Wind escrita por Litie


Capítulo 3
O nome do meu sátiro é Matt




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Eu estava muito estressada, assim como Esther ficava todos os dias. Eu sentia saudade dela, saudade de ouvir ela falando que odeia romances, que ama Imagine Dragons, que precisa ler um livro novo, eu sinto falta de tudo isso. A Esther é a melhor amiga do mundo, ela é cheia de defeitos, isso que a faz especial. Satisfaction, dos Stones, era a música favorita de Esther, ou pelo menos é.

Eu estava chorando, até que meu celular tocou, era a Senhora Sone, a mãe de Esther, que logo falou:

– Ariana, eu tenho péssimas notícias.

– O que houve? - Perguntei.

– Esther não foi encontrada. - Respondeu a mãe de Esther.

– Ah não! - Exclamei, eu queria chorar.

– É, eu sei, o mundo é injusto demais. - Falou a mãe de Esther.

– Olha, eu tenho que desligar, você pode me ligar mais tarde? - Falei.

– Claro! - Respondeu a Senhora Sone.

Eu estava tão mal que resolvi tirar um cochilo, mas acabei dormindo por 3 horas. Eu acordei e senti um aroma de morangos, tinha um prato cheio deles encima da minha bancada, naturalmente, eu os peguei e comecei a comê-los loucamente, em 1 minuto eu tinha comido tudo. De repente, eu ouvi algo batendo em minha janela, eu fiquei morrendo de medo, e resolvi abrir a cortina, tinha um homem lá, e ele dizia:

– Olá, me deixe entrar! Você precisa ir comigo!

– Eu preciso ir com você? - Perguntei.

– É! Você precisa ir para um lugar mais seguro para pessoas como você. - Ele respondeu.

– Pessoas como eu? O que você quer dizer com isso? - Perguntei, eu tinha muitas dúvidas.

– Eu te falaria se a janela estivesse aberta! - Exclamou o homem estranho.

– Ok, Ok. - Eu falei, enquanto eu abria a janela do meu quarto.

– Finalmente! Então, meu nome é Matt, eu sou um sátiro, e eu vim te buscar! O que acha? - Falou o homem.

– Sátiro? O que é isso? Você precisa de um médico! - Falei.

– Ninguém te contou sobre o Acampamento? Béééé! Eu não aguento mais explicar isso! - Falou o homem, ele fez um som parecido com o de um bode, foi aí que eu tive a certeza de que ele precisava de um médico.

– Acampamento? - Perguntei.

– Sim, CHB, Camp Half-Blood. - Respondeu o "sátiro", na verdade eu nem sabia o que era isso.

– Por que eu preciso ir para esse lugar? - Perguntei, a única coisa que eu fazia era perguntar.

– Pois você é uma semideusa,você é fruto de um amor entre um deus e um humano. - Respondeu o sátiro.

– Fruto de um amor entre um deus e um humano? Como assim, deus? - Perguntei.

– Sim, deuses do Olimpo: Zeus, Hades, Poseidon, Atena, Apolo, Afrodite, Hermes, Ares, etc. - Respondeu ele.

– Então você está me dizendo que eles são reais? É isso? - Perguntei, eu não entendia nada do que ele falava.

– Sim. - Ele falou, olhando fixamente para os meus olhos verdes.

De repente, minha mãe entrou no quarto, e exclamou:

– O que é isso!

– Eu sou o sátiro que veio buscar sua filha! - Falou Matt, o sátiro.

Meus deuses! -Minha mãe falou isso, minha mãe. Da última vez que ouvi isso, essas palavras saíram da boca da mãe de Esther.

– Senhora Darling, por que você não contou para sua filha? - Perguntou o sátiro.

– Eu quero que ela fique longe desse mundo, é perigoso. - Respondeu minha mãe.

– O único lugar perigoso é aqui. Ela só ficará segura no acampamento. - Retrucou o sátiro.

– Tudo bem. - Respondeu minha mãe.

– De quem eu sou filha? Que história é essa? - Perguntei.

– Eu não me lembro exatamente quem era seu pai, mas na época ele disse para mim que seu apelido era Hes. - Respondeu minha mãe.

– Que divertido. - Eu falei, encarando minha mãe.

– Então, vamos? - Perguntou o sátiro.

– Vamos. - Respondi.

Eu arrumei minhas malas, tomei um banho e me arrumei, até que eu fui falar com a minha mãe:

– Semideusa.

– É, você é uma semideusa, uma meio-sangue, só metade de você é humana. - Respondeu minha mãe.

Hes. -Falei.

– Sim, seu pai. - Respondeu minha mãe, quase chorando.

– Eu nunca senti tanta raiva de você em toda a minha vida. - Afirmei.

– Filha, eu te amo. Eu amei muito seu pai, mas ele teve que partir - Falou minha mãe.

– Que grande amor, tão grande que você não teve coragem de compartilhar comigo, sinceramente, estou comovida. - Ironizei.

– Eu não quero que você fique pensando coisas ruins sobre mim enquanto estiver no acampamento, eu quero que você sinta saudade e lembre o quanto era bom acordar e receber um abraço de sua mãe. - Falou minha mãe.

– Eu te amo, dona Mary. - Falei.

– Eu também te amo, senhorita Ariana. - Respondeu.

[...]

Eu fui embora no mesmo dia, e levei uma longa viagem, subimos montes, desviamos de pedras. Foi muito difícil, mas assim que nós chegamos, eu senti um aroma de morangos, o mesmo que senti quando acordei, e me senti cheia de energia. Como será o acampamento?


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