As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 50
49 – Quem precisa de um Estilingue?


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁ!!!! Um dia atrasado, eu sei. É que aconteceu algo raro comigo. Bloqueio criativo. Normalmente eu tenho cada detalhe da história na ponta da língua, mas para fazer esse capítulo andar, tive que revisa-lo várias e várias vezes para eu chegar finalmente onde eu queria. Então ele pode estar um pouco "mais ou menos" em relação a escrita. Mas o próximo eu garanto que vai estar impecável! (Ou próximo disso. Espero. Vai... vou tentar.)

Nana, muito obrigado pelo coment anterior. Fiquei feliz da vida quando eu li hehe ^_^

E agora vamos para a penultima parte dessa história (não é da fanfic, relaxa.)

Tenham uma Boa Leitura!



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No circo, Luane finalmente consegue libertar os outros das cordas graças as suas fitas e Jessy corre para socorrer Henriqueél.

– Senhor Henrique, o senhor está bem? – Jessy chacoalha seu corpo desacordado no chão, até que o homem começa a despertar.

– Ai... não consigo me mexer... – Dizia o mago tentando se levantar, mas em vão.

– O Eryk está enfrentando aqueles caras lá fora sozinho. Vamos lá ajudá-lo! – Falou Junior e os quatro vão, mas Henrique os impede.

– Esperem! Precisam saber de uma coisa primeiro.

– O que? – Pergunta Jessy.

– O poder de Eryk ainda não despertou totalmente. Ele vai precisar de vocês para isso. – Avisou Henriqueél.

– Como? – Agora quem pergunta era Luane.

– Apenas... acreditem na sua amizade nele. Só assim vai trazer a tona todo o seu poder.

– Entendido. Então vamos lá ajudar nosso amigo, pessoal. – Falou Jeová.

– Vamos! – Os três respondem já indo para o confronto.

– O senhor descanse aqui. Pode deixar o resto com a gente! – Disse Junior para Henriqueél antes de ir.

Enquanto isso, no lado de fora, Eryk ainda confrontava o empresário Sal, desviando de todos os tiros de energia que o adulto jogava nele.

– Droga! Cadê o meu estilingue quando eu mais preciso dele?! – Reclamava Eryk para ele mesmo não podendo atacar Sal a distancia, devido a ter perdido suas cartolas mágicas.

– BORA GAROTO! ME ENFRENTE SE FOR CAPAZ! – Provocava Sal enfurecido, destruindo os caixotes com seus disparos, enquanto Eryk mudava de caixote em caixote para se proteger.

– Tudo bem... Eu preciso de um plano. Tem que ter algo por aqui que... – Eryk se encostava atrás de mais um caixote e procurava ao redor por qualquer coisa que possa ajudá-lo.

Só que acaba se deparando com Sal.

O garoto olha para cima e vê um sorriso se formar no rosto do empresário.

– Se mijou nas calças, garoto? – Provoca Sal debochado.

– Na verdade... Mijei sim... – Eryk estava quase choramingando quando Sal estava prestes a atacá-lo com a sua super-arma.

Até que uma rajada azul acerta Sal, fazendo o homem girar um pouco.

– Mais o que?! – Nem teve tempo de voltar a si quando algo amarra seu pé direito e o derruba no chão.

– Aqui vai booooombaaaaa!!!!

Caído no chão, Sal sente seu corpo sendo esmagado por alguém. E quando abre os olhos, não acredita quem era.

– Eryk, você está bem? – Pergunta Jessy, estendendo a mão pro seu primo, que o mesmo sorri alegre por ver sua prima e seus amigos.

– Jessy! Amigos! – Chamou Eryk mais do que alegre.

– Você já era, tiozão. – Provocou Jeová em cima de Sal. Era Jeová que estava esmagando ele usando uma pequena parcela de sua aura de força, e foi Junior que tinha o atordoado com a sua corrida e foi Luane que usou suas fitas para derrubá-lo no chão.

– Eu acho que não.

Sem que ninguém percebesse, Sal lançou um de seus pratos como um disco voador na direção de Jeová.

O Garoto se vê obrigado a se separar dele enquanto Sal consegue se levantar, recuperando o prato que lançara.

– Garotos... vocês não sabem com quem vocês estão brincando...! – Ameaçou Sal, de pé, fuzilado cada um deles com o olhar.

– É? Acho que é você que não sabe brincar direito. – Retruca Eryk sorrindo, enquanto seus amigos se reuniam com o garoto ficando ao lado dele.

– Acha que isso é uma brincadeira? Acha que isso não é sério?? – Prosseguia Sal.

– Nããão. É claro que não. Isso é muito sério. Mas... Nada nos impede de fazer disso uma brincadeira de criança.

As palavras de Eryk enfureceram Sal da cabeça aos pés. Tomado pela raiva da ignorância do pequeno, ele começa a disparar para todos os lados, fazendo com que seus amigos se separem.

– SEUS PIVETES! BRINCANDO COM COISA SÉRIA! POIS EU VOU TE MOSTRA UMA BRINCADEIRA DE GENTE GRANDE!

– Cuidado! – Junior salva Luane de um raio elétrico emanado do aparelho de Sal. Jeová aparece para derrubá-lo, mas Sal foi mais rápido e o derruba primeiro.

– Você vai ser o primeiro que vai sofrer...! – Garantiu Sal prestes a atacar Jeová, quando Luane impede usando sua fita de dança para amarrar o braço esquerdo onde Sal maneja a super-arma e tenta puxar para salvar o amigo.

– Vamos lá, Luane. – Jessy foi ajudar a amiga agora as duas puxando o braço de Sal, enquanto Junior usa sua velocidade para tirar Jeová de baixo dele.

Sal ativa seu prato e corta a fita de Luane, fazendo as duas caírem no chão. Junior, ainda correndo carregando Jeová, combina a aura verde escura do garoto para um golpe direto.

– Sai da frente que atrás vem gente...! – Avisou Junior atropelando Sal, fazendo com que perca sua super-arma, que acaba dividindo suas partes devido ao impacto.

– Boa Junior! – Comemora Eryk alegre.

– Oras, seus... – Sal aperta o botão em seu braço, recuperando apenas os pratos.

Ele lança na direção dos cinco garotos e todos fogem deles gritando agoniados.

– Sai de perto! SAI DE PERTOOOO! – Gritava Junior apavorado até se jogar no chão, desviando do disco.

Jessy usa sua Tecnovisão, criando um cenário azul e complexo com vários números e letras de outras línguas, até as que não existem. Com isso, ela usa a ponta de seus dedos para traçar uma rota alternativa para o prato de Sal e tudo volta ao normal.

– Você já era!!!!! – Como ultimo recurso, Jeová corre na direção de Sal com sua aura esverdeada emanar de todo o seu corpo.

Sal esperou seus pratos retornarem para bater os dois ao mesmo tempo na cabeça de Jeová. Nem sua aura pode salva-lo do golpe e nem do zumbindo que ficou ao danificar seu ouvido que acaba desmaiando no chão.

– Jeová! – Gritou Luane preocupada. Sal pega Jeová e envolve seu braço no pescoço do garoto para conte-lo, mesmo estando inconsciente.

– Estão vendo? Estão vendo isso?? É isso que acontece quando garotos tentam bancar os heróis. Vocês são fracos! Não passam de crianças imaturas! Quer ser herói? Vai acabar que nem esse garoto! – Dizia Sal usando Jeová como refém.

– Droga. – Resmunga Jessy frustrada, se afastando mais um pouco, assim como Luane, Junior e Eryk.

– Qual é, isso é trapaça. – Reclama Junior, fazendo Sal gargalhar.

– Trapaça?! Sério? Cresça garoto! Isso aqui é a vida real! Onde está sua magia agora? Hã?

– Tá bem aqui!

Surpreendendo Sal, Jeová desperta usando sua aura para se livrar do empresário.

– AGORA! – Com a ordem de Eryk, Jessy, Junior e Luane também contra-atacam.

Jessy usa seu controle para disparar raios próximo de Sal, que o atordoa um pouco.

Luane amarra sua fita em Junior e o garoto corria a toda velocidade em volta de Luane para fazer a garota girar e lançar o moreno contra Sal, que o golpeia novamente.

– Essa é a nossa magia! A MAGIA DA NOSSA AMIZADE!

Termina Eryk, correndo na direção de Sal, prestes a socá-lo.

Quando o empresário percebe, o punho de Eryk brilha até uma luz branca avermelhada cobrir seu punho.

– Mais o que...

Sal nem teve tempo de completar a fala quando é atingido em cheio no rosto, que acaba sendo lançado para trás, até cair no chão, próximo dos outros instrumentos dos funkeiros.

– Droga. – Falou Sal no chão, enquanto Jeová pisava em cima dele.

– Perdeu agora, tiozão. – Zombou Jeová enquanto Jessy e Luane comemoram batendo as mãos.

Sal olha para os outros instrumentos e estica seu braço para pegar um deles.

Só que alguém pega o Teclado.

Outro pega a Guitarra.

E mais uma pega o Microfone.

– Ufa! Graças a Deus que acabou. – Falou Junior aliviado.

– Vamos dar o fora aqui antes que...

Luane foi interrompida quando alguém a puxa para trás.

– Xiuuu. Quietinha, garotinha. – Falou Pal, agarrando Luane para prende-la.

– O que?! – Quando Jessy viu Luane sendo capturada por Pal, a garota se surpreende, até alguém agarrá-la por trás também.

– Perdeu, guria. – Falou Gat prendendo Jessy.

– Hã? – Junior se surpreende pela aparição dos dois funkeiros, até Zizão aparecer atrás dele chutando as costas do joelho, que acaba derrubando Junior.

– Não vai correr tão cedo. – Afirmou Zizão pisando em Junior enquanto pegava o braço direito dele para conte-lo.

– Galera! – Eryk já ia fazer alguma coisa, só que Sal aproxima seu prato no pescoço de Jeová, Zizão apontando a guitarra para a cabeça de Junior, Gat usando seu sabre-microfone no pescoço de Jessy e Pal pronto para machucar Junior com as correntes elétricas de seu teclado.

– Paradinho aí garoto. Se não, seus amigos vão ver só! – Alerta Sal, fazendo Eryk recuar.

– Droga. Galera...! – Eryk estava se segurando para não agir, mas tudo que o garoto queria fazer naquele momento era salvar seus amigos.

– Não se preocupe com a gente Eryk! – Falou Jeová, mas Sal aproxima ainda mais o prato, fazendo o garoto senti-lo encostar em seu pescoço.

– Quieto aí garoto. Quietos todos vocês! Se não alguém vai penar...! – Afirmou Sal ameaçador.

– Eryk... – Chamou Jessy, até Gat fazer o mesmo que Sal, aproximando ainda mais seu sabre no pescoço da morena.

– Tá surda garota? Não ouviu o chefe mandar todos ficarem quietos não? – Retruca a funkeira.

– E agora? O que você vai fazer? Usar sua magia para salvar a todos? Não vai adiantar. Porque eu tenho o poder. Vou eliminar você primeiro, depois serão seus amigos, e o circo vai ser o ultimo.

Dizia Sal, ameaçando Eryk, prestes a lançar seu prato para corta o garoto ao meio.

O pequeno estava praticamente encurralado. Seus amigos estavam de reféns, Henriqueél ainda não se recuperou, e não sabia como usar seus poderes naquela hora.

Mas Eryk não ia desistir tão fácil assim.

– Não... meus amigos não.

– O que? – Pergunta Pal.

– Façam o que quiser comigo... mas deixem meus amigos irem.

Eryk abre os braços, pronto para receber o golpe fatal. Tantos os funkeiros quanto seus amigos ficaram surpresos com aquilo. E Sal o encarava torto, não fazendo a menor idéia do que se passava na mente do pequeno.

– Eryk... – Jessy não estava acreditando naquilo. Só de imaginar que seu primo pretendia se sacrificar por eles, já apertava seu coração.

– Nunca conheci pessoas tão incríveis como vocês. Que me aceitaram mesmo apesar de tudo o que passamos. Jessy... você pode ser a minha prima, mas é como uma irmã que eu nunca tive. Uma irmã bela e inteligente. Junior... não importa a situação, você sempre me faz rir mesmo em horas como essa. Você sempre foi o meu melhor amigo. Jeová... você pode bancar o valentão, mas é uma pessoa boa. Não se importa de fazer o certo mesmo se pensarem mal de você. E Luane... Nenhuma garota foi tão legal comigo como você. Tão bela e talentosa. É a pessoa mais meiga que eu conheço.

– Eryk... – Luane, assim como os outros, se emocionavam com as palavras de Eryk. Zizão já ia reclamar de tanto falatório, mas Sal fez um gesto com a cabeça para que ele ficasse quieto. O empresário queria ver no que isso ia dar.

– Eu aprendi muitas coisas com cada um de vocês... Se dependesse de mim, só de mim... eu acho que... eu nunca teria me arriscado tanto quanto agora. Mas por vocês... eu faço tudo... tudo mesmo. Tudo o que for para retribuir sua amizade por esse besta de garoto que eu sou.

– Eryk! Você é o nosso amigo! – Falou Luane.

– É isso aí! Você não é um besta! Eu que sou um palerma que vive falando besteira. Mas você não liga pra isso e mesmo assim me atura! E é por isso que você é meu amigo! – Prosseguiu Junior.

– Eu nunca teria ficado mais forte se eu não tivesse decidido aceitar sua amizade naquele dia Eryk! E assim eu não estaria lutando pelo bem como estamos agora! Então eu sou grato a você! – Revela Jeová.

– Você é meu primo mais velho. E o mais próximo que eu tenho! Mesmo eu sendo mais inteligente, nada compara com o tamanho do seu coração nobre e gentil! – Admitiu Jessy.

Sal começa a gargalhar, interrompendo o momento dos cinco. Até que ele para demonstrando um sorriso maléfico em seu rosto.

– Que lindo... Então não farei nada com você, gordinho. Seus amigos irão se ferir PRIMEIRO! – Ameaçou Sal pisando em Jeová um pouco mais.

– NÃO! NÃO FAÇA ISSO! – Implora Eryk.

– EU VOU FAZER! EU VOU FAZER SIM! Crianças como vocês devem aprender que não se deve mexer com os adultos. Os adultos são os mandantes do mundo! As crianças não passam de sementes mal plantadas que só atrapalham a beleza das plantas mais belas. Magia... Tecnologia... Uma é superior a outra, assim como os adultos são superiores a crianças imundas como vocês! Ainda querem brincar de heróis? Tem gente muito pior que eu espalhado no mundo todo. É isso que é ser adulto! Ser superior e mandante de qualquer coisa inferior.

Sal estava praticamente dominado pela própria ira. Estava se controlando esse tempo todo, mas agora que está prestes de realizar seu objetivo, estava tão confiante que se deixava levar pelo sentimento.

– É isso? É isso que é ser adulto? Quando eu crescer... vou ficar assim?

Eryk serra o punho da mãos esquerda, tentando controlar o misto de sentimentos que dominavam seu interior.

– Estou cansado de gente como você! Gente que só quer fazer o mal! Que não se importa nem com a sua própria sombra!

Uma luz brilhava aos poucos no punho de Eryk.

– Quer fazer o mal? Tudo bem então. Se você insistir em fazer o mal, então eu vou insistir em fazer o bem!

A luz na mão de Eryk emanava até criar uma forma.

– Se isso é ser adulto... então eu prefiro ser uma criança pelo resto da minha vida!

Sal e os funkeiros nem ligavam mais para o que Eryk dizia. Tinham praticamente perdido a voz ao observar a luz de Eryk.

– A magia ainda existe. Eu acredito tanto nela como eu acredito em Deus. Estou nem aí se a tecnologia é mais forte que a magia, eu vou impedir qualquer coisa que seja usada para o mal!

E Eryk nem percebia isso.

– Eryk... sua mão. – Avisou Jessy, fazendo Eryk olhar para sua mão direita.

Quando o garoto viu o objeto no formato de luz que segurava, um sorriso se formou, e logo em seguida ele olha para Sal.

– Sabe? Nesse tempo todo eu estava me perguntando “onde está o meu estilingue quando eu mais preciso dele?” Mas...

Dizia Eryk, até apontar o estilingue de energia branca que carregava em sua mão esquerda, carregado de luz, na direção de Sal, criado com o seu próprio poder.

– Quem precisa de um estilingue quando eu tenho isso?

Continua...


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Notas finais do capítulo

O verdadeiro poder finalmente se manifestou. Quem será o vencedor? A magia da amizade de Eryk? Ou a tecnologia do mal de Sal? Tudo isso será resolvido no próximo capítulo!

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Fiquem com Deus e Até a Próxima!