She Will Be Loved 2 escrita por Carol Munaro


Capítulo 8
Holy shit. I cant believe that...


Notas iniciais do capítulo

HELLO! Bom, o nome do cap eu devo ao lindo do Adam Levine pq tipo, ele falou essa frase no ultimo show que eles fizeram em São Paulo e tem o video no youtube né. Aí eu sou viciada e acabei decorando .-. Já que se encaixa no cap... Boa leitura.



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Assim que eu e a Alice entramos na sala de reunião da empresa do meu pai, ele e mais o pai da Brianna levantaram as duas sobrancelhas. Mas o que o pai dela tá fazendo aqui?

– Boa tarde. - Falei e a Alice fez o mesmo.

– O que é isso? Resolveu lutar boxe? - Meu pai perguntou.

– Isso não vem ao caso. - Respondi e olhei pro senhor Klark.

– Podemos começar? - Ele mesmo perguntou. Arqueei uma sobrancelha e olhei pro meu pai, que fingiu que não notou.

– Por qual parte vocês preferem que eu comece? A menos pior ou a horrorosa? - Alice perguntou.

– Meu Deus! Alice?! - Meu pai perguntou e se levantou. - Como você tá diferente. - Ele deu um beijo na bochecha dela, que sorriu envergonhada.

– Olá. - Ela falou sorrindo. Percebi o olhar do senhor Klark em mim e olhei pra ele, que depois disso olhou pras nossas mãos unidas.

– Podemos começar? - Ele perguntou sério. Me contive pra não revirar os olhos.

– Claro. - Alice respondeu e nos sentamos. O senhor Klark não parava de encará-la.

– Algum problema, senhor? - Perguntei.

– Eu que deveria perguntar isso. - Ele respondeu me olhando sério.

– E por qual motivo?

– Algum problema com a minha filha? - Arqueei uma sobrancelha.

– Nenhum. Algum problema com a Alice? - Ela beliscou minha coxa. Fingi que não senti. Ele se arrumou na cadeira.

– Tem solução? - Ele perguntou pra ela.

– Tem. Pensei em um acordo com o tal cara.

– Como se a gente tivesse dinheiro pra pagar... - O Klark tá de implicância, né? Cruzei os braços.

– O senhor prefere pagar o olho da cara de indenização ou menos que a metade disso num acordo? - Alice perguntou e ele calou-se.

E assim foi até o fim da reunião. Alice teve que explicar tudo em detalhes. Até meu pai já estava se irritando. O que é um milagre, porque ele vive puxando o saco do velho.

– Desculpe por isso. - Sim. Meu pai pediu desculpas a Alice.

– Não foi nada.

– Foi sim. - Resmunguei.

– A situação dele é crítica. - Meu pai falou. Alice iria responder algo, mas praticamente engoliu a língua. - Não sabia que você fez Direito. - Ela sorriu. - Boa escolha.

– Obrigada. - Nos despedimos e eu voltei pra minha sala. Alice foi direto pro tribunal.

– Bom dia, Claire. - Ela me olhou preocupada.

– Bom dia. Mas acho que isso não melhora a situação. - Ela me entregou um envelope. Quando abri, senti meu sangue ferver.

– Quando isso chegou?

– Faz uns dez minutos. - Larguei minha pasta no sofá e voltei pro carro. Fui direto pro escritório do Klark.

– Eu sei que o Klark tá aí e que acabou de chegar. - Falei pra secretária.

– Ele não poderá atender. Sinto muito. - Ela falou sem olhar pra mim.

– Sinto muito digo eu.

– O senhor não pode entrar aí!

– FODA-SE! - Abri a porta dele e o encontrei sentado na cadeira em frente a mesa de mogno. - Que porra é essa?! - Joguei o envelope em cima dele.

– Seu pai falou que eu poderia mandar pra você.

– A partir do momento que isso envolve dinheiro, você tinha que falar direto comigo! - Deixa eu explicar: ele contratou o buffet mais uma banda pra tocar no tal casamento e mais um monte de coisas! E colocou no meu nome!

– Mas é você que vai casar. - Eu vou matar esse cara.

– Não vou casar porra nenhuma! E se não tirar meu nome disso, eu processo você! - Ao sair da sala, fiz questão de bater a porta. Entrei no meu carro e respirei fundo. O que não adiantou muito, já que meu pai resolveu me ligar.

– Que é?!

– Eu ia chamar você e a Alice pra jantarem em casa, mas acho melhor não, já que seu humor tá péssimo.

– Que ideia é essa de mandar contratar o buffet e colocar no meu nome?

– Seu nome? O Klark falou que ia contratar e eu pedi pra te avisar. Só isso.

– Aquele filho da puta comprou mais de dez mil dólares no meu nome! - Minha mão começou a latejar e percebi que eu tava socando o volante.

– Eu vou ligar pra ele.

– Não precisa nem ligar. Ele sabe muito bem o que vai acontecer se meu nome não sair disso. Você tem noção de que eu posso perder minha empresa, que ainda tá começando, por dívida? Se isso acontecer, eu vou matar aquele desgraçado!

– Quanto deu tudo?

– Pouco mais de dez mil.

– Não é muito.

– Eu ganho dois terços disso. - Falei tentando me controlar pra não perder a paciência de novo.

– Mas eu não to falando do seu salário.

– Eu não vou abrir um rombo na empresa! - Revirei os olhos. - Vou desligar. - Desliguei na cara dele. Liguei o carro e voltei pro escritório. Quando cheguei, Claire estava pálida. - Tenho até medo de perguntar. Mas... O que aconteceu dessa vez? - Ela tremia. Eu me vi rezando pra todos os santos.

– A sua parte no apartamento e na empresa foi pra hipoteca. - Minha mente deu branco. Não. Espera. Eu to vendo tudo branco.

Senti uma mão no meu braço e depois o sofá macio abaixo de mim. Logo depois, um copo d'água estava nas minhas mãos.

– De quando é a divida daquela merda de envelope? - Perguntei.

– Dois meses. Aquilo era uma cobrança. - Botei as mãos na cara.

– Claire, cancela os compromissos pra hoje, por favor.

– Eu já cancelei. - A voz dela falhou.

– Não se preocupe. Ninguém aqui vai ser despedido. - Ela continuou me olhando preocupada. - Eu só preciso pensar. - Meu cabelo já devia estar completamente bagunçado de tanto que eu passava a mão. - Primeiro, eu tenho que ir no buffet e tenho que pegar o telefone da banda. Depois, passar na floricultura... Fora que tenho que ver com o Klark quando ele vai resolver assumir a divida. Pode tirar a tarde de folga, Claire.

– O senhor não quer ajuda?

– Não precisa. Pode ir pra casa. Eu fecho tudo aqui.

– Obrigada. Até amanhã.

– Até amanhã, Claire. - Ela pegou seus pertences e saiu. Eu quero matar alguém.

Peguei minha pasta e fui pra casa. Eu sei por onde começar, mas não vou conseguir fazer nada de cabeça quente.

(...)

– Como assim "o apartamento tá hipotecado"? Você quer me matar do coração?! Andrew, eu vou ter um filho agora! - Pra piorar a situação ainda tem mais duas pessoas pra dormirem aqui. A April e o filho dos dois.

– Ele praticamente aplicou um golpe em mim! - Quase berrei. - A culpa não é minha!

– Não acha melhor ligar pra Alice? Os caras não vão querer saber. Eles só querem saber quem vai pagar.

– Pra começar, eles nem deveriam ter pegado meu nome. Eu não assinei nada. - Respirei fundo. - Eu to fodido, Peter.

– Tudo vai se resolver. A gente vai dar um jeito. - Assenti.

– Vou pro quarto. Boa noite.

– Boa noite. - Ele murmurou. Não saí mais de lá. Fiquei pensando por onde começar no dia seguinte.

Quando acordei, não fui direto pra empresa. Passei primeiro no buffet. Uma mulher me atendeu.

– Oi. - Falei dando um sorriso forçado. - Ontem eu recebi uma carta.

– Andrew Davis? - Ela perguntou ficando séria.

– Eu. Olha, ocorreu um erro. Pra começar, eu nunca vim aqui.

– A divida tá no seu nome.

– Foi meu... Olha, era pra ser meu futuro sogro, mas ele não é nada.

– Então, você terminou o noivado? Mas alguém terá que pagar. Tá em cima da data já.

– Eu sei! Eu não terminei noivado nenhum. Só que foi ele que fez a divida. Não eu. Não era pra tá no meu nome.

– Sinto muito. - Aí eu me revoltei!

– Ah, sente muito? Posso saber quem assinou no meu lugar pra colocar meu apartamento e minha empresa hipotecados? Onde tá o documento assinado por mim? - Ela deu um risinho. - Eu posso muito bem processar qualquer pessoa daqui e, principalmente, você.

– Eu vou falar com o senhor que veio aqui e...

– Vai falar merda nenhuma. Vai tirar meu nome e meus bens disso. E ainda hoje! - Levantei e fui embora, pro escritório.

– Ligaram aqui. Eu não sei mais o que responder. - Claire falou assim que eu cheguei.

– Desliga na cara. Já tá quase tudo resolvido.

– Senhor Davis, eu posso ser sincera?

– Fala...

– Seu sogro é uma porra. - Ri.

– Ele não é meu sogro. E sim. Ele realmente é.


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Notas finais do capítulo

Posso falar uma coisa? Esse capítulo é o pior que eu já escrevi na vida! Mas prometo que compenso no próximo! Eu não queria deixar vcs sem nada pq esse fim de semana eu não vou ter tempo nem pra respirar já que sábado tenho prova a tarde toda e domingo vou pro jogo. Ahn... Eu sei que vcs não vão gostar do cap e pá... Enfim, o próximo vai ser melhor! To com ideias já... Beijos no core!



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