As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 52
51 – Volta Às Aulas


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!! Bom domingo, não é? Bom, primeiramente eu queria me desculpar pela demora. Era para eu ter postado esse capítulo semana retrasada, mas não pude pq minha internet é LINDA (para não dizer o contrario) e caiu do nada. Mas pelo menos serviu para adiantar umas coisas para que não houvesse mais um atraso desse tipo hehe.

Pupilo, muito obrigado pelo coment anterior! Nota 10!

E agora... daremos inicio a mais uma aventura desses garotos!

Tenham uma Boa Leitura!



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Era oito horas da noite quando uma bela menina de 12 anos andava sozinha pela calçada de uma rua deserta, quase escura. Ela possuía cabelos longos e ruivos, pele clara, quase albina, olhos verdes e vestia uma blusa tomara-que-caia rosa, um short jeans azul e sapatos alaranjados.

Enquanto no outro lado da rua aviam três adolescentes suspeitos jogando conversa fora, até avistarem a garota ruiva.

– Olha só, que gatona.

– Que beleza...!

– Aaaah mais isso é um desperdício. Vamos lá falar com ela.

Não perderam tempo de pensar na garota com más intenções e os três atravessam a rua seguindo ela.

– Ei gatinha! – Chamou um deles e ela olhou pra trás para confirmar se estavam chamando ela, ainda andando.

– Tá sozinha...! Uma garota gatasa como você não deveria andar por aí sem companhia. – Alertou o segundo garoto, começando a assustar a ruiva.

– Vem com a gente...! Vamos te deixar mais segura. – Garantiu o terceiro com um tom de voz estranho, quase perverso. Aquilo bastou para fazer a garota ruiva fugir deles.

– Droga! Atrás dela! – Um deles falou e os três correram.

A ruiva não sabia para onde ir. Estava tão assustada que não estava olhando o trajeto que tomava.

Até que, por azar, ela acaba encurralada em um beco.

– Isso, doçura. Fica quietinha que você vai gostar. – Advertiu um deles se aproximando mais ainda dela.

– Não... não... – Se manifestou a garota assustada, batendo suas costas na parede, sem ter para onde ir.

– AÍ SEU PALHAÇOS!

Uma voz chamou a atenção dos quatro. Essa voz parecia pertencer a uma criança de oito anos.

Esse criança... era Eryk.

– Como é?! – Virou um deles enfurecido pela pessoa que o encarava.

– Deixa essa menina em paz! Ela não quer nada com vocês! – Advertiu Eryk, fazendo os três rirem da cara dele.

– Olha lá. O garotinho balofo achando que pode alguma coisa.

– Ninguém te chamou na conversa, fedelho.

– É! Não importa se ela não quer nada com a gente. Nós queremos algo com ela. E isso não é assunto de uma criança enxerida, então dê o fora daqui!

Aquilo tudo só fez Eryk suspirar entediado.

– Não tem jeito mesmo.

Foi a ultima coisa que Eryk disse, antes de jogar três bolinhas em baixo dos três caras, fazendo elas explodirem pimenta nos olhos e chiclete nos seus pés.

– Mas... que... – Dizia um deles enquanto fumaça saindo das bolinhas, afetando seus olhos.

– Vamos! Temos que dá no pé! – Se apressou Eryk pegando na mão da garota e a puxando para bem longe dali.

– Essa não, eles vão escapar! – Eles tentaram sair do lugar, mas acabam caindo um em cima do outro, devido ao chiclete que prendia seus pés no chão.

– Haha as invenções da Jessy são o máximo! – Comemora Eryk alegre ainda correndo com a garota.

Depois de correrem tanto o pequeno e a garota ruiva recuperam o fôlego em uma praça bastante movimentada com alegria e tranquilidade.

– Ufa... você... tá bem? – Pergunta Eryk ainda ofegante.

– Estou... Obrigada garotinho. – Agradece a jovem transbordando um lindo sorriso.

– Ah! D-d-de nada! Hehe. – Eryk retribui o sorriso sem graça na frente da garota. Sua timidez estava retornando aos poucos após reparar na beleza dela. E quando ela rir percebendo o nervosismo do garotinho, é aí que Eryk fica vermelho de vergonha.

– Mas que fofinho você é. Como se chama? – Pergunta a ruiva, surpreendendo Eryk.

– Ah? Ah, eu... Eu me chamo Antônio Eryk! Mas pode me chamar de Eryk, sim? – Se apresenta Eryk sorrindo infantil para a garota.

– Tudo bem, Eryk. Eu me chamo Ângela. É um prazer. – Se apresenta a ruiva meigamente.

– Ah o-o o prazer é todo meu hehe. – Falou Eryk ainda sorrindo nervoso com sua conversa com Ângela.

– Me desculpe perguntar, mas quantos anos você tem? – Pergunta a garota.

– Eu? Eu tenho oito anos. E você? – Pergunta Eryk começando a ficar mais a vontade na conversa.

– Eu tenho 12 aninhos. – Falou Ângela imitando uma garotinha meiga, para fazer Eryk ficar mais solto. O que acabou funcionando, já que os dois riram sem graça do outro.

– Haha tudo bem, mas eu não entendi uma coisa. Porque você pediu desculpa? – Questiona Eryk.

– Quando? – Pergunta Ângela não entendendo Eryk.

– Agorinha pouco quando você perguntou a minha idade. – Lembrou.

– Ah, bem... você sabe, né. Não é legal perguntar a idade dos outros. Principalmente das garotas. – Justificou Ângela, se esquecendo do fato de Eryk ainda ser uma criança, já que essa questão da idade é mais coisa de adolescente e gente mais velha.

– Como assim? As pessoas perguntam a minha idade o tempo inteiro e eu respondo sem problemas. Eu não entendo isso. Que besteira. – Falou Eryk cruzando os braços e fazendo bico, não entendendo nada disso.

Ângela rir mais uma vez com a infantilidade do garoto. E Eryk mais uma vez sorri de orelha a orelha, não sabendo o que dizer.

– Você é um garotinho muito corajoso. Será que eu... poderia te agradecer por ter me salvado daqueles garotos maus? – Pergunta Ângela cruzando os braços para trás, fazendo charme para Eryk sem perceber.

– Hã? Aquilo? Não precisa me agradecer. Eu só fiz o que era certo. Minha mãe falou que não se deve falar com estranhos. Então eu achei que você precisava de ajuda, por isso eu fiz...

Eryk se alto interrompeu quando recebe um doce beijo na bochecha. Ele corou na hora com aquilo. Ângela teve que se abaixar para beijar Eryk. E o garoto fica com o coração tão agitado que acaba balançando os braços para o lado enquanto gaguejava sem parar.

A timidez do garoto só fazia Ângela rir mais ainda. Um riso encantador vindo dela. Eryk não sabia o que dizer ou fazer. Seu coração batia tanto com a presença da menina que o deixava com várias sensações. São tantas sensações que Eryk dizia de tudo um pouco, não fazendo idéia de como manter um dialogo com Ângela.

No dia seguinte...

Já era o primeiro dia de aula após as férias. Eryk já estava no recreio do colégio com sua prima enquanto o garoto contava sua aventura de ontem para a morena, que estava curiosa em relação a isso.

– Eu tô falando. Era uma garota muito bonita. Foi tão legal comigo que me agradeceu beijando minha bochecha. Eu fiquei tão besta que não sabia o que dizer. – Eryk contava sua história para a prima, que escutava a tudo atentamente.

– Hahaha que bonitinho... Você está apaixonado. – Brincou Jessy.

– Não. Não estou apaixonado. Eu só fiquei feliz que uma garota foi legal comigo ao invés de ficar me chamando de gordo e tudo. Você sabe, não é? – Falou Eryk sincero.

– Ah sim. Eu tinha me esquecido disso. – Comentou a prima.

– Ei pessoal! Advinha quem veio estudar com a gente? – Aparece Junior se juntando aos primos.

– Quem? – Pergunta Jessy.

– Eu! – Respondeu Luane, aparecendo atrás deles. Ela vestia o mesmo uniforme da escola deles, o que deixou os primos feliz da vida.

– LUAAAANEEE!!! – Eryk e Jessy logo abraçam a amiga saltitando de felicidade.

– Você vai estudar aqui? – Pergunta Eryk.

– Aham. Eu pedir para a minha mãe mudar de escola. E por eu ser uma boa menina, ela deixou. E aqui estou eu! – Contou a loira bem alegre.

– Ela tá estudando na nossa sala. – Falou Jeová se juntando aos amigos.

– Pois é. Eu ouvir dizer que muita gente se matriculou nesse segundo semestre. Acho que esse ano vai ser o bicho haha! – Comentou Junior.

– Ah entendi. – Disse Eryk.

– Mas então, do que vocês estavam falando? – Pergunta Luane sentando no banco ao lado de Jessy. Quando Eryk já ia dizer alguma coisa, a morena o interrompeu.

– Estávamos falando da garota bonita que o Eryk salvou ontem à noite.

– O QUE?! – Gritaram Junior, Jeová e Luane.

– Me conta TUDO! – Implora Luane para Eryk.

– Ah bem... eu já falei pra Jessy. Uma garota estava correndo perigo por causa de três caras, aí eu usei uma das invenções da Jessy para tirar ela de lá. Ela foi legal e me agradeceu com um beijo. – Contou Eryk.

– UM BEIJO!? – Gritaram os três novamente, enquanto Jessy ria disso.

–F-F-FOI NA BOCHECHA! – Gagueja Eryk corado.

– Hmmmmmmm Eryk...! – Disseram Junior, Jeová e Luane em coro, fazendo Eryk ficar mais vermelho ainda.

– AH QUAL É!? – Se queixa Eryk.

– Hahaha deixa ele gente. – Pediu Jessy.

– Sério. Eu odeio quando vocês...

Eryk para de falar quando avista alguém. Uma garota conhecida. Ruiva, e vestia o mesmo uniforme da escola de Eryk, porém, do pessoal mais velho do fundamental.

– Eu não acredito. Hahaaa! – Eryk sai correndo para confirmar se era a pessoa que ele pensava que era.

– Para onde ele foi? – Pergunta Luane.

– Vamos lá ver! – Sugeriu Junior e todos os quatro seguiram Eryk.

– Olha! É aquela garota bonita de ontem à noite! – Confirmou Eryk ao se encontrar com Ângela, surpreendendo a jovem.

– Olha! É aquele garotinho lindo de ontem à noite. – Reconheceu Ângela alegre, fazendo Eryk coçar a nuca sem jeito.

– Noooossa Eryk. Quem é ela? – Pergunta Junior encantando com a beleza de Ângela.

– Ela é a amiga nova de quem eu falei. Ângela, esses sãos os meus melhores amigos. – Apresenta Eryk.

– Oi! Muito prazer. – Acenou Ângela simpática.

– MENINA! Você é muuuuuuito liiiiiinda! Parece uma princesa! – Afirmou Luane atropelando os garotos até segurar as duas mãos de Ângela.

– Ah assim eu fico lisonjeada... – Agradeceu Ângela virando o rosto sem jeito.

– AAAAI QUE FOFA VOCÊ É!!! – Berrou Luane histericamente ao abraçar Ângela.

– “Essa fofura toda vai me matar”. – Brincou Junior imitando Luane, fazendo Eryk rir do amigo.

– De que série você é? – Pergunta Jessy como não queria nada.

– Sou da 6ª série, no andar de cima. – Responde Ângela educada.

– Você é bonita mesmo. – Elogia Jeová.

– Agora entendi porque o Eryk está apai-! – Comentou Junior, até Eryk tampar sua boca.

– Apimentado! Ele ia dizer apimentado. Espere, apimentado porque, Junior? – Eryk inventou uma desculpa e finge estar confuso para enganar. O que acabou rendendo mais risos de Ângela e das garotas também.

– Meninos... eu adoraria ficar e conhecer a todos, mas eu realmente preciso ir. Estou ajudando minha professora com umas coisas. Mas assim que eu puder, vamos conversar para nos conhecer melhor, tá? Adorei cada um de vocês, fofos. – Se despediu Ângela deixando o local educadamente.

– Atééé!!! – Se despede o pessoal acenando de volta.

– Eeeeeeeita Eeeeeryk. Fazendo sucesso, hein. – Falou Junior dando um tapão amigos nas costas de Eryk.

– Não inventa história, cara. – Negou Eryk pedindo mentalmente pra Deus que parem de implicar com ele.

– Fazendo sucesso com quem? – Falou Zero, interrompendo o momento.

– Ah qual é. O que você está fazendo aqui? – Pergunta Eryk enquanto massageava suas costas para amenizar a dor do tapão que Junior deu.

– Ah nada não. Eu só vim apresentar meu mais novo colega de turma. Chega mais Diego! – Chamou Zero, até Diego aparecer dando uma rasteira em Junior em alta velocidade.

– Fala cambada. Agora que o Diegão está aqui, tudo vai melhorar...! – Se gabou Diego.

– Ah não. Eu não acredito que você vai estudar aqui agora. – Dizia Junior enquanto Eryk o ajudava a se levantar.

– Não acredita? Tá aqui, ó. Meu uniforme para provar. – Dizia Diego mostrando seu uniforme escolar para Junior e os outros.

– E ele não é o único.

Outra voz manifestou atrás de Jessy e Luane. E quando todos olharam para trás, se depararam com mais uma criatura conhecida.

– Austin?! – Se espanta Jessy vendo o uniforme do pessoal da 5º que Austin usava.

– Você também? – Pergunta Eryk.

– Sim ué. Como é que vamos atazanar a vida de vocês se estivermos todos separados. – Respondeu Diego entrelaçando seus braços nos ombros de Diego e Austin, que sorriam travessos.

– Só não destrói nossa escola com outro robô maluco, mano. – Pediu Junior fazendo questão de lembrar da primeira vez que eles se enfrentaram.

– Mas você é um gênio. Deveria estar no mínimo no ensino médio. Porque logo no fundamental? – Pergunta Jessy.

– Deveria saber, Jessy. Me matriculei nessa escola medíocre apenas para infernizar-los. E como eu posso estar na série que eu quiser, resolvi matar dois coelhos com uma cajada. Se eu quiser, posso até ir pra faculdade. É só eu dizer quando e será.

– Que besteira... – Suspirou Jessy cansada só de imagina seus dias na escola com Austin, Zero e Diego, achando que não poderia piorar mais ainda.

– Hahaha e os garotos não são os únicos que estão nessa.

Apareceu Rebeca agarrando o braço direito de Austin.

– Olha só...! Estamos todos reunidos. – E por ultimo, aparece Isa de braços cruzados, chamando a atenção de todos.

– ATÉ VOCÊS DUAS!? – Berraram Eryk e Luane ao mesmo tempo.

– Nossa. Até eu fiquei surpreso. – Comentou Diego.

– Eu também. – Concordou Jeová não acreditando naquilo.

– Estão surpresinhos, é? Pois vão se acostumando, porque viemos para abalar essa escola de pobres! – Garantiu Rebeca.

– Era só o que me faltava. – Falou Eryk, até que o sinal toca por toda a escola.

– Esse vai ser um ano daqueles. – Afirmou Zero dando as costas assim como os mais novos alunos encrenqueiros do colégio.

– Ai... essa volta as aulas vai ser o bicho mesmo... – Comentou Eryk, preocupado com o futuro do colégio.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Agora o bicho vai pegar. Com todos os rivais estudando no mesmo teto, será que nossos pequenos aventureiros vão continuar em paz? Não percam o próximo capítulo, que eu farei de tudo para postar semana que vem! Aham!

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Fiquem com Deus e Até a Próxima!