Alternative Rerum escrita por Pedro


Capítulo 3
Mensageiros de Damásio-Por traz da ilusão


Notas iniciais do capítulo

"Muitas vezes as coisas não são o que parece, para que possamos morrer temos que viver, não uma ilusão mas a vida, pois se vivemos um ilusão, não vivemos a vida, sem a vida não a morte..."



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"Droga, Alene, não morra", Sussurra o jovem apos acordar com a visão conturbada e voltando aos poucos, junto com a consciência, que havia ficado meio abalada, "Você e um idiota sortudo", falava Horus enquanto dava um sorriso com ironia, e tentava ascender uma fogueira,"Alene, onde ela esta?", perguntou Aecio, com a visão quase normalizada e a consciência totalmente recuperada,"Ela esta bem, o ferimento não foi tão grave quanto parecia", respondeu Horus, com o fogo começando a chamuscar na falha que estava junto com a madeira,"E o resto do acampamento?", perguntou Aecio enquanto se levantava notando que o ferimento havia sumido, "Não sei, também apaguei, quando levei uma flechada", respondeu Horus enquanto sorria,"Por que esta rindo?", perguntou Aecio, começando a se estressar com alegria de Horus em meio ao desastre, "E como se nada tivesse acontecido com a gente, sem ferimentos, e olhe ao seu redor não estamos mais na época da grecia antiga", respondeu Horus em êxtase como se estivesse se divertindo com a confusão em sua mente,"Achei água!", falava Alene enquanto voltava, jogando uma cabaça cheia de agua para Horus, "Ela e mais durona que você...", dizia Horus com ironia, olhando para o lado com canto de olho como se tivesse percebido algo, então rapidamente pegou o arco que estava no chão ao seu lado, e apontou para o local fechado com arbustos ao seu lado, "Se eu fosse você eu não me mexeria", falou Horus com um ar de calma, quando um homem saiu dos arbustos com as mãos para cima, o homem tinha um caderno em sua mão, não era um diário, um diário de pesquisa, e sua aparência não negava ele era do mesmo tempo que Horus e Aecio,"Interessante, vocês três juntos, o destino?", falava o homem com um ar de mistério,"Quem é você?", perguntou Aecio, enquanto pegava sua adaga que estava enrolada em um pano junto com as coisas de Horus, "Eu sou o único que sabe o que esta acontecendo aqui", respondeu o homem, franzindo a testa,"Maldito acho melhor não brincar, a não ser que queira essa flecha enfiada na sua bunda", grunhiu Horus, desarmando a flecha do arco e apontando a mesma para o homem,"Esta bem, herdeiro do dominador", dizia o homem com um tom de ironia enquanto, dava um sorriso de canto de boca, e franzia a testa,"Eu sou Sebastian, desenvolvedor de armas, do exercito Russo, meu laboratório ficava em Moscovo, eu estava trabalhando em um projeto junto com desenvolvedores de outros países, Estados Unidos, Alemanha, China, Japão, descobrimos que nossa ciência não era a unica, era véspera de fim de ano de 2012", falava Sebastian quando foi interrompido,"Mesma data quando vimos parar aqui", exclamou Horus, então Sebastian continuou a dizer.

Um pouco antes disso, um templo foi descoberto, o templo referenciava a um homem talvez mais do que um homem, ele se chamava Damásio, o conquistador, por todo templo historias que ainda não foram decifradas, a não ser uma frase, que estava escrita em muitas línguas diferentes todas antigas, algumas perdidas no tempo,"Os mensageiros do dominador, voltarão, observados pelos olhos atentos do topo da montanha". Depois de algum tempo achamos uma especie de gruta, mas não era uma gruta comum ela era toda escupida, com diamantes rubros como o sangue, essa gruta levava a uma especie de santuário, nesse santuário haviam pinturas escupidas nas paredes, la encontramos uma especie de pedra, depois de algum tempo de estudos descobrimos que não era uma simples pedra era uma chave, quando estávamos estudando o templo no dia 01 de janeiro, recebemos informações de que algo estranho estava acontecendo com a pedra, então quando estávamos atravessando a gruta para sair do templo, era como se a gruta estivesse viva, não tinha saída não tinha nada era como se os cristais refletissem um ao outro e as pessoas que estavam ali dentro, então tudo começou a girar, então ouvi o que parecia ser uma explosão, as coisas começaram a parar de girar, e minha mente voltando a normalidade, então foi ai que comecei a ver refletido nos cristais, uma profecia, de que os mensageiros do conquistador voltariam, vi muitas guerras, eu vi a historia de mais de um milhão de anos, ser refletida na minha frente, então tudo começou a girar de novo, minha mente se apagou então acordei na Grécia antiga...

Então Horus se sentou com um dos braços escorados no joelho enquanto cutucava, brasas no fundo da fogueira já acesa,"É você acha que nos somos, esses mensageiros", disse Horus, olhando para a fogueira, enquanto virava o rosto iluminado pela fogueira para Sebastian,"Então acho que você se enganou.", disse Horus voltando a olhar para a fogueira,"Essa não e uma guerra qualquer, essa e a guerra pelo domínio do tempo", disse Sebastian tirando o celular do bolso,"Na lenda dizia, os dois guerreiros lutaram entre si, por aquilo que consideram precioso para eles", voltou a dizer dirigindo os olhos para Alene,"Olhem só parece que estamos acima dos anos 2000, tem sinal de celular", disse Sebastian sorrindo enquanto caminhava,"Para onde esta indo?", perguntou Aecio, então Sebastian se virou para o mesmo,"Se tem sinal tem uma cidade aqui perto, se ficarmos aqui parados só perderemos tempo, me acompanhem eu lhes direi o que devem fazer no caminho", disse Sebastian se virando novamente para o outro lado e continuando a caminhar.

Enquanto caminhavam, jatos, caças, e helicópteros começaram a passar, fazendo com que todos tivessem o pressentimento, algo grandioso acontecia, e que isso tinha a ver com a profecia. Sebastian começou a folear o diário em sua mão, enquanto dizia sobre os mensageiros, e com a certeza de que iria cumprir o objetivo...

Depois de anos a montanha estava solitária, o homem misterioso, que estava a cima da montanha já não estava mais la, o silencio ecoava pelos céus, enquanto uma águia branca sobrevoava o mesmo, o céu já não estava mais tão azul, as nuvens em torno da montanha que antes eram brancas agora ficaram negras, como a noite, que já não ficou mais estrelada a partir daquele dia.


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