Falcão Dú Mon escrita por Gjoo


Capítulo 9
Capítulo 9 Indecisão




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Na manhã seguinte Henry estava sonolento e Hugo não estava tão animado. Os dois saíram do quarto com os cabelos embaraçados e olhos com pálpebras caídas. Não se sabia se estavam acordados ou sonâmbulos. Batiam na parede sem querer, e finalmente chegaram ao banheiro. Quando entrou lá, Hugo o empurrou.

— Sai! — e entrou correndo antes que Henry pudesse fazer alguma coisa. Estava com muito sono e encostou a cabeça na porta, esperando-o sair. Sem querer acabou dormindo ali, e quando percebeu isso, Hugo abriu bruscamente a porta fazendo ele escorregar e cair.

— Ai! Maldito! — mas Hugo não ligou e foi embora.

Entrou no banheiro e lavou o rosto, principalmente a bochecha que batera no chão, a água estava fria, mas não muito. Era mais um dia para ir à escola, e pensou em aproveitar o máximo para conseguir chegar perto de Elisa, sem demonstrar interesse algum. Dú Mon o alertara para ser cauteloso, pois ela poderia interpretar mal e desistir por completo.

Tentava pensar em algumas maneiras para persuadi-la e demonstrar o máximo de normalidade. Os terráqueos normais não se acostumam fácil e sempre acham que já conheceram de tudo. Henry teria de mostrar seus poderes também, para dar mais confiança a ela. Pegou sua escova de dente e enquanto escovava ele pensava em mais maneiras de convencê-la de que estava tudo bem. "Mesmo que não esteja", pensou ele negativamente, se lembrando de Devor.

...

"É hoje!" pensou Hugo. Ainda estava sonolento, não via mais alguma maneira de se manter acordado exceto o café. Seu pai já estava no jardim, provavelmente pegando o jornal antes do Artie. O sol ainda não raiou o suficiente, deveria ser muito cedo, mesmo que para ele a manhã inteira era cedo demais, não importava a hora. Sua mãe fazia o café e aproveitou para fazer as torradas. Usava a torradeira, pois não queria usar a magia, seria um desperdício. Seu pai chegara com o jornal, ainda fechado, e pousou-o na mesa com um baque surdo. Artie entrara dentro de casa e começou a latir.

— Sai daqui! Xô! — tentou espantar o pai. Estava com um roupão novo. Ou melhor, velho não usado.

— Finalmente está usando isso! — falou Edgar descendo as escadas. O roupão era listrado de vermelho e branco.

Artie correu atrás de um bacon que sua mãe jogara no jardim. "Temos bacon?" pensou Hugo sonolento, e percebeu que estava sorrindo, pois Henry o estava estranhando, e fechou o sorriso pegando as torradas. "Tem que ser hoje", ontem não conseguiu, falhara por causa de Grant, que chegou no momento do pedido e falou coisas que desviaram totalmente da sua conversa com Andrômeda.

— Quando acaba suas aulas? — perguntou Henry por sobre a caneca de café.

— Daqui a duas semana — respondeu Hugo. "E já estava na hora" pensou. Já completara vinte e três anos, e seu tempo no castelo se completara depois de vários anos de estudos superiores. Se lembrou dos prêmios que ganhara e troféus de campeonatos dos trintas. As descobertas que fizera e a colocação sua e de Andrômeda nas história como um dos dez maiores feiticeiros da atualidade.

— As minhas daqui a quatro anos — disse Henry, amargamente, pousando a caneca.

— Hum — grunhiu Hugo, não muito interessado, mas duvidoso do motivo da pergunta, provavelmente para se lembrar o quão longe estava seu final de estudos escolares em Castrum Nubila.

— E quando vai se casar com Andrômeda? — perguntou ele do mesmo modo monótono. Hugo cuspiu o primeiro gole de café na mesa, seu pai afastou o jornal e Edgar riu.

— O quê? — perguntou sem jeito.

— Achei que amava ela — disse Henry.

— E... e amo — Edgar sorria mais. Hugo queria que o pedido fosse surpresa. Para todos.

— Hugo e mulher torta! — disse Edgar sorrindo — ainda a chamam assim? — ela não se importava com o apelido, mas Hugo não gostava que continuassem a chamá-la assim.

— Sim — disse entre os dentes.

— Pare de rir Edgar! Oh, isso é muito bom, Hugo! — disse a mãe.

— Queria que fosse surpresa.

— Mas é — disse Viktor vindo do corredor.

— Quando pretende se casar, meu filho? — perguntou o pai.

— O pedido poderia ser hoje — disse sem graça — mas o casamento e a festa vão ser daqui a uns quatro meses. E vou me casar em Capsilypson.

— Parabéns! — disse a mãe animada e batendo palmas. Ela gostava de Andrômeda, e muito. Mesmo que ela seja feiticeira, a ideia de se casar era uma euforia para ela.

— Obrigado!

— Henry! — gritou o pai furioso, aquilo cortou o clima de alegria deles e Henry abaixou a cabeça. O pai estava segurando o jornal e apontou para uma reportagem em especial — o-que-é-isso? — perguntou lutando com a raiva.

A reportagem tinha uma foto de um caminhão caído, a polícia estava na foto e pessoas estavam sendo presas. Parecia que o crime que estavam planejando foi obstruído novamente por Henry, que como se sabia, ele preferia fazer o bem.

— Não podia ter passado por eles sem fazer alguma coisa! — se defendeu ele.

— O plano todo... — ia falando o pai, mas Henry o interrompeu aos gritos e a casa mudara o ritmo alegre instantaneamente.

— O seu plano não foi por água abaixo! Alguns fugiram com o dinheiro...

— O meu dinheiro! Não era para você estar lá...

— Você vai ser preso no dia em que...

— Quem iria preso eram os Constantines...

— VOCÊS SÃO UM BANDO DE DOIDOS...

— EU JÁ TE DISSE...

A conversa foi difícil de ser ouvida, estavam os dois gritando ao mesmo tempo, e a casa cairia com seus gritos. A mãe também não estava satisfeita e ficava de braços cruzados olhando brava para Henry. Edgar estava do mesmo modo, só que bebendo café na sua caneca e pensando em provável vingança. Hugo não gostou da ideia de seu irmão voltar a enfrentar bandidos. Já crescia o número de pessoas com poderes que ajudavam às outras indefesas. Os chamados "super heróis" não paravam de perturbar planos do antigo chefe, mas Henry era da família e podia terminar todos os negócios sabendo de seus planos.

...

Elisa não parava de pensar no falcão. A ideia da sua vida mudar veio à tona depois que ele foi embora. Sua família estava brava com o jornal que dizia que um super herói atrapalhou um plano deles. "Mas veio tarde", ela sabia que era só um plano menor para derrubar os Constantines. O sol batia forte na janela do carro enquanto seu pai resmungava coisas incompreensíveis na língua humana. O colégio estava próximo e queria chegar rápido antes que o pai surtasse no meio do caminho.

Se tivesse aceitado a proposta do falcão ela poderia estar indo para o colégio voando, pelo que soube o que um Falcão Dú Mon fazia. Esses tipos de pensamento a torturaram o dia anterior e continuavam até hoje. "Mas será que ele virá me avisar sobre a mudança?" pensou ela. Não sentiu nada na testa, onde ficava a marca, e toda hora, quando ficava sozinha, ia para algum lugar que tinha reflexo em que pudesse ver se ainda estava lá. A marca não se alterara, e ainda queimava o colchão quando dormia. Ainda era uma Falcão.

Queria saber como controlar essas coisas, pois não gostava de queimar o colchão todo dia, e seus pais e irmãos poderiam descobrir o que estava acontecendo. Quando bebia água às vezes congelava, quando soprava fazia vento, e o pior foi quando espirrou. No momento em que espirrara, ondas supersônicas dominaram o ar e a casa tremeu, os objetos voaram para longe e sua parede rachara pra juntar ao estrago da janela. Até então, tentava segurar um espirro, pois aquele foi o mais assustador que tivera.

Havia chegado no colégio e se despediu do pai o mais rapidamente possível, sem querer fechou a porta com um estrondo e andou para a entrada que ainda se mantinha fechada. Esperou do lado da escada e buscou um livro de dentro da mochila para ler. Não tinha muitas pessoas à sua volta. Havia algumas conversando e outras sozinhas observando o vazio, perdidos em pensamentos, e também um garoto dormindo num arbusto. O livro que escolheu era de física, e pareceria estranho ler isso enquanto esperava as portas abrirem, mas tinha de se esforçar para prestar atenção nas aulas. Sempre estudou melhor em casa, mas com o aparecimento do falcão e dos seus poderes, tudo ficou diferente. Não se concentrava tanto em estudar nesses últimos dias, e a semana estava acabando. Recapitulando tudo, ela chegara na cidade, conheceu a casa nova, escolheu um dos quartos e teve que dividir com seus irmãos, conheceu os vizinhos, passara uma semana e suas caixas chegaram, durante um mês tentaram reorganizar tudo lá e ainda continuam, conheceu parte da cidade, tentou se acostumar com a nova vida e em algumas semanas foi para o colégio, e nesse mesmo primeiro dia ela arranjou poderes e agora virou uma garota anormal e poderosa.

As portas se abriram e ela entrou esperando Shanna que havia acabado de chegar. Ficou um pouco nervosa quando disse "oi" e mais ainda por achar que ela teria percebido o nervosismo. Tinha medo que os poderes e a anormalidade poderiam separá-las, que fosse um motivo de chamarem-na de aberração.

— Você está bem? — perguntou Shanna.

— Sim, por quê?

— Parece nervosa — e isso não ajudou ela a disfarçar melhor.

— O-o-o quê? — percebeu que estava piscando um pouco rápido e disfarçou tentando normalizar-se. Parecia que estava sendo pressionada a falar a verdade, mas Shanna teria de compreender, era sua amiga. "Eu acabei de conhecê-la" e isso atrapalhou no modo como falava — c-como assim?

— Elisa, você está mesmo bem? — "conta".

— Estou, juro! — "conta", "não".

— Você está gaguejando. Eu fiz alguma coisa?

— Não! É só sono mesmo — mentiu, mas era por um bem maior, o bem dela.

Esperaram Mark chegar e conversaram mudando de assunto várias vezes. Elisa tentava desviar perguntas sobre qualquer coisa que levasse ao Falcão Dú Mon. Irma chegou e falou do cansaço que tinha. Mark chegara mancando do ônibus e Henry o carregava pelos braços.

— O que aconteceu? — perguntou Irma.

— Nada, só um carro que passou por cima do meu pé — falou Mark.

— E com você? — perguntou Elisa que acabara de perceber que Henry também estava machucado, mas no rosto e no braço direito. Havia cortes e manchas de sangue, e seu olho estava um pouco roxo e inchado.

— Ah, isso foi nada.

— Parece que nada está acontecendo com vocês! — falou Shanna.

Mas mesmo assim não deixaram de notar os machucados ainda visíveis no seu rosto. Não queriam perguntar nada, evitando constrangimento, e Henry não fez menção alguma de falar o que lhe aconteceu. Mark ainda podia se manter de pé, a cada passo ele resmungava algo e Elisa notou que olhavam para eles.

— Quando foi isso?

— De manhã, quando saí de casa e fui atravessar a rua, aí um carro passou rapidão na minha frente... ai!... ainda dói aqui... e o pneu passou em cima do meu pé. O cara nem fez menção de ver de eu fui atropelado e continuou correndo a mil por hora.

Henry olhava para Elisa, mas quando ela se virou, ele votou a olhar para Mark.

— Sério, Henry! O que foi isso? — perguntou Irma.

— Nada, já falei. Foi só uns cortes.

— Com o quê? — perguntou Mark. Ele a olhou novamente — tá marcado no rosto todo!

— Uns gatos e queimaduras, é uma longa história, mas não quero falar dela agora — então todos se calaram sobre aquele assunto.

Andaram pelo corredor ajudando Mark e o levaram para a enfermaria, pegaram sua mochila e levaram para sua sala, que estava trancada. Nesse momento chegou Valleska, se perguntando o que tinha acontecido. Os amigos de Henry também se reuniram a eles, até que o grupo se encheu. Ainda perguntavam sobre seus ferimentos no rosto, e ele falava a mesma resposta, mas aquilo não convencia Elisa.

Ela sabia que tinha algo estranho, e isso não se tornou novidade ultimamente, em que aconteceram várias coisas fora do normal. Mas seu olhar constante a fazia sentir perdida. Quando por um instante olhara para o céu azul, ela viu uma ave branca rodopiando e girando. Fazia muitos movimentos acrobáticos, até que planou até o telhado do segundo andar da escola. Elisa ficou surpresa, e aparentemente os outros alunos também, começavam a apontar e dizer "olha".

— Vocês viram aquilo? — perguntou Shanna.

— Sim, que lindo! — disse Elisa disfarçadamente.

— É! — falou Irma.

Henry pareceu nervoso quando o viu. A sineta tinha tocado e um homem estava abrindo as portas das salas.

— Essa não! Pra mim é geografia... vou morrer de sono! — disse Shanna.

Elisa foi para sua sala e, como os outros alunos, esperaram o professor entrar. Não sabia quem seria o próximo, mas no momento em que olhara para a porta uma das garotas de sua sala lhe perguntou:

— Legal sua franja!

— Ah... Obrigada... — levantou a mão por impulso e se deteve para não dar suspeitas, queria esconder mais a marca.

O falcão estava na janela a observando. As pessoas começaram a apontar novamente, até o professor chegar. Era o prof. George, ele tentou expulsar a ave para não atrapalhar na aula, mas a única coisa que conseguia era fazer os alunos rirem. Desistiu e fechou as persianas.

...

Henry já estava cansado de ouvir o professor Thor, queria que a prova começasse logo, era fácil. O resto da sala tinha outra opinião, ou teriam, pois ninguém sabia o que o professor estava pensando, Henry não precisava ler mentes para adivinhar o que as pessoas pensam, o olhar mostrava tudo. Aprendera isso com Edgar, que ensinou para Hugo e Henry quando eram pequenos, se lembrava até de vê-lo apontando para o pai no dia em que a chuva destruíra o jardim. Estavam atrás do sofá observando o pai de pé tomando café, era um vício dele. Seu irmão dissera que aquilo o deixava feliz, observar o jardim bebendo e pensando. Pela lógica, estava preocupado com o que ia acontecer com o sumiço de pessoas relatadas ao tribunal e o desenvolvimento dos seus planos. Henry achara aquilo óbvio, todo hora seu pai estava preocupado com os negócios. Mas seu irmão contara que esse pensamento levava ao subconsciente do pai, e o fazia pensar em coisas além, como uma pessoa qualquer faria. "Mas o que ele vai pensar agora?" lembrou-se de Hugo falando. "Veja" foi a resposta do irmão, "está chovendo, isso quer dizer que o jornal vai molhar". "E o que isso tem a ver com ler mentes?" perguntou Hugo, e Edgar respondeu "Ele faria uma expressão nos seus olhos de preocupação, suas pálpebras de pressionariam um pouco e os olhos dilatariam rápido à percepção do acontecimento, mas não... ele está ali parado olhando, e se vocês observarem melhor, ele não se mexe com frequência. É um pensamento mais profundo...".

No momento em que estava se lembrando do que aconteceu depois, seu professor disse:

— Como vocês estão atentos hoje vou aplicar uma prova rápida de vinte minutos.

Todos tiveram um susto que provocou reclamações, mas para Henry estava tudo bem. Houve dias em que quando os alunos reclamavam de alguma prova, imaginava como seriam em Castrum Nubila. Lá era mais difícil e praticamente trabalhoso para eles. Era normal os primeiros alunos de lá ficarem confusos e até contraditórios ao sistema e ao ensino, mas depois que se aprendia o que era ensinado ficava fácil as provas e testes. E comparando com a Terra estava mais adiantado em ensino, sentia pena de ver alguns alunos esforçando pra entender algo tão fácil.

Enquanto resolvia as questões Henry estava se lembrando da tarefa que teria de fazer após o colégio. Era difícil tentar chegar em Elisa e falar o que era para ser dito. O destino de todos estava ali, naquela sala, não na sua prova, e sim nas suas palavras. O que decidiria Elisa já seria sua responsabilidade, e não poderá ter volta caso ela diga não a qualquer menção de algo estranho. "Ela não pode ser assim, é diferente" pensou, mas esse pensamento lhe trouxe algum constrangimento no momento e não sou o porquê.

Os cálculos não eram difíceis, havia só números grandes, mas nada demais. Era uma prova de sete questões e a primeira, a segunda e a quarta eram abertas, sendo esta última a provável mais difícil da turma. Já havia resolvido mais da metade da prova em menos de cinco minutos. Seria mais rápido se não fosse o nervosismo de sua tarefa. "Esse não pode ser trezentos", apagou seu erro pela distração, "o que eu estou fazendo?", percebeu que estava afetado pelo nervosismo. A prova era simples para ele e os cálculos longos não o deixavam inquieto. Era o Falcão e o destino do mundo. "Destino do mundo" pensou. Soou estranho em seu pensamento, como um chamado para uma pessoa. Olhou sua prova e já havia terminado. Levantou-se e entregou ao professor enquanto os alunos murmuravam alguma coisa relacionada à sua rapidez na prova. "Como sempre" diziam alguns, "Demorou hoje, hein!" diziam outros.

— Silêncio! Estão em prova! — disse o professor.

Henry se sentara feliz e no momento seguinte abaixou sua cabeça na mesa, descansou sua orelha na manga da sua blusa e imaginou as mil reações de Elisa ao saber o que lhe aconteceria."E se fosse comigo?" pensou, um pensamento que pareceu egoísta e não teve mais certeza do que seria certo de se pensar. "Maes!". Lembrou-se da ajuda que tinha em Castrum Nubila, quase se esqueceu dos seus amigos de lá. Eles o ajudaram nos momentos mais temerosos e perigosos em sua vida, e Maes foi decisiva para fazê-lo gostar da Terra e querer morar lá. Havia mil maneiras de se fazer coisas, mas só uma poderá fazer e só uma decidirá um futuro oculto aos seus olhos. "Histórias da nossa vida..." olhou para os colegas que nem terminaram a prova, "histórias de todos agora", e sem querer adormeceu na sala.


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Notas finais do capítulo

O nome verdadeiro do cachorro é Artie;
Castrum Nubila tem 80 torres não quebradas;
Capsilypson é o nome do planeta e da cidade capital.



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