–Você me ama?

–Eu assusto você?

–Ele é de comer?

–O que eu sou?

–Você é uma aberração.

–Não. -Voz da Katy. -Aberração? O que eu sou?

–Uma aberração! Um ser que não esta nem no lado do lobisomem nem do vampiro... Seu destino mudou de rumo, princesa.

–Quem é você. -Voz da Katy.

–Alguém que logo despertara e vera você, pequena renascida Juli.

–Aberração. Aberração. -Vozes escoltas da escuridão...

–O que eu sou. -Choro, Katy.

–Um Vanlobis, nem lobo nem vampiro, chamado de Hibrido.

Katy acordou gritando.

Kaname se jogou do sofá e correu ate ela e a abraçou.

Ela aceitou o abraço dele, Katy começou a chorar. Kaname tentava acalma-la.

–O que aconteceu. -Bruce entrou no quarto.

Kaname balançou a cabeça.

–Alguem estava na minha cabeça, não era só uma pessoa.

Kaname olhou para Bruce, eles sabiam quem eram... O dia estava chegando, os 100 anos logo completariam.

–Disseram que sou uma aberração, um hibrido.

–Você não é uma aberração, Você não pode ouvir essa voz.

–Por que?

–Não ouça, só tem que saber disso por enquanto. -Falou Bruce sentando na cama.

Katy colocou a cabeça no peito de Kaname...

Seus olhos se fecharam.

–Eu amo você pequenina.

–Você é a pequenina.

–Ela sera minha pretendente.

–Ela é uma Saleved. -Voz Fallen.

–Macaquinho. -Voz; Katy.

–Eu também te amo.

–Suas memorias estão voltando? Talvez eu controle tudo.

Katy abriu os olhos, a escuridão estava a sua volta.

–Quem é você;

–Tanh krash, o vampiro que despertara.

Katy abriu os olhos.

Kaname estava com o braço na cara deitado no sofá, Bruce estava falando com alguém fora do quarto dava para escutar os sussurros da conversa.

Katy se levantou e vou até o banheiro. Ela lavou a cara e se olhou no espelho seus olhos estavam amarelos, ela foi para trás e bateu na parede, quando ela se olhou de novo no espelho, seus olhos estavam no castanho normal.

Katy saiu correndo do quarto. Ela passou por Bruce e Agatha.

Ela correu escada a baixo, imagens passavam a sua mente, aquele corredor ela ja tinha visto, aquela janela, aqueles vampiros, os vampiros que se curvam quando ela passa.

Tudo estava girando... Katy abre as portas duplas e corre pelo jardim... Lembranças e mais lembranças, o vampiro que queria mata-la, quando ela pediu ajuda para outro vampiro; Bruce, ela estava de costas para ela.

Katy se viu pequena.

–Pequenina. Pequenina.

Era a voz que ela escuta a mesma que a de Bruce, Imagens e mais imagens surgiam, Katy corria sem rumo...

Katy caiu no chão.

–Ele é de comer?

–Não para você.

–Um dia vou ser igual a você.

–Sim pequenina.

Katy chorava...

Suas memorias, quando ganhou seu primeiro ursinho, do seu primeiro natal, da sua primeira cama, de Matheus adolescente... A morte de sua mãe... O vampiro que matou sua mãe... E a morte de seu pai...

Ela estava presente naquele dia... Ele tinha a escondido por que três vampiros invadiram a casa, Matheus e Kayara não estavam. Katy estava com medo.

Katy chorava muito...

Ela se lembrava de espiar por um buraquinho e ver os vampiros que atacam sua casa, os vampiros que mataram seu pai, os vampiros que procuravam por mais membros da familia, procuravam alguma coisa... A morte de seu pai, a vampiro que arrancou alguma coisa do peito dele... Seu coração. E a queda dele no chão. O vampiro de olhos vermelhos... Bruce.

Katy se levantou e correu mais e mais...

Katy passava pelas árvores... Elas cortavam Katy, mas ela não importava, Katy foi para a cidade dos vampiros... Ela não foi para o centro foi para um lugar mais isolado... Ela corria e corria.

Ela não tinha rumo, não tinha onde ir.

"Bruce", "Bruce matou meu pai?" "Por que?" pensava Katy.

Ela corria... "Por que alguém que diz que me ama, mata meu próprio pai?"

Katy pulou um muro pequeno e correu mais até cair....

Ela bateu a cabeça no chão. Katy ficou lá por alguns minutos inconsciênte

–Acorde. -Dizia uma voz na escuridão de Katy. -Acorde, desperte.

–Você é fraca.

–Acorde e vaja o que tem a sua frente.

Era uma voz feminina.

Katy abriu os olhos e se levantou... Ela arregalou os olhos ao ver...