Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 35
Reecontro




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LONDRES.

—Scorpius, falou com você?

Perguntou Ronald, com ar presunçoso. Ele sabia que o Malfoy não havia dito nada a Roy. Sabia bem como os Malfoy’s, eram sobretudos orgulhosos, e pelo modo como Roy tratou o garoto na noite anterior havia ferido o ego de Scorpius. Além disso, o garoto tinha procurado por Ronald, e ele nunca o procuraria, a não ser que não quisesse falar com Roy.

—Falar o quê?

—Ele veio me procurar hoje cedo, com um punhado de fios de cabelos. Avisou-me  que partiria para Alemanha, hoje mesmo.

—Você vai assumir o lugar dele, presumo.

Comentou, Roy, fingindo não se importar com a falta de aviso.

—Sim. Sabe Roy, você deveria prestar mais atenção se quiser ter o garoto após essa missão.

—Scorpius sabe se defender Ronald.

—Não estou falando sobre isso. Eu estive o observando de perto.

—Poupe-me de suas teorias. E saiba que se assumirá a posição de Scorpius, deve estar preparado para estar junto da sua ex-esposa. E se você, conseguir estragar minha missão, eu juro Ronald, que acabo com você.

—Por que tenho que me encontrar com ela?

—Porque ela e Scorpius estavam se encontrando. Porque embora tenha observado Scorpius, você não saberia fingir ser ele, desde modo, estar com alguém que saiba da missão.

Alemanha

Scorpius, estava na Alemanha, havia mudado sua aparência. Estava moreno, cabelos pretos, e olhos castanhos, totalmente oposto de si mesmo, mas ao contrário do que Ronald, e provavelmente Roy supunha, ele não estava ali para enganar Rose.

Melanie estava no seu “escritório”, que na verdade era só uma sala que ela alugou para se reunir com seus poucos funcionários, para planejar as festas. Foi ali que Scorpius a encontrou. Melanie sorriu animada com o moreno que acabara de entrar.

—Boa tarde, em que poderia lhe ajudar?

Disse ela sorrindo. Por um instante Scorpius estranhou o sorriso de Melanie, então lembrou-se que estava disfarçado.

—Sim, mas será que poderíamos conversar em um lugar mais reservado.

—Tem uma lanchonete aqui na frente, se quiser ir?

Scorpius sorriu.

—Tudo bem.

—Então, em que eu poderia ser útil?

—Mel, sou eu, Scorpius.

Confessou ele. O sorriso que ela tinha no rosto se desmanchou.

—Você realmente mudou desde a última vez que lhe vi. Quem é você, de verdade, porque se vai fingir ser o Scorpius, tenha a decência de parecer com ele.

—Estou disfarçado, porque ninguém pode saber que estou aqui. Antes de ir a Londres para o meu julgamento, encontrei você e Sophie, pedi dicas de como conquistar Rose, e você me deram três.

Os dois ficaram em silêncio.

—Por que ninguém pode saber que está aqui na Alemanha, se é que você é o Malfoy mesmo.

—Sou uma espécie de auror.

Diz ele baixinho.

—Quê?

—Eu meio que estou trabalhando para o ministério de magia alemão, em uma missão muito perigosa, muito mesmo. Estou infiltrado com um pessoal bem da pesada, se souberem que estou aqui, ligarIam minha visita a Rose, e isso não seria seguro para ela.

—Supondo que eu acredite nesse papo, porque procurar a mim, e não a Rose.

—Porque eu quero vê-la, muito mesmo, sinto saudades dela.

—Você é ridículo, Scorpius. Está com medo da reação depois da foto que saiu na revista, então veio pedir minha ajuda para fazer as pazes com ela…

—Não. Não foi por isso. Realmente preciso da sua ajuda, mas não para isso. Rose sabe que aquela foto é parte da missão…

—Tem certeza que ela sabe disso? Porque eu vi o olhar dela quando viu a foto e…

—Se ela não sabe, farei questão que ela saiba. Nunca sequer beijei aquela mulher, acredite em mim, não faria isso nem que minha vida dependesse disso.

—Se não quer minha ajuda para isso, para que quer?

—Você e Sophia são as melhores amigas de Rose. As pessoas que ela mais ama, e, que mais amam, são os cães de guarda dela. Eu a amo, Melanie, muito mais do que imaginei. Eu tenho que tomar uma decisão sobre Rose, e, preciso perguntar isso para alguém que a ame tanto quanto eu a amo…

—Não estou entendo onde quer chegar…

—Eu sei, vou já explicar. Se você pudesse escolher entre manter Rose em segurança, mas trair a confiança dela ou colocá-la em perigo e não magoá-la, o que faria?

—Que tipo de pergunta é essa?

—O que faria, Melanie?

—Eu gostaria de mantê-la em segurança, ela já sofreu demais, no entanto, eu iria colocá-la em perigo, porque é isso que ela esperaria de mim. Ela foi jantar com a mãe e o irmão, e Sophie e eu entendemos, aceitamos  decisão dela, não é porque ela sofreu bastante, que devemos colocá-la numa bolha e tentarmos protegê-la de tudo. Ela é grande e, sabe se defender, o máximo que podemos fazer é protegê-la estando ao lado dela, e, não na frente, ela não precisa de um escudo. Mas eu continuo sem entender.

—Eu sei. Você disse que ela foi jantar com a mãe e o irmão…

—Ela disse que serviu para finalmente deixar o passado para trás, mas, ela ficou abalada, não quis que eu e Sophie notássemos, mas notamos. Amanhã a noite, vai ser a festa da G3, você devia ir, ela sente sua falta, mais do que admite para si mesma.

—Também sinto a falta dela. Rose se tornou muito importante para mim, talvez tenha sido desde Hogwarts, não sei se sabe, provavelmente sim, mas tivemos algo no nosso último dia no castelo. Sempre a procurei em festas no ministério depois disso, sem sucesso. Quando a encontrei aqui na Alemanha, foi… não sei explicar.

—A festa na G3 é amanhã, no auditório do escritório, qual nome devo colocar na lista?

—Peter Slavtz.

—Eu gosto de você, porque você gosta dela, mas se você a magoar, eu acabo com a sua raça.

Disse ela saindo da lanchonete. Scorpius sorriu nervoso, tinha um “encontro” com Rose e pelo que Melanie lhe disse, ela não tinha ficado nenhum pouco feliz com a foto da revista, o problema era saber como ela reagiria quando soubesse que aquela garota na verdade era Hermione.

Londres.

Diferente dos demais encontros com Scorpius, naquele dia Hermione fora direto para o apartamento. O Malfoy, ela percebeu no momento em que entrou, estava diferente, não parecia nenhum um pouco com o Scorpius habitual.

—Oi.

Disse “Scorpius” sem jeito.

—Olá. Você está bem?

Perguntou Hermione, já preparada para o corte de Scorpius.

—Por que não estaria?

—Draco me procurou hoje. Ele me contou que você estava muito mal ontem e…

—Desde quando você fala com o… meu pai?

Perguntou Ronald sem conter o ciúme. Hermione estranhou a irritação na voz de Scorpius, mas prosseguiu.

—Seu pai foi até mim, Scorpius. Pelo que entendi ele acha que você se meteu em uma grande roubada, talvez ele saiba com quem você anda se encontrando. Draco saiu da minha sala, afirmando que saberia no que você estava metido…

—Desculpe, fui imprudente ontem. Conversarei com meus pais depois.

—Não acho que foi imprudente, na verdade se eu fosse você, após o modo como Roy falou ontem… Rose é muito sortudA em ter pessoas que a protegem como você ao lado dela. Eu devia ter feito isso, mas falhei, pelo menos ela pode contar com você…

—Você não concorda com Ronald?

—Pelo modo como ela te defendeu no seu julgamento, eu diria que Rose é uma defensora dos indefesos, além disso, quando ela era bem pequena e eu ainda conhecia minha filha, ela odiava injustiça, esse é o tipo de coisa que faz parte da essência de uma pessoa. Não acho que elas odeie tanto a sua família, a ponto de se juntar com ex-comensais apenas por vingança, pois por crença eu sei que ela nunca se juntaria. Além disso, jantei com ela há alguns meses, ela não nos odeia, ela seguiu em frente… Então não, não concordo com Ronald, e, pelo que eu conheço, nem mesmo ele concorda.

—O que quer dizer com isso?

—Ronald, sempre acreditou que os ex-comensais estavam se reunindo, mas Harry e eu sempre discordamos dele. Agora que ele encontrou alguém, que não só acredita nisso, como tem toda uma missão voltada para isso, ele não quer ser deixado para trás. Ronald só queria participar das decisões importantes, típico dele.

—Então, ele sempre foi um pé no saco?

—Na maioria das vezes sim.

—Como conseguiu ficar casada com ele tantos anos, se ele era isso?

—Porque ele era o meu pé no saco.

Respondeu Hermione, ainda estranhando Scorpius, mas gostando da mudança, talvez a briga com Roy o fizera perceber que ela não era tão ruim assim, ou, ele estivesse querendo o apoio dela, em uma possível tentativa de evitar o plano de Roy.

—Se não for muito atrevimento… quando ele deixou de ser o seu pé no saco e passou a ser somente um homem irritante?

—Seria como eu perguntar, em que exato momento você se apaixonou pela Rose. Não houve, no seu caso, o momento exato, assim como não há no meu. Eu assumo que tenho minha parcela de culpa da “expulsão” de Rose da família, eu não falei nada, e fui bastante negligente antes disso, mas eu sempre assumir isso. Ronald… Ele se fechou, não deixava ninguém entrar na sua bolha, não falava dela e não admitia que ninguém falasse. Rose, era um assunto que não podia ser tocado, mas que deveria ter sido discutido, mas não o foi.

—Quanto mais tempo não discutíamos sobre Rose e ela não voltava pedindo desculpas, não que ela devesse, mas ele esperava isso, mais nos afastávamos, não tardou para que fossemos meros colegas de quartos. Ele sentia falta dela, ele havia se arrependido, mas o orgulho nunca o deixou assumir, se o tivesse feito, talvez as coisas fossem diferentes, no entanto, ele escolheu culpá-la, e remoeu esse sentimento dentro de si… No dia do seu julgamento, quando ele tentou matá-la… Eu aprendi que minha mãe havia mentido… Há coisas que o amor não supera.

—Sinto muito…

—Aprecio que tenha dito isso, mas não sente não. Você odeia, me despreza, e, tudo bem, eu entendo isso. Se eu fosse você, sentiria o mesmo. Ela sofreu muito, e que fui uma das causas, eu sei bem que está aqui comigo, é o pior castigo que poderia ter dito.

—Nem tanto, eu também trabalho com Ronald.

E ela riu.

ALEMANHA.

—Uau, Melanie, isso aqui está demais. Muito lindo mesmo. Parabéns, esse é definitivamente seu dom. Sophie estar em lua de mel, mas se ela estivesse aqui, estaria tão orgulhosa de você quanto estou.

—Não seja exagerada, Ro.

—Acredita em mim, Mel. Isso está demais.

—Por favor… Demais está aquele moreno ali.

Mel comentou apontando para o tal moreno. Ele era bastante bonito, Rose tinha que admitir.

—Que homem! Devia investir nele, Mel.

—Pelo modo como ele está te olhando, acho que ele prefere ruivas.

—Mel, tu prometeu que ia parar.

Rose ralhou. Desde que saíra em várias notícias de fofoca que Scorpius estava com um novo amor. Ela sabia bem que ele estava saindo com outras garotas, era parte do trabalho, ele tinha que agir como um filhinho de papai babaca, mesmo assim, ela não conseguiu esconder a sensação de traição e ciúmes que sentiu. Mel então estava empenhada em achar um novo amor para a ruiva.

—Só estou comentando que ele é bonito e que estava olhando para você. Além disso, é de conhecimento geral a sua preferência por morenos.

Disse Mel piscando e saindo. Quando Rose se virou para olhar para onde a amiga tinha ido, esbarrou no sorriso do moreno.

—Boa noite. Sou Peter.

—Paige.

Disse ela o cumprimentando.

—Então Paige, você tem preferência por morenos?

—Ah, você está falando sobre o que aquela garota estava falando… Não tenho ideia de quem ela é. A louca chegou aqui dizendo essas coisas e saiu. Inclusive, obrigada, por me livrar dela.

Ele sorriu.

—Gostei de você.

Quando o tal Peter, disse isso, Rose sentiu algo estranho no peito. Encarou o moreno por um bom tempo, havia algo diferente nele, havia uma sensação de que ela o conhecia.

—Eu soube que se subirmos aquela escada ali na direita, vamos encontrar uma sacada com uma bela vista.

Disse Scorpius quebrando o silêncio.

—Acho que os convidados não tem acesso à aquela escada.

—Acredito que está acompanhado com a melhor amiga da organizadora do evento barra melhor advogada da G3, possa me garantir certas liberdades.

—Então você me conhece? Nesse caso estou em desvantagem sobre você, porque não sei nada.

—Claro que sabe… -Rose deve uma ligeira sensação de que sabia -Sabe que meu nome é Peter. Então, vamos?

—Por que tenho a sensação de te conheço?

—Porque você é esperta Rose. Sempre foi, é uma das coisas que mais gosto em ti.

—Como você… ou melhor, quem é você?

—Eu sou o babaca, que sempre te deixo escapar.

Rose, encarou o moreno, em silêncio.

—Murilo?

Por breves momentos o coração de Scorpius se apertou, então ele percebeu que sua ruiva estava segurando o riso.

—Tudo bem. Eu mereci essa.

—Por que está aqui Scorpius?

Questionou ela tentando fingir não estar magoada com ele. Sua vontade era abraçá-lo, ao mesmo tento que o queria distante, a foto ainda mexia com ela.

—Mel me contou sobre a foto…

Desconversou ele.

—Eu sei, faz parte da sua missão, não precisa explicar.

—Na verdade, preciso sim. Podemos conversar em um lugar mais reservado?

—Estou no meio da festa da empresa que quero ser sócia, não posso simplesmente abandonar a festa e ir seja lá para onde você acha seguro.

—Não tive nenhum tipo de envolvimento com aquela mulher. Com quase nenhuma desde que….

—Para! Não precisa se explicar para mim.

Scorpius estremeceu, ela realmente estava magoada com ele.

—Ela era sua mãe.

Rose o encarou sem entender.

—O chefe precisava contar para o ministério inglês. Ela e eu, estávamos decifrando alguns estudos que eu… consegui.

—Que merda está acontecendo, Scor…. Peter?

—É uma longa história, Rose.

Ela o encarou. Se Roy e Scorpius estavam trabalhando com a mãe dela, as coisas estavam muito mais sérias do que ela supunha.

A princípio Scorpius pensou em ir para o apartamento de Rose, ou mesmo para o seu, no entanto achou mais seguro aparatar em um hotel de beira de estrada, um pouco afastado da cidade.

—Entendo o seu disfarce, é uma missão perigosa, mas não acha que está exagerando?

Perguntou Rose, abrindo um pouco a janela do pequeno quarto, enquanto atrás dela Scorpius lançava feitiços de proteção.

—Acredite quando digo que na verdade estou agindo sem cautela. Eu não poderia estar aqui… na verdade, deveria, você é a minha missão secundária.

—O quê?

—As coisas estão em um nível crítico Rose, e sabemos concretamente muitas poucas coisas… Descobri que, o ataque vai ser na copa do mundo de quadribol, que coincidentemente ocorrerá na mesma data e país do da copa do mundo de futebol… Temos infiltrados em altas escalões do governos, especialmente o britânico, lá os únicos confiáveis são sua família, por isso estava trabalhando com a sua mãe… E o seu pai, estou trabalhando com os dois…

Scorpius parou, esperou alguma reação de Rose, sabia que tinha jogado sobre ela muitas informações. A ruiva, respirou fundo, e sentou-se na cama encarando o chão.

—De que forma eu sou sua missão?

Ele esperava aquela pergunta, mas não sabia que ela viria tão depressa.

—Na última copa, você cuidou de um caso específico de um dos nomes que aparecem como principais suspeitos, mas que, contudo, sumiram do mapa. Você talvez seja a única pessoa que o viu e continua vivo, já que todos, os demais que participaram do processo foram encontrados mortos. Talvez, porque descobriu quem você realmente é, a morte de uma Weasley traria muita atenção e poderia estragar as coisas. Minha missão é vir até Munique, trabalhar a confiança que você já tem em mim e conseguir qualquer informação que tenha sobre esse suspeito.

—Sua missão é me enganar?

—Sim. Segundo o chefe, é a única forma de garantir sua segurança… Já que manter você viva pode ter outro propósito.

—Mas você está me contando…

—Sabe porque o Roy me contratou? Porque eu sou um ótimo ator, e minto muito bem, muito melhor do que pode imaginar, e não maioria dos casos não sinto remorso, mas orgulho. Essa é qualidade que ele enxerga em mim, eu minto para meus amigos, para meus inimigos, para os meus pais, eu minto para viver, Rose, é isso que eu sou. Tenho mais máscaras que roupas, e olha que tenho muitas roupas. Tudo que eu sou é pensado com antecedência, sou o mestre em esconder emoções, qualquer tipo. Eu sou uma máscara…

—Então te reencontrei, e eu nunca sei usar máscara contigo, e eu sempre me surpreendo com a capacidade que você tem de fazer emergir quem eu sou, quando estou contigo eu não preciso planejar a forma como vou olhar, a forma como tenho que reagir… é natural. Diariamente eu estou rodeado de pessoas que nunca tiveram esse efeito sobre mim, e justamente por esse efeito, essa sensação de estar contigo, que você vale muito mais que milhares de pessoas. Eu não poderia te enganar, não poderia te usar, não você… E por isso estou te colocando em perigo, estou sendo estúpido eu sei, mas aqui no fundo, é isso que eu sou um filho da puta egoísta.

Rose se levantou da cama, e ficou de frente para Scorpius, ele esperava que ela fosse perguntar alguma coisa, rir, reclamar, então ele sentiu os lábios dela nos dele.

Rose andava pelo quarto, de um lado a outro.

—Roy vai ficar muito bravo contigo.

—Eu sei.

—Ele pode te demitir.

—Já avaliei todos os riscos Rose. Além disso, ele não pode me demitir dessa missão, e eu não terei uma próxima.

—Como assim não terá uma próxima?

—Já esqueceu? Vou pedir demissão. Serei seu novo secretário.

Rose riu.

—Pensei que a essa altura já tinha desisto desse plano.

Confessou ela.

—Jamais.

Rose o encarou, não poderia negar que gostara do que tinha ouvida, Scorpius era muito bom com as palavras, sabia como amolecer o coração dela. Contudo, ela não podia esquecer que ele estava em uma missão. Ela lembrava bem de Sam Walts, ele dizia ser australiano, possuía uma ótima lábia e um belíssimo senso de humor, os dois haviam se conhecido um dia antes do seu envolvimento na briga de um pub alemão (ocasião em que ela foi sua advogada).

Os dois haviam se conhecido em uma balada, e haviam dormido juntos, ela não lembra muito bem do que conversaram, mas lembra que estava super bêbada e despejara nele algumas verdades sobre si, como quem te fato era, e o que de fato tinha acontecido na sua família. No dia seguinte, ele a procurou para tirá-lo de uma enrascada que havia se metido por conta de uma briga, ela o ajudou com certa facilidade, e ele lhe deu ingressos para assistir a final da copa mundial de quadribol com ele.

Algumas semanas depois ele estava morto. Mas ela recordava-se de algumas conversas estranhas que tiveram nas vezes em que se encontravam.


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