Percy Jackson e as alianças de Ouro escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Esse é de longe o meu predileto até agora. Me assustei com a forma que o escrevi, nem parece eu kkk

Espero que gostem, foi feito com o dobro de dedicação. Beijos.
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Não sabia se continuaria buscando dentro do zoológico. Procurar por aquela aliança- que aliás nem me pertencia, estava me deixando farto. Se Zeus quisesse que eu continuasse procurando por ela teria que me recompensar muito bem depois. Assim como fiz com Hermes quando eu e Annabeth procuramos por seu caduceu e suas cobras- Martha e George- teríamos que ser recompensados. Quem sabe mais um jantar na França, ou outro país, que servisse pizza, de preferência.

Ouvi um farfalhar de vozes logo na entrada da ala quatro. Não fazia ideia de que tipos de animais haviam depois da placa que carregava o mesmo nome. Algumas pessoas diziam que o lugar era pessimamente gerenciado, mas o objetivo era deixar a pessoa com perspectiva do próximo animal que encontraria, fazendo de cada ala uma surpresa.

Eu gostava da ideia que causava nas pessoas que visitavam, principalmente nas crianças. Quando eu e Annabeth resolvíamos passear pelo zoológico ouvíamos algumas crianças passar ao nosso lado com seus pais, elas perguntavam qual seria o próximo bicho que veriam, e eles nunca sabiam responder, e isso as deixavam animadas, fazendo-as correr na frente dos pais para a entrada do próximo observatório.

Sem querer sorriamos feito bobos, então nos imaginávamos no lugar daqueles pais um dia.

Mas seria muito útil avisar em que solo eu estava pisando quando passava por uma nova abertura com uma decoração totalmente diferente da anterior. Dessa vez as jaulas possuíam uma decoração praiana meio desértica: Haviam palmeiras espalhadas pelo campo coberto de areia fina e amarelada, canteiros com cactos muravam as cercas de proteção para visitantes e pequenos Oasis faziam a diversão dos espectadores quando os animais tomavam banho ou faziam acrobacias.

Me aproximei da primeira jaula- Ela não tinha cercas de barras de ferro como as outras, nem mesmo os cactos pareciam ter sido colocados para afastar o público. Podíamos nos debruçar sobre a murada de pedra, olhar para baixo e ver os camelos deitados próximos aos outros, aproveitando o sol de quase meio dia.

Eu nem percebera quanto tempo se passara desde que entrei no Zoológico. As coisas aconteceram tão depressa que nem tive tempo de notar meu estomago gemendo. Prometi a mim mesmo de que essa seria minha ultima ala antes da hora do almoço.

Cerrei os olhos contra a luz e reclamei por não trazer óculos de sol. Annabeth sempre dizia que proteger os olhos era significante. Principalmente por eu ter olhos claros. Mas não queria andar por ai parecendo um gangster, então apenas os prendia no porta óculos preso ao corta sol do carro e esquecia da existência deles. Agora me arrependia de não usa-los como devia, aquele lugar era o mais quente e iluminado do Zoo, porque de fato se parecia muito com um deserto de verdade.

Dali de cima não dava para ver detalhes como pontos brilhosos no chão, principalmente porque os confundiria com a luz dos refletores e com a areia quase da mesma cor. Descer até os camelos estava fora dos meus planos, então apenas rezei para que as alianças não tivessem caído ali e não tivessem sido comidas por um dos camelos achando que era amendoim.

Procurar por uma coisa que não é sua é muito ruim. Principalmente quando você se vê obrigado a isso. Caso contrário você pode imaginar sua vida um tremendo caos e definitivamente eu não precisava de mais problemas.

Pensar nisso me ajudava a seguir em frente. Cada viveiro parecia mais impetuoso do que o primeiro, e comecei a me perguntar se nas vezes que eu e Annabeth o visitávamos o zoológico parecia tão grande. As jaulas pareciam maiores, os animais mais hostis com sorrisos que pareciam estar zombando da minha sorte- Que no caso não era de se gabar.

Pensar nisso também me fez notar o repentino sumiço da equipe do EPAM e das outras pessoas que normalmente visitavam o Zoo nesse horário. Nem mesmo os funcionários deram as caras, a não ser pela loura com a cicatriz. Fora ela não havia mais ninguém no parque, ninguém além de mim.

Comecei a ficar ansioso e impaciente. Estar exasperado enquanto se procura alguma coisa nunca é bom, você passa a ficar mais disperso e as coisas passam despercebidas. Tentei me concentrar no que estava fazendo, mas ficava cada vez mais difícil quando se sabe que algo está errado. E no meu caso podia estar muito errado.

Olhei para trás e para os lados, eu estava mesmo sozinho. A jaula seguinte, para minha não surpresa, também pertencia a um animal do deserto. A placa dizia Addax Nasomaculatus, ou melhor, só Adax. Era uma espécie de antílope com enormes chifres da davam voltas para cima, pra mim eles pareciam fazer parte de regiões montanhosas, por causa dos seus castos e com sua semelhança com bodes, mas se a placa dizia “Facilmente encontrado no Saara” quem era eu para contrariar.

Da mesma forma que fiz com os camelos, estreitei os olhos para o interior do viveiro. Também haviam arbustos e Oasis artificiais, já que ambos eram herbívoros, mas fora isso não havia outra forma de vida além dos animais. Me perguntei como conseguiam viver em um lugar tão quente. Cogitei a ideia de tirar a camisa, mas depois de ter encontrado com aquela veterinária de olhos famintos preferi continuar suando como uma torneira.

Os Adex, ao contrário dos camelos, eram mais ativos. Estavam caminhando ao redor do Oasis e bebericando água com tranquilidade. Volta e meia olhavam para a cerca e se perguntavam onde deviam estar as crianças que costumavam estar ali. Eles olhavam e voltavam para suas vidas difíceis.

–Muito difíceis- murmurei.

Não encontrei nada que pudesse ser a aliança perdida de Zeus. Nenhum sinal de brilho dourado ou pelo menos até onde eu podia ver nenhum vestígio de que houvesse alguma joia olimpiana além da que estava no meu bolso. A essa altura nem me perguntava mais o que teria feito Zeus tirar a aliança. Problemas com Hera? Seria terrível. O mundo se tornaria um caos se a rainha do olimpo pedisse o divorcio. Como todos sabem, Hera simboliza a paz entre os deuses- Mesmo tendo sido a culpada por muitas coisas nenhum pouco harmoniosas- e tê-la contra Zeus o deixaria livre para tomar qualquer atitude insana e prejudicar o andamento do universo, ou até mesmo destruí-lo.

E é para isso que servem as mulheres: Para te impedir de fazer coisas idiotas.

Quem sabe Zeus não tenha voltado a ter suas amantes ou bancar o sedutor com outras deusas menores e musas? Outra ideia terrível. Mas quem sabe ele não tenha feito uma surpresa para Hera trocando as alianças e deixado uma delas cair no mundo mortal? Menos mal, essa última opção não colocaria o pescoço de ninguém á venda. Principalmente o meu.

Rezar estava se tornando um habito neste zoológico. Dei mais uma olhada no viveiro dos Adax e pedi que a aliança não tivesse sido comida por nenhum deles.

Continuei minha busca na próxima jaula, menos iluminada, onde uma espécie inusitada de rato meio coelho meio ciriema brincava em volta de novelos e lã. A placa de identificação os chamava de Jerboa, facilmente encontrado dentro de buracos no deserto. Era mais uma daquelas espécies que serviam apenas para balancear a cadeia alimentar. Eram to tamanho ou um pouco menores que porquinhos da índia, suas orelhas eram enormes e suas perna longas e finas. Era até estranho ficar olhando para eles, como se fosse improvável que animais como esses existissem. Mas eu estava acostumado a ver animais que mais parecem com aberrações do que com peixes. Biologia Marinha significa que animais abissais também vão entrar em sua lista, e quem não tem estomago forte não passa nas provas de campo.

Os Jerboa mesmo que estranhos eram amigáveis. Se não tivessem pernas compridas e orelhas maiores do que eles até daria vontade de leva-los para casa, mas claro, se não se parecessem com uma mistura mal feita de coelhos e aves com grandes pernas.

O viveiro deles era bem menor, de modo que ficasse mais fácil de enxerga-los. A luz também ajudava, então foi fácil de vasculhar a jaula apenas olhando. Fiquei aliviado por não ter que passar por mais uma daquelas sensações de não poder fazer nada além de olhar de cima e torcer para que o que estou procurando não tenha caído na jaula de nenhum daqueles bichos.

Dei a volta numa fileira de bancos ao redor de um canteiro com arvores coberta por flores e cheguei a quarta jaula, menor do que as do Adax e Camelo, mas maior do que a do Jeboa. Assim como as dos ratinhos o viveiro se parecia com um aquário á céu aberto. Dentro deles haviam raposas coelho, ou melhor – Fenecos.

Eles se pareciam muito com raposas peludas com orelhas compridas e habilidosas, seus focinhos eram delicados e possuíam bigodes como de gatos, mas seu corpo era mais espalhafatoso com uma grande cauda peluda que se enroscava como as de guaxinins ou esquilos. Seu pelo branco amarelado se camuflava com a areia.

Não me lembrava de ter visto tantos animais esquisitos quando eu e Annabeth visitávamos o Zoológico de Nova Roma.

–Nós precisamos voltar mais vezes- Falar sozinho era bom para me fazer lembrar que eu ainda tinha uma vida fora dali, mesmo que ficar olhando para aqueles bichos fosse relaxante, eu precisava voltar.

Deixei os pensamentos para trás e continuei minha busca olhando enquanto os Fenecos pulavam com suas perninhas peludas e se escondiam em suas tocas. Se a aliança estivesse ali mesmo que soterrada pela areia ela estaria brilhando, então me forcei a ir para a jaula seguinte.

Finalmente uma jaula em que eu não levasse um susto. A variedade de animais no Zoológico de Nova Roma era surpreendente, dez vezes melhor do que o de Nova Iorque. O Pan’s and Visitants devia ter pelo menos vinte mil animais, mais do que o maior Zoo do mundo, no Nebraska.

Dentro da quinta jaula haviam três lagartos enormes, seus olhos eram amarelos e eles pareciam não gostar de visitantes- ou pelo menos não ligava para eles. Os lagartos estavam deitados de peito para baixo, encostados na terra vermelha e batida. Eles me lembravam a crocodilos, suas cabeças eram do mesmo formato e a maneira que posicionavam os olhos era semelhante. Quem sabe o processo evolutivo não tenha os tornado os jacarés e crocodilos de hoje.

Embora eles fossem grandes, o espaço em que viviam podia ser explorado em poucos minutos. Como passavam muito tempo embaixo da terra para se proteger do sol do deserto, não havia porque se movimentarem, então consegui visualizar bem o espaço. Concluí que as alianças de Zeus não caíram nesta jaula, e se tudo continuasse nesse ritmo a próxima também séria de olhada rápida.

Com poucos passos cheguei a sexta e ultima jaula, onde um amontoado de cobras se enroscavam numa arvore seca. O chão era de areia fina e solta, daquelas que enchem seus olhos de areia quando o vento sopra. Espalhado por ele havia pele de cobra e algumas pedras. Sua pele escamosa tinha cor bege escuro, ressaltando seus desenhos e pequenos chifres pontiagudos.

Se não fosse pela parede de vidro grossa que havia entre nós uma delas teria avançado sobre mim com sucesso. Notei suas presas que pareciam pontas de facas, tão grandes que chegavam a ser desproporcional para sua boca pequena.

O que me deixava intrigado na Víbora Chifruda eram seus olhos cor de areia com apenas um corte escuro passando entre eles. Eram olhos fantásticos, tão bonitos que dava vontade de observa-los o dia todo.

Não havia brilho dourado dentro do viveiro das cobras, e eu também não queria procurar muito. Meu tour pela ala quatro se esgotara e agora eu precisava urgentemente comer.

****

Voltei ao círculo na entrada onde havia lanchonetes abertas apesar de nenhum publico. Imaginei quem poderia ter as aberto, mas dei de ombros. Contanto que não encontrasse a equipe do EPAM enquanto comia estava tudo certo.

Me dei o luxo de entrar numa delas e preparar eu mesmo o que ia comer. Já que não tinha funcionários, não vi problema.

Peguei um bife na geladeira e me certifiquei de que não estava estragado. Ele estava limpo e temperado, na fritadeira industrial fritei o bife com um pouco de óleo. Enquanto o bife passava do ponto, deixando a carne dourada, passei maionese num pão daqueles que fazemos lanches e coloquei o bife. Também tinha salada e molho de carne. Fui até a geladeira e peguei uma lata de coca. Coloquei meu lanche num prato e me sentei numa mesa próxima ao caixa. Dei uma olhada no painel de preços e imaginei o quanto gastaria se tivesse de fato pago por este lanche. Tirei dinheiro do bolso e coloquei dentro da caixa registradora, pelo menos minha consciência ficaria tranquila.

Almocei ao lado da janela da lanchonete, caso algum integrante do EPAM aparecesse eu poderia sair pelas portas dos fundos. Mas graças aos deuses consegui comer em paz, e isso me fez lembrar de Annabeth. Ela estaria almoçando sozinha na nossa casa ou teria parado em algum lugar depois da aula? Queria saber se estava bem ou precisava de alguma coisa. Peguei o celular e liguei para ela, três toques depois ela atendeu, era bom ouvir sua voz e saber que estava bem, principalmente com tantas coisas estranhas acontecendo na cidade. Notei preocupação em sua voz, e isso me deixou, de certa forma, contente.

–Onde você está?-Ela quis saber, sem ser grosseira. Apenas estava preocupada- Está tudo bem? Vi na televisão a multidão na frente da prefeitura... Conseguiu chegar a tempo?

–Na verdade não fui trabalhar- contei- Estou no Pan’s and Visitants, conversamos sobre isso mais tarde.

Annabeth quis saber mais, mas preferiu dar de ombros.

–E está tudo bem? Tem certeza que não quer falar sobre isso?

–Estou ótimo- Prestei atenção em minhas costas. Não sentia dor alguma- Tenho. Só quero saber se está em casa e se precisa de alguma coisa.

Ouvi o bater de pratos do outro lado da linha,Annabeth parou para pensar antes de responder. Era evidente que ela tinha muitas perguntas, mas era inteligente o suficiente para notar que eu estava sem tempo. Eu a amava por isso.

–Vim almoçar em casa e pensei que te encontraria aqui- Ela respondeu, por fim. Ela parecia triste com a ideia de almoçar sozinha- Não preciso de nada, só não se esqueça de que temos um jantar mais tarde...- Sua voz mudou de preocupada e alarmada para sexy e convidativa- A não ser que não queira mais me pedir em casamento.

–Nem que os alienígenas tirassem meu cérebro eu me esqueceria, e aliás- Mudei minha voz também, seguindo a linha galã de cinema- Eu não seria louco de deixar você esperando mais tempo.

Annabeth riu.

–Você já me enrolou muito tempo.

–É verdade- brinquei. Ela sabia que nossas condições não eram favoráveis. E mesmo que fossem, interromper os estudos para organizar o casamento e sair em lua de mel não era sensato- Já chega de te enrolar, esta noite seus dias de solteira terminarão.

–Há muito tempo não sou solteira!

O movimento do lado de fora da lanchonete me chamou a atenção. Um grupo do EPAM se aproximava das lanchonetes juntamente com dois funcionários que carregavam carrinhos de limpeza. Um homem vestido de branco apontou para a lanchonete em que eu estava, e tive a sensação de ter sido visto. Empurrei a cadeira para trás e continuei espionando pela lateral da janela. Os outros caras do EPAM fizeram que não e apontaram para outra lanchonete, então eles entraram na que dizia Frangos do Tanner.

Voltei a atenção para o telefone, Annabeth perguntava se eu ainda estava na linha, então tive que responder antes que ela desligasse.

–Estou aqui.

–Então o que foi que eu disse?- O sarcasmo na sua voz era muito pior do que a careta que a acompanhava, imaginei.

–Não é nada, apenas fiquei distraído. Desculpe.

–Distraído?- Me arrependi de ter usado aquela expressão. Eu não estava no trabalho, não dei muitas informações de onde estava e me recusei a falar o que estava fazendo. Não queria deixar Annabeth mais preocupada ou nervosa por minha causa, tão pouco com ciúmes- Quem está ai com você?

–Estou sozinho Annie, estou numa lanchonete do Zoológico, mas não tem ninguém aqui comigo.

Olhei pela janela mais uma vez, os faxineiros estavam limpando o lado de fora.

–Está numa lanchonete dentro de um Zoológico e quer mesmo que eu acredite que não tem ninguém ai com você? Nem mesmo uma garçonete? Deve ser esse o motivo da sua falta de atenção.

–Não!- Me sobressai. Olhei pela janela de novo, dessa vez um dos faxineiros olhava para a lanchonete, para a janela onde eu estava melhor dizendo- Não tem ninguém que tire minha atenção além de você, mas estou sozinho. Não tem ninguém na lanchonete comigo- Comecei a ficar desesperado. Os faxineiros não estavam mais ali, ao invés disso, a equipe do EPAM passou pela porta do lanchonete onde estavam.Logo atrás deles os dois faxineiros.

Eles vinham em minha direção olhando para a janela, com seus rádios comunicadores na mão.

Não podia desligar, se fizesse isso daria mais motivos para Annabeth ficar com ciúmes e desconfiada, e isso poderia arruinar minha noite. E se não desligasse a equipe do EPAM , que eu estava tentando evitar, me encontraria e me botaria pra correr antes deu encontrar as alianças de Zeus. Estava literalmente entre a cruz e a espada.

–Então porque está todo agitado? Será que acertei na mosca ou você está se enrolando para inventar uma desculpa?

A voz de Annabeth ainda era desconfiada, mas também estava chateada, como se não quisesse começar uma discussão.

A equipe do EPAM estava quase nos degraus quando finalmente tomei uma atitude. Corri até a porta com o telefone pendurado na orelha, puxei uma cadeira e travei a porta- Annie, eu te amo, mas não dá pra falar agora. Sabe aquele tumulto na frente da prefeitura? Zeus perdeu uma coisa e me deu a missão de encontrar até as três da tarde- Esperei que ela dissesse alguma coisa- Queria muito poder te contar os detalhes do que está acontecendo mas eu estou sem tempo. Prometo que conto enquanto estivermos jantando.

Houveram batidas na porta. A maçaneta girava descontroladamente e a inquietação do outro lado era preocupante. Logo eles pensariam em cercar o lado de trás da lanchonete e não teria outra maneira deu escapar. Corri até a cozinha e peguei o litro de óleo que usara para fritar o bife, tirei a tampa do frasco e esparramei seu conteúdo pelo chão, cobrindo tudo ao redor da entrada.

Eu ainda segurava o telefone, Annabeth parecia mais tranquila depois que lhe dei algumas respostas.

–Promete que vai me contar tudo? Promete?- Agora ela estava preocupada- Eu queria ajudar, mas...

–Prometo- interrompi- Agora eu preciso ir, Nova Roma precisa de mim.

Ela riu, mas seu riso era seco e inquieto.

–Eu te amo- disse ela antes de desligar.

–Também te amo.

Desliguei. Dei uma olhada na cadeira que mantinha a porta fechada, ela não aguentaria mais, principalmente com o óleo tornando o chão escorregadio ela cederia e cairia para trás. Corri até a porta dos fundos e a segurei para que não batesse, puxei um barriu de ferro para frente dela e empurrei uma lixeira para o mesmo lugar, então dei a volta na lanchonete e escapei por trás. Consegui passar a tempo de ver o grupo de espertalhões do EPAM tomarem um banho de óleo, corri para dentro do zoológico para terminar o que tinha começado, e agora, depois de ouvir a preocupação na voz da minha esposa, nada me pararia.


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Notas finais do capítulo

Eae? Gostei demais desse capítulo e próximo será ainda melhor. Com o Percy destemido desse jeito da pra aproveitar a situação e colocar bastante "bosta" kkkkk quero dizer que as coisas vão ficar... radicais.
E atendendo a pedidos, Annabeth com ciumes. E ainda não fechei com chave de ouro, então se preparem porque teremos muito percabeth.



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