She Will Be Loved 2 escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
MEU DEUS VOLTEI! aushauhs Boa leitura!
Eu e a Alice fomos os primeiros a chegar no restaurante. O pai dela já sabia da gravidez até mesmo antes de mim, mas queríamos toda a família reunida, então, ele foi o segundo a chegar. Foi seguido pelo meu pai, Emma, Bia e a mulher dele.
– Andrew, por que sua mãe sempre é a ultima a chegar? - Ele perguntou. Começou…
– Ela não é sempre a ultima a chegar. E a Olivia também demora pra se arrumar. Não que eu esteja reclamando. – Falei pra ela, que deu um sorriso tímido.
– É normal mulher demorar pra se arrumar, amor. – “Amor”. Acho que vou vomitar. O casal vinte continuou com o mimo. Alice conversava com a Bia e com o pai dela enquanto paparicava a Emma. Eu só bebia o vinho enquanto olhava as duas conversa ao meu redor.
Peter e April não viriam. Ela tinha acabado de sair do hospital junto com a Zoe. Mas combinamos de passar lá depois do jantar.
– Meu amor! – Escandalosa desse jeito, só pode ser minha mãe. Levantei sorrindo e ela me abraçou. – Não esqueça que essa é uma prova do meu amor. – Ri e ela puxou meu pescoço, beijando minha bochecha em seguida. Ela foi cumprimentando todo mundo. Menos meu pai, é claro. Paul foi quem realmente cumprimentou todos. Nos sentamos e chamei o garçom pra fazer o pedido. – Espero que ninguém faça papel de bêbado hoje. – Puta que pariu... Começou...
– E quem faria papel de bêbado? Só se for o seu marido. Porque pra te aguentar... – Pai, cala a porra da boca.
– Olivia deve ver coisas bem melhores que você todos os dias. Por isso não bebe.
– Prefiro vinho tinto. Posso pedir esse? – Intervi antes que as coisas piorassem.
– Qual o motivo da reunião em família? – Meu pai perguntou em deboche. “Em família”. Mereço...
– Eu e a Alice temos um comunicado a fazer.
– Parece propaganda de loja de móveis. – Bia falou fazendo careta. Revirei os olhos.
– Eu queria contar pra todo mundo de uma vez só que a eu a Alice vamos ter um bebê. – A mesa inteira se calou. Alice pegou na minha mão por debaixo da mesa. Depois de longos segundo em silêncio, minha mãe fungou. Peguei em sua mão. Ela começou a chorar. Minha mãe sempre chora.
– Eu vou ser avó! – Sorri. Ela levantou e, ao invés de abraçar o filho, foi abraçar a nora. Tudo bem que é a Alice que vai carregar a criança e blábláblá, mas me senti meio rejeitado. – Eu te dou um abraço também, Andy. – Ela veio até mim. – Parabéns, meu amor.
– Obrigado, mãe. Eu to tão feliz! - Falei e ela apertou minha bochecha. Me senti com 15 anos novamente.
– Você cresceu tão rápido, Andy! - Ela disse sorrindo. - Tenho orgulho de você. - Acho que eu não preciso falar que não parava de sorrir.
– Obrigado, mãe. Também tenho orgulho de você. - Nos separamos. Meu pai estava do meu lado.
– Começou o período de rugas. - Ele disse e eu revirei os olhos rindo.
– Tá vendo? Só se importa com ele mesmo! - Minha mãe resmungou. Por um milagre de Deus, ele ignorou e me deu um abraço. Meio desajeitado, mas posso dizer que foi um abraço.
– Era brincadeira, tá, filho? - Ri de novo.
– Eu sei.
– Prometo que todos os erros que cometi com você não vão se repetir nem com o meu neto ou neta. Porque eu espero ter uma participação ativa na vida dele.
– Claro que vai ter, pai. - Paul me cumprimentou, logo depois Bia (e ela ainda me chamou de velho!), Olivia e Emma.
– Sabe o que a Alice me falou na primeira vez que eu perguntei de você? - O pai dela perguntou e eu neguei com a cabeça. - “É um menino da escola que também é nosso vizinho. Daqui a pouco ele para de encher o saco”. - Ri.
– A cara dela responder esse tipo de coisa.
– E você é a pessoa mais insistente que eu já conheci. - Soltei um riso baixo e ele também. - Parabéns pelo primeiro bebê. E obrigado pelo primeiro neto. - Minhas bochechas doíam de tanto que eu sorria.
Meu pai chamou o garçom e pediu o vinho mais caro. Eu realmente to zerando a vida essa noite.
– Por isso que tá com cara de chuva lá fora. Resolveu abrir o bolso? - Eu amo incondicionalmente minha mãe, mas ela não consegue ficar com a boca fechada.
– Ao contrário de você, que parece estar com um escorpião no bolso. E sei que você vai tomar o vinho também. Não precisa me chamar de mão de vaca porque eu ainda vou te fazer um favor.
– Eu não fico regulando que nem você. E que favor? Já que nem um presente de casamento decente você é capaz de dar. Ele te dá um presente decente, querida? - Ela perguntou pra Olivia. - Se considere a soberana. Porque foi a única das várias esposas.
– Ela tem razão, sabia? - Bia sussurrou pra ele.
– Você podem parar?! Pelo amor de Deus! Parecem duas crianças! - Alice segurava o riso enquanto eu quase tinha um troço na mesa do restaurante. O garçom trouxe o tal vinho enquanto trazia os pratos. Começamos a comer. E claro que o assunto de nomes surgiu.
– Acho Gabriel tão bonito. - Meu pai falou.
– Pode ser uma menina. - Bia disse revirando os olhos disfarçadamente. - Aí seria... Julie. - Alice torceu o nariz. Com certeza não seria aquele.
– Margareth pra poder chamar de Maggie. Sempre sonhei em ter uma menina pra por esse nome.
– Graças a Deus nasceu um menino, mãe. - Todos riram e ela me deu um tapa no braço, me fazendo murmurar um "ai".
– Acho que vou querer ver o rostinho dele primeiro e ver qual nome combina. - Alice encostou a cabeça no meu ombro logo depois de terminar de jantar. Meu pai e minha mãe continuaram de cara feia um pro outro durante o restante da noite. Começamos a ignorar e eu cortava cada começo de suposta briga. Emma vivia se fazendo de quem não entendeu nada de briga de "casal", mas ela sabia de algumas coisas. Olivia, Paul e o pai da Alice se faziam de desentendidos, como se fossem de outra mesa. Bia tava igual a Alice, achando graça até do vento.
(...)
– Não creio! - Peter falou parecendo uma mulher assim que contamos do neném, e depois pulou em cima de mim. - Como o tempo passou rápido, Andy! Agora estamos nós dois constituindo família!
– Parece minha mãe. - Falei rindo e ele nem pareceu se importar.
– Seu sem sentimentos, você tem ideia de que te conheço desde quando a maior diversão pra gente era colocar o cabelo da Bethy na tinta na aula de artes? - Ri.
– Que horror! Não tinha coisa melhor pra lembrar, não? - April disse. Rimos mais ainda.
– Mas não era legal quando ela metia o soco no meu braço. - Lembrei. - Uma vez ela quase deixou meu olho roxo! Minha mãe e a dela foram chamadas na escola e tudo.
– Bem feito. - Alice sussurrou e olhei de cara feia pra ela. - E eu espero que seu primogênito não seja terrível que nem você era.
– Vai ser chamada na escola toda semana. - Eu e o Peter rimos de novo com a fala da April.
– Não esquece que o seu marido é terrível até hoje, April.
– Olha os hormônios da gravidez aflorando. - Peter disse risonho. - Brincadeira, Alicinha. Não me olha assim. Quem quer vinho?!
– Não posso beber vinho, babaca.
– Eita! - Peter arregalou os olhos e olhou pra mim. Segurei o riso. - Um suco de maracujá pra moça e um vinho pro restante. - Ele disse indo pra cozinha.
– Quer ir pra casa, Ali? - Perguntei.
– Não. Eu não to brava. É que é engraçado ver o Peter com medo. - Ela me deu um selinho. April foi pra um dos quartos e voltou logo depois.
– Olha quem acordou! - Zoe ainda tinha um pouco de cara de joelho, mas se mexia um pouco mais. April deixou-a no meu colo.
– Oi. - Falei e ela esboçou um sorrisinho. - Tá aprendendo a rir já. - Fiz cócegas nos pezinhos e ela soltou um riso.
– De uma coisa temos certeza, Andy. - April falou pousando uma mão no meu ombro. - Você vai ser o pai mais bobo que existe. Até mais que o Peter! - Alice deu risada.
– Ele falou com a minha barriga hoje de manhã.
– E daí? É bonitinho. - Elas riram de novo.
– Você vai ser um ótimo pai. - April beijou o topo da minha cabeça. Sorri. Olhei pra Zoe de novo. Ela deu outro risinho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Olha, sei que o capítulo tá meio chocho, nhenhe, meio cru, mas tá bonitinho pelo menos. E eu to morrendo de vergonha pela demora auhsuah Bom... Não preciso falar tudo de novo, né? Vcs sabem que estudo e blablá. Fora as minhas intermináveis visitas ao pronto socorro *choremos*. Bom, espero que tenham gostado. E desculpem! Beijos de luz!