A nova Guardiã. escrita por KarolineFariass


Capítulo 8
Capítulo 8. A vida de Pitch.


Notas iniciais do capítulo

Gente, mais uma vez desculpa pela demora :D. Esse capítulo mostra um pouco sobre a vida do nosso vilão. E já vou avisando que nada disso escrito aqui tem no filme, foi tudo hum... inventado :D. Espero que gostem. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/475921/chapter/8

P.V.O PITCH ON.

Enquanto eu afundava cada vez mais naquele lago gelado, eu pensava no meu passado, no meu eu antes de ser quem sou agora. Comecei a me lembrar da época da escola... Criei forças para sair do lago, e ir para a minha toca... Assim que cheguei me joguei em uma cadeira e fiquei fazendo flores de pó negro, passarinhos de pó negro, cachorrinhos de pó negro.

– Porque eu nunca posso fazer nada do bem? –Destruí tudo com um assopro forte. – Sempre mal, mal e mal. Por que eu não posso fazer as pessoas felizes?

De tanto pensar caí no sono e acabei sonhando com o meu passado.

FLASHBACK ON.

Lá estava eu acordando na minha antiga casa, na minha antiga cama. Sentei na cama e olhei em volta, avistei meus irmãos ainda dormindo. Como eu sentia falta deles. Levantei-me, e fui ate a cozinha. E lá estava ela, sempre fazendo coisas gostosas e doces, para a gente comer, minha mãe. O nome dela era Amélia, mais todos á chamavam de “Docinho”, pois ela fazia os melhores doces do bairro. Aproximei-me dela bem devagar.

– Eu sei que você está ai Peter. –Levei um susto, vazia anos que eu não ouvia o meu nome verdadeiro. – Você escovou os dentes? Fiz bolo de chocolate, com aquele recheio que você adora.

– Mãe, que saudade que eu estava da senhora! –Corri ate ela, e abracei-a forte.

– O que, que há Peter? Teve uma visão de novo?

Quando eu tinha 6 anos de idade, comecei a ter visões de gente morrendo, de pessoas gritando, de unicórnios se juntando com zumbis para comerem os cérebros das crianças, e o mais inacreditável, eu já tinha sonhado ate com morte da minha professora de Português. Minha mãe me levou ao médico e ele disse que eu estava possuído, mais eu não estou possuído, eu não sei por que mais desde essa época eu sabia que eu iria ser o próprio medo.

– Não, faz tempo que não tenho mais.

– Hum... Isso é bom. –Ela partiu um pedaço de bolo e colocou em um prato á minha frente.

– Mãe, você acha que eu vou ser uma pessoa ruim? –Disse pegando o pedaço de bolo e engolindo-o.

– Peter, eu não sei... –Ela parecia nervosa.

– Mãe, por favor! Diga-me!

SIM! –Ela gritou e saiu correndo para o banheiro, trancando a porta.

Todos tinham medo de mim, até a minha própria mãe.

"..."

O sonho mudou, eu estava me vendo na escola agora. E lá estava ela, com aqueles cabelos castanhos cacheados, e com os olhos pretos brilhando, “Andressa Wollison”, A garota pela qual eu me apaixonei quando tinha 16 anos. Ela estava sentada em um banco sozinha, lendo um livro (consegui ver que o titulo era, “O medo traz a solidão”). Tentei ficar um pouco próximo do banco, E comecei a odiar a visão de quem vinha vindo “Jhonny Baker”, com aqueles cabelos loiros, e olhos azuis como o céu. Todas as garotas que o viam se apaixonavam por ele, e é por isso que eu o odeio.

– Olá Andressa. –Disse ele alisando o cabelo, enquanto parava na frente de Andressa.

–...

– Andressa?

Hum?

– Eu disse Oi. –Ele pronunciou o oi como se estivesse dando em cima dela.

– Ah, Olá.

– Só isso? –Ele pegou o livro da mão dela. – Quer sair comigo?

– Me devolve o meu livro Jhonny.

– Troco o seu livro por um beijo.

– Não, agora me devolve. – Comecei a ter uma visão, na visão Andressa estava apanhando do pai.

– Por quê? Você só vive estudando está na hora de se divertir. –Disse ele jogando o livro no chão e pisando em cima dele.

– O que você fez? – Ela começou a chorar.

Minha cabeça girava, eu via o pai de Andressa falando que ela era uma péssima filha, que ela não sabia ler nem uma carta. E por causa disso, ele tinha lhe dado o livro, para ela começar a ler e escrever corretamente. Assim que minha cabeça parou de dar voltas vi que Jhonny tinha arrancado um beijo de Andressa.

– Me solta! –Gritou Andressa, assim que seus lábios se soltaram do de Jhonny, que levou um, tapa bem dado.

– Por que você fez isso? Todas as meninas querem me beijar!

– Menos eu! Eu não sou todo mundo! –Ela pegou o livro do chão.

– Sabe o que você é? Uma pobretona, uma Zé ninguém que não sabe ler nem escrever.

– Cara, a deixa em paz. – Disse indo em direção aos dois, a metade da escola já estava lá também.

– Peter, fica na sua, depois você apanha e fica ai tendo ataques. – Todo mundo começou a rir.

– Cala a boca...

– Há, Há! Como se você fosse fazer algo comigo. – Jhonny começou a zombar da minha cara. Andressa tentava me mandar embora com sinais e movimentos de olhos.

– Cala a boca...

– Jhonny acaba logo com ele. –Disse um garoto, que se posicionou do lado de Jhonny.

– Gente chega! –Andressa ainda chorava com o livro em mãos.

– Andressa, saía daqui. – Meu corpo inteiro tremia.

– Não, ela fica. –O garoto que estava do lado de Jhonny segurou ela pelo braço.

– Eu não disse que você ia ter um ataque... Há, Há!

–...

– Olha lá gente, ele está todo se tremendo. Ei... Gente eu acho que... –Jhonny parou de zoar da minha cara e começou a ficar com uma cara de espanto.

– Peter? Você está bem? –Andressa também estava espantada, assim como todos os alunos.

– Por quê? – Estiquei a mão e percebi que ela estava toda preta. – O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO?

Levantei a mão para cima e o banco que estava atrás de Jhonny ficou envolvo de uma areia preta.

– Ele está possuído. – Jhonny mandou todos se afastarem. – Assim como o meu pai disse.

Jhonny era filho do médico que me atendeu quando criança, desde então ele assim que lembra me chama de possuído.

– Ele não está possuído. – Andressa tentava tirar seu braço da mão do garoto.

– Está sim, saiam todos daqui! –Disse Jhonny demonstrando certo medo.

Demorou 30 segundos e só estava eu, Jhonny seu amigo e Andressa no pátio. Olhei para o meu braço, e ele também estava todo preto, me perguntei então se eu não estava cinza ou preto por completo.

– Me diga Peter, sua mãe fez algum pacto pra você ser assim? –Estourei, agarrei o pescoço dele e o levantei para o alto.

– Peter não faça isso. –A voz de Andressa ecoava em minha mente, eu não estava pensando em mais nada a não ser em acabar com ele.

– Eu vou é meter o pé daqui. – O garoto que estava segurando o braço de Andressa soltou-o rapidamente e saiu correndo.

– Não vou mata-lo, não agora, mais vou mostrar pra ele que com o medo não se brinca. –Olhei fixamente para os olhos dele e comecei a transferir vários medos para ele, e centenas de pesadelos também.

Assim que terminei o soltei e ele se encolheu, olhei para as minhas mãos e elas estavam normais de volta.

– O que você fez? –Andressa me olhava com certo medo nos olhos. Os olhos dela sempre transmitiam alegria, mais neste momento estavam transmitindo muito medo, talvez ate dor.

– Nada demais...

– Andressa, me desculpa eu não sabia que seu pai era Major e podia me matar se descobrisse isso...

– Jhonny, acalme-se, eu não ia contar nada para meu pai.

– Não! Mesmo assim! Ele poderia me matar me matar! –Ele colocou o dedo na boca.

– Nada demais... Sabe Peter, eu a partir de hoje tenho medo de você. Nunca mais fale comigo. –Ela ajudou Jhonny á se levantar e levou-o ate a enfermaria.

De longe eu ainda podia ouvi-lofalar “Me matar me matar”. Então era isso... Meu destino era mesmo deixar as pessoas com medo... Já que o meu tom é esse, eu nunca mais vou parar de usá-lo, vou criar medo em todas as pessoas do mundo, e trazer a infelicidade para as pessoas, por que foi isso que elas me deram “I-N-F-E-L-I-C-I-D-A-D-E”, destruíram o meu maior sonho, de um dia poder namorar Andressa e ser feliz ao lado dela, não, a partir de hoje, não existe mais Andressa, só existe eu e o medo.

FLASHBACK OFF.

Acordei transpirando e cansado. Eu nunca tinha tido um sonho desses, ele praticamente me mostrou tudo do que eu precisava para acabar com as minhas perguntas.

– E-Eu... Eu queria ser assim... Como eu fui tolo... Um idiota... –Me levanto com a cabeça girando. – “I-N-F-E-L-I-C-I-D-A-D-E”...

Caminhei ate a porta de minha toca.

– Acho que alguém, merece desculpas.

“...”

P.V.O PITCH OFF.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então gostaram? Espero que sim ;v. Ah e se acaso eu demorar para postar o próximo capítulo, não fiquem tristes (ou bravos :P), to fazendo curso e ta meio apertado, mais mesmo que demore um pouquinho eu vou postar ok? Beijinho pros meus leitores :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A nova Guardiã." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.