Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 26
Hamburgo/Argentina


Notas iniciais do capítulo

Hello! Estava com saudade de vocês. Eu sei você estão me odiando, demorei para voltar, mas nem vou perder meu tempo me desculpando ou contanto a desculpa...
Nao vou adiantar muita coisa do cap aqui, mas como prêmio da espera de vocês antecipei a volta do Scorpius!!!!! Viva!!!! e do Ronald também.... Sem vivas, ou vivas? Vocês estão odiando tanto o "coitado" que nem vou dar Viva!!! Pq Merlim sabe que prezo a vida (nem tanto se olharmos pelo lado da demorar em postar capitulos kkkk)



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PARTE ROSE

Rose Weasley olhava para a multidão que ia e vinha sem parar, seus pensamentos ainda estavam na noite anterior, se o garoto de casaco azul não tivesse tropeçado em cima dela, provavelmente ela teria perdido o trem. A ruiva o agradeceu silenciosamente enquanto sentou-se em sua poltrona.

A viagem iria durar um pouco mais de duas horas, era uma ‘longa’ viagem para colocar os pensamentos me ordem antes de chegar a Hamburgo, onde o seu cliente Joseph Jürgen provavelmente esperava-lhe ansioso. Jürgen era um medibruxo muito importante na Alemanha que temia que sua carreira desmoronasse caso fosse julgado culpado por tenta salvar uma trouxa que acabou morrendo em suas mãos.

O problema é que há uma variedade de doenças trouxas que são desconhecidas do mundo bruxo, assim tentando salvar uma garota ele a matou porque sua cura piorou uma doença genética que ela tinha. Até aí fácil, mas Joseph resolveu fazer isso sob efeito de uísque de fogo.

Um escândalo como esse acabaria com qualquer carreira, os tempos estavam muito mais severos para essas falhas, ainda mais, quando se reveria a trouxas.

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PARTE SCORPIUS

Já era noite, mas o clima ainda continua bastante quente para o que ele estava acostumado. Com uma bermuda caramelo e uma camiseta preta, Scorpius Malfoy entrou no pequeno bistrô Lorenzo. Era ali que eles iriam se encontrar, pelo menos foi o que haviam lhe dito.

Sentou-se em uma mesa perto de uma porta quase invisível vermelha, os óculos escuros, que o loiro usava impedia que o garçom ou qualquer outra pessoa ali percebesse que não era o cardápio que lhe atraia, mas sim aquela porta.

Depois de deixar Londres ele tinha ido a Albânia encontrar seu ‘amigo’, por ele ficou sabendo que a reunião seria na Argentina, no mesmo dia pegou um avião para o outro lado do oceano, ficou no hotel por três dias até que recebesse ‘o’ contado. Quando acordou havia um bilhete grudado no espelho do banheiro “Bistrô Lorenzo, porta vermelha, não se atrase”.

Trinta minutos depois de ter chegado ele os viu. Os cinco estavam lá, caminharam em direção da porta vermelha. Scorpius os seguiu.

A sala estava escuro, somente iluminada pela luz da rua que entrava pela janela. Sentados numa mesa redonda esperavam o Malfoy chegar.

–Malfoy. Que surpresa! Achei que estaria em Azkaban essa hora.

Exclamou o mais velho. Aquele era um verdadeiro remanescente de Voldemort, estava ao lado dele desde o tempo de Lucio Malfoy. Os outros nunca falavam, era só ele.

No entanto, Scorpius já tinha percebido que não era porque ele era o líder, mas sim como uma forma de enganar. Assim se houvesse dentro da ‘liga’ algum traidor iria denunciar errado o líder.

–Malfoy’s e Azkaban não combinam.

Falou o loiro sentando-se.

–Tivemos notícias bem confusas do seu julgamento.

Scorpius o encarou. O loiro tinha quase certeza que tinha alguém da Liga por lá.

–Imagino que sim.

–Deve entender que a notícia nos deixou bastante confusos porque segundo os relatos uma Weasley salvou você. E mais do que Azkaban o que não combina com os Malfoy’s são os Weasley’s.

–O inimigo de meu inimigo é meu amigo. A Weasley odeia a família, daí usá-la para livrar-me de Azkaban foi fácil.

Explicou Scorpius como se estivesse orgulhoso por enganar uma Weasley, e não como se tivesse passado um bom tempo decorando.

–Quando aceitamos você, falamos que devido ao que aconteceu em Hogwarts na última batalha estaríamos te vigiando.

–Recordo-me.

–Ótimo. O que você fazia na nossa cabana em Berlim? E antes que invente uma história lembre-se que sempre estivemos vigiando-lhe.

–Se eu estava sendo vigiado, sabem que não sou um traidor. Então não entendo onde querem chegar;

–Estamos quase colocando a terceira parte do plano em ação, não temos tempo para ficar perdendo com filhinhos de comensais covardes que estavam em lugares que não tinham permissão para estar. Se os Weasley fossem atrás dessa história direito todo nosso planejamento iria por água abaixo.

–Mas não foram. Eu sou um Malfoy não vou aceitar fica para trás com o plano. Fui lá sim, investigar como as coisas andavam, a culpa é de vocês. Foram vocês que se recusaram a me dar informações pertinentes ao meu nome.

–O sangue que corre nestas tuas veias são de traidores. Seus avós nos abandonaram em Hogwarts.

–Meu avô foi o único que continuou servindo ao Lord mesmo quando sua morte era dita como certa. Nem mesmo você...

–Cale a boca. Os Malfoy’s perderam toda a credibilidade. Sua vó falou que Harry estava morto...

–E ele realmente estava quando ela verificou.

–Você está dizendo que ele ressuscitou?

–E porque não? Não seria a primeira vez que ele viveria depois de um Avada.

–Só pode está brincando comigo.

–Quer saber? Nunca falei tão sério. Sou Scorpius Malfoy e cansei de ser tratado por essa organização como se fosse qualquer um. Quero saber tudo que está acontecendo com o Plano, e se não quiseram assim, pois bem eu saio dessa Liga e levo todos os outros que trouxe comigo. E vocês sabem que muitos só estão aqui porque tem o “selo” Malfoy.

–Só pode está brincando, garoto.

–Vou está no meu quarto de hotel. Irei para casa amanhã às 18 horas, vocês tem até lá para me tratarem como o sobrenome que carrego merece.

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PARTE RONALD

Ronald Weasley vestia a capa da invisibilidade que pegara no apartamento de seu sobrinho James. Ele estava seguindo Scorpius Malfoy desde que este chegara à Argentina.

O garoto andava pelas ruas com uma rapidez enorme como se fugisse o ruivo não entendia o porquê já que tinha livrado a pele de Azkaban, usando a filha dele. Ronald sabia muito bem que aquele filhinho de doninha era tão suja quanto o pai, e por mais que Harry e Hermione parecessem ter esquecido ele ainda se lembrava do quão malvado Draco havia sido em Hogwarts, e isso não mudava só porque a mãe tinha salvado a vida de Harry.

Como se ela tivesse feito isso por querer, ela só estava preocupada com o filhinho dela, Harry era só um meio para saber se a Doninha estava viva, assim como Rose havia sido somente um meio para que ele se livrasse da prisão. E ele iria provar isso para todos, depois disso Hermione iria parar com essa ideia estúpida de divórcio.

Ainda com a capa ele viu quando Scorpius entrou na porta vermelha, caso ele não tivesse olhando com tanta atenção para o loiro não teria o visto entrar de tão sorrateiro que ele agiu.

Ronald não conhecia o velho que falava, mas tinha quase certeza que Jugson pai e filho estavam ali, assim como o neto de Yaxley... eles eram os pupilos de Voldemort, ele tinha razão, não só sobre Scorpius, mas sobre tudo.

23 DE DEZEMBRO DE 2002

Harry estava nervoso, esperava Ronald em sua mesa, inconscientemente mexia no cabelo como seu fazia (ele adquira essa mania nos últimos anos). Seu amigo, ele sabia, ficaria furioso, mas ele tinha que fazer, não podia passar a vida correndo atrás de ex-comensais, uma hora eles iam morrer e ele queria construí uma família com Gina e não poderia fazer isso caso viajasse toda hora devido a alguma pista que o cunhado encontrava.

Ronald entrou em sua sala (os dois ainda estavam no inicio da carreira de aurores, dividiam a sala).

–Bom dia Harry.

–Ron, temos que conversar.

O ruivo encarou o amigo sem entender.

–Alguma coisa com a Gina?

Perguntou preocupado.

–De certa forma. Não podemos continuar essa caçada insana atrás dos comensais que fugiram.

–O quê?

–É loucura Ron. Até o Ministério desistiu.

–Você está defendendo o mesmo Ministério que defendeu por anos que Voldemort estava morto? Mesmo quando o próprio Dumbleodore dizia o contrário?

–Eram outros tempos. Vamos nos concentrar em aproveitar a paz.

–E até quando essa paz vai durar? Deixar esses caras soltos é pedir pra que um dos nossos familiares seja morto. Eles vão se unir e atacar, não precisamos de outro Fred...

–Não há evidências de que eles estejam vivos.

–Por favor, então os corpos deles simplesmente evaporaram.

–Talvez sim. Não sabemos que feitiços usaram na batalha. Eu estou desistindo Ronald.

–Ok, vou fazer isso sozinho.

–Gostaria que não fizesse isso.

–E eu gostaria que meu melhor amigo não m traísse.

Esbravejou o ruivo.

Com o tempo Ronald acabou deixando de lado essa ideia, sua mãe, Harry, Hermione, seus irmãos todos o convenceram do contrário, mas agora, a prova estava ali na sua frente. Eles estavam planejando alguma coisa.

O filho da Doninha tinha saído há tempos assim como os que pareciam ‘líderes’ deles, mas ele iria descobrir esse plano...

PARTE ROSE

Jürgen era o que muitas garotas consideram um gato, um típico alemão, branco, alto, dos olhos claros. Naquela manhã ele vestia um terno cinza, provavelmente feito sob medida, ele deu um sorriso que faria qualquer uma se derreter quando a viu.

Rose estava tomando uma xícara de café enquanto olhava para o processo na sua frente. Sua sala em Hamburgo era tão ampla quanto a de Berlim, na verdade, poucos detalhes diferenciava uma da outra.

Catelin, sua secretária, que não era sua e sim de outro advogado que estava férias, anunciou a entrada de seu cliente.

–Paige que bom revê-la!

Cumprimentou Jürgen quando entrou.

–Bom dia senhor Joseph. Estou lendo o processo, já fui no fórum, ainda não entendi o porquê da urgência em me vê uma vez que o julgamento está marcado para daqui a dois meses.

–O problema é esse aqui.

Disse ele dando-lhe uma carta.

A carta era da OMBA (Organização dos Medibruxos alemães) informando ao Joseph que caso ele seja culpado ele não poderá mais a exercer o cargo de medibruxo.

–Você tinha me dito que ninguém descobriria sobre isso, pelo menos não ate o julgamento.

–Não, eu disse que ia tentar esconder. Acontece que a OMBA é uma organização do Estado que tem acesso a informação dos seus integrantes quando se trata da justiça, mesmo que sejam informações confidencias.

–Eu só queria ajudar uma pessoa. Qual o problema disso.

Disse ele bravo.

–O problema é que você estava bêbado.

–O que eu devia fazer? Deixar a coitada morrer?

–Eu não disse isso.

–Eu sei que não estava no meu melhor momento, mas poxa, eu só queria ajudar.

–Sei disso, é o que vou tentar mostrar ao tribunal, porém não posso dar esperanças, mesmo que tenha dito a melhor das intenções... É um caso complicado.

–Você conseguiu salvar um Malfoy de Azkaban e não pode me ajudar com isso?

–Já estou lhe ajudando, senhor Jürgen.

–Eu sei, desculpe. Sonhei a vida toda em salvar a vida das pessoas e em um erro... Se o Ministério não tivesse acabado com o estoque de vira-tempos eu juro que rouba um só para voltar naquele dia.

–Aí eu teria que lhe defender de uma acusação de roubo.

Ele sorriu. Paige levava seu trabalho a sério, não gostava de ter alguma relação fora a profissional com os clientes, mas sabia reconforta-los, mesmo com uma piada.

–Como soube sobre o Malfoy? –ela disse o nome com dificuldade, como se tivesse afastando lembranças- Isso é meio que confidencial.

–Pelo Richard, ele adora se gabar sobre você.

–Vou vê o que posso fazer em relação à OMBA. Talvez eu possa consegui apenas uma suspensão.

–Pode fazer isso?

Perguntou ele esperançoso.

–Posso tentar. Entrarei em contato caso consiga alguma coisa.

–Obrigado, Paige. De verdade.

–Rose? O que ainda faz aqui?

Perguntou Tom Schultz, filho de um dos fundadores da G3 e dono da maior parte das ações, ele sabia do segredo de Rose, como ele descobrira era uma longa historia.

–Pois é, lendo regulamentações, normas.... O de sempre.

–Já é bem tarde. Vá para casa.

–Vou daqui a pouco.

–Rose sou um advogado como você e sei que de daqui a pouco em daqui a pouco você vai dormir em cima da mesa. Vá para casa, pensa-se melhor com a cabeça descansada.

–Só vou...

–Eu sou se chefe e isto é uma ordem.

A ruiva sorriu para Tom, embora tivesse uma cara de bravo era um ótimo chefe, preocupado com os funcionários, e bem jovial para alguém que já beirava os cinquenta anos.

–Ok, estou indo.

–Vamos acompanho você até o carro.

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Rose Weasley diferentemente do que seu chefe havia lhe aconselhado não tinha ido para casa, ela saiu caminhando pelas ruas de Hamburgo até chegar no porto. Ficou parada ali repensando na a conversa que tivera com Sophie e Melanie antes de partir. Ela havia contado para as duas tudo o acontecera acontecer, não aguentava mais guardar tudo aquilo dentro dela.

Contou sobre o que acontecera entre Scorpius e ela, sobre o que Hermione, sua mãe, tinha dito-lhe, contou sobre como o seu pai tentara matá-la. E as duas surpreenderam-na diferentemente do que havia pensado, suas amigas não correram para Londres, ou disseram o clássico: “Eu avisei”. Não, as duas a abraçaram com todas as forças que tinham, Rose, esgotada chorou no colo das amigas.

Elas não deram nenhum conselho ou mesmo a mandaram esquecer tudo, simplesmente ficarão caladas como se soubessem que ela não queria escutar nada disso naquele momento, e talvez elas soubessem mesmo disso.

....

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PARTE RONALD

Ronald estava hospedado no mesmo hotel que o Malfoy então foi fácil encurrala-lo no seu quarto, com a varinha em mãos entrou de uma vez no quarto do filho de Doninha.

Mas ele nao encontrou o que esperava encontrar. Junto com o loiro estava o chefe dos aurores da Alemanha.

CONTINA

(muahahahahaahah)


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado....
Desculpem pelo suspense, é que estou com sono para continuar, ou talvez seja porque gosto de brincar com o coração das pessoas, talvez eu seja uma pessoa má.... Quem sabe.

Gostaram da volta do Scorpius? da parte da Rose? E do Ronald? Algum sinal de perdão de vocês para ele? Não? Nenhum? Ok, entendo kkkk


BJos e obrigada por lerem mesmo que nao comentem, e para quem comentar façam perguntas audaciosas adora entregar as coisas KKKKKKK