The Time of Our Lifes escrita por BlindBandit


Capítulo 20
Último Resquício




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/475835/chapter/20

James estava deitado na cama, encarando o teto do quarto. Lily tinha finalmente conseguido fazer Harry dormir, e agora ela descansava ao lado de James. Fazia uma semana des de que eles tinham se mudado e ninguém tinha aparecido para dar nenhuma noticia. Nem mesmo Sirius. James ja estava extremamente angustiado, e se não fosse por Lily, ele ja teria saido da casa a muito tempo, atrás de seus amigos.

Os primeiros versos da profecia ainda dançavam em sua cabeça… “ Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima ... nascido para aqueles que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês … “

James esfregou o rosto com as mãos. as memorias vindo a tona. Ele podia ver o rosto contorcido de Voldemort enquanto ele sorria e estendia a mão para James, esperando por uma parceria. Foi no momento que James se recusou a se juntar a ele… foi o primeiro confronto.

– Nós nunca vamos nos juntar a vocês e seus comensais imundos. - James cuspiu as palavras. Voldemort se limitou a acariciar a varinha.

– Então vocês terão que morrer.

Os devaneios de James foram interrompidos por um choro agudo. Lily levantou a cabeça imediatamente, e James sorriu para ela. - Volte a dormir amor - ele disse - eu vou.

Lily assentiu e voltou a pousar a cabeça no travesseiro. James se levantou, e caminhou até o quarto de Harry. O quartinho azul agora se parecia muito mais com um quarto de bebe do que alguns dias atrás, quando eles se mudaram. Nada que um pouco de magia não pudesse consertar.

Harry estava deitado em seu berço, os olhos verdes de Lily o encaravam curiosamente. James pegou o garoto no colo, e o instinto protetor rugiu mais alto, enquanto ele segurava Harry nos seus braços. Tão pequeno, como alguem se atreveria a machucar uma criança tão perfeita?

– Eu vou te proteger - disse James com ferocidade - Eu vou te proteger e vou cuidar de você. Meu filho. Eu não vou deixar que ninguem encoste um dedo em você. Você vai ficar a salvo, eu lhe prometo. Nem que eu tenha que morrer para isso.

*

Dois dias depois, Sirius apareceu. Ele entrou com sacolas e mais sacolas de compras, e sem dizer uma palavra, começou a guardar os mantimentos na geladeira e na prateleira. como se ele não estivesse sumido pelas ultimas duas semanas, como se nada tivesse acontecido.

– Onde você estava? - James finalmente disse.

– Na Ordem, fazendo o de sempre - ele deu de ombros.

– E porque você não veio antes?

– Não me deixaram. - Sirius encarou James, os olhos cheios de tristeza. - eu sou o alvo deles sabia? Caso queiram chegar a vocês, eles vão me seguir.

– E o que isso significa? - Lily perguntou, temendo a resposta.

– Até tudo isso acabar - disse Sirius com a voz chorosa - Essa é a ultima vez que vocês vão me ver.

Lily correu até Sirius e o abraçou, deixando as lágrimas rolarem por seu rosto. James se aproximou, e eles ficaram assim, se abraçando em silencio, por o que pareceu uma eternidade.

– Eu discuti com eles. - Sirius disse - Eles não queriam me deixar vir, nem dessa vez, mas eu não podia… não podia me despedir de vocês por uma carta, ou algo tã banal.

– Não fale dessa maneira Sirius - disse Lily - Você não vai morrer ou nada disso. Sera só por algum tempo, até tudo isso acabar, e então voltaremos ao normal.

– Sempre positiva Lily - disse Sirius.

– Quanto tempo você pode ficar? - James perguntou.

– Eu não posso ir embora hoje. - disse Sirius - afinal, eu posso ter sido seguido.

– Otimo - Lily suspirou. - O sofa ja tem o seu nome mesmo.

– Sempre gentil Lily - Sirius suspirou, rindo.

Eles não dormiram aquela noite. ao invés disso, decidiram tornar aquele um momento especial. Lily foi para a cozinha, e preparou deliciosos lanches, enquanto James e Sirius abriam o tabuleiro com um velho jogo. Assim que Lily chegou na sala, ela soltou uma gargalhada.

– James Potter! - ela exclamou, rindo. - Eu não acredito que você ainda tem essa pocaria!

– Essa porcaria nos salvou de muitas noites de tédio - ele sorriu - e foi o que me fez ir para cama a primeira vez com você, senhorita Evans. - ele sorriu.

– Potter - ela corrigiu, sorrindo, enquanto Sirius cobria os ouvidos e os olhava emburrado.

– Francamente, eu não preciso ficar sabendo do diario de cama de vocês.

– Chega de nhé nhé nhé e vamos começar - James declarou - Vocês dois se lembram das regras certo? Quem errar a pergunta, toma uma dose.

– Eu vou terminar a noite sobria - declarou Lily.

– Você que pensa - Sirius sorriu, e tirou a primeira carta do monte, entregando-a para James.

– Onde foi meu primeiro beijo? - James leu, e Sirius respondeu de imediato.

– Atrás da arena de quadribol.

– Isso não é justo, James se recusa a contar coisa do passado amoroso dele para mim - Lily reclamou.

– Não seja uma má perdedora Lily - Sirius riu, batendo na coxa de Lily.

– Ta, minha vez - ela disse, puxando uma carta, depois de tomar um gole da bebida. - qual meu membro favorito dos Beatles?

– John? - Sirius chutou.

– Estranhamente, Ringo - disse James. Entregando a bebida para Sirius.

– Ringo? Francamente Lily, voce devia tomar mais uma dose só por isso.

Lily abandonou o jogo algum tempo depois, alegando que se ficasse bêbada, não poderia cuidar de Harry propriamente. James e Sirius continuaram, e o jogo ficava cada vez mais engraçado aos olhos de Lily.

– Como eu quebrei minha perna no terceiro ano? - James perguntou.

– Você caiu da vassoura no treino de quadribol.

– Como eu quebrei minha perna no sexto ano?

– Você caiu da vassoura no treino de quabribol, porque estava muito distraido observando Lily para notar o balaço voando em sua direção - Sirius sorriu.

Naquela manha, eles se despediram de Sirius.

Foi com o sol da manha banhando a casa, que Lily desceu as escadas, ainda de camisola, para encontrar Sirius parado de frente para ela, com a mochila nas costas e um sorriso emocionado no rosto.

– Lily - ele disse abrindo os braços, a voz um pouco embreagada, como se prestes a chorar.

Lily cobriu a boca com a mão, e depois correu até Sirius, sem nem pensar em conter as lágrimas, ela jogou os braços ao redor do pescoço do amigo tão querido.

– Obrigada por tudo - ele disse, abraçando Lily com força. - Você é a melhor pessoa que eu ja conheci. James é um bastardo sortudo por te ter como esposa.

– Não fale como se isso fosse um adeus Sirius - Lily disse chorosa - Logo tudo isso vai acabar, e nós vamos nos ver de novo.

Sirius assentiu, limpando as lágrimas. - É, você está certa.

– James? - Lily chamou. - Venha aqui embaixo.

James desceu as escadas, e seu coração quase parou quando viu a eminente despedida. Ele não tinha realizado que Sirius estava indo, e pelos proximos meses, ou até que tudo estivesse bem, eles não voltariam a se ver.

James nem cogitou a ideia de lutar contra suas lágrimas. ele as deixou rolar enquanto abraçava uma das pessoas mais especiais de sua vida.

– Irmão - ele disse - até a proxima.

– Até a proxima, irmão - Sirius respondeu. Ele estava prestes a sair pela porta quando Lily o chamou mais uma vez.

– Você acha mesmo que vai embora por tanto tempo sem se despedir do seu afilhado? - Ela disse, trazendo nos braços o pequeno Harry, agora com quatro meses. O garoto balançava o corpinho para frente e para trás, ansioso para ir para os braços do padrinho.

Sirius o pegou no colo e o abraçou contra si. - Ei garotão, eu juro, nada de ruim vai acontecer com você, nem que eu tenha que dar minha vida por isso. Você vai crescer feliz, cercado de pessoas que te amam. Nós vamos ganhar essa guerra, Harry James, e vamos fazer isso por você.

Lily tinha lágrimas nos olhos quando Sirius entregou o bebe de volta a ela.

– Tome conta dela James - Sirius disse sério. - Uma vez eu pensei que Lily não merecia você, depois eu achei que era você quem não merecia alguem como Lily. Só hoje vejo claramente. nada se encaixa com mais perfeição do que vocês dois. Talvez somente vocês dois e o pequeno Harry.

Lily não tinha mais palavras. Assim que Sirius saiu, ela sentou no sofá, com Harry em suas penas, e começou a chorar.

– Não é para sempre, você sabe, não sabe Lily?

– Então porque eu sinto que é? - ela disse. - Porque alguma coisa dentro de mim grita que essa é a ultima vez que o veremos? Eu não quero perder mais ninguem James.

– Neu eu Lily, nem eu.

*

O mês seguinte se passou em completo silêncio para Lily e James. Nenhuma coruja passou por lá, ninguém bateu na porta. A única coisa que quebrava a monotonia era Harry. Doce Harry, que crescia mais cada dia, e nunca se cansava de explorar a casa e de rir dos mesmos feitiços. O natal passou, e tudo o que James e Lily receberam foram cartas. dezenas delas, de todos os membros da Ordem, e até mesmo um bilhete da pequena Tonks, que tinha verdadeira admiração por Lily. Mas ninguem veio lhes visitar.

Todas as cartas diziam o mesmo. Fora concordado que ainda era muito arriscado para lhes fazerem uma visita.

Sirius fez questão de fazer uma carta a parte, mantendo James a par de tudo o que acontecia na Ordem. podia-se notar que as anotaçoes tinham sido feitas em dias diferentes, como um diario. De acordo com ele, a tensão tinha aumentado na Ordem, porque alguem ali estava entregando os movimentos deles para Voldemort, e nada mais parecia funcionar. Os comensais da morte sempre sabiam de tudo com antecipação, e, mesmo que Siriu não tivesse escrito nada a respeito, James pode notar que ele desconfiava de Remus.

Pelo simples fato de não mencionar nada de Lupin na carta anterior, quando antes ele fazia questão de relatar todos os detalhes da lua cheia, e contar as novas piadas e brincadeiras.

Dia 30 de Janeiro chegou, e James decidiu fazer a coisa mais arriscada des de que começaram a se esconder. Ele decidiu sair. E não para o quintal de trás, o qual ainda estava protegido pelo feitiço. Ele abriu a porta de frente, as cinco da manha, e colocou o pé para fora, sentindo uma liberdade extraordinaria, enquanto a sensação de confinamento ficava para trás. Fazia frio, mas James não se importou. Ele foi até a banca mais proxima, e comprou um profeta diario. Assim como algumas balas que ele e Lily tanto gostavam. Ele comprou uma caixa de chocolates, e um buque de Lirios.

Foi um passeio rápido e discreto, mas James se sentia menos desesperado quando voltou para sua casa e trancou a porta atrás de si.

Lily ainda estava adormecida quando ele entrou no quarto, mas ela abriu os olhos momentos depois, como se sentisse a presença de James. Ele sorriu para era, estendendo o chocolate e as flores.

– Feliz aniversário - ele disse com um sorriso bobo.

– James Potter - ela o olhou desconfiada - Onde você conseguiu as flores e o chocolate?

– La fora? - ele perguntou, sentindo a bronca que estava por vir.

– É - ele respondeu se encolhendo.

– James Potter! - ela exclamou, atirando um travesseiro na direção dele. - Você sabe o quão irresponsável foi isso?

– Foi só uma volta no quarteirão - ele se justificou.

– Uma volta no quarteirão James? Eles estão nos rastreando. Com toda e qualquer criatura que possuem a seu favor. Eles querem ver nosso menino morto, só por uma estupida profecia. você acha mesmo que colocar seu capuz vai previnir que eles te farejem a uma distancia inimaginável?

– Eu só não aguento mais ficar aqui Lily! - ele excamou.

– E você acha que eu gosto dessa prisão? de passar meus dias limitada a ficar em casa? Mas aqueles que tomaram essa decisão por nós não são burros James. Albus e Minerva, Moody… todos eles, você acha que nos trancafiaram aqui porque gostaram da ideia? Mas é necessário James. Se você quiser sair, vá em frente, saia, mas não se atreva a colocar o pé de volta em casa, e entregar de mão beijada a localização no nosso filho.

– Desculpe Lily - ele disse abaixando a cabeça. - Eu só queria te fazer uma surpresa de aniversário. Eu não pensei…

– Oh James - disse Lily, imediatamente se arrependendo as palavras duras. Ela se esquecia as vezes, que James ainda era um garoto tanto quanto ela ainda era uma menina. Tão jovens. - Eu não quis dizer isso, mas quando penso em o que eles farão com nosso bebe…

– Ninguem vai fazer nada com nosso filho Lily - ele disse, tão seguro de si - Eu não vou deixar.




*

Foi no dia 27 de março, que os marotos se reuniram pela ultima vez.

Lily acordou cedo naquela manha, junto com o raiar do dia. James ainda estava completamente adormecido quando ela se levantou, um sorriso travesso cruzando o rosto, por depois de meses, fazer alguma coisa exitante.

Ela estava trocando cartas com Sirius a quase um mês a respeito disso. Obviamente, escondido de James e dos membros da ordem, que probiram o contato entre eles para evitar riscos.

“ O que é a vida sem alguns riscos? “ foi a primeira frase na primeira carta que Lily enviou Sirius. Eles concordaram que se corresponder por cartas era um minimo, e continuar no completo isolamento os levaria a loucura. James também correspondia com Sirius, mas ele não tinha ideia de que sua esposa fazia o mesmo.

Lily acordou James com um café da manha na cama, e com um sorridente Harry de oito meses pegando as panquecas de James com as mãos gorduchas e espalhando pelos lençois brancos. O que fez James rir e deixou Lily muito irritada.

Ela presenteou James com beijos, carinhos e tudo o que tinha em mãos.

– Me desculpe por não poder sair e te comprar alguma coisa - ela disse.

– Você me deu o melhor presente do mundo - ele disse, puxando Harry para seu colo. - e alem do mais, você ja aceitou se casar comigo. O que mais eu poderia pedir?

– Você está tão doce hoje - Lily sorriu.

– É meu aniversário. Mereço uma recompensa por meu bom comportamento?

– James! - Lily exclamou - Nosso filho de oito meses está aqui!

– Isso significa mais tarde? - ele sorriu esperançoso.

– Termine seu café, mocinho. - ela sorriu, e fechou a porta do quarto atrás de si.

– Ela deveria estar falando assim com você - ele resmungou para o bebe - Não comigo.

*

James estava sentado no sofá, entretendo Harry com algumas mágicas, quando a porta da frente se abriu. Sirius foi o primeiro a entrar, trazendo algumas garrafas de bebidas na mão, ele foi seguido por Remus, um pouco melancólico, e por fim um alegre Peter, com mais bebida e cerveja.

– Feliz aniversário! - os três exclamaram, com sorrisos no rosto.

– Por Merlin! - James exclamou - Porque diabos vocês estão aqui?

– Porque é seu aniversário - Peter deu de ombros.

– Mas a Ordem…

– Em conjunto, decidimos que, foda-se a Ordem - disse Sirius, tomando um gole da cerveja.

– E por isso ele quer dizer que discordamos de algumas das regras impostas - disse Remus - como por exemplo, não poder visitar nossos amigos em datas especiais.

– Afinal, o que é a vida sem alguns riscos? - Sirius disse, piscando para Lily.

– Bom, nós temos bebida, presentes, vamos começar a festa! - disse Peter.

E por festa, Peter quis dizer uma noite como nos velhos tempos. No começo, os marotos pareciam estranhos uns com os outros, a não ser James, que tratava todos como antes, alguma coisa parecia os imcomodar. Alguma coisa que Lily e James não ficaram a parte.

Mas ao passo que a tarde se transformou em noite, e as cervejas iam e vinham, o clima descontraido tomou conta do local, e Lily novamente se sentiu cercada por o que ela gostava de chamar de familia.

– diga “Padfoot “ - disse Sirius para Harry, que estava sentado nos joelhos de James. - Padfoot.

– footy - ele babulciou de volta.

– Não Harry, Padfoot.

– tooty - Harry disse.

– Vamos garoto, eu sei que você herdou a inteligência da sua mãe, repita comigo. - Padfoot.

– Moony - Harry disse, o que fez Remus levantar a cabeça, com um sorriso gigante no rosto.

– Diga outra vez- Remus disse, mas foi desnecessário, o bebe agora estava concentrado em repitir a nova palavra. e tudo o que se ouvia de Harry era “ moony, moony, moony “

– Melhor você arrumar outro padrinho - disse Sirius ranzinza, o que fez Lily rir.

– Essa é a primeira palavra dele? - Peter perguntou.

– Não, ele ja fala mama, papa e pomo - disse James orgulhoso - Por isso eu acho que ele sera um grande jogador de quadribol. Talvez um apanhador como o pai.

– James, o menino nem sabe andar ainda, e você ja espera que ele jogue quadribol?

– Eu não espero Lily, eu sei.

Remus olhou para o relogio e soltou um longo suspiro. todos entenderam o que ele quis dizer por isso. Ja era tarde da noite, e era melhor que fossem embora. A festa tinha chegado ao fim.

De repente, o ambiente ficou frio mais uma vez. Todos se levantaram um pouco desconfortáveis, Sirius lançava olhares desconfiados em direção de Remus, e Peter mexia as mãos nervosamente.

As despedidas foram frias Peter foi o primeiro a sair, seguido por Remus. Sirius se demorou mais um pouco, lançando um olhar melancólico para seus amigos. Lily sabia o quanto ele odiava cada partida. e a insegurança de que nunca se veriam outra vez.

– Nos veremos logo - Lily disse com um sorriso encorajador, e deu um abraço em Sirius.

Ele assentiu, impedindo as lágrimas de cairem, e fechou a porta atrás de si.

– É esquisito - Lily refletiu.

– O que?

– O momento que percebemos que não somos mais crianças, e que nada é como antes. Fomos o antigo grupo de Hogwarts por algumas horas, mas então, todos pareceram acordar, como se tudo não passasse de um sonho, e estivessemos cercados de estranhos.

James assentiu, refletindo as palavras de Lily. Quando fora que eles realmente deixaram tudo o que conheciam para trás e se tornaram o que são hoje? Passara completamente despercebido a ele, mas agora que James olhava para trás, ele podia ver o quanto tudo tinha mudado, e isso não era algo que lhe agradava, na verdade, só o trazia mais calafrios.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

aaaaah gente! ta chegando ao fim, se preparem!

eu fico tao feliz com cada comentario de vocês, por favor, continuem comentando, e eu continuo postando