Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 12
Preparações ParteI


Notas iniciais do capítulo

Oi... Bom nesse capitulo nao vai acontecer nada demais porque como o titulo ja diz é apenas um preparação para o que está por vir.

p.S: Se alguma pessoa que ler essa fic souber ou tiver ideia de quem seja o autor da fic (excluida) Amar nao era o plano eu peço até pelas cinco chagas de cristo me digam me mandem o link desse ser....



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/476412/chapter/12

Hermione Granger.

Fazia dez minutos que eu estava do lado de fora do Hospital Canetti, hospital trouxa especializado em atender bruxos em estado terminal e em buscar de cura para doenças que ainda não tem cura, era ali que segundo uma publicação recente do Profeta Diário Draco Malfoy trabalhava três vezes na semana.

Tomo coragem e entro no hospital, a recepção traz consigo aquela calmaria característica de hospital. A recepcionista Ellen, o nome dela estava o crachá, me olha surpresa.

–Bom dia!

Cumprimento-a.

–Bom dia.

Diz com estranheza ou surpresa, nunca fora ali. Na realidade por vezes me esquecia de que St. Mungus não era o único hospital bruxo.

–Oi, eu gostaria de fazer uma consulta com Draco Malfoy, por favor.

Peço, e sua surpresa aumenta. Não posso culpa-la.

–Draco Malfoy? Tem certeza senhorita Weasley?

Ela disse Weasley como se tentasse me lembrar de quem eu era.

Dei meu melhor sorriso falso.

–Certeza absoluta.

–só um instante.

Diz ela atordoada e entrando no corredor a esquerda de onde estávamos.

...

–Bom dia, Draco.

Digo quando entro na sala dele.

–O que você quer Hermione? Chame-me de louco, mas não acho que sua visita seja para me desejar bom dia. Muito menos para uma consulta. Mas se sua visita é para se vangloriar do julgamento do meu filho, devo dizer que estou surpreso esperava tal reação de Ronald não sua.

Draco fala ríspido.

–Não se preocupe, não vim me vangloriar até porque não vejo motivo para isso. Porém não vim cumprimente-lo nem conhecer seu escritório, mas sim para lhe dar um aviso.

–Um aviso? Que tipo de aviso?

–Como você já deve ter imaginado foi Ronald que trouxe o julgamento de Scorpios para cá. Deve também ter imaginado que ele está fazendo de tudo para que a impressa saiba da transgressão do seu filho o mais rápido possível, mas sobre não precisa se preocupar, não por hora. Eu consigo convencê-lo a jogar na impressa só depois do julgamento.

–Por que está fazendo isso? Ajudando-me.

–Porque justiça é minha vida, doei boa parte da minha para transformar as leis bruxas o mais justas possível, e não gosto de vê-las sendo usadas para vinganças pessoais muito menos sendo transformadas em um espetáculo de circo. Sem contar que ambos sabemos que ele nunca seria julgado pelo erro que cometeu- se é que cometeu. Ele seria julgado pelos erros que sua família cometeu há tempos.

–Obrigado.

–Não me agradeça ainda. Para convencer Ronald a deixar as coisas de lado tive que aceitar o cargo de juíza.

–O Quê??

–sinto muito, mas pelo eu vou tentar tonar o julgamento o mais justo possível. A proposito estou adiando a audiência para segunda não sexta como seria antes.

Draco Malfoy respirou fundo, tinha um ar de derrotado, nunca em toda minha vida pensei em vê-lo daquele jeito, sua expressão era triste quase vazia.

–Obrigada, sei que não está fazendo isso por mim, mas mesmo assim obrigado, por impedir que chegasse a noticia logo na impressa e por avisar que seria você que vai tomar contar do caso. E acima por dar uma oportunidade a meu filho quando nem mesmo eu estou dando.

–Achei que era o justo a ser feito, assim vocês se preparam melhor. Malfoy eu acredito que as pessoas aprendem não somente com seus como também pelos erros daqueles que amamos, acho que você deve ter criado seu filho muito bem e ele deve ter aprendido com os erros que tanto você quanto seu pai cometeram, mas que se redimiram no ultimo momento, pelo amor que sua mãe tinha e tem por você.

–O nome Malfoy pouco oferece as pessoas ultimamente, mas saiba que terá minha gratidão enquanto eu for vivo.

Diz estendo a mão para mim. Eu aperto.

...

Scorpios Malfoy.

–Natan como vai às coisas?

Roy, meu chefe, pergunta ao sentar no banco ao meu lado. Estávamos em um bar, como sempre ele sentava ao meu lado como se nunca tivéssemos nos visto e que começamos a conversar puramente para passar tempo, era o disfarce, ninguém podia saber que nos conhecíamos.

–Maravilhosas. Meu pai descobriu sobre o julgamento.

Digo ironicamente.

–sinto muito.

Diz tomando um gole de seu Campari.

–Tudo bem a culpa foi minha, se eu tivesse ouvido você nada disso teria acontecido.

–Natan, eu acredito que nada acontece por acaso, por mais que não saibamos o porquê tudo acontece por um motivo.

–Nesse caso o senhor poderia me dizer qual o motivo disso tudo?

–Não, mas na hora certa quando os pontos forem ligados, vai ser como se ligassem uma lâmpada no meio da escuridão... Tudo vai ficar claro.

–Aposto que o senhor também não tem ideia de quando será a hora certa, correto?

–Correto, mas cai entre nós, o que seria da vida sem um pouco de mistério?

–Isso tudo não minimiza o fato de que eu devia ter lhe escutado.

–Fui muito duro com você. Saiba que eu também não teria me escutado. A coisa mais difícil que aprendi nessa profissão é que às vezes temos que abdicar dessa nossa vontade de fazer o correto logo de uma vez, pois às vezes isso só complica as coisas. Você não estava errado em querer ajudar aquelas pessoas, mas foi errado em escolher o momento, porque em curto prazo parecia ser a ideia perfeita, não pensou nas consequências... E isso é bom mostra que você ainda tem coração, quando passamos muito tempo nesse trabalho às vezes esquecemos que as pessoas têm uma vida, que elas não são somente detalhes da missão... Já fui como você. Hoje sou mais frio, mais calculistas alguns diriam insensível, mas é que eu aprendi que no impulso de salvar um podemos causar a morte de milhares. Entre a vida de um e a de milhares quem você escolheria?

–Os milhares. É claro.

Roy me olha sorrindo.

...

–Rose pediu para eu pegar leve com você, ela disse que está cansada de ficar escutando “o chefe isso” “o chefe aquilo”.

–Ela tentou por vezes me fazer falar seu nome.

–Não duvido, ela odeia o tratamento que meus funcionários me dão.

–Ela conhece outros? Pensei que eu era o único.

–Você é o único que sabe que nós nos conhecemos e que em tempos em tempos trabalhos juntos, mas ela já trabalhou para o ministério, mas um dia o tio dela, Harry Potter, quase a viu quando foi me fazer uma visita surpresa desde aquele dia ela decidiu que não valia o risco, depois ela começou a trabalhar com o Richard.

–Foi aí que vocês se conheceram?

–Por mais incrível que pareça não. Só um tempo depois, mas essa é uma historia que prometi nunca tocar com ninguém.

–Rose me disse que o julgamento será sexta.

–Já conversei com ela, na verdade não faz nem uma hora. Decidimos, ou melhor, ela decidiu que vai quarta feira para Londres depois você e Richard vão...

–O senhor não vai?

–Claro, não sei quando... Mas vou.

–O senhor vai ficar no mesmo apartamento que Richard e Rose?

–Não, vou ficar em um hotel. E você vai ficar no seu apartamento.

–Claro, mas o senhor acha seguro deixar os dois sozinhos?

–Acredito que Rose pode se cuidar sozinha. Acredito que Richard não vai tentar nada com ela e acima de tudo Rose tem suas regras. Não vejo o porquê de você se preocupar;

–Eu não estou preocupado. Por que eu deveria está preocupado?

–Não sei...

...

Rose Weasley

–Melanie você está ficando louca?

Escuto Sophie gritar no andar de baixo.

–Eu sou louca, mas por um acaso o que foi que eu fiz?

–O que foi que tu fez? Encheu a geladeira de cerveja.

Eu sabia que sofia ia ter essa reação, eu tinha feito as compras mais cedo e comprei umas duas caixas de cerveja nada demais...

–Odeio estragar seus sonhos, mas não fui eu que fiz isso. Embora tenha gostado da ideia.

–Se não foi você, quem foi?

–Uhn... Essa pergunta é difícil. Moram três pessoas nesse apartamento, eu não coloquei a cerveja lá, você também não... Droga Merlim quem devera ter siso.

–Engraçadinha...

–Muito obrigada, é sempre escutar elogios.

–Rose, desça aqui AGORA!

...

–O que foi Sophie?

Pergunto me fazendo de dessentida.

–Não me venha com essa cara de santa do pau oco que não cola comigo.

–Relaxa Sophie e me explica o que está acontecendo.

–Tu enche a merda da geladeira de cerveja e pergunta o que eu tenho?

–O problema é esse?

–Não o problema é que eu estou com sede.

–E porque não bebe cerveja.

–Porque a merda da minha sede é de agua.

–Pode até me considerar louca, mas acho que essa raiva toda não é só porque está com sede.

Digo.

–Claro que não é Rose, ela está assim porque o Vitor não quer dar um trato nela.

Melanie diz, e Sophie nos fuzila com o olhar.

–Ok, é por causa da agua...

Digo com os braços levantados em sinal de rendição.

–Accio garrafa d’água.

Melanie conjura a agua e entrega a Sofia.

–Mas o porquê das cervejas Ro?

–Está reclamando Mel?

–Longe de mim. Só curiosidade mesmo.

–É que eu tirei folga do trabalho e queria comemorar.

Digo já com três garrafas na mão. Entrego uma para cada.

–Rose Paige Granger Weasley em está de ferias, que ela mesma pediu?

Sofhie pergunta ironicamente. Eu nunca tirava férias, nunca por vontade própria. Richard sempre tinha que me obrigar a passar um mês de férias todo ano.

–Isso mesmo.

–Oba, vamos passar todas as noites na “Naiti”. Uhhul.

Melanie comemorava.

–Na verdade já tenho um lugar pra ir durante essa folga.

–Não me diga que vai fazer uma viagem romântica com Scorpius?

Soph, perguntou maliciosamente.

–Não é isso. Eu vou para Londres.

–Como é?/ Quê?

Melanie e Sophia falaram respectivamente.

–A senhorita só vai para aquele lugar por cima do meu cadáver. Onde já se viu.

Melanie disse.

–Por cima do nosso cadáver. Nem que eu tenha que te amarrar com feitiço numa cadeira, mas tu não vais para Londres. Nem Fundendo.

–Meninas...

–Nem vem Rose. Mesmo que por um milagre do destino você não veja ninguém da sua família ou conhecido da mesma, tenho certeza que essa viagem vai te trazer lembranças dolorosas.

Sophie argumentou.

–Concordo plenamente com a Soph. Eu proíbo você de ir para lá... Só de lembrar do jeito que você tava quando chegou aqui depois de tudo o que aconteceu... Não quero te vê daquele jeito nunca mais...

–Ei, me escutem. Eu não sou mais aquela Rose, eu mudei...

–Pode até ser, mas sua essência é aquela Rose, seu coração é aquela Rose, sua alma é aquela Rose. A única coisa que mudou foi a mascara que tu escolheste para fingir que aquela não existe. A mascara que você usa para não se magoar, isso foi à única coisa que mudou.

Sofia falou.

–Meninas... Eu vou vocês querendo ou não. Eu tenho que ir. É o que eu sinto ser certo no momento.

–Me dar um bom motivo para deixar você ir.

Mel pediu. Respiro fundo agora é a hora da verdade ou quase ela.

–O julgamento de Scorpius vai ser lá. Eu não vou representar ele, não oficialmente, eu vou ficar só como telespectadora e cuidando do caso por trás das “cortinas”.

–E você por acaso acha que esse é um bom motivo para voltar para aquele lugar? Por favor, deixe que Scorpius se foda... Pare de tentar ajudar as pessoas e esquecer-se de você Rose. Eu sei e você sabe que ir para Londres é uma péssima ideia, mesmo assim você vai porque Scorpius vai precisar?

Mel gritava.

–Eu vou porque é o que eu acho certo.

–O certo nem sempre é melhor caminho, você devia ficar aqui. Aquele lugar... Não faça isso Rose. Por favor, em nome da nossa amizade. Não faça isso. Você vai reabrir feridas que ainda nem mesmo cicatrizaram, feridas que ainda sagram. Rose você ainda não se recuperou da ultima vez que teve contanto com sua família e vai lá...

–Desculpe Mel, mas...

–Mas você vai porque pouco importa se eu vou ficar preocupada. Pouco importa se eu não quero que você vá. Pouco importa o que eu penso sobre sua vida.

–Não é verdade Mel, você sabe que não é verdade.

–Rose, eu não me importo se você vai para Londres, eu me importo é com o fato que você não esta preparada para voltar lá. Me importa que você vá se machucar, e me preocupo porque você ir lá sem esta preparada emocionalmente e psicologicamente é o mesmo que pedir para ser magoada de novo.

–Eu não mais aquela garota que acredita em todos Mel, eu cresci não vou deixar que ninguém me fira novamente, confie em mim.

–Não posso fazer isso, não posso porque você não mudou como pensa Rose, por mais que você pense ser agora uma mulher dura e fria, eu sei bem que não é isso.

–Eu estou pedindo para você confiar em mim, é pedir demais?

–E estou pedindo para você não ir, é pedir demais?

–Eu vou não importa se você acha que eu não poso aguentar, eu posso.

–Então vá, mas não me peça para ficar aqui esperando você voltar despedaçado como da ultima vez, nem mesmo espere que eu fique com você chorando no meu colo noite adentro, ou que eu passe anos da minha vida de ajudar a colar os pedacinhos do teu coração...

E assim Mel aparatou.

Minhas lagrimas já escorriam, eu sabia que seria difícil, mas não tão difícil assim.

Sophie me abraçou...

–Não vai brigar comigo também não?

–Mel já brigou por nós duas.

–Você concorda com ela?

–Em grande parte sim.

–Qual parte que você não está de acordo?

–Na reação, tudo que ela falou eu concordo, mas a reação foi exagerada...

–Obrigada por está do meu lado.

–Mas eu não estou do teu lado. Mel tem razão ir nesse momento para Londres é pedir para se machucar, você não está preparada para voltar lá, você sabe disso.

–Não tenho tanto certeza, às vezes acho que posso aguentar outras vezes não.

–Se você não tem certeza, não está preparada.

–Mas eu sinto que tenho que ir, No fundo da minha alma eu sinto que tenho que ir lá.

–A vida é sua, mesmo que eu não concorde eu vou te apoiar e vou está aqui, espero que volte bem, mas se não voltar vou estar aqui também.

–Pelo menos uma de vocês estará.

–Mel também vai está, ela só está brava por você querer sair debaixo das asas dela. Tu sabe que por mais irresponsável que ela seja, ela nesses momentos de “crises” é como uma mãe que não gosta de vê seus filhos indo para longe por mais que ela sinta no seu coração que é o certo a ser feito. Melanie só está chateada porque ela sabe que querendo ou não você vai para Londres, ela sabe que querendo ou não você vai se magoar lá, e ela sabe que não pode fazer nada para impedir isso, ela está se sentindo impotente. Do mesmo modo que ela se sente quando você voltou.

–Ela vai me perdoar.

–Mães sempre perdoam... Quando você precisar ela vai está lá, porque é assim que ela é amiga mesmo que morrendo de raiva de ti.

–Eu só queria que ela entendesse que eu sinto que isso-ir para Londres para acompanhar e cuidar do julgamento- é o que eu sinto ser certo.

–Eu sei e ela sabe... Eu só espero que você não se arrependa, Melanie só tem medo que você se arrependa e pior que ela não possa fazer nada para te ajudar. Dê um tempo a ela. Pode parecer clichê e um conselho batido, mas o tempo concerta as coisa, ou melhor, o tempo torna as coisa mais claras... porque enquanto o tempo passa nossas percepções mudam e consequentemente nossa forma de olhar as coisas por isso que com o tempo as coisas ficam mais simples porque no fim tudo é questão do modo como vemos as coisas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, xinguem, reclamem, elogiem, só nao fiquem eu silencio, porque como um poeta ja dizia 'Nao a nada pior que o silencio"... Ok eu nao sei se algum poeta ja disse mas acho que sim porque como renato russo dizia "Quais sao as palavras que nunca foram ditas."
Ignorem isso é sono... kkk