Arthur - 2° Temporada escrita por Vinicius Aparecido Salatta


Capítulo 8
A família de Guilherme


Notas iniciais do capítulo

Oooooiii genteeeeee kkkk, não! Sério *enxuga o olho*
Vocês já se perguntaram como seriam os pais de Guilherme? Bem se não se perguntaram ainda tente pensar... quer dizer... agora não precisa mais porque este capítulo já lhes dirá isso kkk
Enfim, espero que goste xD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/477035/chapter/8

O sol nasceu no reino de Outrora, trazendo consigo tona todas as consequências da festa. Não importa para onde olhassem, havia comida e enfeites jogados e pisoteados pelo chão e a taverna, além de alguns bêbados caídos também haviam copos e garrafas quebradas sobre a mesa.

Os quatro galos cantaram novamente como de costume, avisando que um dia de limpeza na cidade estava prestes a começar. Os olhos de Guilherme abriram-se subitamente, mas dessa vez não estava com a mesma vontade de matar o galo que há anos o atormentava, inclusive, ele até entendia o seu lado. Sua espécie estava fadada a servir de alimento para os mais fortes que ele, até mesmo o ser humano, logo, cantar todas as manhãs era sua única forma de sobreviver. Caso seus serviços um dia se tornassem desnecessários, seu destino seria o mesmo de seus irmãos.

Então o jovem cavaleiro se levantou e esfregou seus olhos. Em seu quarto havia apenas sua cama, um guarda-roupa e uma pequena mesa, onde sobre ela estava um livro sobre a história do Rei Arthur. Foi ao banheiro que ficava em uma casinha separada de sua casa, porém ainda no mesmo quintal. Ele lavou o rosto e tomou banho. É estranho este fato, pois muitas pessoas acreditam que naquele tempo a higiene não era uma das prioridades dos cidadãos, no entanto, pelo menos durante o tempo em que presenciei seus costumes, a limpeza era uma palavra muito importante para eles. Se existisse um dicionário na idade média e a primeira letra de seu alfabeto fosse “H”, higiene seria a primeira palavra... depois de hábito. Quase a mesma importância que o dinheiro hoje em dia.

Enfim, Guilherme voltou para sua casa e seus pais o aguardavam para o café da manhã em família: uma metade de pão caseiro, três fatias de queijo (uma para cada) e um pouco de leite tirado diretamente da vaca do vizinho, o qual não sabia ainda sobre este fato.

– Bom dia mãe! Bom dia, pai! – disse o garoto.

Seus pais o responderam calorosamente. Sua mãe enchia a xícara de Guilherme com o leite enquanto ele se sentava. Ela sempre parecia feliz, já que a colheita feita por seu marido estava indo muito bem, ainda mais depois que o rei permitiu que a maioria dos alimentos ficassem com seus donos, o que trazia grande prosperidade para todos. Sua aparência não era tão chamativa como as moças da nobreza, mas continuava sendo bela: cabelos castanhos e longos até um pouco depois dos ombros, olhos verdes. Não muito alta, mas também não muito baixa. Não muito magra, mas também não muito gorda, como disse, era uma mulher que se mantinha na média entre a maioria dos quesitos.

Já seu pai estava sentado em uma cadeira ocupada por uma das pontas da mesa. Enquanto todos nós temos a imagem de um pai que lê o jornal durante o café da manhã e sempre parece muito forte e poderoso (no sentido figurativo da palavra), este era um pouco diferente. No lugar do jornal, um livro, claro que não exatamente como conhecemos hoje, pois neste suas folhas eram feitas de fibras de algumas árvores. E no lugar da força, alguns ferimentos ganhos por trabalhar nas plantações.

– E então filho – disse o pai – como vão indo as coisas na escola?

– Está indo tudo bem – respondeu ele enquanto fitava um pedaço do pão.

– Seu professor nos contou que você manifestou seu espírito pela primeira vez! Parabéns! – disse a mãe sorrindo em sua direção enquanto sentava em outra cadeira.

Guilherme agradeceu com o mesmo sorriso da mãe, que por sinal era algo que tinha herdado dela além dos cabelos castanhos.

– Eu aposto que ele deve ser muito forte! – disse seu pai – Estou orgulhoso de você!

Guilherme agradeceu novamente quando escuta a voz de alguém vindo do lado de fora. Ao olhar pela janela viu que o dono de tal voz era Philip que chamava por seu nome e parecia ter muita pressa.

– Estou indo! – disse Guilherme para seus pais enquanto pegava sua bolsa e saia pela porta com um pedaço de queijo.

Philip ainda chamava por Guilherme a todo instante, até que o mesmo chegou até o portão.

– Calma, Philip! Eu já estou aqui! – disse Guilherme rindo.

– Precisamos ir logo! O rei pediu nossa presença no castelo novamente!

Guilherme levou um pequeno susto seguido de confusão.

– O... rei?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muito obrigado por estar acompanhando esta história até aqui.
Se você está gostando e quiser compartilhar de sua alegria com outros, favorite esta história, comente e quiçá recomende kkk
Até o próximo capítulo o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Arthur - 2° Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.