“Mas não era apenas uma nova profecia que surgia e sim sinais do apocalipse que eram relacionados a todo tipo de crença que colocava em prova tudo que os semideuses já haviam aprendido, até mesmo Quíron não sabia como agir diante de tudo que estava acontecendo e nem mesmo os deuses sabiam. Era um caos.”

Muita coisa havia mudado no Acampamento Meio- Sangue nos últimos tempos. Havia um número maior de semideuses e a cada dia mais um chegava, mas um grande número também partia, mortos em missões. Agora havia um chalé para os filhos de semideuses, que eram de uma geração em que o mundo experimentou o mais próximo da paz, ao total eram entre oito e em torno deles surgia o contorno de uma nova profecia.

Mas não era apenas uma nova profecia que surgia e sim sinais do apocalipse que eram relacionados a todo tipo de crença que colocava em prova tudo que os semideuses já haviam aprendido. Até mesmo Quíron não sabia como agir diante de tudo que estava acontecendo e nem mesmo os deuses sabiam. Era um caos.

Muitos monstros estavam surgindo, além de criaturas novas que nem mesmo Quíron sabia dizer o que eram. O clima estava mudando drasticamente, como furacões, ciclones, tempestades desordenadas que claramente era influenciada por forças maiores, mas todo o panteão jurava pelo rio Estige que não estava fazendo nada e nenhum campista sabia em o que pensar, quem culpar.

Muita coisa havia mudado no Acampamento Meio- Sangue, mas muitas das coisas tradicionais permaneciam, como a camiseta laranja, a Captura a Bandeira, as tradicionais cantigas em volta da fogueira e as frutas e comidas assadas, as refeições barulhentas no refeitório, o Sr.D continuava resmungão e chato e os treinos continuavam iguais, mesmo com os sinais apocalípticos. Todo o acampamento unia forças para se mantiver unido e firme nos tempos negros que surgiam.

Já no Olimpo, as coisas andavam quentes, os deuses acusavam uns aos outros por tudo que estava acontecendo. Havia brigas e muita discórdia, apesar de que todos se defendiam das acusações, alegando que não eram eles quem estava por trás de tudo o que acontecia. Como os olimpianos não têm paciência, uma guerra entre os deuses era eminente e havia apenas duas deusas que lutavam contra o tempo para resgatar antigas profecias e um novo herói.

Ártermis, a deusa donzela da caça e a própria lua. Como a menina andava muito a procura de caçadas, ela ouvia muita coisa, aprendia diferentes línguas, costumes e tradições, recrutava novas caçadoras e com elas aprendia antigas canções e profecias que passavam entre gerações, Artémis era a deusa mais bem informada acerca do que estava acontecendo em meio a tanta discórdia entre os outros deuses, pois os outros deuses se importavam apenas em se defender das acusações, já Ártemis procurava soluções.

Hécate, a deusa da magia também estava envolvida na busca por antigas profecias e todo tipo de conhecimento que poderia ser útil, pois ela também representa a encruzilhada, as decisões e era ela quem estava forjando os caminhos, as alternativas para os novos semideuses. Junto com Ártemis ela é quem mais lutava pela ordem de todo o panteão.

Ártemis ficou encarregada de procurar pelos semideuses filhos de outros semideuses e a trazê-los para o acampamento em segurança, afinal, ela ainda não sabia qual deles poderia ser o herói da profecia que ouvira.

Porém o semideus escolhido não veio com Ártemis e com nenhum sátiro, veio viajando pelas sombras.