Jacob & Renesmee: Blood Moon escrita por Thais S


Capítulo 2
Surpresa


Notas iniciais do capítulo

BOM DIA!
gente... sei que é muito chato ficar pedindo reviews, mas pensem comigo:
preciso saber o que vocês meus leitores estão achando da historia se eu não souber porque eu vou postar?
quero saber o que vocês acham, se tá legal... o que precisa ser melhorado, suas criticas, fiquem a vontade para dizer o que pensam ok? (OBS: sempre com muito respeito ok? sem palavrões nem nada disso) tive 58 acessos e 3 favoritos no primeiro capitulo mais ninguém comentou.
peço realmente que comentem, que digam o que estão achando ok?
falei muito ok... mais tá ok.
só vou postar o terceiro cap, se eu tiver no mínimo 5 reviews! (tô bandida muhahahahaha )
chega de blá, blá, blá... ninguém lê as notas do capitulo mesmo ¬¬"



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/475243/chapter/2

Acordei com o sol mínimo da manhã batendo em meu rosto, praguejei baixo olhando minha janela aberta, o vento do começo da manhã balançava minhas cortinas formando ondas nas bordas. Rolei na cama tirando meu rosto daquele feixe de sol eu não me lembrava de como eu havia chegado ali. Estreitei os braços por reflexo sentindo que o mini Jacob ainda estava em meus braços, abaixei os olhos suspirando de alivio.

Passei a mão no alto da cabeça do mini Jacob até seu focinho e suspirei.

Lembrei-me de uma conversa que eu ouvira de carlisle e Edward a algumas noites sobre Edward dizer a carlisle que para mim não era como se ele estivesse ido embora ele lia “luto” em uma placa de neon em minha mente. E era assim mesmo que eu me sentia, não era como se ele houvesse ido embora pra mim era como se ele tivesse morrido.

O primeiro ano havia sido o mais difícil não que agora fosse fácil ficar sem meu amigo e irmão Jacob Black. Eu havia me acostumado com aquele vazio, havia me acostumado com aquele aperto no peito que eu sentia toda vez que eu ouvia alguém dizer seu nome.

Lembro de bella achar que eu havia entrado em depressão e realmente eu parecia estar. Não comia e nem bebia nada, muito menos tinha vontade de caçar. Eu não via necessidade disso.

Meu tio Emmett sempre criara brincadeiras e competições pra me manter distraída, para que eu não pensasse muito em Jacob. Quando completei quatro anos mais com a aparência de uma garotinha de no Máximo doze, Emmett e Jasper começaram a me ensinar a lutar. Algo que deixava minhas tias de cabelo em pé, Alice dizia que aquilo não era coisa de garota.

Meu pai também não gostava muito, ele odiava ver Emmett me massacrando numa luta e sempre se intrometia dizendo pra Emmett pegar leve comigo caso contrário ele ficaria sem um dos braços. Eu aprendi vários truques, como não atacar meu adversário para matar logo de cara. Não dar as costas pro meu inimigo. E nunca perder o foco (essa ultima, eu aprendi da pior maneira, meu tio Emmett me deu um soco na cara que ficou roxo na hora, meu pai ficou sem falar com Emmett por mais de três meses). Tio jasper dizia que apesar da minha falta de foco, com muito treino eu me tornaria uma boa lutadora. Quando jasper disse isso Emmett não parou de rir por duas semanas.

Fazíamos o que podíamos para manter as aparências e passar despercebido pelos olhos humanos.

Todo santo dia Alice vinha com sua milagrosa mala de maquiagem que tornava todos os cullen alguns anos mais velhos. Assim não havia necessidade de todo mundo ficar trancado em casa como morcegos do campanário só porque os humanos notariam que eles não envelheciam.

Com isso, carlisle conseguiu um emprego em um hospital municipal em Seattle. Esme fazia o que mais amava que era decorar casas e sempre ia a leilões em busca de objetos antigos pra decorar nossa mansão. (que a meu ver já tinha muito mais peças antigas do que um museu) Alice havia aberto uma loja de roupas, o que a deixara super feliz, ela também confeccionava seus próprios modelos eu não podia negar que Alice levava jeito com isso.

Jasper não gostava de ficar longe de Alice então ficava com ela na loja, ele cogitava fazer um curso de filosofia na America do sul embora não fosse seguir com a profissão.

Meu pai Edward dava aulas em uma escola em port. Angeles, nada muito tipo Harvard mais ele parecia gostar de ensinar. Minha mãe por outro lado preferia passar seu tempo comigo, ela dizia que não tinha a mesma habilidade de meu pai para falar em publico ela morria de vergonha.

Tia rosalie e meu tio emett sempre estavam viajando em lua de mel, raramente eles eram de parar em casa. Com suas viagens curtas de uma semana eles já deviam estar na milésima desde que eu nasci.

–acordou cedo. –observou esme enquanto eu descia as escadas pulando de dois em dois degraus.

–perdi o sono.

Respirei fundo, a casa estava vazia eu não sentia o cheiro de ninguém. Olhei pra esme que me olhava com um sorriso de orelha a orelha.

–onde está todo mundo? –perguntei me sentando no sofá ao seu lado.

–carlisle já foi para o hospital, Alice foi para loja com jasper, Emmett e rose estão caçando.

–e meus pais?

–sairão hoje cedo. Edward tinha algumas tarefas.

Levantei uma sobrancelha desconfiada.

–tarefas?- destaquei. Aquela palavra não existia em seu vocabulário, ela mordeu o lábio mudando de assunto:

–rose preparou seu café-da-manhã está em cima da mesa. - disse ela e fingiu estar prestando atenção em alguma coisa, estiquei o braço tocando seu rosto.

Mostrei a ela desconfiança, e que eu sabia que ela estava escondendo alguma coisa.

“por quê?” – perguntei.

Ela sorriu tirando minha mão delicadamente de seu rosto.

–é uma surpresa. –disse ela devagar.

–uma surpresa?!- eu disse empolgada, ela riu. –o que é?-perguntei.

–se eu contar deixa de ser surpresa, nessie. Agora vá tomar seu café da manhã antes que esfrie.

Com a mente a todo vapor fui pra cozinha especulando que surpresa era aquela. Tentei pensar em alguma coisa mais não consegui nada me vinha à mente. Olhei pra mesa da cozinha e vi um prato com ovos e queijo cheddar, fiz uma careta definitivamente não era aquilo que eu queria comer.

Olhei através da janela da cozinha, observei o topo das arvores verdes e os altos pinheiros que ladeavam a casa. Percebi que não era ali que eu queria ficar... Eu queria estar lá fora, queria correr, caçar... Disparei pela casa passando como um tornado pela sala.

–aonde vai?-perguntou esme observando curiosa a minha pressa.

–diga a meus pais que fui caçar. –gritei já na varanda.

Atravessei o quintal num salto pulei a cerca de arbustos e segui correndo pela margem do rio, parei perto da grande campina enquanto respirava fundo e procurava algum cheiro que eu gostasse, eu sentia o cheiro da terra, a umidade do ar, o cheiro da neve nas copas das árvores... e eu podia ouvir um coração bater palpitante e molhado a poucos metros de mim, Dei um passo a direita e observei em volta. Na outra margem do rio havia um pequeno alce que bebia água despreocupadamente, meus lábios recuaram deixando meus dentes à mostra.

Subi na arvore adiante ficando na espreita fazia algum tempo que eu não caçava minha garganta estava completamente seca a sensação era desagradável. Fiquei de pé no galho e avancei alguns passos, eu era silenciosa, ele não ouvira minha chegada. Agachei-me em posição de caça me preparando pra atacar e me equilibrei no galho pegando impulso. Ataquei. O pobre alce nada pode quando me joguei contra ele, nós dois caímos no chão, fui rápida mordendo seu pescoço tentando não causar nenhuma dor desnecessária. O alce secou rápido demais para que eu saciasse a minha sede levantei jogando a carcaça para longe de mim.

Respirei fundo novamente fechando os olhos, a alguns metros a leste havia um rebanho de cervos do rabo preto eu podia ouvir o coraçãozinho molhado deles batendo não muito longe dali.

Não esperei, Comecei a correr a leste onde a maioria das árvores eram pinheiros que naquela época do ano estavam brancos por causa da neve. Parei chegando a uma grande campina, em formato de um circulo perfeito.

Fiquei em posição de caça de novo escondida por entre alguns pinheiros pronta pra atacar. Foi então que um cheiro conhecido invadiu a campina me fazendo parar, vários pássaros que estavam nos topos das árvores voaram urgentes assustando o rebanho de cervos que comiam despreocupadamente ali.

Eu me levantei os olhos varrendo a campina à procura de algo que eu não sabia bem o que era mal percebi que eu havia andado até o meio da campina e havia parado, exatamente quando o ultimo cervo deixou a campina não muito longe dali na floresta escura, um lobo uivou.

Uma descarga elétrica subiu por minhas pernas, travando minhas articulações eu não mais conseguia me mexer. Eu não sabia quanto tempo havia se passado poderiam ter se passado anos ou apenas segundos, eu não pude ver mais nada a minha volta quando ele saiu das sombras.

Ele veio andando parou a poucos centímetros de mim, estampado no rosto o sorriso que eu tanto sentia falta ele riu estendendo os braços.

–fico longe por cinco anos e não ganho nem um abraço de boas vindas?- perguntou ele rindo de minha expressão.

certa de aquilo era uma miragem dei um passo à frente e cambaleei, ele me segurou com as mãos firmes e me abraçou.

–pensei que tivesse me abandonado. -ofeguei agarrada em sua nuca.

–eu não te abandonei nessie... Apenas tive que me separar de você por uns tempos. –ele disse enquanto me apertava contra ele. Quando me separei de seus braços (contra minha própria vontade) ele me encarou. Só percebi que estava chorando quando ele estendeu a mão limpando algo molhado em meu rosto. Um calor diferente passou por meu corpo, meu coração acelerou tanto que eu jurei que ele iria explodir. O que estava acontecendo comigo?

Ele sorriu dando um passo pra trás pra me olhar melhor, senti minhas bochechas arderem.

–meu deus... Olhe só pra você! Como ficou velha tão rápido?

Dei um tapinha leve em seu braço e ele reclamou esfregando o local. Bom... Eu pensei que tivesse batido de leve.

–eu não sou velha. Eu parei de envelhecer a dois anos, desde então nunca mais mudei. - Jacob ainda esfregava o braço quando terminei de falar.

–parece que seth deixou de me contar algumas novidades, o que foi que eu perdi?- perguntou ele se sentando no chão. Eu me sentei ao seu lado sorrindo.

–humm... Quer que eu lhe conte ou quer que eu lhe mostre?

Ele riu pensativo.

–um filme telepático seria bom. –disse ele.

Toquei seu rosto despejando o fluxo de imagens em sua mente. Comecei por onde eu me lembrava alguns meses depois de sua partida, calculei bem o que eu mostrava a ele eu não queria que ele visse como eu havia ficado nos primeiros meses depois de sua partida. Apenas mostrei o que eu julguei ser saudável. Os natais com Charlie, as brincadeiras com Emmett, viagens curtas até o Alasca para visitar os Denali (o que deixava minha mãe super estressada, particularmente por causa de Tânia) minhas festas de aniversário sempre escandalosas que Alice teimava em dar... Enfim mostrei tudo o que me lembrava parando no anúncio da noite anterior na casa de Charlie. Os olhos de Jacob se perderam o foco por alguns segundo e sua boca se abriu num “o” perfeito.

Ele riu alto enquanto eu tirava minha mão de seu rosto o acompanhando numa risada silenciosa.

–dessa eu não sabia. Charlie e Sue vão se casar mesmo?- ele me olhou incrédulo, fiz que sim com a cabeça e ele voltou a rir. Eu também tinha de admitir que era engraçado. Leah não gostava nem um pouco da nossa familia e agora com o casamento de Charlie e Sue nós todos agora seriamos como uma familia só.

Ficamos em silêncio por um tempo nos encarando eu não sabia o Porquê e me senti tola por nunca ter notado antes o quanto Jacob era lindo. O cabelo (recém-cortado pelo visto) apontava para todo lado em volta do rosto risonho, os lábios repuxados sempre em um sorriso deixava a mostra as fileiras de dentes brancos e perfeitos. Era difícil desviar os olhos dele nem que fosse por um único segundo.

–e você vai para a escola?- perguntou ele pela expressão estava claro que ele não gostara muito da idéia.

–sim. Meu pai conseguiu uma vaga pra mim no primeiro ano, as aulas já começaram mais eu entro na próxima semana.

Ele fez uma careta.

–e você quer ir?- perguntou ele.

Eu dei os ombros.

–vai ser bom eu me misturar um pouco com os humanos, papai disse que vai ser bom pra eu treinar meu autocontrole pra não morder ninguém embora eu nunca tenha feito isso. Mais na verdade eu acho que eles querem que eu me socialize mais com humanos, não só com Charlie ou Sue.

Jacob desviou os olhos para neve por um instante.

–posso até imaginar como vai ser. - murmurou ele meio desligado.

–pode?- indaguei.

Ele tombou a cabeça pro meu lado revirando os olhos como se eu tivesse deixando passar algo bem óbvio.

–acho que você não tem noção do quanto é... –ele lutou por um instante como se tentasse encontrar a palavra certa. –humm... Atraente. Tenho certeza de que os garotos vão cair matando. - atraente era um tipo de palavra que ninguém jamais havia usado comigo, aquilo me fez corar.

Eu não me achava bonita, fruto de uma auto-estima muito baixa sempre que eu me arrumava bastava apenas olhar pras minhas tias ou até pra minha mãe e desistir de sair para qualquer lugar. Elas sim eram extremamente bonitas tanto que chegava a doer apesar de sempre alegarem o contrário.

–ninguém vai reparar em mim. - murmurei quase que para mim mesma. Ele riu um pouco.

–aposto que já tem até namorado. - disse ele um sorriso zombeteiro brincando no canto dos lábios, mas a voz era de censura.

Eu revirei os olhos.

–definitivamente não. - eu fiz uma careta enquanto falava.

–tenho certeza de que não é por falta de candidatos. - ele murmurou eu olhei pra neve no chão e depois suspirei.

–acho que não tenho vida social. - brinquei. Ele riu um pouco olhando o Céu eu segui seu olhar e franzi a testa. Grandes camadas de nuvens roxas pintavam o céu, sorri imaginando o quanto Emmett ficaria feliz com certeza as nuvens prometiam neve para mais tarde.

Ele pareceu não ligar tanto quanto eu quando alguns pequenos flocos começaram a cair e grudar sutilmente no chão já embranquecido pela neve da noite anterior, eu o olhei de novo.

–conheço essa expressão... Você quer me perguntar alguma coisa. - ele adivinhou enquanto eu mordia o lábio. Eu sorri um pouco.

–na verdade sim. - admiti.

–pergunte o que quiser. - disse ele.

Eu não sabia por onde começar.

–o que encontrou nesse tempo em que esteve longe?-perguntei. Ele levantou as sobrancelhas fazendo um biquinho pensando por onde começar.

– em algum lugar no Alasca encontrei um grupo diferente de lobos, eles são bem pequenos estão muito mais para coiotes do que para lobos. Eles ficam muito ao norte, são pequenos em numero também me disseram que nunca passaram de cinco ou seis. Ficaram surpresos quanto eu disse que tinha de cuidar de mais de dezesseis idiotas sozinho. - ele riu um pouco provavelmente pensando em seu bando dava pra ver em seus olhos o quanto ele sentira a falta deles.

Ele continuou a falar:

–não encontrei muitas coisas interessantes. Passei um tempo em Sidney estudando algumas lendas e mitos sobre os lobos.

Aquilo me fez pensar em outra pergunta.

–você já tem uma namorada?- perguntei. Ele levantou as duas sobrancelhas e gaguejou um pouco, nada de coerente saindo dali.

–quem? Eu? Claro que não. - ele pareceu incomodado com o rumo que nossa conversa estava tomando. Bom... Era a vez dele de ficar constrangido.

–porque não?- perguntei.

Na verdade, eu nunca vira Jacob com nenhuma garota e imaginar ele com uma fez com que eu trincasse os dentes e fechasse as mãos em punho enquanto eu esperava impaciente por sua resposta.

–estou esperando. - ele murmurou. Eu franzi a testa confusa, um fogo estranho subindo e descendo por meu peito.

–o que está esperando?- perguntei, eu sentia minha cabeça latejar.

Ele fez uma careta definitivamente encerrando o assunto ali.

Jacob olhou minhas mãos em punho enquanto falava.

–é melhor eu acompanhar você até sua casa. Vai começar a nevar mais forte daqui a alguns minutos e não quero que você se resfrie ou coisa assim. - ele murmurou enquanto levantava, jacob estendeu a mão para me ajudar a levantar. Peguei sua mão quente e ele me puxou pra cima me deixando a poucos centímetros dele.

Ele fechou os olhos como se tentasse se concentrar em alguma coisa. Soltei sua mão e deixei que ela caísse junto a meu corpo, começamos a caminhar na direção de casa eu não sabia de havia sido enxerida demais, porém ele não me pareceu estar zangado, mais sim pensativo. Não voltei a perturbá-lo com minhas perguntas por todo caminho de volta para casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

n/a: nada contra loiras, jake não vai incomodá-las.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jacob & Renesmee: Blood Moon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.