Memories escrita por misstsuki


Capítulo 5
Cap 5: Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san!!!
Assim como prometido, aqui está o capitulo 5 de "Memories".^^
Eu sei que está meio tarde para postar, mas eu só consegui de terminar agora o capitulo.^^''
Bem, espero que vocês gostem!!!^^
Ah! Esse capitulo está mais longo do que os outros.^^



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–Mai...

Antes que Naru pudesse dizer mais qualquer outra coisa, Mai o interrompeu.

–E...eu sinto muito Madoka!-exclamou a garota se curvando várias vezes-Eu não sabia que você ia atender clientes hoje!

A frase que escapou pelos lábios da Taniyama surpreendeu tanto a Naru quanto a Lin, o que Mai queria dizer com “clientes”? Eles não haviam mudado tanto em um período de 2 anos para que Mai não conseguisse os reconhecer.

Os olhos safiras de Noll voltaram-se para sua Madoka como se estivesse querendo uma explicação para a estranha atitude de sua ex-secretária.

–Não...está tudo bem Mai-chan...-disse a Mori soltando um longo suspiro, ali estava a pior maneira de se revelar algo a Oliver-...eles não são clientes, são visitas.

Mai voltou a encarar os dois homens e em seguida sorriu, se curvando novamente, mas agora em sinal de respeito.

–Muito prazer, sou Taniyama Mai.

Lin encarou a antiga companheira de trabalho incrédulo, por qual razão ela precisaria se apresentar para eles? Todos naquele cômodo se conheciam, bem...até demais. Será que a morena não teria MESMO os reconhecido?

Naru por sua vez não estava muito diferente de Lin. Por mais que sua face sem expressão continuasse estampada em seu rosto, sua mente e mesmo não querendo, seu próprio coração estavam tentando entender o que estava se passando ali.

Percebendo o silêncio dos dois recém chegados, Mai ficou confusa. Ela teria dito algo que ofendera as visitas. Seus olhos castanhos analisaram os dois homens. O mais velho devia ter em torno de 26 anos, ao seu ver parecia ser asiático, mas não conseguia ter certeza se ele era ou não japonês.

O rapaz ao lado do mais velho parecia ter sua idade, se não um ou dois anos mais velho, a face não esboçava nenhuma expressão, mas os belos olhos safiras, o que fez Mai deduzir que o adolescente era estrangeiro, traíam o rosto estoico.

“Estrangeiro”... aquela palavra fez com que algo se acendesse na cabeça da Taniyama. Se ambos fossem estrangeiros, a chance deles não entenderem japonês eram grandes.

Os olhos castanhos de Mai voltaram-se para Madoka, demostrando o pânico. A mais velha apenas deu mais um suspiro, ela sabia exatamente o que a adolescente havia pensado.

–Eles falam japonês perfeitamente Mai-chan.-respondeu Madoka-E eu sinto muito pelos modos deles, esses dois não são muito de falar, até mesmo o nome deles...

–Ah...-disse Mai para depois suspirar aliviada, ela não havia feito nada de errado.

–Eles são Shibuya Kazuya e Koujo Lin.-falou a Mori apontando respectivamente para o adolescente e para o homem mais velho-Você os conheceu há dois anos Mai-chan.

Naru fitou Madoka, por que sua ex-professora estava dizendo aquelas coisas para Mai?

–Há dois anos...-murmurou Mai-...então eu os conhecia antes do acidente...?

–Sim Mai-chan...você conheceu eles antes do acidente.

Aquela palavra martelou na cabeça de Oliver, sobre que acidente elas estavam falando?

–Nee! Mai!!!-exclamou Takigawa de repente, se pondo de pé e puxado Ayako pela mão no processo, que por sua vez quase derrubou seu chá-Que tal nós irmos almoçar?!

A garota deu um pequeno pulo antes de encarar o loiro.

–Ma...mas Bou-san...eu acabei de almoçar...-disse Mai.

–Nesse caso, vamos ir comer sorvete!!!-disse o monge já arrastando as duas mulheres para fora da SPR-Tudo por minha conta!

A sala da SPR voltou a se silenciar, e a nova proprietária da SPR sentiu dois pares de olhos a encarando como se estivessem pedindo respostas para o que acabará de acontecer.

–Acho que eu tenha que dar algumas explicações...certo?-indagou Madoka fitando os dois homens a sua frente.

–Muitas, por sinal.-disse Oliver.

–O que aconteceu nesse tempo que estávamos na Inglaterra, Madoka?-perguntou Lin.

A mulher bebeu um gole de seu chá, antes de depositar a xícara sobre a pequena mesa a sua frente. Madoka os fitou com uma expressão triste em seus rosto.

–Vocês sabem como a Mai-chan é um imã para problemas, certo?-indagou a mulher.

–“Imã”?-disse Naru estoico como sempre-Às vezes acho que ela se coloca em problemas de propósito.

–Taniyama-san já não pode mais ser classificada como apenas um “imã”.-murmurou Lin lembrando-se de quantas vezes aquela garota não havia se metido em problemas durante os casos em que Oliver se envolvia.

–Acontece que dois meses atrás...nós...nós tivemos um acidente.-falou a Mori cerrando os punhos sobre se colo.

Dois meses atrás...foi quando os e-mails da Mai pararam...–pensou Naru antes de voltar a prestar atenção na história de Madoka.

–Que tipo de acidente?-perguntou o homem chinês.

–Foi durante um caso que eu aceitei.-respondeu a morena fechando mais seus punhos-O segundo na minha ordem de prioridades.

Os olhos do adolescente se estreitaram.

–Durante um caso?-ele perguntou retoricamente-Se esse acidente ocorreu durante um caso eu deveria estar sabendo. Acidentes devem constar nos relatórios.

–Eu sei disso Noll...-murmurou Madoka-Mas...

Lin encarou o filho do casal Davis e depois voltou a fitar a mulher a sua frente.

–Por que não conta o que aconteceu Madoka?

A Mori encarou Koujo durante alguns segundos antes de fitar suas mãos e começar a contar o que havia ocorrido há dois meses.

–Dois meses atrás, durante o caso na mansão da família Kurosaki...

Flashback ON

Dia 8 de maio. Quarto dia das investigações. 22:37.

Já se faziam quatro dias desde que as investigações na mansão da família Kurosaki haviam se iniciado. Kurosaki Satsuki, dono da mansão, alegava que desde que comprará a casa alguns fenômenos estranhos aconteciam, ele dizia ver a sombra de uma mulher andando nos corredores de sua mansão.

Quando Satsuki contava para sua esposa Kurosaki Midori sobre esses acontecimentos, ela dizia ver essa mesma sombra, além de barulhos de passos na sala enquanto lia deitada no sofá.

E seus dois filhos, Kurosaki Soushi e Kurosaki Kyo, diziam que enquanto os pais estavam fora de casa trabalhando, objetos da casa mudavam de lugar, e gritos femininos podiam ser ouvidos por toda casa, o que levou a alguns empregados da mansão a se demitirem por sentirem medo, e alguns por terem sido empurrados das escadas e nos corredores.

No mesmo dia em que a SPR chegará na casa, fenômenos como gritos e mudanças bruscas de temperatura foram registrados, além de uma das empregadas ter sido jogada violentamente contra a parede do hall de entrada da mansão. E com o passar dos dias, os acontecimentos só ficavam piores.

Mai suspirou enquanto refletia um pouco sobre os fatos que ocorreram desde o início das investigações na casa antes de retornar sua atenção para a tela de seu celular. Os dedos finos e delicados digitavam rapidamente um e-mail que ela mandaria para Naru.

Dois anos mandando e-mails para o rapaz inglês, e ele nunca a respondia. As vezes ela se perguntava se Oliver sequer lia seus e-mails.

As vozes de John e Bou-san ecoaram no corredor, fazendo com que a Taniyama terminasse seu e-mail e o enviasse, a morena andou até o interruptor, assim ligando as luzes do quarto, acordando suas colegas de quarto.

–O que...aconteceu Mai...?-murmurou Madoka levantando levemente seu rosto para tentar focar a adolescente.

–Será que vocês podem apagar essa luz...?-retrucou Ayako cobrindo seu rosto com o cobertor.

–Acho que John e Bou-san captaram alguma coisa nas câmeras, porque eles estão andando no corredor.-respondeu Mai à Madoka e ignorando o comentário da ruiva.

Mai abriu a porta do quarto em que estava hospedada durante o caso, dando um passo para fora do quarto e olhando para sua esquerda ela pode ver John e Bou-san se aproximando.

–O que houve?-a garota perguntou curiosa.

–O espirito apareceu nas filmagens da câmera da escadaria.-respondeu o padre seriamente.

–Eu e John vamos tentar exorcizar o espirito.-disse Houshou encarando a escadaria que os levava para o hall da casa no final daquele corredor do segundo andar-Não podemos deixar esse espirito maluco machucar mais ninguém.

–Mas...-disse Mai em protesto, por algum motivo ela tinha um mal pressentimento sobre aquilo.

–Mai.-falou Ayako gentilmente, a ruiva entendia como a garota se sentia em momentos como aquele.

–É o melhor a se fazer Mai-chan.-concordou Madoka aparecendo na porta do quarto e colocando sua mão direita sobre o ombro esquerdo da garota-Estamos aqui há menos de uma semana, e mais seis pessoas já foram parar no hospital...não podemos mais arriscar.

A adolescente baixou o olhar e assentiu com a cabeça, se a proprietária da SPR estava convencida que realizar o exorcismo era o certo, ela acreditaria naquele julgamento.

–Onde está Yasuhara?-indagou a Mori.

–Na base.-respondeu Bou-san-Ele irá nos avisar se houver alguma mudança.

–Entendo.-disse Madoka antes de olhar para o fim do corredor-Vamos!

Conforme os cinco se aproximavam da escadaria no final do corredor, eles podiam sentir a temperatura cair bruscamente, a luz proveniente de algumas lâmpadas do corredor não iluminavam bem a escadaria dando um ar mais apavorante ao local.

Nenhum deles enxergava nada nas escadas, mas podiam sentir que algo ruim rondava o local.

–Tomem cuidado.

Todos olharam para Bou-san que segurava um walktalk, por onde a voz de Yasuhara saia.

–A temperatura está caindo mais rápido agora que vocês estão perto da escadaria.

–Entendido.-falou o monge budista no pequeno comunicador.

John olhou a sua volta, a imagem da mulher que aparecia nas câmeras não estava mais visível, o que o deixava na dúvida. Ele só podia ver espíritos nas câmeras? De fato, haviam espíritos que apenas médiuns como Hara Masako (que no momento não podia os acompanhar no caso por causa de um programa de TV que seria gravado nos próximos dias) estavam sujeitos a enxergar, ou pessoas com poderes psíquicos latentes como os de Mai.

Entretanto, o padre tinha certeza de que pelo fato de muitas pessoas da casa terem visto o espirito da mulher, ele mesmo poderia estar a enxergando...então por que a temperatura continuava caindo se o fantasma não estava ali? Havia alguma chance dele estar escondendo a própria presença?

–Madoka-san.-chamou o padre.

–O que foi John?-indagou a Mori desviando seu olhar da escadaria para o jovem padre.

–A temperatura desse local continua caindo e mesmo assim não há sinal do fantasma.-afirmou John.

–O espirito já nos mostrou que ele é poderoso John.-disse Madoka-Ele pode muito bem estar aqui nos observando, e estar escondendo sua presença.

–É nisso que eu gostaria de chegar.

A mulher o encarou sem entender direito o motivo do rapaz loiro querer confirmar algo tão básico em uma caça a espíritos.

–O fantasma se mostrou ativo nas câmeras a minutos atrás como se quisesse nos trazer aqui, mas de repente ele esconde sua presença.-falou o Brown sério-Por que ele faria isso?

Enquanto os dois discutiam Houshou, Ayako e Mai debatiam sobre o deveriam fazer uma vez que o espirito parecia ter sumido, ignorando totalmente a baixa temperatura do local.

–Bem, nós podemos pegar as filmagens do hall e ver se encontramos pistas.-sugeriu a Matsuzaki.

–E quem gostaria de se voluntariar para descer essa escadaria para buscar as filmagens da câmera do hall?-perguntou Houshou sarcasticamente.

Mai encarou o loiro e a ruiva, aparentemente eles iriam discutir. Ela suspirou. Se os dois tinham tempo para discutir, então porque nenhum dos dois poderia estar usando o tempo da discussão para ir buscar a droga da gravação?

–Podem deixar!-exclamou Mai chamando não só a atenção do “casal”, mas como também a atenção de Madoka e John-Eu vou até o hall!

No momento em que Mai desceu os cinco primeiros degraus, algo veio à mente de Madoka. Nos três primeiros dias de investigação, aparentemente o espirito da mulher havia tomado gosto por tentar machucar a garota, talvez pelo fato de que os sonhos de Mai estavam ajudando a investigação e terminando com o “reinado de terror” que o espirito havia começado na mansão.

E se o espirito estivesse apenas esperando uma chance para machucar a garota? Ou pior, matá-la?!

–MAI-CHAN!!!-gritou Madoka, o que fez a Taniyama olhá-la assutada-VOLTE AGORA MESMO!!!

–Eh? Por...

Mai não pode terminar sua frase, ela sentiu algo empurrando a pelos ombros escada a baixo.

Os segundos seguintes pareciam passar em câmera lenta. Os olhos castanhos da garota se arregalaram quando seus pés já não tocavam o chão, ela pode ver Bou-san e Ayako que estavam mais perto da escadaria correrem em sua direção esticando seus braços como se quisessem segurá-la, logo atrás dos dois, Madoka tinha as mãos na boca como se segurasse um grito de terror e John dando alguns passos esticando seu braço.

E em seguida ela só sentiu uma dor alucinante atrás da cabeça e seu corpo se chocando violentamente contra os degraus.

Mai rolou a escadaria toda, e apenas quando o lance de degraus terminou (algo que parecia não ter fim), ela se permitiu cair inconsciente, mas sem antes ouvir todos gritarem seu nome.

–MAI!!!!!

Flashback OFF

Por mais que seu rosto permanecesse inexpressivo, os olhos azuis de Naru mostravam o quão chocado ele estava depois de ouvir a história de Madoka.

–Nós descemos as escadas correndo e gritando o nome da Mai-chan, mas ela não nos respondia.-disse Madoka sentindo algumas lágrimas começarem a se formar em seus olhos, ela não podia deixar de se sentir culpada pelo o que acontecerá a sua assistente-Quando chegamos do lado dela nós percebemos o quão ferida ela estava. Havia muito sangue, foras os cortes e hematomas que ela adquiriu durante a queda. Ayako imediatamente começou a prestar os primeiros socorros e a primeira coisa que ela fez foi estacar o sangue que estava saindo pelo ferimento na cabeça da Mai-chan...

Nem Naru e nem Lin ousaram interromper a narrativa da proprietária da SPR, o que a fez continuar.

–Yasu viu o que aconteceu pelas câmeras e ligou para a ambulância, que chegou em poucos minutos, os paramédicos levaram ela e Ayako foi junto na ambulância.-continuou a mulher-No dia seguinte nós fechamos o caso realizando um exorcismo e logo depois nós fomos ao hospital.

–E o que houve com a Mai depois disso?-perguntou Naru deixando um pouco de apreensão escapar no seu tom de voz estoico.

Madoka apertou mais seus punhos, o que fez Lin achar que em breve as unhas bem feitas e compridas da Mori perfurariam a palma da própria mão.

–Quando chegamos lá, Ayako nos disse que no momento em que Mai entrou no hospital, ela foi levada direto para a sala de operações e só saiu de lá depois de três horas.-contou a morena apreensiva com a reação dos dois homens a sua frente, em especial seu ex-aluno que não havia falado muito desde o início de sua história.

–E depois disso...?-perguntou Lin também preocupado com a garota.

–Depois disso...

Flashback ON

Madoka olhou para a adolescente deitada naquela cama de hospital. A cabeça estava enfaixada, nas bochechas dois curativos, os dois braços estavam enfaixados, as pernas possuíam alguns curativos para os cortes menores, mas o tornozelo esquerdo estava totalmente enfaixado.

Os cotovelos da mulher se apoiaram na beira da cama, as mãos esconderam seu rosto, mais exatamente seus olhos que começavam a derramar mais lágrimas. Já havia se passado uma semana desde o acidente e Mai ainda não havia acordado.

Durante aquela semana, o grupo da SPR havia se revezado em turnos para dar notícias caso a garota acordasse, mas os dias se passavam e os olhos castanhos de Mai não se abriam.

–Me desculpe Mai-chan...-choramingou Madoka-...se eu tivesse percebido as intenções do espirito antes isso não teria acontecido...

Foi nesse instante que ela percebeu um certo movimento do colchão seguido de um gemido de dor, o olhar da Mori se levantou imediatamente para a adolescente que repousava na cama.

Mai estava se colocando de sentada vagarosamente tentando evitar mais dor, sua mão direita estava sendo utilizada como um apoio para o corpo enquanto a mão esquerda segurava sua cabeça.

–Mai-chan...-a mulher sussurrou feliz ao ver a garota finalmente abrindo os olhos.

O sussurro pareceu ter sido alto o bastante para chamar a atenção da Taniyama, já que lentamente ela se voltou para Madoka.

–Quem...

Antes que Mai pudesse terminar sua frase a porta do quarto foi aberta por Ayako.

–Madoka, você pode descansar eu tomo o seu lu...-mas a voz da Matsuzaki morreu assim que viu a menina que ela via como sua própria filha sentada na cama do hospital.

–Mai!-a ruiva exclamou feliz.

Ayako imaginou que a garota sorriria e talvez começasse a se desculpar, como sempre, mas a reação foi bem diferente do imaginado, não só por ela, mas também por sua chefe.

Os olhos de Mai demostravam confusão...e medo...medo delas..., e a frase que escapou pelo lábios da morena foram um choque para as duas mais velhas.

–Quem...quem são vocês...?

Flashback OFF

–“Quem são vocês?”-repetiu Madoka-Foi isso que Mai-chan nos disse assim que acordou.

–Amnésia.-disse Noll retoricamente.

Ele cruzou seus braços, ato que demostrava o quão irritado e frustrado ele estava com a descoberta.

–E o que o médico disse a respeito Madoka?-indagou o chinês.

–O médico que atendeu Mai-chan foi o pai da Ayako, ele é um médico especializado em neurologia.-respondeu a única mulher do cômodo-Ele disse que com a queda que ela sofreu, algo como perda de memória poderia acontecer, mas esse seria o menor dos nossos problemas, pois poderiam haver sequelas como perda dos movimentos dos membros, ou talvez ela pudesse não acordar...

Um silencio desconfortante caiu sobre os três, a mente de Oliver estava trabalhando mais que o normal, a possibilidade dele quase ter perdido a ex-secretária para sempre, assim como perdeu seu irmão gêmeo, era algo assustador e que ele jamais gostaria de cogitar, mesmo não admitindo isso a ninguém, e as vezes nem a ele próprio.

–Existe alguma chance de Taniyama-san recuperar as memórias?

Ambos, Madoka e Naru encararam Lin, aparentemente o chinês não havia gostado do silêncio que havia dominado a sala e ele mesmo resolveu quebra-lo.

–Sim.-confirmou Madoka, o que de certa forma aliviou Noll-Matsuzaki-sensei nos disse que talvez com o tempo Mai-chan recuperasse as memórias, foi por isso que eu pedi a Yasu que não escrevesse nada a respeito desse acidente no relatório que mandaríamos a vocês. Eu não queria preocupar vocês, e acho que nem mesmo a Mai-chan gostaria disso, então resolvemos esperar...mas desde então já se passaram quase dois meses...

–Vocês estavam cuidando dela esse tempo todo?-perguntou Naru.

A mulher assentiu com a cabeça.

–Mai-chan mesmo sem as memórias confiou em nós e pediu para que nós contássemos a ela tudo sobre o que sabíamos sobre ela. E agora ela está morando com Ayako, para que o doutor possa ficar de olho em Mai caso aja alguma mudança nas condições dela.

Naru encarou a xícara de chá que ele havia depositado sobre a mesa durante a narração da ex-professora, o motivo dos e-mails terem cessado era por causa da falta de memória de Mai.

Mai não se lembrava de nada do passado.

Não se lembrava sobre seus pais.

Não se lembrava de como sua amizade com suas amigas da escola havia começado.

Não se lembrava de como conheceu aos irregulares da SPR, mesmo que agora ela conversasse e brincasse com eles como se nada houvesse acontecido.

Não se lembrava de como havia começado a trabalhar na SPR.

Não se lembrava de ter machucado Lin.

Ela não se lembrava mais dele...

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então???
O que acharam do capitulo???
Altas revelações, não é?
Quem diria que o motivo da Mai ter parado os e-mails era por falta de memória...
O que será que o Naru vai fazer a partir de agora? Será que ele vai voltar para a Inglaterra???
Bem, vou tentar estar postando o capitulo seis na próxima semana, sabado para ser mais exata, mas não prometo nada, já que eu ainda não comecei a escreve-lo.^^''
Mereço comentários?

Kissus



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