Sequer sei meu universo escrita por Sonhos De Tinta


Capítulo 11
Que a verdade seja dita




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Me sentia pesada e meio tonta.

“Você viveu a sua morte”

Abri os olhos e tudo estava branco e brilhante demais para deixar os olhos abertos por mais de dois segundos.

–Angel! – Ouvi Nicolas ao meu lado.

Espera... O que está acontecendo?

Foi ai que me lembrei, me coloquei sentada rapidamente e me afastei o maximo que pude dele:

–O que? Hã? Você... Mas... – Eu não conseguia raciocinar direito.

“... Quem carrega a coroa, carrega o passado”

–Eu não sei! – Falou Nicolas colocando as mãos no rosto e esfregando. Ele está fingindo, ele é um mentiroso. Me afastei mais um pouco. – Eu ia te encontrar, meu anjo, mas...

–Mas o que? – Perguntei na defensiva, não vou deixar ele me enganar novamente. – Eu sei o que eu vi!

–Do que você esta falando? - Perguntou Nicolas fingindo estar confuso, eu não vou deixar ele me enganar novamente.

–Do que eu estou falando? Eu sei... – Senti que ia começar a chorar, mas não na frente dele, não na frente dele. – Eu sei o que eu vi, eu vi e eu fui até o seu quarto e vi!

–Você nunca foi ao meu quarto... – Ele falou cuidadosamente.

“Nunca acredite na sua propriamente, ela mente e ele mente”

–Claro que fui! – Olhei em volta, estava na enfermaria. – Eu te vi, você estava... Você não era... Eu... Eu não sei!

Ele se aproximou e tentou segurar a minha mão, mas eu afastei-me e fui até o lado mais distante da cama para longe dele:

–Angel... Rosa! – Ele suspirou e falou devagar “A morte vem por igual para todos” – Você nunca foi lá!

–Para de mentir! – Gritei.

–Eu não estou mentindo... – Ele falou devagar me olhando nos olhos. – Eu te encontrei desacordada no jardim!

–Eu fui até o seu quarto, eu vi! – Eu estava começando a ficar ainda mais assustada.

–Minha Angel! – Ele falou como se sentisse dor. – Eu não estava no meu quarto ontem, você pode até ter ido, mas nada que você viu foi real... Você pode ter imaginado.

Me encolhi abraçando meus joelhos “A loucura é a única que esta aqui”, claro que eu fui, eu fui, eu me lembro.

Ele se sentou no outro lado da cama e me observou:

–Do que você tem tanto medo?

“Da vida”

Eu encostei a minha testa nos joelhos

“De você”

Apertei meus olhos,

“De nos”

Não era possível não ser real,

“De mim”

Ele mentiu!

“De tudo”

Ele mentiu?

“Da minha loucura”

Comecei a chorar, será que eu estava tão louca que comecei a ver coisas?

Como? Por quê?

Senti ele se aproximando de mim e me envolver com seus braços e sussurrar para mim:

–Calma ninguém vai te machucar! – Beijou o topo da minha cabeça. – Eu nunca vou deixar isso acontecer, Angel, eu te amo, agora fica calma, nada foi real!

–Mas como... Como nada foi real? – Sussurrei.

“Apenas o que acredita é real, como a dor e a morte”

Ele me virou de frente para ele e enxugou as minhas lagrimas, enquanto eu ainda soluçava.

Ele me observou novamente sussurando:

–Me dói te ver tão marcada!

Ele tirou os cabelos que estavam na frente do meu rosto e se aproximou devagar como se pedisse permissão, que eu concedi e me beijou suavemente, como se tomasse meus medos para ele.

Ele se afastou cedo demais e deu um pequeno sorriso para mim beijando a minha testa.

– Descanse!

“Confie em seus medos, confie em seus amigos, mas não em si, você é a dor”

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Eu estava deitada na cama da enfermaria quando a Evelyn chegou me agarrando e gritando comigo:

–Como vocÊ pode fazer isso? Eu te odeio!

–Oi pra você também! – Ri.

–Nem vem com oi, você quase me matou de susto! –Ela parecia cansada e muito brava.

–Eu to bem agora! – Sorri.

–O que aconteceu, afinal? – Ela perguntou.

“senti o beijo da morte”

–Eu acabei desmaiando e tive sonhos ruins! – Respondi.

Fui até ela e a abracei, quando ela me deu um tapinha de brincadeira:

–Nunca, mas nunca na sua vida, nunca mesmo, você fará isso de novo!

–Tudo bem! – Concordei e ela me abraçou.

–Se não você ira pagar caro! Você é minha amiga louca, e eu preciso de você!

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Quando estava anoitecendo e eu estava arrumando as coisas para voltar para o meu quarto Castiel entrou no quarto:

–Olá loucura!

–Oi Cas! – respondi.

–Fiquei sabendo do que aconteceu!

–Acho que todos agora sabem! – Murmurei.

“Até a dor do futuro”

–Só te digo uma coisa... – Ele parecia cauteloso. – Não confie em si, mas não confie em todos!

–O que? – perguntei. –Planejando fazer uma pegadinha?

–Diferente! – Ele deu de ombros.

–Então o que? – Perguntei.

“O sangue que escorre”

–Posso confiar em você? – Ele brincou.

–Para de drama, e fala logo! – Ri.

–É um segredo! – Ele murmurou.

–Cas? – Perguntei vendo que as coisas estavam ficando sérias.

–Ér... Vamos de uma vez! – Ele falou voltando a olhar para mim. – promete não contar para ninguém?

–Sim! – Respondi de imediato.

–Nicolas é meu pai!

O que?

Senti o medo e a confusão.

–VocÊ... Esta falando a verdade?

–Claro!


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