She Will Be Loved 2 escrita por Carol Munaro


Capítulo 21
Is like win the lottery


Notas iniciais do capítulo

Ooi, meus amores! Boa leitura



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Mais impaciente do que eu estava era impossível. Fazia vinte minutos que eu esperava o médico me chamar pra olhar o maldito exame. Alice já tinha me mandado mensagem dezenas de vezes perguntando se eu já sabia o resultado.

Finalmente me chamaram. O médico olhou o exame, analisou mais do o necessário, creio eu, e disse que eu não tinha nada. Parece que tirou um peso imenso das minhas costas!

– Amor? – Perguntei quando ela atendeu o telefone.

– Já sabe o resultado?

– O médico disse que eu não tinha nada. – Pude imaginá-la sorrindo.

– Isso é ótimo! E... Eu tenho uma novidade.

– Qual?

– Não vou contar por telefone. Seria chato.

– E quer que eu espere até a noite pra me contar?

– É. – Ela disse com a voz animada. Sorri.

– Eu também tenho algo pra te contar, mas acho que você não vai ficar muito feliz.

– O que você fez, Andrew? – Agora ela estava séria. Entrei no meu carro, mas não liguei. Continuei falando com ela.

– Eu, nada. É que... Ontem um delegado foi falar comigo. Sabe aquele cara que meu pai queria que fosse meu sogro?

– O que tem?

– Ele foi preso. Aí tão investigando. Nada demais.

– Acham que você tá metido no meio?

– Meio sem sentido, né?

– Hm... Parando pra pensar... Ele não te conhece, então tem sentido sim. – Revirei os olhos. Alice sempre com a visão de advogada analisando as coisas.

– Vou voltar pro escritório. Vou tentar chegar mais cedo em casa.

– Tudo isso pela curiosidade?

– É lógico! Se você chegar mais cedo, faz bacon de janta?

– Não.

– Obrigado! Sei que você vai fazer. Também te amo. – Desliguei o telefone e liguei o carro, indo em direção ao escritório.

(...)

Eu não via a hora de chegar em casa. Alice me deixou curioso demais. Ainda mais por estar animada. Entrei em casa e estava um breu. Acendi a luz e olhei em volta.

– Alice? – Chamei e ninguém respondeu. Ela falou que estaria em casa quando eu chegasse; deixei meu paletó na cama e abri a porta do banheiro. – Ali? – Chamei de novo. Ela deve ter ficado presa no escritório de novo. Ou precisou passar no fórum. Aí sim ela não teria horário pra chegar.

Fui até a cozinha e abri a geladeira. Um cheiro de bacon invadiu minhas narinas. Olhei pro fogão e tinha uma frigideira com bacon dentro formando um “hi (:”. Ri.

– Onde você tá, Ali? – A porta da sala foi aberta e ela entrou sorrindo.

– Eu fui pegar algo lá no hall. Pedi pro meu pai deixar aqui no prédio. Enquanto eu descia, acho que você esperava o elevador.

– Adorei o desenho no bacon. – Falei rindo. Ela sorriu.

– Comprei algo pra você. Eu queria que você chegasse daqui a uma hora. Mas liguei pra Claire e ela falou que você tinha saído mais cedo. Eu tive que correr pra arrumar tudo.

– Eu disse que tentaria chegar mais cedo. – Dei um selinho nela e abracei sua cintura.

– Por isso o bacon já tá pronto. – Ela me deu outro selinho.

– O que é isso que você comprou? – Dei um “olé” na Alice e peguei a caixa.

– Como você é apressado! – Os pratos já estavam postos à mesa, então, Alice colocou o bacon no meu prato. Abri a caixa. Primeiro, tinha um papel dobrado. Abri.

“Sei que o dia dos pais foi há, mais ou menos, um mês. Mas, mesmo assim, hoje é o seu dia. Acho. Ou acho que acho. Na verdade, seria de nós dois, se for parar pra pensar. Fora que eu já sabia o resultado do seu exame. Mas eu tinha que fingir que não. Sabe como é... Pra não perder a graça.

Te amo. Alice.”

Abri de um sorriso de orelha a orelha. Isso era sério? Ou eu entendi errado? Olhei pra caixa. Tinha tipo um papel e algo por baixo. Tirei. Tinha um sapatinho de neném.

– É sério? – Perguntei. Mas logo depois ri da minha pergunta. Alice nunca brincaria com isso.

– É lógico que é sério, idiota! – Olhei pra ela, que tinha o sorriso mais lindo do mundo no rosto e estava com lágrimas nos olhos. Eu senti minhas bochechas úmidas também. Abracei a Alice tentando demonstrar todo o meu amor, carinho e agradecimento através de um abraço. Eu sabia que seria quase impossível porque era grande demais pra um simples abraço. E eu não sabia o que falar, o que fazer... Eu só sei que queria berrar pro mundo inteiro ouvir que finalmente eu tinha o que queria. Uma família com ela. E não importa se venha menino ou menina e muito menos o rostinho. Eu sei que vai ser a pessoa que eu mais vou amar na vida!

– Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. – Falei ainda abraçado com ela.

– O meu também. Qual seria o outro dia mais feliz?

– O dia do casamento. – Alice me beijou. Continuamos abraçados assim que nos separamos. – Obrigado. Por tudo. Mas principalmente por causa disso. – Acariciei sua barriga.

– Obrigada a você também. – Ela beijou meu pescoço. Nos separamos e sentamos à mesa.

– Já sabe de quanto tempo tá?

– Dois. Engraçado que eu não tive nenhum sintoma. Só alguns desconfortos, mas achei que não era nada demais. E, antes que você pergunte, o médico falou que é normal. – Eu não conseguir parar de sorrir nem um minuto!

– E se fingiu de preocupada com o resultado do meu exame. - Alice soltou uma risada gostosa. Acabei rindo também. Isso sempre acontecia.

– Eu não podia estragar a surpresa. - Acariciei sua mão por cima da mesa. O jantar foi tudo bem. Lógico que foi. Era um dia perfeito pra nós dois. Algum tempo depois, Alice já dormia enquanto eu estava acordado, ainda acariciando sua barriga. Não sei se demorei pra dormir, mas sei que dormi assim.

(...)

Eu tentava marcar um dia pra todo mundo jantar juntos. Isso quer dizer que tanto meu pai quanto minha mãe iam. Claro que isso iria ser num restaurante, já que aqui em casa não tem espaço e minha mãe nunca iria querer meu pai dentro da casa dela ou vice versa. O problema é que eles não se veem desde o meu casamento. Antes, desde o meu noivado, e antes disso desde a formatura da faculdade, colégio... O que eu quero dizer é que eles não se falam de jeito nenhum. E eu não iria revelar por telefone o verdadeiro motivo do jantar, se eu o fizesse, perderia a graça. E juntar os dois sem motivo algum era mais difícil do que ganhar na loteria.

– Você sabe que o problema é a sua mãe. – Meu pai disse enquanto eu falava com ele no telefone.

– Você pode, por favor, cooperar e parar de ficar alfinetando?

– Eu alfinetando?! Ela que vive falando mal de mim! – Revirei os olhos. Pareciam duas crianças.

– Tá. Só... Releve! Por favor! Se suportem por apenas uma noite. Só isso que eu peço.

– O que vai ter de tão importante nesse jantar? Você ou a Alice ganharam na loteria e vão anunciar uma viagem só de ida pra Europa? – Se vocês forem no jantar, aí sim tenho certeza que ganho algum dia.

– É só um jantar! Por favor! Juro que não te peço mais nada!

– Sei que essa é uma das suas mentiras mais deslavadas, mas eu vou. Só se você prometer que sua mãe não vai ficar me mandando indireta durante o jantar todo. – Como eu posso prometer uma coisa dessas? Seria como prometer o impossível!

– Eu posso tentar.

– Então, eu vou. Quando vai ser? Na sexta?

– Isso. Vou reservar uma mesa no restaurante e depois te aviso o horário.

– Tudo bem. – Desliguei e, logo em seguida, liguei pra minha mãe. Claro que, com ela, seria bem pior.

– Um jantar com o seu pai presente? Andy, eu te amo e você sabe que eu suporto ficar no mesmo ambiente que ele em datas importantes pra você. Mas assim? Do nada?

– Vai ser uma data importante pra mim. Por favor! É a única coisa que eu te peço!

– E ainda vai ter a nova mulher dele. Porque claro... Ele troca mais de esposa do que de cueca.

– Mãe... Vão ser menos de quatro horas! Vocês não podem se matar em um tempo tão curto.

– Vai ser um sacrifício muito grande que eu vou fazer por você. Hm... Eu vou se ele não dirigir a palavra a mim. – Massageei minhas têmporas. Sendo obrigado a lidar com esses dois, eu já teria que ter um lugar reservado no céu.

– Tá. Eu falo com ele. Então, você vai?

– Vou.

– Obrigado.

– Faço isso porque te amo.

– Sei que sim. – Falei rindo. – Depois te falo o lugar e o horário da reserva.

– Vou ficar esperando.

– Eu te amo.

– Eu também te amo. – Desliguei o telefone. Consegui fazer os dois irem num jantar simples. Se tudo correr bem, posso dizer que zerei a vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo. Achei o justin tão fofo nele! E só teve um comentário cap passado. Poxa gente ): Enfim... Bom, vcs sabem que é muito dificil pra mim escrever no meio de semana. Que nem... Esse cap eu escrevi tudo hoje e tals. E fim de semana que vem vou pra bienal do livro. Eu não to escrevendo nada durante a semana pq to estudando mais ainda do q antes das férias. E to com coisa atolada até o pescoço ): Gente, to entrando em desespero aushauhsuha Enfim... Não sei quando vou postar. Mas vcs sabem q vai sair o mais rápido q eu puder. Prometo! Amo vcs. Beijos!



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