Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 19
Julgameto Parte III -Final


Notas iniciais do capítulo

Olha aqui eu novamente atrasada kkkkkkkkk Eu e essas minhas promessas só iludindo vocês,kkkkkkk Ngm aqui morreu né?
quer dizer só uma :(
Queira deixar aqui meus pesames pela leitora Lollipop Malfoy pq ela disse que sofria de uma doença rara e morreira se eu nao postase o cap tinha 19/12 e hj são 25/12 então eu acho que ela morreu... Rezemos pela alma dela

kkkkk


p.s: Eu tive que me controlar nesse capitulo pq ele ta quase com 3.000 palavras e ia ficar muito grande kkk



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–Eu não acredito que você está aqui. Isso foi uma grande estupidez Rose e não concordo com você me defendendo. Não quando sua mãe é a juíza do caso.

Scorpius disse assim que entraram na sala para a qual foram designados. Rose apenas o encarava e a confiança que ele vira há pouco no tribunal ia diminuindo pouco a pouco.

–Se você quer saber eu também não concordo.

Ela retrucou num sorriso fraco. Ele a abraçou, um abraço daqueles apertados, e ela retribuiu na mesma intensidade. Ele colocou no braço toda sua preocupação com ela, toda sua angustia que estava com ele desde que Richard o abandonara; Ela colocou seus medos, seu pavor ao rever seu pai e sua mãe e a Hugo, colocou toda a dor que sentiu ao rever sua família e a sensação da cicatriz já esquecida ser reaberta.

–Desculpe. Eu sei que estou sendo um idiota, mas é que eu me preocupo com você ruiva, mas do que você pode imaginar. E quando você entrou a única em que pensei foi que você ficaria mal em rever toda sua família. E eu estava certo.

–Quando eu decidi vim para Londres eu sabia que de alguma forma eu veria minha família, mas eu acreditava que se acontecesse seria apenas por alguns segundos, no meio da rua, em um local onde eu poderia fingir que não tinha visto e seguir em frente, mas Richard saiu no meio do julgamento, e daí eu me lembrei do seu olhar mais cedo quando nos despedimos e foi um olhar tão triste Malfoy, eu não poderia deixa-lo aqui sozinho a mercê de um milagre.

Quando Scorpius ia abrindo a boca Rose continuou:

–Eu não posso fugir deles para sempre. Uma hora ou outra eu teria que enfrenta-los, teria que “dar as caras”. E sinceramente não me importo de fazer isso te ajudando, de verdade. E por favor, não diga que “eu posso pular do barco quando as coisas estiverem pesadas demais”, eu aprecio muito a sua preocupação, mas estou cheia dela. Já estou cansada de todo mundo me protegendo, não sou fraca, eu aguento.

–Só um louco diria que você é fraca. As pessoas te protegem porque você já sofreu muito e é uma pessoa incrível, e a vida costuma maltratar pessoas com bom coração como o seu. Se eu pudesse evitar que você ficasse aqui eu evitaria, mesmo que somente com você aqui eu me sinta esperançoso ou tranquilo, mas evitaria só para que essa cicatriz não fosse reaberta. Porem eu sei que você é uma teimosa, e que vez muito mais do que o combinado vindo aqui. Eu não posso mandar você ir porque mesmo se eu fizesse eu sei que você não iria, mas Rose, você não pode evitar que eu fique do seu lado e que ajude você a carregar o peso que é rever sua família.

–É somente isso que eu espero de você. Somente isso.

–Scorpius, posso te pedir uma coisa?

–O que quiser.

–Podemos sentar agora? Estou cansada de ficar em pé.

Ela disse sorrindo e assim os dois foram para o sofá. Scorpius se levantou e foi até o canto esquerdo da sala onde tinha uma garrafa com chocolate quente e uns biscoitos, colocou numa xicara para os dois.

–Só tem chocolate quente.

Ele deu a xicara para Rose se desculpando, pois sabia muito bem que ela preferira mil vezes café.

–Rose, como você se sentiu quando entrou e viu sua família quase toda ali?

Perguntou Scorpius.

–Tá se segurando a quanto tempo para fazer essa pergunta?

–Há um bom tempo.

–Sinceramente? Como se de repente a cicatriz que eu imaginava está cicatrizada há tempos começasse a sangra novamente. Quando eu entrei eu esqueci como se falava, como se andava. Meu coração quase saltou pela boca, minhas mãos suaram. Eu só consegui recuperar o controle quando te vi, eu vi seu medo na sua voz e eu lembrei “eu estou aqui para salvar o Malfoy”. E quando fui ao seu encontro foi a primeira vez desde que cheguei aqui nesse ministério que me senti em paz, e eu acho que foi por culpa sua Malfoy, porque de alguma maneira você me dar a paz Scorpius. A paz que o mundo me tira.

–Você faz a mesma coisa comigo. Desde que descobri que a sua mãe ia jugar o caso que fiquei preocupado e essa preocupação só se foi quando você chegou, porque a sua simples presença Rose me deixa assim tranquilo. Acho que você não faz o tipo de mocinha que espera o herói voltar para só então beija-lo, acho que você é muito mais o tipo de mocinha que vai atrás do herói para ajuda-lo... Só não sei quando você vai dar o beijo.

Ela sorriu. Ele não perdia uma chance

–Oh Malfoy estava com saudades dessas suas cantadas ridículas.

Ela disse lhe dando um abraço.

–Mas você já devia ter aprendido que não vai conseguir nada de mim com elas.

–Eu não sou de desistir fácil senhorita Weasley.

E aproveitando a proximidade dos dois ele a beijou. Não foi um beijo rápido, muito menos instantâneo. Ele começou mordendo seus lábios de leve, e quando sentiu que Rose já estava entregue foi que ele a beijou, um beijo no inicio tranquilo mais que aos poucos foi se tornando quente como se os dois estivessem esperando por isso há tempos.

Quando o ar se vez necessário os dois se separaram sem tirar os olhos um do outro, encostaram as testas e sorriram juntos.

Bateram na porta da sala.

–Filho, podemos entrar?

Perguntava Draco Malfoy do outro lado. Scorpius olhou assustado para Rose que por sua vez levantou e foi até o canto da sala e fingiu está pegando alguns biscoitos.

–Claro pai.

O loiro respondeu.

–Senhor Malfoy, Senhora Malfoy. –Cumprimentou Rose se virando para eles. –Aceitam chocolate quente ou biscoitos, ou melhor, chocolate quente com biscoitos?

–Não, muito obrigada Weasley.

Draco respondeu. Astória olha pra ele com raiva e se volta para Rose com um sorriso.

–Não vamos querer nada, obrigada. Fico muito feliz em revê-la então, por favor, não me chame de senhora Malfoy. Lembra-me da minha sogra. –Astória dizendo a ultima parte fazendo careta.

–Engraçadinha. –Draco disse fazendo cara feia.

–Eu sei meu amor, mas voltemos para o assunto novamente, fico feliz que tenha vindo Rose.

–Inclusive porque veio mesmo? Draco perguntou.

–Ah, sabe como é eu tinha que salvar a vida do seu filho aqui.

Rose disse voltando para o sofá e sentando-se ao lado de Scorpius, porem com uma certa distancia dessa vez. Draco e Astória sentaram-se nas poltronas que ali tinha.

–Então Weasley você é advogada há quantos anos? Porque eu acho de extrema importância que a defesa do meu filho seja forte e não creio que esse seja o caso.

Draco perguntou.

–Pai!

–Desculpe filho, mas é a verdade.

–Draco querido, eu sinceramente acho que Rose tem mais chances de conseguir alguma coisa que o Scorp. Desculpe Rose, meu marido consegue ser bem chato às vezes.

–Não se preocupe. Eu entendo.

–Agora sério. Vocês já sabem qual estratégia vão usar? Porque a de antes não pode ser, pois simplesmente ela estava indo de mal a pior.

–Para falar a verdade, pai, ainda não conversamos sobre isso.

–E o que diabos estavam fazendo aqui? Vocês sabem que o recesso servia para isso não é? Pra conversar e analisar o caminho que o julgamento está tomando e mudar a estratégia. Porque se eram pra não fazer nada não sei por que pediram recesso...

–Senhor Malfoy, não precisa se preocupar. A estratégia está formada e se tudo der certo e com toda certeza vai dar, seu filho não vai passar sequer nenhum dia em Azkaban.

–E como você pretende fazer isso?

–Simples, usando a constituição. Afinal ela foi feita para proteger os inocentes, não é mesmo?

–E você confia no meu filho? Porque sinceramente eu não confio em você, nem um pouco.

–Confio plenamente nele. Eu não vou tentar convencê-lo de que vim aqui para ajudar Scorpius e que o considero inocente porque sei que o único problema que o senhor tem contra mim é que sou uma Weasley.

–Esse é exatamente o problema. E que também acho que esse lance de você está brigada com seus pais é uma tremenda mentira e que só apareceu aqui para ferra mais ainda com meu filho.

–Draco!

–Já disse que não vou tentar convencê-lo de nada, se quiser acreditar nisso, acredite. Não vou impedir...

–Pai, eu confio na Rose e não me importa sinceramente se o senhor confia.

Bateram na porta.

–Senhor e Senhora Malfoy o recesso acabou vocês estão sendo chamados para se juntarem as testemunhas.

Era Hugo, Rose reconheceu a voz masculina, fazia anos que ela não escutava aquela voz. Seu coração apertou.

–Estamos indo.

Astória disse e abraçou Scorpius e Rose. No ouvida de Rose ela sussurrou “força queria, você consegue”.

Draco se despediu de seu filho com um abraço e de Rose com um aceno de cabeça deixando a mão que ele tinha estendido no vácuo. Astória ralhou com ele pelo olhar.

–Desculpe pelo meu pai, ele é...

–Um Malfoy. Um Malfoy bem tradicional.

Ele riu.

–Agora vamos indo temos um julgamento pela frente.

–E que julgamento. Graças a Merlim você está aqui.

Rose respirou fundo e Scorpius lhe deu um beijo na testa bem demorado.

...

–Já que todos estão presentes, que o julgamento recomece.

Hermione disse.

–Bom... Continuemos de onde paramos.

Harry disse e continuou:

–Todos aqui são testemunhas de que o senhor Malfoy não pode sair daqui para outro lugar se não for para Azkaban...

–Senhor Potter por acaso o senhor está induzindo o Conselho a tomar meu cliente como culpado?

–Não, apenas dizendo a verdade.

–E que provas o senhor tem de que ele é culpado? Pois se tiver em gostaria que mostrasse a mim.

–Eu tenho o relatório policial acusando ele por tentativa de homicídio a um trouxa. Sem conta o histórico familiar dele. Ou vai me dizer que a senhorita nunca abriu um livro de história e viu as atrocidades que a família dele vem causando nos últimos anos, especialmente nas ultimas guerras?

–Primeiro o senhor sabe muito bem que um relatório policial não prova nada, só conta o que aconteceu no loca e qual a primeira ideia da policia sobre o assunto, ideia essa que pode ser mudado a partir dos depoimentos, mas como o acusado era um bruxo não teve como ele testemunhar antes que o caso passasse para a jurisdição bruxa. Quem pode dizer se depois que eles ouvissem o depoimento do senhor Malfoy eles não mudassem de ideia quanto ao que realmente houve lá? Segundo o que a família do meu cliente fez ou deixou de fazer nos últimos anos pouco importa para o caso porque não são eles que estão sentados aqui sendo julgados.

–Sobre a primeira a senhorita pode até mesmo está certa, na maior parte, mas quanto a segunda é de suma importância considerar o histórico familiar do réu. Pois a senhora pode não saber, mas basta procurar em qualquer livro de historia que vai saber que o pai do seu cliente e os avós deles, eram comensais da morte, braços direitos de Voldemort.

Rose deu um sorriso cínico para Harry.

–Senhor acredite eu li vários livros de historia e sei que o pai de Scorpius assim como os avós dele eram comensais, mas se bem me lembro, e olhe que minha memoria não é de falhar, nesses mesmo livros de historia contam que o Senhor Draco, Lucius e Narcisa Malfoy foram inocentados pelo conselho montado depois da guerra graças ao senhor Harry Potter. Esse não é você?

Ela perguntou irônica.

–Se o senhor mesmo falou diante do Conselho que considerava os Malfoy’s inocentes pelo que aconteceu na guerra, não pode vim aqui usa-los como exemplo do porquê meu cliente não “presta” e deve ser mandado para Azkaban. Como o senhor pode considera-los antes inocentes e agora achar que são imprestáveis e culpados? Não espero que responda, porque todos que estão aqui sabem que isso aqui não é o julgamento de Scorpius Malfoy e sim o julgamento de todos os Malfoy’s, mas um não pode pagar pelos erros de centenas. As leis falharam no passado? Sim. Mas a pergunta que faço é: isso deve ser usado como desculpas para prender um inocente?

–O seu cliente não é inocente.

Harry retrucou meio chateado porque Rose tinha acertado ele bem em cheio.

–Isso só pode ser afirmado senhor Potter depois que o julgamento acaba, e me parece, não sei se para o senhor também, que ainda não acabou.

–Que tal se fizermos um acordo?

–Não aceitaremos acordo nenhum, sabe por quê? Porque isso aqui –Ela disse apontando para toda sala- é um grande circo. Isso aqui não é um julgamento justo. É uma vingança pessoal, e eu não vou deixar meu cliente ser preso somente porque a sua família é inimiga da família dele.

–Isso não é verdade.

Harry retrucou sem muita convicção.

–O senhor sabe que é, mas como nenhuma tramoia é perfeita, o plano de vocês tem uma pequena falha, se chama constituição criminal britânica.

–Do que você está falando?

–Estou falando de um pequeno detalhe na formação do conselho que passou desperecido a todos, mas que eu notei... Segundo o artigo 3º na lei da formação do conselho informa claramente que para que se mantenha a integridade do julgamento e a imparcialidade do mesmo é estritamente proibido que qualquer familiar, amigo ou inimigo do réu faça parte no Conselho. E segundo o 2º da parte da escolha do juiz, diz basicamente a mesma coisa. E conforme a lei 9.741, se qualquer um desses artigos for desrespeitado o julgamento será feito, não pelo Conselho, não pelo Juiz, e sim, pelas testemunhas, entretanto o voto de familiares, amigos e inimigos é considerado nulo. Agora eu pergunto essas regras senhor Potter foram devidamente cumpridas?

–É claro que sim.

Ela riu.

–Por favor, senhor Potter, nos poupe de suas mentiras. Porque quando olho para o conselho vejo apenas duas pessoas que não pertencem à família Weasley, que é historicamente rival da Malfoy se quiser pode até mesmo ler isso nos livros de historia. Sem contar que a juíza é uma Weasey e esposa de Ronald Weasley que é, olhe só, maior rival de Draco Malfoy pai do meu cliente.

–Isso não pode ser levado a sério, a senhorita é uma Weasley e está defendendo um Malfoy.

–Se não me falha a memoria fui expulsa da família Weasley por não ser uma Weasley.

–Rose está à decisão está com as testemunhas

Hermione disse de mau gosto.

–Os dois, tanto Harry quanto Rose tem direito a fazer suas defesas às testemunhas.

–Nas verdade meritíssima o senhor Harry também se enquadra na parte do conselho então ele não pode falar nada.

–Faça sua defesa então.

Hermione disse contrariada. Prender o Malfoy era a única forma de tentar fazer Ronald parar e quem sabe voltar a ser o velho Ronald;

–O senhor Malfoy não tentou matar ninguém, a mulher o convidou a entrar em sua casa, ele não notou que ela era casada, o marido chegou e ela falou a primeira coisa que lhe veio em sua cabeça “ele é um ladrão, socorro”, o marido correu atrás de Scorpius com uma arma, ele correu para salvar sua vida, o marido o derrubou e ai atirar nele, Scorpius pegou a primeira coisa que conseguiu um pedaço de pau, mas não imaginou que deixaria o homem em coma. No relatório que o senhor Potter tem diz muito bem que o marido estava com uma arma, e que a mulher o acusou de ser um ladrão, mas ele deixou de mencionar isso. Senhores e senhoras a constituição claramente não foi respeitada e agora a vida de um inocente está em suas mãos. Faço a mesma pergunta que fiz antes, porem à agora dirigida a vocês: As leis falharam no passado? Sim. Mas a pergunta que faço é: isso deve ser usado como desculpas para prender um inocente?

As testemunhas eram formadas por exatas 13 pessoas. Dentre essas quatro não podiam votar (Draco, Astória, Ronald e Gina).

A votação terminou 4x5. Quatro votos para o Estado e cinco para o réu.

Draco e Astória se abraçaram felizes. Ronald foi segurado por Gina e parecia a ponto de bater em qualquer um, olhava mortalmente para Draco e mais ainda para Rose e Scorpius que comemoravam abraçados. Hermione olhava sua filha com orgulho porque ela acabara de mostrar que era simplesmente incrível, olhava ainda para a forma que Rose e Scorpius se olhavam, e concluiu com um sorriso singelo a mesma coisa que Astória havia percebido. Hugo também olhava para sua irmã e Scorpius e sentiu ciúmes de vê-la com ele, pois ela parecia feliz nos braços deles, e sentiu-se culpado por ter se deixado levar por seu pai e tê-la deixado ela literalmente jogada para as cobras. Gina segurava Ronald, mas estava preocupada de verdade era com Hermione todo aquele julgamento devia ter sido muito estressando para sua amiga.


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Notas finais do capítulo

Oi, eu sei que prometi ontem (ou melhor antes de ontem pq ja passou da meia noite -_-), mas é que nao tive tempo, pra falar a vdd o unico momento que me sentei ontem foi pra fazer minha unha... e daí como chegei em quase 4 da manha e fui dormi quase 5 dormir a tarde toda,e quando acordei tinha um bando de louça pra limpra, janta pra fazer.. Desculpas a parte espero que tenham gostado