How I Can Live With No Air? Part 2 escrita por Mrs Holland


Capítulo 12
Drake


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, parece que estão tentando boicotar a gente, primeiro é a minha mão e agora a minha internet!! MASSSSS.... Não irei desistir tão fácil assim de nós! DIto isso, tentei escrever o melhor capitulo que eu consegui! Espero que gostem... Qualquer erro é só avisar! Bjs



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– Onde estamos? – perguntei e ele desceu do pedestal, vindo em nossa direção.

– Vocês estão em Asgard, jovens viajantes. Ou pelo menos o que sobrou dela! Sou Heimdall, guardião da Ponte do Arco-íris e da entrada da Cidade dos deuses. – ele falou, esperando pacientemente, nós levantarmos e nos ajeitarmos. – Sigam-me.

Nós caminhamos para fora daquele lugar, o que nos proporcionou uma visão da tão famosa Cidade dos deuses: nós estávamos em cima de uma ponte, aparentemente, feita de vidro com várias cores diferentes e misturadas entre si, entretando, a cidade não nada parecida com o que eu tinha em mente. As torres mais altas estavam em ruínas, os muros de proteção estavam destruídos. A cidade não era nada comparada a gloriosidade que nos era contada quando éramos crianças.

– O que aconteceu aqui? – Sophie tirou as palavras da minha boca.

– Existe uma pessoa que espera ansiosamente para explicar essa história para vocês! – ele falou e nós assentimos, mesmo não entendendo nada. Nós atravessamos a ponte e atravessamos os antigos portões de ouro. Se a visão de fora já era deplorável, a visão de uma pessoa de dentro não poderia ser pior: as ruas, antes feitas de paralelepípedos extremamente alinhados, possuíam buracos e desníveis, as casas perderam o brilho e gradiosidade. As pessoas não poderiam ser mais dignas de... Pena, uma coisa que nunca imaginei que veria na cidade dos deuses: mendigos. A cada duas, três esquinas você via um, semelhantes aos nossos na Terra: com roupas rasgadas, velhas... As pessoas perderam o brilho que eu imaginava que elas teriam, na verdade estavam extremamente diferentes do que eu imaginava... O que eu via era a face de um povo sofrido... Um povo que havia sofrido em uma guerra e ainda enfrentava as consequências da mesma.

A situação dentro do castelo era um pouco melhor, mas ainda assim era diferente: as paredes não brilhavam como eu escutava das histórias, nada era igual às figuras dos livros que eu lia quando era criança. O final do nosso “passeio” foi em uma sala, aparentemente maior do que o ginásio da nossa escola, onde havia uma escada que levava ate o trono.

– Lady Sif. – um dos guardas anunciou. Olhei para trás e vi Heimdall se ajoelhar, então fiz o mesmo, os outros logo seguiram o meu gesto.

– Heimdall, quantas vezes eu preciso lhe dizer que não precisa fazer isso! – uma jovem mulher se fez ouvida. Levantei a cabeça para ver com quem iriamos ter essa tão importantíssima reunião. Seus cabelos negros estavam soltos, vestia um vestido vinho, ela era jovem, entretanto transmitia autoridade.

– Minha rainha, esses jovens chegaram a pouco através do portal. São eles que aguardávamos durante todos esses anos! – Heimdall falou, enquanto se levantava, repetimos o gesto.

– Eu poderia deduzir isso, são a mistura perfeita de seus pais. – ela proclamou emocionada.

– Se lembra de nossos pais? – Jade perguntou.

– Ah sim, minha querida! Dezesseis anos não são nada para um deus! – ela falou, enquanto caminhava a nossa frente, olhando nos olhos de cada um de nós. Quando ela chegou em Peter, que estava ao meu lado, parou. – Você... Você é Peter Manson. Filho de Thor, neto de Odin.

– Sou eu, sim senhora! – ele falou, sorrindo.

– Suponho que tenha vindo reclamar o seu lugar no trono de Asgard! – ela falou enquanto se distanciava um pouco de nós.

– Na verdade, minha senhora, nós viemos em uma missão de resgate! – Sophie falou e Sif olhou para ela, assustada.

– Venham comigo. Aqui não é lugar para falarmos disso... – chegou mais perto de nós e disse em um sussurro. – As paredes têm ouvidos.

Nós a seguimos através de um extenso corredor, passamos por várias portas enormes que deviam ter dois metros e meio, três metros de altura. No final desse corredor nós nos deparamos com uma biblioteca.

Lady Sif abriu as portas e nos deu passagem e quando atravessamos a mesma, ela olhou através do corredor, se certificando de que ninguém nos seguia e fechou as portas. A biblioteca era num tamanho normal, digamos assim, parecia à biblioteca municipal de New York: era um quarto de dois andares, o teto era uma cúpula de vidro, estantes estavam dispostas em todas as paredes e todas elas continham livros. O único ponto da sala onde não havia livros era preenchido por uma lareira, que no momento estava acesa. No centro da sala havia alguns conjuntos de mesas, aparentemente entalhadas a mão, de uma madeira branca. Além disso, espalhado pelo cômodo havia várias poltronas do mesmo tom de madeira, porém estofadas de um tecido vermelho.

– Missão de resgate você disse! – ela exclamou e nós assentimos.

– Sim senhora. – Sophie explicou a nossa história para a tal Lady Sif desde o começo, começando da escola ate aquele atual momento.

– Vivos?! – ela exclamou, conturbada. Lady Sif se sentou em uma das cadeiras dispostas através da biblioteca real.

– Acreditamos que eles estejam numa espécie de coma induzido! – eu falei, enquanto me sentava também. Aos poucos os outros foram fazendo o mesmo.

– Isso é impossível! Eu vi Thor morrer com meus próprios olhos! – ela falou.

– Provavelmente mais um dos truques de Loki! – James falou.

– Se o que me dizem é verdade, eu não posso deixar que vocês partam! Essa é uma missão suicida! – ela falou.

– Com todo o respeito, viemos de muito longe para voltar agora! – Camille se pronunciou pela primeira vez.

– Eu não poderei acompanha-los nessa missão! Asgard não pode ficar sem um comandante no trono, ainda que não seja da família real. – Si falou, era compreensível a decisão dela. – Apenas posso orienta-los e oferecer abrigo por hora.

– Isso me parece o suficiente! Muito obrigado! – James falou e nós concordamos com ele.

– Venham, vou mostrar os seus quartos. – Nós saímos da biblioteca e voltamos pelo mesmo caminho que viemos, porém dessa vez paramos numa parte do corredor em que tinha seis portas perto umas das outras.

– Os quartos são iguais, podem se dividir da forma que acharem mais conveniente para vocês. Mandarei algum dos empregados virem avisar quando o jantar for servido. Até lá descansem, explorem o castelo, apenas não se percam! – falou e sai andando.

Sophie ficou com o primeiro quarto, Camille ficou com o quarto da frente e Jade ao seu lado, Peter pegou o quarto ao seu lado e eu decidi ficar com o quarto a sua frente, deixando o quarto do meio para James.

O quarto era um pouco maior do que o tamanho “normal” de um quarto. A primeira coisa que eu vi quando entrei foi a grande porta que dava para uma sacada, ao seu lado uma cama de casal dignas de filme. Havia uma outra porta onde supôs ser o banheiro. Não havia percebido o quanto estava cansado ate sentar na cama. Acabei dormindo ali mesmo, do jeito que estava.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo me deu um pouco mais de trabalho, primeiro porque eu não me lembrava da descrição exata de Asgard e segundo porque eu não podia descrever a Asgard perfeita e sim destruida kkkk, então não sei se ficou bom... me ajudem, comentem, por favor.... bjs



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