If I could find a way escrita por Lucy S
Notas iniciais do capítulo
Bah, vou dizer pra voces... Esse aqui tem para tds os gostos. AMEEEEEEI esse capítulo, simplesmente.
Os passos que Regina ouviu na mata eram dela, que se aproximou de Regina lentamente, mas a Rainha já a havia notado.
– Onde está Robin? – Zelena gritou. Regina se virou pra ela com o dedo indicador na boca.
– Shhhhh. – Regina aponta para Roland que ainda está dormindo – Robin foi caçar.
– E o que você faz aqui?
– Roland me convidou.
– MAS... – Zelena se aproximou de Regina e a Rainha logo se levantou para ficar frente a frente com a outra. – Por que ele chamaria você e não eu?
– Talvez por que ele goste mais de mim, querida.
Hook viu de longe que o clima estava meio tenso e resolveu se aproximar. Robin que estava voltando, tambem viu e fez o mesmo.
– O que você faz aqui Zelena? – Robin perguntou, olhando para as duas.
– Nada, eu vim passar um tempo com vocês, mas estou tendo um pequeno problema com alguns insetos – Zelena falou e olhou para Regina a fuzilando com os olhos.
– QUEM VOCE PENSA QUE É? SUA... – Hook se aproximou de Regina e a agarrou pela cintura. Ele viu que Regina estava a ponto de arrancar o pescoço da outra mulher.
– Ok love, vamos sair daqui. – Hook foi logo puxando a Rainha para o outro lado. – Vamos até o riacho esfriar a cabeça.
Roland após todo aquele barulho se acordou e se deparou com Zelena em pé ao seu lado.
– O que ELA faz aqui papai? – O pequeno apontou para a loira. Ele estava brabo.
– Querido, eu vim... – Zelena tentou se aproximar da criança, mas ele rapidamente se esquivou e correu para perto da Regina. Zelena começou a ficar vermelha de raiva.
– Vocês não me querem aqui? TUDO BEM – Ela fez menção de sair, mas Robin rapidamente agarrou o braço dela e a puxou para junto dele.
– Você sabe que não é isso. É que você apareceu de repente. – Ele pôs suas mãos no rosto dela e a beijou carinhosamente.
Regina não podia ver a cena, sua barriga embrulhou e ela sentiu como se fosse vomitar. Ela pegou Roland nos braços e saiu dali o mais rápido possível, em direção ao riacho. Hook e Roland começaram a brincar na água e Regina ficou sentada ali na margem, pensando em como aquela mulher havia sido insolente com ela. Ela não podia admitir isso. Se continuasse assim, logo todos a tratariam como uma qualquer e isso não podia acontecer.
Hook a viu sentada ali, pensativa. Ele pegou uma pitanga bem roxinha que tinha na árvore ali próxima e foi se sentar com a prefeita.
– Olá majestade.
– Oi – O sorriso dela escondia um pouco de tristeza por trás.
– Eu lhe trouxe uma coisa. Abra a boca – Disse Hook. Regina o olhou, desconfiada.
– Não faça nada impróprio na frente do menino – Os dois riram. Hook deu um selinho nela.
– Isso só mais tarde – Sua voz saiu sexy e irresistível.
Regina abriu a boca e ele levou a fruta até os lábios da mulher. Ela pegou a fruta e chupou a pontinha do dedo de Hook. Ele a observava enquanto fazia aquilo, ele estava boquiaberto, maravilhado com a sensualidade da prefeita.
– Descreva o que está sentindo. Descreva pra mim. – A voz de Hook saiu como um sussurro.
– Hmm. Está um delicia.
– E o que mais?
– Grande, doce, - Ela falava por meio de pequenos gemidos. – suculenta.
– E o que mais? – Seus rostos estavam próximos, Hook observava cada movimento dos lábios dela, cada piscada, cada mexida com a cabeça e as mãos. Ele estava hipnotizado com todo o conjunto, com as palavras e gestos.
– Por que não experimenta você mesmo? – Regina passou a mão pelo pescoço do pirata e o trouxe para perto de si, beijando a boca dele.
Foi um beijo repleto de luxuria e desejo. A língua de cada um explorando cada cantinho da boca do outro. O gancho do pirata quase rasgando a roupa da prefeita e as mãos dela estavam em volta do pescoço dele, acariciando seu cabelo e sua nuca. Após alguns segundos faltou o ar e eles se obrigaram a se afastar.
Hook tirou da boca o caroço da pitanga e mostrou para Regina, os dois riram.
– Acho que esqueceu algo. – Ele jogou o caroço na água e a beijou novamente, mas dessa vez com mais calma, apreciando o momento.
Robin e Zelena estavam sentados na toalha, e viram tudo que aconteceu.
– Parece que sua querida prefeita está muito feliz. – Provocação foi o tom de voz que saiu da boca da loira. Robin nem se lembrava que ela estava ali, mas se deu por conta quando ela falou.
– Ah... sim, sim. – Ele estava aéreo, não conseguia tirar os olhos de Regina. Assim como Hook, ele analisava cada gesto dela, cada movimento e estava igualmente maravilhado.
– Por que nós não somos assim Robin? Você não me ama? – Eles estavam lado a lado, mas nenhum encostava no outro. Robin saiu do transe em que se encontrava e olhou para Zelena.
– Ah... sim, sim. – Ele se levantou e pegou o arco e as flechas. – Eu vou treinar um pouco, quer tentar? – Nessa hora Regina e Hook estavam voltando.
– Não, obrigada. – Zelena olhava para Hook e Regina caminhando abraçados. “Aquilo teria que acabar” pensou ela.
– Ah, eu adoraria. – Disse Regina, feliz outra vez. Robin olhou para Zelena e olhou para Regina novamente. – Se não for incomodar, é claro – Ela olhou para Zelena e a expressão da mulher era de completo desdém.
– Claro, vamos mais para lá majestade. – E ele foi caminhando na frente. Hook se sentou ao lado de Zelena.
Robin e Regina caminharam por uma trilha na floresta por alguns minutos, os dois em silencio, até que Regina, farta com aquela situação resolve falar.
– Você não vai ter problema com a sua noiva mais tarde, vai?
– Por quê?
– Ah, por me ensinar a atirar.
– Claro que não – Robin a olhou e sorriu, ela fez o mesmo e surpreendentemente sentiu suas bochechas corarem, como se fosse um adolescente.
Depois daquilo não conversaram por mais uns dois minutos, até acharem uma árvore grande e larga com um alvo no centro.
– Desenhei isso mais cedo. – Ele entregou o arco e a flecha para Regina. – Pronto, pode tentar. – Ela pegou, mas não sabia nem como posicionar nada. Robin a ajudou. – Agora é só mirar e soltar.
– Mirar e soltar? Ok. – Ela o fez, mas a flecha passou a centímetros da árvore. Na segunda tentativa a flecha foi curta.
– Deixe-me ajudá-la – Ele se posicionou atrás da mulher, colocou a mão esquerda cintura dela, ajeitando a sua postura. Ele aproximou o rosto do dela, os deixando quase colados e a outra mão colocou em cima da dela que segurava o arco. – Ta vendo essa marca aqui? – Ele apontou com o dedo indicador um traçinho e Regina só balançou a cabeça positivamente. – Aqui é sua mira. – Ele tirou a mão de cima da dela e colocou a cintura dela – Arrumando a postura... Agora está pronta, atire quando quiser. – Regina mexeu a cabeça, fazendo os cabelos se espalharem e irem para trás. O pescoço de Regina ficou todo à mostra, e ele acabou sentindo o cheiro dos cabelos dela.
Regina notou o que ele estava fazendo e lentamente virou centímetros da cabeça para o outro lado, deixando o pescoço mais à mostra. Regina sentiu o calor da respiração de Robin em seu pescoço, fechou os olhos para absorver o momento e sorriu.
– Você está cheirando meu cabelo, Robin? – Ele rapidamente deu vários passos para trás, se afastando dela.
– Não, claro que não. – Todo desconfortável, Robin colocou a mão nos bolsos da calça e rio, meio sem jeito.
– Eu não sei se vou conseguir atirar – Ela, ainda estava na mesma posição, só virou a cabeça para olhar pra ele e fez um biquinho.
– Você vai sim. – Ele deu um passo mais para perto dela – Com o arco, tudo se transforma em confiança em si mesmo. E eu tenho certeza que isso você tem bastante. – Eles riram. Ela respirou fundo, mirou e acertou as linhas de fora do alvo.
– Ah... – Ela soou desanimada – Ficou perto, pelo menos.
– O que? Tá brincando comigo? Foi ótimo! – Ele sorriu a encorajando.
– Mesmo?
– Eu só consegui algo assim depois de umas 100 flechas. Você está maravilhosa. – Ele logo se deu conta do que falou e corou. Ela rio.
– Bom, adorei. – Ele não entendeu se aquele comentário da prefeita era para o que ele falou ou para o arco e flecha, mas ele não quis perguntar.
– Eu te disse. Tudo com o arco é sobre confiança. Tudo que tem que fazer é sentir como se eles fossem uma parte do seu corpo, dos seus braços e depois que sentir isso, tudo vira muito mais fácil. – Regina sorria para ele. Ele realmente parecia amar o que fazia.
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Gente, sério... Pra esse capítulo eu quero muitos comentários, prq vamos combinar né, ele ficou mt CUTE *-*