A suposta morte de Percy escrita por doida por livros


Capítulo 2
Cap.2




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Sigo a tal aranha metálica por alguns minutos, até que ela para perto de uma marca de dedálo, imagino ser a saída que me levará ao acampamento, quando a toco uma passagem surge, e lá estava eu, no punho de zeus.

O que me traz lembranças de quando Percy e eu encontramos aquela entrada para o labirinto de dedálo, enquanto fugiamos daqueles escorpiões, essas lembranças acaba me trazendo todas os momentos de aventura com aquele cabeça de alga. Não suporto, nem mais o peso do meu corpo e desabo no chão novamente, começo a chorar, tudo o que eu estava prendendo dentro de mim, desde o momento da explosão é colocado para fora durante aqueles soluços. Até que ouço uma voz.

–Annabeth? É você??- Ouço a voz de Juníper, que quando percebe que me encontro sozinha, muda sua expressão completamente de dúvida para desespero – Cadê o Grover??

Consigo parar de chorar, não queria que ninguem me visse em uma situação frágil como aquela, nem mesmo Juníper.

– Está no labirinto, encontrou um rastro de Pã, e teve que segui-la, Tysson o acompanhou.

Sua expressão suaviza mais, e passa de desespero para preocupação, até que parece perceber algo, e me olha atentamente, vendo o meu estado.

–Então porque você está chorando? – Logo ápos disparar tais palavras, seu rosto fica atônico – Se você está aqui, Grover e Tyssoon atras de Pã, onde está o Percy?

Não consigo me controlar e volto a chorar desesperadamente, ela parece que percebe o que está acontecendo, parece que ela ja tinha a resposta que queria, se ajoelha ao meu lado e me envolve em seu abraço.

– Oh querida, chore o quanto quiser, chorar é bom.

Eu precisava chorar, por isso não me importei mas em parecer frágil, aliás aquela era Juniper, eu poderia chorar o quanto quizesse em seus braços, que ela não contaria para ninguém, assim passei alguns minutos naquela situação. Até que um grande clarão acontece, e fecho os meus olhos para não me desintegrar, pois um deus estava me visitando.Quando abri meus olhos, não pude deixar de me surpreender com quem me visitará, era minha mãe que se encontrava em pé ao meu lado, Atena a deusa da sabedoria, aquela que era rara as vezes em que ia visitar seus filhos. Ela me olha com um olhar diferente.

– Minha filha Annabeth,hefesto acaba de me contar o que você descobriu em sua forja, saiba que está informação é de grande serventia para os deuses.- Fala a deusa.

–Ehh, se você sabe disso, também sabe o que me custou essa informação.- Olho pra ela com um olhar curioso, não me aguento e faço a mesma pergunta idiota que fiz a hefesto minutos atras- Percy está morto?

Ela me olho com um olhar “ sabia que me faria essa pergunta”.

– Não serei eu que responderei essa pergunta.- Ela dá a mesma resposta de hefesto, os deuses estão escondendo alguma coisa, por que não me respondem logo, era pergunta tão simples que exigia de resposta apenas um sim ou não, mas antes de eu poder exigir uma resposta digna da deusa, ela dispara- Mas se estiver morto, é até melhor, ele deveria ter morrido antes, ele é uma grande ameaça para o olimpo- Fala ela com um olhar severo.

Eu não consigo acreditar no que ela acabara de falar, como ela poderia dizer que a morte de Percy era uma coisa boa. Aquela tristeza que sentia se transformou em raiva, eu sei que ela era uma deusa e ainda por cima minha mãe, mas eu não poderia deixar que ela almejasse a morte dele.

–Como a senhora pode falar isso? Ele salvou o olimpo (recuperou o raio de zeus, e impediu uma guerra entre deuses) ,o acampamento e Grover (ele ao encontrar o velocino de ouro salvou a barreira do acampamento, e por quebra salvou seu melhor amigo), a ártemis e a mim (no último inverno ele derrota atlas e salva a deusa artemis e a mim), nos últimos 2 anos- Falo em um tom alto e saio dos braços de Juníper que me olhava assustada com um olhar que parecia falar “ você está doida Annabeth, ela é uma deusa, pode lhe desintegrar”.

Mas eu não ligo, e me levanto, não poderia deixar que minha mãe falasse aquilo sobre o Percy. Atena me olha com um olhar de surpresa, que logo muda para severidade.

– Você não sabe o que está falando, está muito abalada por causa da suposta morte daquele filhinho de Poseidon, não sei como uma filha minha pode gostar tanto de um filho idiota de um deus mais idiota ainda, então não levarei essas suas palavras em consideração, seu que não falaria tais palavras se estivesse sã.- Falando isso a deusa desaparece em um clarão, fecho meus olhos. Mas eu queria lhe falar que eu estava sã, falei tais palavras em plena consciência, estava com raiva dos deuses, por que eles não me respondiam logo se Percy estava morto, o que era que estavam me escondendo.

– Vamos pra casa grande, preciso falar com Quíron- falo para Juníper, quem sabe talvez Quíron não soubesse o que estava acontecendo.


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