Ela abriu os olhos... Katy estava numa tumba, a sua frente um caixão, brilhoso, negro, Katy foi até.

–Venha até mim, renascida Juli, você sempre sera minha.

Katy foi até o caixão, na tampa dele tinha uma caveira... Ela tocou no caixão.

–Não toque nisso.

Katy olhou para lado. Bruce tinha surgido.

–Não é hora de desperta-lo.

–Quem é?

–Tanh Krash. O vampiro que matou Juli Saleved.

Katy olhou de novo para o caixão.

Bruce a levou até a superfície, mas antes Katy viu que aquilo não era uma simples tumba, atrás dele tinhas umas grades, mas ela não sabia por que.

Katy olhou para Bruce.

–Eu me lembrei de tudo.

Bruce sorriu.

–Eu me lembro do primeiro dia que vi você... De quando você me chamava de pequenina... -Dizia Katy. -E da morte do meu pai.

O sorriso desapareceu de Bruce.

Ela levantou a cabeça para olha-lo nos olhos.

–Por que você o matou? -Chorava Katy.

Bruce baixou a cabeça.

–Eu sinto muito.

–Eu quero saber por que você o matou.

Katy se distanciou dele.

–Ele era o líder dos caçadores, ele tramava matar os originais, Então começamos a caçar os caçadores. eu não podia deixar eles matarem meu povo.

–Isso não justifica. -Chorava Katy.

–Katy por favor. -Ele tentou chegar perto dela, mas ela não deixou.

Katy saiu correndo.

Ela entrou dentro do castelo, o salão de festa era enorme, pisos brancos de mármore, cortinas pesadas nas janelas...

Katy sentou no chão e chorou.

Kaname surgiu no salão. Ele caminhou devagar até Katy e parou na frente dela. Katy levantou a cabeça.

Kaname se agachou e tocou no rosto dela.

–Por que você esta chorando?

–Se você para ter minhas memorias de voltar e saber de tudo, prefirava não te-las.

Kaname não intendeu. Ele a fitou nos olhos castanhos de Katy cheios de lagrimas. Ele enxugou as lagrimas dela e fez ela olhar para ele.

–Me conta tudo.

–Eu me lembrei de tudo, ate da morte do meu pai... -Katy soluçava. -Bruce o matou, ele arrancou o coração dele, eu estava escondida, meu pai tinha me escondido.

Kaname a abraçou.

Ele não soube o que falar, então só a abraçou. Ela ainda soluçava.

–Fraca.

–Você chora agora, mas logo terá que despertar. -A voz feminina falava.

Katy não reconhecia a voz.

Katy afundou mais a cabeça no peito dele, ela agarrou sua camisa, Kaname a acalmava. Mas Katy ainda chorava.

Ela balançava a cabeça para aquela voz parar de falar, para ela parar de chama-la de fraca, Katy não queria ser fraca, não era fraca.

Kaname beijou sua cabeça.

–Calma princesa.

Ela o olhou.

–Você acha que sou fraca?

Ele não soube por que ela fez essa pergunta.

Ele negou com a cabeça.

–Não. -Diz ele. -Por quê?

–Uma voz na minha cabeça diz que sou fraca. -Ela sussurrou as ultimas palavras.

Kaname passou seus dedos nos fios soltos no rosto dela e fitou os olhos castanhos mel de Katy.

Ele se aproximou dela e a beijou.

Eles ficaram no beijo, Kaname não a soltava, Katy estava quase no seu colo. Ela agarrou sua camisa...

Katy o puxou para ela, Kaname colocou a mão na parede e continuava a beija-la. Ele gostava do sabor que ele sentia, do desejo sendo realizado...

Bruce viu a cena, mas não falou nada ou fez, só ficou do outro lado da porta, Katy já estava magoada com ele, sobre a morte do pai dela, ele não queria que ela sentisse raiva dele, ele podia ama-la, mas não podia mudar o passado.

Kaname agora estava com ela, então ele a libertava...