Alternative Rerum escrita por Pedro


Capítulo 2
Mensageiros de Damásio-Sobreviventes


Notas iniciais do capítulo

"Aquilo que foi e que será, e até mesmo aquilo que é, não somos capazes de saber, mas quanto àquilo que devemos fazer, não apenas somos capazes de saber, como também o sabemos sempre, e somente isso nos é necessário."



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"A partir do momento que a espada e erguida, os homens tendem a seguir seus instintos, deixando que o mesmo o guiem para vitoria ou para a morte, por isso deve seguir seus instintos sem exitar", Um sussurro que ecoou pela cabeça de Aécio enquanto o cavaleiro partia para cima do mesmo, que se deixou guiar pelos seus instintos, quando percebeu tinha sacado a adaga que havia ganhado do pai Alene, então viu o cavaleiro abrir uma brecha entre seu braço esquerdo e seu braço enquanto levantava o braço, então em um impulso rápido enfiou a adaga no peito do mesmo, ele já não agia mais pelo medo ele estava sincronizado com seus instintos e seu raciocínio,"Deixe que as suas habilidades lhe contagie, mas não deixe que suas habilidades o façam subestimar seus oponentes", ouvia a voz sussurrar como em ecoo novamente em sua mente, então olhando para o lado viu mais três cavaleiros usando armadura completa, com elmos que cobriam todo seu rosto deixando somente seus olhos descobridos, o corpo totalmente cobrido, tendo somente as juntas cobridas por malhas vermelhas, né seus escudos havia o simbolo, o simbolo era um x espiral vermelho, acima arqueiros se posicionavam pelas torres e cercavam toda a cidade mas não estavam ali para proteger e sim para fazer uma carnificina, estavam dispostos a matar todos que estavam embaixo aliados e inimigos, Aécio olhou em volta então viu que havia uma passagem pela lateral da muralha,"Venha!,vamos rápido!", falou Aécio para Alene, os dois começaram a correr em direção a passagem mas 3 cavaleiros apareceram na frente, um deles foi atingido por uma flecha, Aécio teve seus olhos atraídos para uma pessoa em cima do telhado da casa ao lado da passagem, a pessoa tinha uma postura bastante ereta usava uma capa que cobria todo seu corpo e escondia seu rosto que ficava cobrido até os olhos por um capuz, agora só restavam dois cavaleiros, um foi na direção de Aécio o outro na direção de Alene , Aécio rapidamente parou o ataque do cavaleiro que avançava na direção do mesmo, mas Alene estava desprotegida mas o cavaleiro foi interceptado pelo arqueiro que tirou o capuz da cabeça, seu cabelo era longo e castanho seus olhos verdes,"Vamos me sigam!", exclamou o arqueiro que pulou do telhado para a passagem, Alene e Aécio correram para a passagem bem no tempo de flechas começarem a chover sobre a cidadela, os jovens corriam em passos rápidos adentrando a floresta, "Qual seu nome?", perguntou o arqueiro sem diminuir a passada,"Aécio, qual o seu?", respondeu Aécio perguntando, o arqueiro parou e tirou a capa que o cobria,"Você também é?", perguntou Aécio, o arqueiro se virou saindo da frente deixando a mostra um acampamento,"Você não é o único que veio parar aqui", disse o arqueiro enquanto se virava caminhando em direção ao acampamento, com 7 ou mais barracas amontadas, e outros objetos que vieram com eles e então começou a contar como foram parar naquele tempo para Aécio.

Meu nome é Horus, eu era de uma especie de acampamento militar que treinava jovens, nos estávamos acampados perto a uma estação de pesquisa quando ouve uma explosão então tudo começou a desmaterializar, então aparecemos aqui, depois de algum tempo achamos outras pessoas, algumas disseram não esta próximas do local , não esta sendo muito fácil conseguir alimento aqui e com guerras acontecendo por perto creio que teremos de mudar nosso acampamento para outro local longe da cidadela, o que vai dificultar para nos conseguirmos mantimentos.

Horus explicava á Aecio como foram parar ali, quando barulhos de marcha foram ouvidos, de repente flechas choviam para todos os lados, saldados corriam pela floresta, era o exercito do rei Elquenor, um homem poderoso que já havia ganhado grandes batalhas no Egito, agora aproveitava o momento de fraqueza da cidade grega para atacar, "E como se tudo se tudo estivesse ligado, como se alguém controlasse tudo", pensava Aecio, quando sua atenção foi atraída por um grito de dor, Alene estava caída, quase morta, a visão de Aecio começava a embaçar enquanto o mesmo sentia a flecha penetrar seu pulmão, sua visão embaçada conseguia ver o tom avermelhado de sangue espalhado em meio a cadáveres,"Então é isso, vou morrer aqui, deixei que Alene morresse talvez, eu a pudesse levar comigo, não vou poder voltar para casa", pensava Aecio agonizado, o mesmo já não enxergava nada, seus olhos pesavam, não conseguia abrir os mesmos...


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