Red Duchess escrita por Sah


Capítulo 11
Troca




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/476901/chapter/11

Em 1810 Kristen era chamada de Christina, ela era protegida de uma família nobre na Inglaterra. O Conde de Bredge a via como uma de suas filhas.

Há dois anos o conde havia declarado falência. Mas agora ele estava mais rico que antes.

O conde possuía cinco filhos, Aidan que possuía 22 anos, Joshua que tinha 19 anos, Adelaide que possuía 17 anos, Violet tinha 15 e a pequena Sophia tinha 8 anos. Aparentemente Christina tinha 17 anos, e como Adelaide iria ser apresentada a sociedade naquele ano.

Há alguns meses Aidan havia voltado de Oxford e se deparou com Christina como protegida de seu pai, assim começou uma pequena obsessão dele por ela.

Christina sempre o ignorava. E essa perseguição estava piorando.

A Condessa era muito complacente, e não enxergava tudo que acontecia em sua própria casa. Joshua estava cada vez mais fundo no mundo da libertinagem, Adelaide era uma megera mimada, Violet estava com sérios problemas de autoestima e já havia tentado tirar sua própria vida duas vezes. O conde estava com sua terceira amante no ano. A única que escapava dos problemas de sua família era a pequena Sophia por quem Christina era muito apegada.

Eles viviam em uma das áreas mais nobres de Londres.

— Chriss, você pode me ajudar a arrumar o meu cabelo? – Falo Sophia manhosamente.

Christina não conseguia dizer não para o seu rostinho angelical. Sophia possuía os cabelos do pai, loiros como areia. Seu cabelo descia pelos ombros com grandes e delicados cachos. Seus olhos eram como toda a sua família, duas esmeraldas incrustadas.

Hoje era a festa de apresentação, Sophia não iria, mas queria estar tão bonita como Adelaide e Christina.

Adelaide estava desde manhã se arrumando, ela não sabia com que vestido ir. Suas criadas já estavam com a paciência esgotada.

— Por que você não vai com o verde, ele acentua a cor dos seus olhos. – Falo Christina.

— Eu não quero sua opinião.—Disse Adelaide com um faísca no olhar.

Adelaide tinha os cabelos dourados. Lisos como fios de ouro. Era mais alta do que Christina, e também mais reta.

— Tudo bem, vá com o que você quiser.

Christina pegou o vestido vermelho. Com a ajuda de uma criada ela vestiu.

Adelaide olhou para Christina.

— Eu vou com o vermelho. – Ela falou

— Você só pode estar de brincadeira.

— Não! Meu pai comprou esses vestidos. E como você mesma disse eu vou com qual eu quiser.

Christina não queria perder a paciência.

— Tudo bem. Boa sorte em encontrar uma costureira que ajuste esse vestido para você.

Christina fez o vestido deslizar pelo seu corpo, ficando somente de vestes intimas o que fez Sophia fechar os olhos.

— Você não tem vergonha? – Criticou Adelaide.

— Somos apenas mulheres aqui. – Falou Christina antes de se retirar para trás do biombo.

No fim das contas, Adelaide foi com o vermelho e Christina acabou optando por um vestido branco sem muitos detalhes.

Ao se mostrarem para os outros membros da casa, todos elogiaram Adelaide, menos a mãe que achou o vestido um pouco atrevido.

— Você quer mesmo usar vermelho para a sua apresentação? Olha só para Christina de branco, parece tão pura, ira atrair pretendentes com certeza.

Adelaide ficou vermelha como o vestido.

Aidan e Joshua iriam acompanha-las, Christina ficou irritada quando Aidan se autodesignou para ela.

Mas como não havia outro jeito, ela o acompanhou.

Aidan e Joshua eram muito parecidos, ambos de cabelos loiros escuros e olhos verdes, Joshua parecia ser mais alto que Aidan, só que Aidan possuía um corpo mais definido.

Separados em duas carruagens, Christina acabou indo sozinha com Aidan em uma delas.

— Sabia que você está deslumbrante.

—Sim eu sei. – Falou Christina desinteressada.

— Sortudo será o cavalheiro que dançar com você essa noite.

— Se eu cogitar em dançar com alguém.

Aidan sentia uma enorme atração por Christina, desde a primeira vez que a viu.

Ele até pensou em se casar com ela, mas sabia que seus pais nunca concordariam.

O baile iria acontecer em uma propriedade pertencente ao duque de Carbow. Ele era um solteiro convicto, e um dos melhores pretendentes da cidade.

Christina ignorou Aidan o trajeto inteiro. Quando chegaram, Aidan ofereceu seu braço para ela o acompanhar, Christina aceitou, mas uma vez dentro do salão de festas, ela se desvinculou e desapareceu de sua vista.

Adelaide estava se sentindo nas nuvens, ela sempre sonhou com esse momento. Ela era perdidamente apaixonada pelo duque. E esperava que ele a notasse. Um rapaz se aproximou dela, e a chamou para dançar, mas ela recusou. A única pessoa com que ela iria dançar essa noite seria o duque.

Christina estava entediada, ela já havia participado de diversos bailes, e sabia como eles eram tediosos. Ela esperava que alguma coisa de interessante acontecesse. Fora da vista de Aidan, ela pode respirar. Não que ele fosse tão irritante a esse ponto,ele até parecia um cachorrinho pedindo atenção, mas ele estava fora do acordo que ela tinha feito com o conde.

Um homem chamou sua atenção. Ele possuía os cabelos avermelhados, olhos cinzentos, quase prateados. Aparentemente tinha mais de 30 anos. Uma aura de imponência e perigo o rodeava, o que deixou Christina muito interessada.

Sem alarde Christina se aproximou do homem.

O homem também a notou.

— Lady.

— Lorde?

— Sou o duque de Carbow, a seu dispor.

Ele beijou sua mão por cima da luva.

— Você me daria o prazer dessa dança.

— Vossa alteza. – E Christina confirmou.

E eles dançaram.

— Eu nunca vi a senhorita, antes.

— Eu sou uma das moças que estão sendo apresentadas hoje. Sou protegida do conde de Bredge, meu pai era seu amigo de longa data. Sou filha de um barão galês.

— Ah, sim. Eu sabia que o conde tinha uma protegida. Qual seria o nome da respeitável dama?

— Sou Christina. Vossa alteza.

— Me chame de Edward.

Adelaide estava vendo tudo de longe. Ela estava com raiva.

— Como aquela oferecida está dançando com ele?

— Ah, querida, eu disse que os homens preferem uma aparência mais pura.

Christina dançava muito bem. O duque tentava acompanha-la

— Acho que comparado a você senhorita, eu tenho dois pés esquerdo.

— É só ter um pouco de prática.

Depois de dançarem o duque chamou Christina para conhecer o jardim.

Christina se fingiu de constrangida, mas o acompanhou mesmo assim.

A noite estava clara por causa da lua. Ela estava grande e ofuscando qualquer estrela ao redor. Não dava para ver bem o jardim, mas Christina sabia muito bem como ele era.

— Você é corajosa em seguir um homem, sozinha.

— Sim, eu tenho coragem de sobra. Mas sei que o senhor não fará nada de inoportuno.

— A senhorita é muito inocente em pensar assim.

— Alteza, acho que o senhor pode ser mais inocente que eu. – Christina sorriu maliciosamente.

O duque ficou surpreso. Nenhuma moça que ele já conheceu era assim.

— Minha cara, acho que vamos nos dar muito bem

— Eu também espero isso.

O duque mostrou o jardim, e não tentou nada que ferisse a dignidade da moça, mas vários pensamentos indecentes passaram por sua cabeça.

— A senhora gostaria de me visitar amanhã? Tenho certeza que será mais fácil ver o jardim.

— Sim, estou lisonjeada pelo convite, alteza.

E assim Christina foi se juntar a sua família postiça.

— Onde você estava? – Aidan perguntou

— Só fui conhecer o jardim.

— E com que você foi?

— Você não acha que está querendo saber de mais?

— Eu só não quero que fofoquem sobre você.

— Ah, eu não me preocuparia com isso.

E Aidan parou de falar. Ele estava com ciúmes e muito bravo, mas tentou se controlar, não podia fazer uma cena em um local como aquele.

Christina não chegou a ver Adelaide. Pelo jeito ela ainda estava procurando o duque.

No fim do baile, Christina havia dançado com 6 rapazes, e Adelaide acabou dançando com um, só por insistência da sua mãe.

Voltaram para casa tarde.

Raios de sol entraram pela fresta da janela. Christina não havia dormido aquela noite. Depois do baile ela tinha ido se alimentar, e voltou para casa pouco antes do sol cogitar a aparecer.

Adelaide estava com um semblante cansado.

— Não dormiu direito? - Perguntou Christina fingindo interesse.

Adelaide a ignorou.

Christina queria incomoda-la

— Sabe, o duque me chamou para conhecer sua propriedade hoje.

— Cala a boca!

— Você parece bem irritada hoje? Alguma coisa deu errado ontem?

— Não me provoque, se eu quiser meu pai te expulsa daqui hoje mesmo.

— Ah, como eu gostaria de vê-la tentar.

Adelaide sabia que seu pai nunca a expulsaria. Ela sabia que ele preferia ela a qualquer outro de seus próprios filhos, e por isso ela a odiava tanto.

Adelaide caiu novamente em um sono profundo. Mas já passava das dez. Fora Violet e Sophia. Todos dormiam profundamente.

Christina junto com uma serva foram a casa do duque.

Chegando lá o duque parecia surpreso mas também muito bem disposto e animado.

— Minha querida, esperei ansiosamente a sua visita minha cara lady Cristina.

O duque a cumprimentou com um beijo na mão.

Christina se virou para a serva.

— Por favor, Odette peço que vá até a boutique da praça central. Tenho duas encomendas.

— Mas milady, eu não posso deixá-la sozinha nessa casa com um homem.

Christina a olhou bem nos olhos.

— O tempo está passando.

A serva foi logo em seguida.

Christina se virou para o duque.

— O senhor não vai me mostrar a sua linda propriedade, agora que é possível ver tudo.

— Claro, milady.

O duque a levou para conhecer o jardim. Os criados do duque desapareceram deixando os dois a sós.

— Acho que não vi nenhum de seus criados.

— Sim, eu os dispensei. Para podermos conversar melhor.

— Conversar? Ah meu querido duque, acho que nos dois sabemos que eu não vim aqui para conversar.

— Eu queria ser um pouco mais espirituoso e gentil. Não são muitas pessoas que falam tão informalmente com um duque.

Christina riu.

— Por que está rindo minha querida.

— Senhor, não se incomode com isso, eu costumo rir por qualquer motivo.

— Eu adoro mulheres com senso de humor.

O duque mostrou o jardim a Christina, quis mostra que domina botânica e nomeou várias plantas.

— O senhor parece saber muito sobre isso.

— Sim, na faculdade, botânica e arte eram as minhas paixões.

— Arte?

— Sou um grande apreciador de pinturas, além de ser um exímio pintor.

— Alteza, o senhor se importaria de me mostrar.

O duque ficou feliz com o seu interesse. E resolveu mostrar suas obras.

A sala de arte era majestosa. Com inspiração romana as pilastras eram propriamente obras a parte.

Christina ficou impressionada com a coleção do duque. Apesar de ser originalmente de Florença e ter nascido no ponto alto do renascimento. Ela nunca tinha visto uma coleção tão bonita.

— A senhora parece impressionada.

— Me desculpe pelo deslumbramento. Mas acho que nunca vi uma coleção tão bem escolhida.

O duque pareceu orgulhoso.

Christina olhou as obras com atenção. Ela mesma era uma grande admiradora das artes. Um quadro lhe chamou a atenção. Não era uma pintura comum. O maior quadro da coleção consistia em um circulo vermelho com vários símbolos que ela desconhecia. Ela ficou admirando a pintura mais de perto. E constatou que foi pintada com sangue.

Esse duque pode ser mais interessante do que eu pensava. Constatou Christina.

— Parece que essa pintura lhe chamou a atenção.

— Estou apenas curiosa alteza. Nunca vi nada parecido antes.

— Sim. Esse é o símbolo dos alquimistas.

— Alquimistas?

— Faço parte dessa ordem.

— Então vossa alteza está atrás da vida eterna? Ou talvez queira uma pedra que transforme ferro em ouro?

— Acho que a senhora conhece um pouco da historia da minha ordem.

— Só boatos que eu li em um livro.

— Sim, boatos...

O duque parecia meio ofendido.

— O senhor pode me mostrar o resto da casa?

— Sim, claro.

O duque ofereceu uma espécie de chá a Christina. Ela bebeu com vontade. Era delicioso e ela nunca havia tomado nada parecido.

A casa é enorme. O duque levou Christina para o segundo andar. E quando chegam a um corredor sem saída ele a prensa contra a parede e a beija suavemente.

— Acho que a senhorita sabia o que ia acontecer.

Christina o olha inocentemente.

— Vossa alteza, eu não tinha idéia que o senhor poderia ser tão libertino.

Ele sorri maliciosamente e a beija dessa vez com mais intensidade. Christina retribui. Ele a leva até um quarto.

— Não quero que pense que está me deflorando.

— Isso nem me passou pela cabeça.

— E não pense que irei obrigá-lo a se casar comigo.

— Com certeza eu não pensei nisso.

Christina ia falar alguma coisa, mas o duque a calou com um beijo. Apesar de tentar se libertino, Christina o achou um tanto gentil e não era isso que ela procurava. Ela resolveu tomar as rédeas da situação. Ela o jogo na cama. Surpreso ele a olhou com curiosidade.

— Acho que você tem mais experiência nisso do que eu.

— Talvez.

Christina desabotoou os três primeiros botões do corpete.

— Quem é você?

— Sou quem você quer que eu seja.

— Vossa alteza parece cansado. Perguntou Christina

— Me desculpe se não consegui seguir o seu ritmo. Acho que nunca tive uma experiência como essa.

— Posso ficar lisonjeada com isso?

— Sim. Muito. Talvez eu queira te pedir em casamento.

Christina gargalhou.

— Falamos antes sobre isso não é?

— Mas podemos nos encontrar de novo?

— Isso vai depender das circunstancias.

— Pelo menos fique aqui essa noite.

Christina percebeu uma hesitação no olhar do duque.

— Sinto muito. Mas tenho que ir.

— Eu insisto. Fique aqui.

Ele a pegou forte no braço.

— Você não está usando muita força comigo?

O duque a soltou.

— Me desculpe. Mas receio que você ficará comigo.

— E quem vai me impedir? Você?

Alguma coisa estava errada. Christina podia sentir.

Ela se arrumou rapidamente.

Nem parecia que tinha se despido.

O duque bloqueou a porta.

— Você está me escondendo alguma coisa?

— Por que você acha isso?

Christina o encarou.

— Me deixe ir agora!

— Eu já disse que você iria ficar aqui.

“Não funcionou. Minha persuasão não funcionou.” Pensou Christina

Christina teve que usar a força. O duque foi jogado para o outro lado do quarto.

Ela saiu em uma velocidade quase inacreditável. Realmente tinha alguma coisa errada. A sua serva não tinha voltado. Então ela foi direto para a casa do Conde.

A casa estava trancada. Ela forçou a maçaneta até quebrar.

— Sophia? – Ela gritou.

— Violet?

— Condessa?

Ninguém respondeu. Ela foi até os quartos e viu Adelaide ainda não havia acordado.

— Adelaide? Ela a sacudiu.

Ela não estava morta. Christina podia ouvir os batimentos de sete pessoas na casa. A maioria ainda estava dormindo. Ela apenas não encontrou Violet e Sophia.

Ao ouvir um barulho no Sótão, ela foi rapidamente para lá.

Ouviu mais alguns barulhos.

Violet a surpreendeu.

— Violet? Cadê a Sophia?

Sophia estava escondida atrás de Violet. Ao ver Christina Sophia pulou em seus braços.

— Vocês duas estão bem?

— Sim. Ouvimos um barulho no sótão, não conseguimos acordar ninguém e todos os empregados sumiram.

— Onde você estava?

— Eu fui caminhar com a Odette.

— Sim, mas já são quase 18h

— Eu não devo explicações para você.

Violet se calou.

Apesar de não saber o que esta acontecendo. Christina tentou acalmar Sophia.

Escureceu mais rápido do que o normal. Christina não conseguiu acordar ninguém.

Violet ficou em um canto da sala o tempo todo. Sophia adormeceu no colo de Christina.

Ao ouvir um vidro quebrado. Christina ficou em alerta

— Violet. Vem aqui agora. Quero que pegue Sophia e vá para o sótão.

Violet hesitou.

— Agora!

O cheiro de sangue invadiu o local. Os sentidos de Christina se apuraram. Havia alguém no quarto do conde.

Ao subir correndo ela viu cinco homens encapuzados. Eles haviam apunhalado o conde e a condessa no coração.

— Peguem na.

Christina podia enfrentá-los. Mas o grito de Violet a chamou atenção.

Em uma velocidade sobre-humana ela correu e quando chegou perto das garotas. Um homem encapuzado ostentava um punhal ensanguentado. O sangue pertencia a Adelaide.

Como um animal selvagem, Christina arrancou o coração do homem. Violet gritou de novo.

O objetivo de Christina era tirar as duas da casa.

Ao descer as escadas desconfiadas. Ela notou que os corpos do Conde e da condessa estavam dispostos em um circulo no centro da sala de jantar. O mesmo circulo que ela tinha visto na casa do duque.

“Ele me enganou. Ele deve estar praticando magia negra.”

Pela porta dos fundos Christina levou Violet e Sophia.

Elas estavam em estado de choque.

— Violet, quero que corra o mais rápido que puder. Vá até a igreja e fique lá. Depois irei encontrar vocês.

— Mas e você?

— O que aconteceu com o papai? – Interrompeu Sophia.

— Ele só está dormindo querida. Depois vou te encontrar lá na igreja . Combinado?

— Acho que sim.

— Violet, não quero fraquezas agora! Agora você e a responsável por ela. Cuide bem da Sophia.

Com lágrimas nos olhos, Violet a obedeceu.

— Você não acha que vou deixá-las ir.

O duque havia retirado o capuz.

— Sim você vai deixar.

— Minha querida Christina, eu tenho que fazer isso.

— Não você não tem.

— Eu realmente pensei que você me entedia.

— Talvez eu te entenda. Não vou mentir. Eu não me importo com a vida dessas pessoas. Mas você invadiu o meu território, quebrou os meus acordos. E ainda quer matar a Sophia.

— Achei que as vidas deles não importavam para você.

— A questão não e a vida deles.

— Realmente eu preciso deles. Preciso extinguir uma linhagem antiga para o ritual.

— Bruxaria? Eu realmente esperava mais de você.

— Isso não é bruxaria, isso é alquimia. E você atrapalhou meus planos. Agora estou curioso ao seu respeito. Por que o sonífero não funcionou em você? Ontem eu tenho certeza que você bebeu. E hoje novamente.

— Venenos não funcionam comigo.

Mais homens se aproximaram.

— Se você tivesse escutado o meu pedido isso não teria ocorrido.

Christina perdeu a paciência. Os homens mascarados que estavam a sua frente tiveram as gargantas degoladas.

O duque começou a gargalhar.

— Eu não consigo acreditar na sorte que eu tive.

— Por que está rindo.

— Você é uma vampira? Mas por que você sai ao sol? Por que você é tão quente? Eu constatei isso quando estive dentro de você. Você é uma boa amante para ser somente uma vampira.

Christina estava preparada para matá-lo. Mas o duque retirou uma adaga que paralisou Christina.

— Eu nunca acreditei na existência de vocês. Não dos vampiros, mas dos centenários.

— O que você está fazendo.

— Ah isso? È apenas um pequeno truque de alquimista. Dois de seus fios de cabelo estão enrolados em uma adaga de prata. Parece magia não é? Mas é apenas uma troca equivalente. Principio básico da alquimia.

— Acho que não preciso mais dessa família. Agora que eu tenho você, talvez eu possa ter a vida eterna que eu tanto anseio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Red Duchess" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.