Sangue Quente escrita por Tenneb


Capítulo 8
Fervendo


Notas iniciais do capítulo

Capitulo de hoje é um pouquinho picante, estejam avisados...



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Parecia um sonho se concretizando. Thomas tinha passado seu braço pelo meu quadril, para o meu corpo ficar perto dele. O seu corpo parecia estar na mesma temperatura que um gelo, e a minha começava a esquentar. Como sempre, minha pele formigava. Seus lábios eram rígidos mas perfeitamente feitos para se encaixarem nos meus. Uma coisa estranha passava pelo meu corpo, como se fosse uma eletricidade que arrepiava.

O garoto me levanta e segura-me em seu colo. Como mágica, estávamos no seu quarto, acho que nunca irei me acostumar com a super velocidade dele. A sua cama era de casal, com molas. Sua cama era adornada com entralhes de madeiras, representando anjos.

Ele me joga em cima dela e me beija. Tiro a sua camisa e a minha. Thomas tinha um corpo perfeito, barriga definida, com um caminho de pelos que ia do umbigo até o "desconhecido".

Eu o puxo ao meu encontro, deixando-o em cima de mim e volto a beija-lo. Nossos corpos se encostaram. Sinto um volume crescendo na calça de Thomas, e este também percebe o meu volume. Era algo tão bom.

Ele tira a sua calça, enquanto eu tiro a minha. Ficando apenas com uma cueca box azul e eu preta.

Thomas, depois de um tempo beijando o meu pescoço, tira a sua cueca, deixando amostra o seu falo, que não era nada monstruoso. O garoto fica em cima de mim, sentado em cima de mim, me olhando. Aquele corpo era tão perfeito.

O menino sai de cima de mim, eu volto a beija-lo. Desço até o seu membro e começo a chupar-lo. Faço ele delirar com o que faço.

Depois de um tempo tiro a minha cueca, e Thomas começa a me chupar também. Ele parecia profissional e talvez fosse mesmo, já que ele viveu mais de 3 milênios. Isso deveria de valer algo, pensei. O garoto conseguia me fazer desvanecer tanto que eu pensei que iria desmaiar.

Eu me levanto, o garoto já estava de pau duro de novo. Eu pego a camisinha e a coloco para ele. Fico de costas pra este, só que, o garoto me vira. Thomas começa a me penetrar. Colocava bem devagar para eu me acostumar com o tamanho do seu falo. Bem, virgem eu não era mais, pois o meu primeiro foi o Bruno, mas aquilo doía tanto como se fosse a minha primeira vez de novo.

– Nicco, quer que eu espere um pouco - Falou Thomas no meu ouvido

Eu simplesmente acenei com a cabeça afirmando. Depois de um minuto eu já tinha me acostumado.

– Juro, se eu lhe machucar pode me avisar. - Falou o garoto, com um olhar de preocupado

Acenei de novo confirmando, eu não conseguia pronuncia nenhuma palavra.

Foi então que tudo começou. Thomas fazia com força, um pouco fora do normal, porém eu aguentei firme. Enquanto ele ficava no ritmo eu me masturbava. Meia hora depois nós dois entramos em êxtase e simplesmente tudo ficou preto e eu apaguei na cama...

Correndo. Isso, eu estava correndo pela floresta. Fugindo de alguma sombra, ou de alguém. Tinha medo de olhar para trás de ver o que me perseguia. O mundo parecia querer me engolir para um novo mundo de trevas, eu estava com medo. O mesmo medo que tive naquela noite do ataque. Correndo eu estava, até eu cair em um buraco e... morrer...

Acordo com Thomas me olhando, tinha uma expressão de preocupado. Olho em volta, o quarto não estava muito arrumado. Tinha travesseiros rasgados pela cama, plumas do mesmo, pelo quarto todo, parecia uma zona de guerra . O que aconteceu ontem a noite? Perguntei a mim mesmo.

– Bom dia...- Comecei a falar com uma voz rouca.

– O que eu fiz com você? - Thomas olhava para meus braços. - Eu...eu sou um monstro.

– O que você ta falando?

Quando termino a frase, eu olho para meus braços e vejo o que Thomas tentava me informar. Tinha várias marcas umas roxas e outras com uma coragem bem escura pela minha pele. Me levanto da cama e o abraço doía um pouco, mas me controlei para ele não perceber. Então, eu vou encontro a ele e o abraço. Thomas estava tremendo de raiva ou de medo, eu não entendia.

A única coisa que sabia era que dali para frente eu queria ele, mas não momentaneamente como os outros caras com quem já fiquei, eu o queria para o resto de minha vida. Ele era o príncipe que eu estive procurando. O meu príncipe das trevas que amava perdidamente.

– Não se preocupa, eu vou ficar legal. - Tentei tranquiliza-lo.

– Eu só o machuco. - Disse olhando para o chão

– Você não fez de propósito.

– Mas se algum dia eu te machucar de verdade? - Indagou.

– Bem... Essa é fácil...

– Então diz

– Eu cortaria o seu pinto - Ele esboça um sorriso. O sorriso mais lindo que já vi na minha vida. - Brincadeira, Thomas, eu... Eu te amo e sei que você nunca fará nada para me machucar

– Também te amo Nicco. - Falou ele, me beijando.

Depois do banho, desci as escadas. A casa parecia quieta de mais para meu gosto:

– As vezes você é muito paranoico- Falei em voz alta.

Thomas entra.

– Nicco...Eu...

– Se for pra se desculpar de novo, eu vou te tacar o cereal que estou comendo.

– Não é isso. - Ele sorri - Bem, acho que você deva conhecer um pouco mais de mim, eu acho...

– Concordo. Pode começar. Cor favorita, tem algum animal de estimação?

– Bem, não é isso que eu me referia... Você deve ter algumas dúvidas sobre alguma coisa sobre os vampiros... Então seria melhor você perguntar e eu responder - Falou ele se sentando em uma cadeira do meu lado.

– Ok. Bom, você não queima no sol e nem brilha, então como você consegue sobreviver?

– HAHAHAHA, eu não brilho porque não sou fada. Eu sobrevivo porque sou um dos primeiros que foram criados, ou seja, não há tantos defeitos em mim.

– Como assim defeitos?

– Digamos que a cada vampiro exista uma classe e essa classe um defeito, como sou da primeira, não possuo defeito ou fraqueza, caso queira chamar assim. Porém se eu morder alguma pessoa e ela virar uma vampira, ela seria da segunda classe e já possuiria defeitos...

– E aquele vampiro daquela noite?

– Era de uma classe bem ralé, digamos assim. Estava mais para um zumbi viciado em sangue. E ele queimaria no sol, a não ser que possuísse um amuleto ou joia com proteção mágica.

Ele me explicou várias coisas sobre os vampiros. Uma foi que eles são imunes a água benta e que uma das únicas maneiras de matar um vampiro é com uma estaca no coração, o que eu já tinha lido nos diários. Entretanto a família Castellani ou outra que seja da primeira classe não é qualquer tipo de madeira, mas sim madeira de uma árvore de freixo. Conversamos até eu ter que voltar para casa.

Quando sai do carro, um vento cortante passou pela calçada. Meus dedos estavam congelados, parecia que ia chover muito. Então dou um Tchau para Thomas e entro de casa.

Minha tia estava na cozinha, e quando me viu entrar, gritou pedindo minha ajuda. Enquanto eu a ajudava, esta me contou que Miah tinha vindo ontem a tarde para me visitar e quando ela falou que eu tinha ido na casa de Thomas, a garota tinha saído com uma cara horrível.

– Tia, a senhora acha que eu devo ligar para ela? - Falei colocando algo na panela

– Melhor... antes que ela fique irritada.

Eu pego o meu celular e digito o numero da Miah.

– Alo, Miah?

– Alo? - Respondeu ela do outro lado da linha.

– Sou eu, Nicco!

– Graças a deus, Nicco. Eu já estava ficando preocupada.

– Por que?

– Porque você estava com um vampiro!

– Desculpa por te deixar preocupada...

– Ta bem né...

– Quer vir aqui em casa hoje?

– Espera - Miah grita para mãe pedindo se ela poderia dormir na minha casa- Posso!

– Então ok, to te esperando as 17:30

Desligamos os celulares e voltei a ajudar a minha tia. Miah chegou lá pelas 18 horas. Era o dia de dormimos juntos, todo mês fazíamos isso. Então fomos para meu quarto.

Estávamos conversando sobre tudo, até que ela me perguntou o que aconteceu ontem para eu não ter voltado e eu digo para ela que eu transei com o Thomas.

– VOCÊ O QUE????

– Por favor, não surta...

– NICCO! Como assim???

– Ele é diferente dos outros vampiros.

– Não, ele é um sanguessuga nojento!

– Miah eu juro, ele não é esse tipo de vampiro.

– Então fala Nicco, fala que tipo de vampiro ele é? Em?

– É complicado...

– Que seja - Ela se levantou e começou a ir para a janela - Hoje é dia de lua cheia...

– Ou seja? - Fiquei curioso

– Dia em que todos os seres com magia estão mais fortes, isso significa que os vampiros, bruxas, e você estão mais poderosos. - Falou Miah saindo de perto da janela - Eu tenho medo de dias assim...

– Miah agora você tá me deixando com medo...

– Esquenta não nanico... Nada vai acontecer - Disse a garota, olhando a lua pela janela.

Começamos a dormir...

Corvos por toda parte. Uma floresta calma, vaga-lumes passavam por mim, eu adentrava mais a floresta, passando pelas árvores e galhos caídos. Tudo estava uma calmaria, animais passando, até um corvo bem maior que os tradicionais aparecer. Ele começou a me rodear. Uma fumaça escura começou a me rondar também e cai. O pássaro pousou. Uma forma humana surgiu no lugar do animal...

Acordo com Miah me cutucando, nós íamos chegar atrasados, como sempre. A escola estava quieta demais. Sem alunos ou professores à vista. Então Miah e eu decidimos correr para nossas salas.

Eu tinha sim chegado atrasado na aula de sociologia. Thomas esteve ausente o dia todo. Eu não o vira em nenhum corredor ou sala, me deixando preocupado. Uma chuva começa a cair quando eu saía da escola.

Ligo para Thomas quando chego em casa. Algo de ruim estava para acontecer, eu podia sentir isso.

Ontem foi noite de lua cheia e como Miah disse, era a noite de grande poder. Será que algo atentou contra ele? Eu estava com medo. Ele atendeu e foi quando uma voz que eu não conhecia falou ao telefone que meu coração simplesmente parou.


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Notas finais do capítulo

Hey galera, voltei de férias. Espero que estejam gostando, e uma noticia um pouco ruim... a primeira temporada já está acabando. Mas não fiquem desesperados! Começarei a escrever a próxima temporada.



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