1 mês antes...

Era noite em Vegas, os cassinos trabalhavam a todo vapor na cidade do pecado, carros percorriam em alta velocidade pelas estradas, mas nossos protagonistas estavam em seu quarto, a única luz ainda ligada na casa...

–Vamos Gil, com mais força, ponha empenho nisso e deixa de ser marica.

–Mas Cath.

–Sem “mas Cath” eu quero e é isso que importa agora.

–Catherine Willows Grissom! Isso pode machucar o bebê.

–Gilbert Arthur Grisso! Se você não fizer o que eu estou mandando o único a se machucar aqui será você.

–Catherine me ouça, se eu for muito bruto isso pode machucar nosso filho.

–Filha! Eu já te disse que será menina.

–Isso é o que você acha meu bem.

–Cale a boca e faça logo o que eu mandei, pelo amor de Deus! É tão difícil assim fazer uma simples massagem nos meus pés? Porra Grissom meus pés não tem absolutamente nada a ver com a barriga, agora faça isso com mais força!

Ele olhava intrigado para sua esposa que permanecia deitava enquanto lhe dava ordens, as vezes ela conseguia ser tão mandona, porém essa era uma das coisas que ele amava nela, sua personalidade forte e sua força para enfrentar tudo o que viesse pela frente, ele realmente a amava, como o primeiro dia em que a viu... Realmente sua esposa era única.

–Gil... Gil... Gil... –Ela chamava por ele, mas a mesma era ignorada, ele parecia estar em um universo totalmente diferente... Então como sua ultima opção ela joga um travesseiro fortemente no rosto dele.

–Meu Deus! Catherine! Por que demônios você fez isso? Isso dói sabia? Andou bebendo sem eu saber por acaso?

–Calado homem, você que estava no mundo da lua agora mesmo, no que estava pensando em? É bom que não seja naquela sua aluninha.- Ela disse enquanto fazia beicinho.

–Já te disse que você fica linda quando esta com ciúmes?

–Eu não estou com ciúmes, simplesmente preservo o que por direito me pertence.

–Então quer dizer que eu lhe pertenço? –Ele diz ironicamente.

–Mas é claro, você é meu e para sempre será.

–Meu Deus! Que mulher mais possessiva que eu tenho, só falta eu aparecer daqui alguns dias com marcas de violência doméstica, você sabe que irão saber que foi você não sabe? Então daí eu serei obrigado a voltar para a casa da minha mãe. –Ele diz mais uma vez ironizando suas palavras, seu tom era debochado e naquele instante até mesmo divertido.

–Não se preocupe meu bem, se algum dia eu resolver abusar de você eu irei deixar as marcas onde ninguém possa ver sem a minha permissão. –Ela diz encarando a brincadeira.

Eles gargalharam alto um de frente para o outro por um bom tempo até que o clima que antes era divertido agora estava carregado de sensualidade... Seus rostos agora estavam de frente para o outro, suas bocas se encontravam a poucos centímetros uma da outra... O ar se encontrava pesado e suas risadas já não eram mais ouvidas, somente suas respirações era audíveis.

–Gil... Gil... –Ela sussurrava com seus lábios encostando-se aos deles.

–Ca... Cath... –Disse o homem gaguejando pela proximidade.

De repente a mulher a sua frente se afastou dele e gritou alto.

–Grissom... Minha massagem! Seu preguiçoso, já que se livrar do trabalho!

–Cath!

–Nada de Cath! Vá terminar isso de uma vez. –Ela disse lhe estendendo o pé que o mesmo pegou de mau humor.

–O que eu não faço por você mulher?!

–Sei que me ama, agora cala a boca e continue com a minha massagem porque meus pés estarem doendo é tudo culpa sua... Meus lindos pezinhos...