roupa da prefeita e as mãos dela estavam em volta do pescoço dele, acariciando seu cabelo e sua nuca. Após alguns segundos faltou o ar e eles se obrigaram a se afastar.

Hook tirou da boca o caroço da pitanga e mostrou para Regina, os dois riram.
– Acho que esqueceu algo. – Ele jogou o caroço na água e a beijou novamente, mas dessa vez com mais calma, apreciando o momento.

Robin e Zelena estavam sentados na toalha, e viram tudo que aconteceu.
– Parece que sua querida prefeita está muito feliz. – Provocação foi o tom de voz que saiu da boca da loira. Robin nem se lembrava que ela estava ali, mas se deu por conta quando ela falou.
– Ah... sim, sim. – Ele estava aéreo, não conseguia tirar os olhos de Regina. Assim como Hook, ele analisava cada gesto dela, cada movimento e estava igualmente maravilhado.
– Por que nós não somos assim Robin? Você não me ama? – Eles estavam lado a lado, mas nenhum encostava no outro. Robin saiu do transe em que se encontrava e olhou para Zelena.
– Ah... sim, sim. – Ele se levantou e pegou o arco e as flechas. – Eu vou treinar um pouco, quer tentar? – Nessa hora Regina e Hook estavam voltando.
– Não, obrigada. – Zelena olhava para Hook e Regina caminhando abraçados. “Aquilo teria que acabar” pensou ela.
– Ah, eu adoraria. – Disse Regina, feliz outra vez. Robin olhou para Zelena e olhou para Regina novamente. – Se não for incomodar, é claro – Ela olhou para Zelena e a expressão da mulher era de completo desdém.
– Claro, vamos mais para lá majestade. – E ele foi caminhando na frente. Hook se sentou ao lado de Zelena.

Robin e Regina caminharam por uma trilha na floresta por alguns minutos, os dois em silencio, até que Regina, farta com aquela situação resolve falar.
– Você não vai ter problema com a sua noiva mais tarde, vai?
– Por quê?
– Ah, por me ensinar a atirar.
– Claro que não – Robin a olhou e sorriu, ela fez o mesmo e surpreendentemente sentiu suas bochechas corarem, como se fosse um adolescente.

Depois daquilo não conversaram por mais uns dois minutos, até acharem uma árvore grande e larga com um alvo no centro.
– Desenhei isso mais cedo. – Ele entregou o arco e a flecha para Regina. – Pronto, pode tentar. – Ela pegou, mas não sabia nem como posicionar nada. Robin a ajudou. – Agora é só mirar e soltar.
– Mirar e soltar? Ok. – Ela o fez, mas a flecha passou a centímetros da árvore. Na segunda tentativa a flecha foi curta.
– Deixe-me ajudá-la – Ele se posicionou atrás da mulher, colocou a mão esquerda cintura dela, ajeitando a sua postura. Ele aproximou o rosto do dela, os deixando quase colados e a outra mão colocou em cima da dela que segurava o arco. – Ta vendo essa marca aqui? – Ele apontou com o dedo indicador um traçinho e Regina só balançou a cabeça positivamente. – Aqui é sua mira. – Ele tirou a mão de cima da dela e colocou a cintura dela – Arrumando a postura... Agora está pronta, atire quando quiser. – Regina mexeu a cabeça, fazendo os cabelos se espalharem e irem para trás. O pescoço de Regina ficou todo à mostra, e ele acabou sentindo o cheiro dos cabelos dela.

Regina notou o que ele estava fazendo e lentamente virou centímetros da cabeça para o outro lado, deixando o pescoço mais à mostra. Regina sentiu o calor da respiração de Robin em seu pescoço, fechou os olhos para absorver o momento e sorriu.
– Você está cheirando meu cabelo, Robin? – Ele rapidamente deu vários passos para trás, se afastando dela.
– Não, claro que não. – Todo desconfortável, Robin colocou a mão nos bolsos da calça e rio, meio sem jeito.
– Eu não sei se vou conseguir atirar – Ela, ainda estava na mesma posição, só virou a cabeça para olhar pra ele e fez um biquinho.
– Você vai sim. – Ele deu um passo mais para perto dela – Com o arco, tudo se transforma em confiança em si mesmo. E eu tenho certeza que isso você tem bastante. – Eles riram. Ela respirou fundo, mirou e acertou as linhas de fora do alvo.
– Ah... – Ela soou desanimada – Ficou perto, pelo menos.
– O que? Tá brincando comigo? Foi ótimo! – Ele sorriu a encorajando.
– Mesmo?
– Eu só consegui algo assim depois de umas 100 flechas. Você está maravilhosa. – Ele logo se deu conta do que falou e corou. Ela rio.
– Bom, adorei. – Ele não entendeu se aquele comentário da prefeita era para o que ele falou ou para o arco e flecha, mas ele não quis perguntar.
– Eu te disse. Tudo com o arco é sobre confiança. Tudo que tem que fazer é sentir como se eles fossem uma parte do seu corpo, dos seus braços e depois que sentir isso, tudo vira muito mais fácil. – Regina sorria para ele. Ele realmente parecia amar o que fazia.


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Notas finais do capítulo

Gente, sério... Pra esse capítulo eu quero muitos comentários, prq vamos combinar né, ele ficou mt CUTE *-*