– Fecha os olhos, eu te guio, okay?

Dei uma risadinha – Okay.

Ele me guiou durante uma caminhada de mais ou menos 10 minutos até que disse que eu já poderia abrir os meus olhos. Quando eu o fiz eu fiquei paralisada, eu estava diante de uma biblioteca cheia de livros, dos mais diversos gêneros.

– Cato isso é tão perfeito!!!!! Você é muito sortudo de morar em uma casa que tem uma biblioteca!!!!

– Não por isso, você pode morar aqui, se você quiser, é claro.

– Sério?! Tipo... sério mesmo?!

– Claro, afinal, nós nos conhecemos a um bom tempo e nos damos super bem. Sem contar que a Kat iria amar!!

– Oh meu Deus!!!!! Eu vou falar com a Kat e se ela gostar da ideia eu me mudo essa semana mesmo, combinado?

– Combinadíssimo.

– Então tá , mas para mim falar com ela eu vou precisar voltar até a sala, e tu terá que me levar, porque eu estou meio... perdida.

– Ah – Falou ele dando uma risada disfarçada – vamos lá.

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– Kat? Posso falar contigo em particular?

– Ui, para que essa formalidade Clô? Mas é claro, vamos lá para o meu quarto. – Concordou ela já subindo as escadas em direção ao segundo andar, onde ficava o seu quarto.

Ao entrarmos no quarto fechei a porta e Kat, curiosa como sempre logo queria saber o motivo de tudo aquilo.

– Vamos, desembucha criatura!!!

– Tá, é o seguinte: Ãh... o teu irmão me convidou para morar aqui com vocês, mas eu não aceitei, porque queria saber o que tu achava primeiro, então aquí estoy. – Falei rápido demais, demostrando descaradamente o meu nervosismo.

– 1) Como assim o meu irmão te convidou para morar aqui? 2) Há, eu sabia que ele estava louco por ti!!! 3) Tu está falando rápido, portanto, como eu te conheço tu também está, eu sabia!!!!!!!!! 4) Ahhhhhh, claro que eu acho isso uma ideia maravilhosa!!!!! 5) Quando tu trás as tuas coisas???!!!

– 1) Calma!!! 2) Como tu me conhece tão bem??!! 3) Okay, eu estou admitindo eu gosto/amo/vivo o teu irmão, e daí? 4) Tu não vai falar isso para ninguém se não eu corto o teu pescoço com uma faca 5) Posso vir amanhã já?

– Eu faleêi, eu falêei. E tu pode vir amanhã mesmo. Feito?

– Feito.

Ouvimos batidas na porta.

– Podemos entrar? – Gritaram Peeta e Cato.

– Siim!!! – respondemos eu e Kat juntas, no mesmo momento que eles abriram a porta.

– Ouvimos uma gritaria lá de baixo. O que aconteceu? – Perguntou Peeta

– Nada, quer dizer depende do que vocês ouviram. O que vocês ouviram?! – Perguntei meia desesperada.

– Huum, nós ouvimos uma gritaria e um "Eu faleêi, eu faleêi!!!".

– Ah, então não aconteceu nada... quer dizer, nada além de eu/ nós decidirmos que eu virei morar aqui.

– Então... bem vinda ao lar. – Falou Cato me abraçando e fazendo com que meu coração desse voltas, pulos e giros.

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– Gale, eu tenho uma novidade.

– Boa ou ruim?

– Depende do ponto de vista.

– Ihhhh, aí vem bomba, mas vai, fala!!

– Eu vou me mudar.

– Que? Como assim? Para onde?

– Calma. Ãh... digamos que a Kat e o Cato me convidaram para morar lá com eles.

– E você vai?!

– Sim, porque?

– AH, você não faz ideia não é?

– Não, eu realmente não faço e também não entendo o porquê de você estar tão extressado!!!!

– Quer saber? Deixa para lá... Pode ir. – Falou ele me deixando sozinha na sala de estra onde estávamos.

Senti lágrimas quentes escorrendo por meu rosto e corri para o meu quarto, onde comecei a preparar minhas coisas para a mudança.