Percy Jackson e as alianças de Ouro escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Gente, está muito muito muito legal esse capítulo, e o próximo vai ter muito humor, do jeito que eu gosto.

Espero que gostem dessa, grande beijo.



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Da ultima vez que falei com o gavião de Zeus, ele prometera ficar esperando na praça em frente á prefeitura, numa das belas arvores que compunham o jardim. Mas depois de pegar o carro e dirigir algumas quadras percebi que depois de tantas horas ele deve ter saído para comer ratos ou algo do tipo.

Depois da ligação de Annabeth eu não pensava em outra coisa. Só queria que as coisas ficassem bem e ela me perdoasse, mesmo eu não estando errado.

É assim que funciona com as mulheres: Você está errado, mesmo estando certo.

Meus bolsos pareciam pesar toneladas, queria ligar para Annabeth e resolver nossa situação, especialmente hoje, mas sabia que ela desligaria na minha cara ou nem atenderia. Eu tinha que resolver as coisas pessoalmente- E isso me lembrava do anel em meu bolso, que junto com o estranho colar de pérolas douradas faziam o par perfeito pra me deixar ainda mais preocupado.

De quem seria aquele colar? De alguma deusa? E porque não está procurando por ele?- Eram as perguntas que volta e meia surgiam em minha cabeça.

Chamei pelo gavião por praticamente toda a praça. Eu estava parecendo um idiota com todas aquelas pessoas olhando, mas tive que continuar a procurá-lo, ou aquele seria definitivamente o fim do meu noivado.

Com Annabeth soltando fogo pelas ventas, nossas alianças desaparecidas e as contas que de repente apareciam - como o carro de Jason- era praticamente impossível que eu viesse a noivar esta noite.

Deixei aquele pensamento deprimente de lado e continuei minha busca. Quando mais andava mais rápido chegava à conclusão de que Foguinho não estava mais ali, e a sensação de cansaço, de raiva e injustiça me abatiam como flechas pelas costas. Me senti como na época em que a responsabilidade de ser o cara da profecia ainda me pesava nos ombros. Até saber que Luke era a quem ela se referia, sentia como se levasse a culpa por todo o tormento que Cronos estava causando. Sair em missões, treinar e comandar o combate era inevitável, mas sempre que alguma coisa falhava, sentia um gosto amargo na boca. E era exatamente este gosto amargo que estava sentindo.

Tive vontade de largar tudo, pegar essa maldita aliança e atirar dentro de uma lata de lixo junto com o esquisito colar de pérolas, que só me atormentavam. Se as coisas não estavam boas em casa significava que possivelmente eu não pediria Annabeth em casamento hoje, e se isso não acontecesse não tinha motivos para continuar nessa missão ridícula que Zeus me metera.

Esperava que depois de adulto, morando numa cidade protegida até nos fios de grama, as coisas ruins parariam de me acontecer, pelo menos todas de uma vez. Mas pelo visto, o fantasma da minha adolescência ainda me assombrava. A essa altura nem acreditava mais em sorte, ou que se existisse ela preferia manter distância. Ou quem sabe essa loucura toda não tivesse outro nome- Destino.

Se meu destino era pisar em falso sempre, não daria mais nenhum passo, como pedir Annabeth em casamento.

Meu celular tocou.

O nome dela na tela vez os pelos da minha nuca se erguerem. Ela podia ter ligado para continuar o sermão ou dizer que era melhor não voltar para casa. Mas na melhor das hipóteses podia estar ligando para se desculpar e dizer que fora uma idiota por suspeitar de mim que nunca lhe dera motivos para se preocupar e sentir ciúmes.

Não. Annabeth é orgulhosa e disso eu sempre soube. Ela não reconheceria seu erro tão fácil, principalmente não sabendo das minhas explicações. Esperava que pelo menos ela ouvisse o que eu tinha para dizer, ou essa noite eu dormiria com os cachorros.

Atendi, esperando ouvir sua voz alterada e mais copos se quebrando, mas ao invés de armar um circo, ela falou com naturalidade.

–Percy, não diga nada, quando chegar em casa quero ouvir suas explicações- Ela falava calma, mas com rispidez- E reze aos deuses pra que sejam muito boas. Liguei pra avisar que o gavião de Zeus passou por aqui. Sei disso porque foi isso que ele disse. Mandou eu te avisar de que ele estará esperando no mesmo lugar de antes... Não sei onde é, então não me pergunte... Quem sabe sua amiga Sandra não saiba te responder, ela sabia de coisas que você estava interessado, não é mesmo? – Ouvi barulho das panelas caindo no chão- Volte logo pra casa, quero ouvir o que tem a dizer. - Ela desligou.

Não era exatamente o que eu estava esperando- É claro, sabia que fosse o que tivesse para dizer ela acabaria me dando um sermão de qualquer jeito, mas para ter me ligado mesmo estando brava comigo, devia ser muito importante.

Sandra me dissera que vira o pássaro sobrevoando as redondeza de um condomínio de prédios, e até onde eu sabia, existiam vários prédios pela cidade, então saber daquilo não ajudou muito- Ou melhor- Só piorou as coisas.

Pelo menos Annabeth estava disposta a me ouvir. Isso significa que acredita que eu não tenha feito nada de errado, que pudesse colocar o nosso quase casamento em risco. Ela era uma mulher sensata, e isso a faria pensar a respeito da bobeira que tinha feito.

Voltei para dentro do carro e dei a partida. Dessa vez fui mais cuidadoso para não bater em mais nenhum outro carro. Parei em todos os sinaleiros e placas, quase nem senti os quebra molas, mas quando as ruas eram livres de paradas obrigatórias, o acelerador chegava á cem por hora.

Não tive tempo de estacionar na garagem de casa. Deixei o carro do lado de fora, estacionado praticamente na calçada. Mesmo que eu estivesse sujeito á guincho, não podia perder mais tempo para fazer as pazes com Annabeth. Aquilo me corroía e eu não era capaz de dar um passo sem pensar sobre o assunto.

Cumprimentei o porteiro que assistia o noticiário da tarde dentro de sua cabine. Deviam ser quase três horas da tarde, mas eu não me importava. Minha esposa valia mais do que as vontades de Zeus, e ela se casaria comigo com ou sem aliança.

Morávamos no ultimo andar, corri em direção á porta do elevador que estava quase se fechando. Chamei pelas pessoas lá dentro e pedi que segurassem a porta, mas eles não foram rápidos o suficiente, então tive que subir até o décimo andar pelas escadas.

Os primeiros cinco andares subi com vontade, com a energia de uma criança. Mas os andares restantes foram como se tijolos estivessem presos á minhas pernas. Subi de dois em dois degraus, e a lembrança do dia em que viemos ver apartamentos não parava de surgir em minha cabeça: Annabeth não queria vizinhos no andar de cima, o barulho de pés e qualquer coisa que batesse ou caísse no chão explodiria como uma bomba no andar de baixo, e como ambos de nós estudávamos, barulho era uma coisa que tínhamos que evitar.

Agora eu estava começando a me arrepender de morar no último andar.

Quando cheguei nos degraus finais e vi a placa de décimo andar presa na parede ao lado da porta de incêndio, iluminada pelas lâmpadas fosforescentes, tive vontade de arranca-la e chuta-la escada á baixo. Abri a porta e corri para dentro do corredor, as chaves de casa estavam no meu bolso de trás, abri a porta e entrei, suspirando. Estava tão cansado que se caísse não levantaria mais.

–O que está fazendo aqui?- Annabeth vestia apenas uma camisa xadrez de botões que batia abaixo de sua virilha - São quase três horas!- Ela deixou a tigela com a massa de bolo no balcão e veio até mim- Não me interessa o que veio fazer aqui, volte pra aquele carro e devolva a aliança de Zeus e pegue as nossas de volta - Ela me empurrou delicadamente para trás, até que eu estivesse do lado de fora de nosso apartamento- Conversamos depois- ela fechou a porta.

Ok. Vir até aqui tinha sido em vão, mas agora Annabeth sabia como eu me sentia sobre nossa situação, ela até parecia mais adoce do que no telefone. Ela ficou surpresa em me ver em casa, até parou de bater a massa do bolo, ela nunca para de fazer alguma coisa para conversar.

Peguei o elevador e desci até o Hall, passei direto pela cabine do porteiro e corri até meu carro. Entrei e dei a partida. O relógio no painel mostrava que faltavam apenas cinco minutos para as três horas,e se eu não estivesse enganado sobre o local em que o gavião se referia, tinha esperanças de chegar á tempo.

Dirigi como no filme Velozes e Furiosos, cortando entre os carros que tiveram o azar de estar na mesma rua que eu. Ultrapassei dois semáforos fechados e por varias vezes bati a cabeça no teto por causa das lombadas.

Saltei do carro quando cheguei no café onde fui expulso mais cedo. Por sorte a atendente não me reconheceu, passei direto pelos seguranças que me olharam desconfiados, mas deixaram com que eu passasse.

Parecia um milagre, mas a porta estava destrancada. Subi os degraus com pressa e abri a porta que dava para o terraço.

Empoleirado num dos cabos de eletricidade estava Foguinho, penteando as penas com o bico. Pigarreei para chamar sua atenção. Ele olhou, nenhum pouco surpreso, então olhou para o céu.

–São três horas. Está com a aliança?

–Estou- peguei a aliança do bolso e mostrei a ele- Onde estão as minhas?

Foguinho cuspiu fogo em minha direção. Não recuei, suas chamas atingiram o chão em minha frente, e quando se desmancharam, no lugar onde estiveram as chamas, estava a caixinha de veludo que eu procurava.

–Agora me entregue a aliança- ordenou ele- Você não sabe o caos que o Olimpo se encontra.

Olhei para ele e depois para a caixinha. Abri para ver situação das alianças, ou se pelo menos estavam ali. Elas pareciam bem, não sofreram nenhum dano.

Joguei a aliança para Foguinho e ela se desfez em fogo.

–Sabíamos que você seria útil, Percy Jackson.

–Não se acostumem. Vai ser a ultima fez que vou entrar numa roubada dessas...- Coloquei a mão no bolso e puxei o colar dourado. Deixei que Foguinho vesse- Sabe se pertence á alguma deusa?

Ele assentiu.

–Afrodite.

–E ela não está procurando por ele?

–Provavelmente nem saiba que perdeu- ele coçou as penas- Ela tem tantos que nem se importa com as joias desaparecidas. Inclusive, Afrodite é a deusa com mais pertences espelhados pelo mundo mortal. Foi por isso que esses grupos de proteção foram fundados.

Me lembrei da echarpe que Annabeth encontrara anos atrás.

–Estive pensando...

–Isso é bom.

Dei de ombros.

–Passei por muitas coisas ruins hoje. Minha esposa está pronta para me dar uma lição quando chegar em casa, e acho que merecia muito mais do que minhas alianças de volta.

–O que quer dizer?

–Quero dizer que preciso de uma recompensa melhor do que essa- falei. Achei que ele fosse me dar as costas e voar em direção ao céu e sumir entre as nuvens, voltando para o Olimpo.

Foguinho revirou os olhos.

–Muito bem. Um único desejo. Você chegou na hora marcada e me trouxe a aliança, então suponho que seja merecedor de algumas mordomias- ele olhou para o céu mais uma vez, provavelmente se perguntando se Zeus reclamaria de sua demora - Seja rápido.

–Quero que Zeus nos arrume um lugar bacana para jantarmos essa noite. Da mesma forma que Hermes, fora do país, a luz de velas e nós dois vestidos apropriadamente. Não deve ser difícil...

–Ok- Ele disse por fim- Às sete horas estejam preparados, um carro vai passar para buscar vocês.

Foguinho abriu as assas e fez menção de voar, mas eu o parei.

–Escute, você pode falar com Afrodite sobre o colar? Quero saber se ela me recompensaria se eu o devolvesse...

O gavião se recompôs.

–Vou ver o que posso fazer. - Ele abiu as assas e voou em direção ao sol, desaparecendo entre as nuvens.

Agora eu finalmente podia voltar para casa e descansar, tomar um banho e fazer as pazes com Annabeth sem me preocupar com horários e coisas para serem devolvidas. Mas também tinha a visita de Jason, que seria acompanhada de sua esposa e o número de sua pomposa conta bancária para que eu depositasse o dinheiro do conserto do carro. Eu gostava quando eles nos visitavam, as vezes conversávamos e eu o desafiava para uma partida de banco imobiliário. Nossa rixa permanecia mesmo depois de anos, ainda disputávamos sobre coisas infantis, mas éramos mais sensatos em relação a isso e não levávamos tão a sério. Era divertido ver a cara de Jason quando perdia, ou quando Piper começava a reclamar da nossa infantilidade, apensar de Jason fazer a pose de galã certinho.

Desci as escadas e fui até o carro. Fui mais tranquilo para casa, estacionei em nossa vaga e peguei as cartas com o porteiro. Subi pelo elevador e com as chaves já na mão abri a porta de casa.

Annabeth lia ao lado do fogão, ela se abaixava para ver o bolo dentro do forno e então voltava para as páginas de seu romance.

Quando me viu seus olhos me cortaram como navalhas, ela fechou o livro sem tirar os olhos de mim, então apontou para o sofá.

Não disse nada, deixei a caixa das nossas alianças em cima da mesa de centro para que ela visse e se lembrasse de que sou praticamente seu marido e que ela não pode me matar. Me sentei e esperei que ela chegasse.

Ela se sentou ao meu lado, sobre uma perna, e me encarou, esperando que começasse.

–Começa.

Tentei manter a calma, não tinha porque me desesperar. Eu estava certo e Sandra nem era mesmo uma amiga, era apenas uma mulher que pertencia á um grupo criado para me infernizar.

–Annabeth, não é nada do que você está pensando, nunca lhe dei motivos para desconfiar de mim e já te dei muitas provas de que não preciso de mais ninguém além de você... Segurei o céu por você, por você me joguei no Tártaro sem pesar duas vezes! E eu faria tudo de novo se isso significasse ficar com você.

Ela estendeu a mão para que eu parasse. Annabeth parecia chateada, o que eu dissera mexeu com seu interior. Seus olhos estavam leitosos.

–Só. Me explique.

Respirei fundo, me acalmando.

–Sandra é uma garota que me ajudou com o gavião quando ele levou nossas alianças. As coisas que ela tinha á me dizer eram sobre ele, e além dela havia muitas outras pessoas. Me desculpe.

– Você tinha tido que estava no zoológico e que estava sozinho.

–Eu realmente estava, quando eu te liguei. Mais tarde fui para a prefeitura para buscar o carro, e acabei encontrando com ela, então você ligou e...

Esperei que ela dissesse alguma coisa, mas ela apenas continuou me encarando, sem saber o que dizer.

–Porque está sorrindo?-perguntou ela, ficando vermelha.

–Te deixei sem palavras.

Ela rodou os olhos.

–Idiota.

Puxei Annabeth para um abraço. Ela me abraçou com força, mantendo os braços apertados ao meu redor, e eu fiz o mesmo. Era bom estar com ela pra variar, saber que ela não estava brava de verdade e que ficaríamos bem. Cheguei a pensar que meu pedido de casamento teria que ser adiado, mas Annabeth sempre me surpreendia.

–Que horror!- Ela se afastou- Você está horrível!- Seus olhos passaram da minha camisa para o resto dos trapos que eu usava- Não vou chegar perto de você enquanto não tomar banho.

–Também te amo.

Me levantei, vencido. Eu mal podia esperar para tomar um banho e vestir roupas limpas. Queria pular dentro dos lençóis e dormir por horas, até que às sete horas chegasse. Comer aquele bolo que estava começando a cheirar estava nos meus planos. Mas eu sabia que dormir agora era quase impossível, logo Jason faria sua agradável visita.

–Então guarde um pedaço desse bolo para mim.

Annabeth arregalou os olhos e correu para a cozinha.

Fui para o banheiro e liguei o chuveiro. A sensação da água quente era revigorante. Relaxei os músculos com todo aquele vapor, parecia fazer décadas que não via um sabonete, e quando fui obrigado a desligar, deixando as bolhas para trás, Annabeth me esperava sentada na ponta da cama, com o telefone na mão.

–Piper ligou- disse ela- Ela quer saber quando podem vir para falarmos sobre o carro- Uma ruga se formou entre seus olhos- Porque não me disse nada?

Expliquei o tinha acontecido, de como eu estava sem tempo e tive que pisar fundo para não me atrasar. Então Jason apareceu depois de uma curva fechada, e por causa de uma placa de pare, acabei amassando a parte de trás de seu carro.

–Por causa da sua imprudência vamos ter que pagar o conserto de uma BMW- Estava demorando pra ela me dar uma bronca. Agora não faltava mais nada- Qualquer um consegue correr e prestar atenção no transito, mas você gosta de se sentir um fora da lei, não consegue parar quando vê uma placa de transi...- A beijei, não queria ouvir seu sermão agora, sabia de todas as coisas que ela estava falando e aprendi a lição, mas beija-la estava na minha cabeça desde que a vi vestindo apenas uma camisa xadrez. Ela ficava linda quando cozinhava, ficava linda quando estava nervosa, ficava linda quando usava roupas curtas mostrando praticamente todo seu belo corpo cheio de curvas, resumindo Annabeth ficava linda em todos os momentos, não importa o que faça ou diga.

Ela se rendeu, cruzou os braços ao redor do meu pescoço e deixou que eu a conduzisse.

A deitei na cama, mas antes que eu começasse a perder o respeito ela se antecipou.

–Vamos receber visita- Annabeth se endireitou e se sentou na cama- É melhor você se arrumar, espertinho- Me deu um beijo e se levantou, arruando a camisa na parte de trás.

–Valeu Jason!

Annabeth riu.

–Vou ligar para Piper e avisar que já podem vir. E nem pense em cutucar aquele bolo antes das visitas chegarem.

Ela sabia muito bem como me deixar doido. Usar aquelas roupas e me proibir de comer era quase como um convite para que eu me levantasse e fosse atrás dela. Mas eu tinha que me controlar pelo menos até Jason e Piper irem embora. Me vesti casualmente, sem muito luxo mesmo sabendo que Jason viria como se tivesse saído de um desfile, engomado até o pescoço, cheirando colônia importada.

Piper não era tão certinha quanto o marido. Ela usava chinelos de dedos até para ir no shopping. Eles eram o tipo de casal que se enquadrava no ditado popular de que os opostos se atraem, mas nenhum casal será como eu e Annabeth, que éramos os opostos propriamente ditos.

–Comece pela sala- Annabeth me entregou uma vassoura e uma pá- Não se esqueça de levantar o tapete.


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Notas finais do capítulo

hahaha! Amei o final, Percy fazendo faxina kkkk
Algumas dicas para a visitas que vão receber? Beijos e tomara que tenham gostado



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