She Will Be Loved 2 escrita por Carol Munaro


Capítulo 22
Dinner Time


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS VOLTEI! aushauhs Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/475942/chapter/22

Eu e a Alice fomos os primeiros a chegar no restaurante. O pai dela já sabia da gravidez até mesmo antes de mim, mas queríamos toda a família reunida, então, ele foi o segundo a chegar. Foi seguido pelo meu pai, Emma, Bia e a mulher dele.

– Andrew, por que sua mãe sempre é a ultima a chegar? - Ele perguntou. Começou…

– Ela não é sempre a ultima a chegar. E a Olivia também demora pra se arrumar. Não que eu esteja reclamando. – Falei pra ela, que deu um sorriso tímido.

– É normal mulher demorar pra se arrumar, amor. – “Amor”. Acho que vou vomitar. O casal vinte continuou com o mimo. Alice conversava com a Bia e com o pai dela enquanto paparicava a Emma. Eu só bebia o vinho enquanto olhava as duas conversa ao meu redor.

Peter e April não viriam. Ela tinha acabado de sair do hospital junto com a Zoe. Mas combinamos de passar lá depois do jantar.

– Meu amor! – Escandalosa desse jeito, só pode ser minha mãe. Levantei sorrindo e ela me abraçou. – Não esqueça que essa é uma prova do meu amor. – Ri e ela puxou meu pescoço, beijando minha bochecha em seguida. Ela foi cumprimentando todo mundo. Menos meu pai, é claro. Paul foi quem realmente cumprimentou todos. Nos sentamos e chamei o garçom pra fazer o pedido. – Espero que ninguém faça papel de bêbado hoje. – Puta que pariu... Começou...

– E quem faria papel de bêbado? Só se for o seu marido. Porque pra te aguentar... – Pai, cala a porra da boca.

– Olivia deve ver coisas bem melhores que você todos os dias. Por isso não bebe.

– Prefiro vinho tinto. Posso pedir esse? – Intervi antes que as coisas piorassem.

– Qual o motivo da reunião em família? – Meu pai perguntou em deboche. “Em família”. Mereço...

– Eu e a Alice temos um comunicado a fazer.

– Parece propaganda de loja de móveis. – Bia falou fazendo careta. Revirei os olhos.

– Eu queria contar pra todo mundo de uma vez só que a eu a Alice vamos ter um bebê. – A mesa inteira se calou. Alice pegou na minha mão por debaixo da mesa. Depois de longos segundo em silêncio, minha mãe fungou. Peguei em sua mão. Ela começou a chorar. Minha mãe sempre chora.

– Eu vou ser avó! – Sorri. Ela levantou e, ao invés de abraçar o filho, foi abraçar a nora. Tudo bem que é a Alice que vai carregar a criança e blábláblá, mas me senti meio rejeitado. – Eu te dou um abraço também, Andy. – Ela veio até mim. – Parabéns, meu amor.

– Obrigado, mãe. Eu to tão feliz! - Falei e ela apertou minha bochecha. Me senti com 15 anos novamente.

– Você cresceu tão rápido, Andy! - Ela disse sorrindo. - Tenho orgulho de você. - Acho que eu não preciso falar que não parava de sorrir.

– Obrigado, mãe. Também tenho orgulho de você. - Nos separamos. Meu pai estava do meu lado.

– Começou o período de rugas. - Ele disse e eu revirei os olhos rindo.

– Tá vendo? Só se importa com ele mesmo! - Minha mãe resmungou. Por um milagre de Deus, ele ignorou e me deu um abraço. Meio desajeitado, mas posso dizer que foi um abraço.

– Era brincadeira, tá, filho? - Ri de novo.

– Eu sei.

– Prometo que todos os erros que cometi com você não vão se repetir nem com o meu neto ou neta. Porque eu espero ter uma participação ativa na vida dele.

– Claro que vai ter, pai. - Paul me cumprimentou, logo depois Bia (e ela ainda me chamou de velho!), Olivia e Emma.

– Sabe o que a Alice me falou na primeira vez que eu perguntei de você? - O pai dela perguntou e eu neguei com a cabeça. - “É um menino da escola que também é nosso vizinho. Daqui a pouco ele para de encher o saco”. - Ri.

– A cara dela responder esse tipo de coisa.

– E você é a pessoa mais insistente que eu já conheci. - Soltei um riso baixo e ele também. - Parabéns pelo primeiro bebê. E obrigado pelo primeiro neto. - Minhas bochechas doíam de tanto que eu sorria.

Meu pai chamou o garçom e pediu o vinho mais caro. Eu realmente to zerando a vida essa noite.

– Por isso que tá com cara de chuva lá fora. Resolveu abrir o bolso? - Eu amo incondicionalmente minha mãe, mas ela não consegue ficar com a boca fechada.

– Ao contrário de você, que parece estar com um escorpião no bolso. E sei que você vai tomar o vinho também. Não precisa me chamar de mão de vaca porque eu ainda vou te fazer um favor.

– Eu não fico regulando que nem você. E que favor? Já que nem um presente de casamento decente você é capaz de dar. Ele te dá um presente decente, querida? - Ela perguntou pra Olivia. - Se considere a soberana. Porque foi a única das várias esposas.

– Ela tem razão, sabia? - Bia sussurrou pra ele.

– Você podem parar?! Pelo amor de Deus! Parecem duas crianças! - Alice segurava o riso enquanto eu quase tinha um troço na mesa do restaurante. O garçom trouxe o tal vinho enquanto trazia os pratos. Começamos a comer. E claro que o assunto de nomes surgiu.

– Acho Gabriel tão bonito. - Meu pai falou.

– Pode ser uma menina. - Bia disse revirando os olhos disfarçadamente. - Aí seria... Julie. - Alice torceu o nariz. Com certeza não seria aquele.

– Margareth pra poder chamar de Maggie. Sempre sonhei em ter uma menina pra por esse nome.

– Graças a Deus nasceu um menino, mãe. - Todos riram e ela me deu um tapa no braço, me fazendo murmurar um "ai".

– Acho que vou querer ver o rostinho dele primeiro e ver qual nome combina. - Alice encostou a cabeça no meu ombro logo depois de terminar de jantar. Meu pai e minha mãe continuaram de cara feia um pro outro durante o restante da noite. Começamos a ignorar e eu cortava cada começo de suposta briga. Emma vivia se fazendo de quem não entendeu nada de briga de "casal", mas ela sabia de algumas coisas. Olivia, Paul e o pai da Alice se faziam de desentendidos, como se fossem de outra mesa. Bia tava igual a Alice, achando graça até do vento.

(...)

– Não creio! - Peter falou parecendo uma mulher assim que contamos do neném, e depois pulou em cima de mim. - Como o tempo passou rápido, Andy! Agora estamos nós dois constituindo família!

– Parece minha mãe. - Falei rindo e ele nem pareceu se importar.

– Seu sem sentimentos, você tem ideia de que te conheço desde quando a maior diversão pra gente era colocar o cabelo da Bethy na tinta na aula de artes? - Ri.

– Que horror! Não tinha coisa melhor pra lembrar, não? - April disse. Rimos mais ainda.

– Mas não era legal quando ela metia o soco no meu braço. - Lembrei. - Uma vez ela quase deixou meu olho roxo! Minha mãe e a dela foram chamadas na escola e tudo.

– Bem feito. - Alice sussurrou e olhei de cara feia pra ela. - E eu espero que seu primogênito não seja terrível que nem você era.

– Vai ser chamada na escola toda semana. - Eu e o Peter rimos de novo com a fala da April.

– Não esquece que o seu marido é terrível até hoje, April.

– Olha os hormônios da gravidez aflorando. - Peter disse risonho. - Brincadeira, Alicinha. Não me olha assim. Quem quer vinho?!

– Não posso beber vinho, babaca.

– Eita! - Peter arregalou os olhos e olhou pra mim. Segurei o riso. - Um suco de maracujá pra moça e um vinho pro restante. - Ele disse indo pra cozinha.

– Quer ir pra casa, Ali? - Perguntei.

– Não. Eu não to brava. É que é engraçado ver o Peter com medo. - Ela me deu um selinho. April foi pra um dos quartos e voltou logo depois.

– Olha quem acordou! - Zoe ainda tinha um pouco de cara de joelho, mas se mexia um pouco mais. April deixou-a no meu colo.

– Oi. - Falei e ela esboçou um sorrisinho. - Tá aprendendo a rir já. - Fiz cócegas nos pezinhos e ela soltou um riso.

– De uma coisa temos certeza, Andy. - April falou pousando uma mão no meu ombro. - Você vai ser o pai mais bobo que existe. Até mais que o Peter! - Alice deu risada.

– Ele falou com a minha barriga hoje de manhã.

– E daí? É bonitinho. - Elas riram de novo.

– Você vai ser um ótimo pai. - April beijou o topo da minha cabeça. Sorri. Olhei pra Zoe de novo. Ela deu outro risinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olha, sei que o capítulo tá meio chocho, nhenhe, meio cru, mas tá bonitinho pelo menos. E eu to morrendo de vergonha pela demora auhsuah Bom... Não preciso falar tudo de novo, né? Vcs sabem que estudo e blablá. Fora as minhas intermináveis visitas ao pronto socorro *choremos*. Bom, espero que tenham gostado. E desculpem! Beijos de luz!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "She Will Be Loved 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.