As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 47
46 – Um Após o Outro...


Notas iniciais do capítulo

Oláááá! Bom, me desculpem o atraso (mais uma vez). Era para eu ter postar no domingo retrasado, mas ultimamente tá osso as coisas. Vivo ocupado e quase não tenho tempo de atualizar nada.

Mas, para não esperar o próximo domingo, resolvi postar esse logo. Mas relaxa. No próximo domingo tem mais um cap novo. Quer dizer, eu vou tentar hehe.

Então vamos continuar com a nossa história!

Tenha uma Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/475173/chapter/47

Alguns momentos antes...

– O-onde estou?! – Pergunta Jeová se levantando, espantado.

– No covil da cobra. – Responde o próprio empresário se levantando de sua poltrona.

– O que vocês querem comigo? – Pergunta novamente.

– O que nós queremos? Ah, nada. Só... te usar como chafariz para aquele mágico de araque! – Responde o empresário se aproximando de Jeová ameaçadoramente.

– É isso aí chefia! – Dizia Gat.

– Mostra pra esse pirralho quem é que manda! – Incentivava Pal.

– Quem é que manda? – Repete Jeová, liberando um pouco de sua aura verde escura, arregalando os olhos dos funkeiros e do empresário.

– Mais que macumba é essa?! – Se perguntou Zizão quando a aura de Jeová se expandia ainda mais.

– Henriqueél... – Murmurou o empresário.

– Antes esse poder só aparecia do nada. Mas agora eu consigo controlá-lo. E agora... ele aparece quando eu quiser.

E dito isso, Jeová soca o chão, desmoronando todo o local.

– SE ABAIXEM! – O empresário gritou para os funkeiros e todos fizeram o dito. Enquanto a casa caia, usavam seus instrumentos para se protegerem dos escombros, para não ficarem soterrados.

E assim que tudo foi ao chão, os quatro esperaram as coisas ficarem mais calmas lá fora para saírem.

– NOSSA! O que foi aquilo?! – Pal foi o primeiro a sair. Logo depois foi Gat, o empresário, e por ultimo, Zizão.

– Aquele garoto... Aqueles garotos... foram treinados pelo Henrique. O dono do circo. – Respondeu o empresário.

– Peraí!? Está me dizendo que aquilo era mágica de verdade? – Pergunta Gat indignada.

– Não. Mágica aquilo não era. Talvez... eles tenham usado os truques de circo como base para elevar aquele poder. – Prosseguiu o empresário.

– Ih meu irmão. E agora? – Pergunta Zizão.

– Agora? Eles destruíram nosso local de trabalho, então vamos destruir o deles. – Responde seu chefe.

– É... na verdade... foi só um que fez isso.

– Gat...! – O empresário serra os dentes quase virando bicho pela garota tê-lo corrigido. Gat engole em seco, nervosa e tenta sair dessa.

– N-n-não, eu não disse nada.

– Acho bom!

Atualmente...

Os garotos do circo comemoravam a mais recente vitória. Brindavam bebendo refrigerantes e sucos. Henriqueél também estava com eles. Todos estavam formando uma roda, sentados no chão, enquanto um radio tocava uma música bem animada.

– A policia já foi acionada. Daqui a pouco vão encontrá-los e prende-los. – Informou Henriqueél.

– Graças ao estrago do Jeová, eles devem encontrar mil provas de baixo daqueles entulhos. – Comenta Junior bebendo mais um gole de refri.

– Esse refrigerante tá te deixando mais esperto, Junior? – Brinca Jeová.

– Não enche! – Retruca Junior e todos riem.

– Junior pode ter razão, a não ser que tenham sido destruídas com a demolição. – Falou Jessy.

– Espero que não. Queria nunca mais topar com eles. – Falou Luane.

– Agora?

– Agora.

De repente, toda a luz do circo foi apagada. Luane e Jessy gritam assustadas agarrando a primeira pessoa ao seu lado. Luane abraçou Junior, enquanto Jessy abraça Jeová. Eryk acaba cuspindo todo o refrigerante devido ao susto, que acabou molhando o rosto de Henriqueél sem querer.

– Ah Eryk! – Queixou Henrique e todos começam um falatório desgovernado.

Um barulho de uma lata sendo derrubada cessou com todo o falatório. Quando perceberam que não foi uma queda de energia comum, todos ficaram preocupados.

– Xiii...! – Henriqueél aproximou o dedo indicador na boca fazendo menção de todos fazerem silencio. Os garotos obedecem e tentam ouvir mais algum barulho.

Até que alguém derruba um caixote, espantando eles.

– O que foi isso? – Pergunta Luane morrendo de medo.

– Xiu! Espera. Quem tá aí? – Henriqueél se levantou para ver isso. Tentou se guiar pelos sentidos e olhava para os lados. Mas nada.

– Peraí? – Eryk também se levantou. Logo não demorou muito para o resto do pessoal repetirem a ação.

– Ei gente...? – Luane largou Junior e foi procurar numa outra direção.

– Cadê vocês? – Jessy também largou Jeová e fez o mesmo que a loira.

– Ei galera! – Chamou Jeová tentando andar no escuro. Mas acaba batendo em algo, fazendo se urrar de dor.

– Jeová? – Chama Junior ouvindo a voz de Jeová. Mas o escuro não colaborava.

Todos pegaram caminhos diferentes. Junior passa por Jeová sem perceber a presença do outro. O mesmo aconteceu com a Jessy e a Luane. Infelizmente Henriqueél não conhecia nenhuma magia que pudesse iluminar o local. E Eryk tentava encontrá-los se guiando pelas suas vozes, mas não adiantava.

– Droga... porque esse lugar é tão grande? – Se perguntava Luane indo parar em uma ala mais afastada do circo.

– Vem pro papai, garota...

Luane engoliu em ceco quando ouviu a voz de um dos funkeiros. Até que o dono da voz dá um toque no seu teclado, iluminando um pouco o local.

– O que acha? Essa belezinha tem mil utilidades. Inclusive nos salva de um prédio em destruição. – Explicava Pal, sarcástico.

– Ah, é? Pois eu também tenho os meus truques. – Dizia Luane entrando em uma posse graciosa, fazendo as fitas de dança amarelas rodearem pelo seu corpo inteiro.

– Impressionante. Mas deixe eu te mostrar do que essa coisinha aqui é capaz.

Mais um toque, com uma nota musical diferente e mais barulhenta, abriu um campo de força invisível. Pal toca de novo e vários fios elétricos saem das notas, logo perseguindo a loira.

Com dificuldades, Luane tenta rebater com suas fitas. A luz emanada do teclado de Pal e dos fios elétricos ajudava na visão, mas a garota não era tão agiu quanto Pal. Luane necessitava da dança, enquanto Pal utilizava da música. Uma mexia o corpo, enquanto o outro mexia somente os dedos.

– Droga! Não vou vencer se continuar assim... O que eu faço? – Se perguntava Luane.

– Cê não pode fazer NADA! TOMA ESSA!

E quando Pal tocou um estrondo, os fios elétricos se tornaram um, que conseguiram atingir a Luane.

Embora tenha sido protegida por suas fitas, o dano foi tão significativo que acabou a derrubando no chão.

– Eu... preciso... fazer algo... – Dizia Luane se levantando.

Pal toca mais uma vez, tentando fazer os fios elétricos atingirem Luane.

A garota consegue desviar rolando pro lado e depois pula e se esconde atrás de um caixote. Respirava pesadamente. O perigo e o susto que tinha estavam quase a dominando.

– Bora garotinha...! Eu não vou fazer nada...! Só... brincar com você um pouco. – Zombava Pal enquanto dava passos lentos ao procurar pela Loira.

Luane olha para os lados e depois olha para cima. Até encontrar cordas penduradas semelhantes ao trapézio, que acabou lhe dando uma idéia, acompanhado de um sorriso vitorioso.

Usando suas fitas para se pendurar na corda no topo, Luane sobe nela e anda devagar para não ser descoberta.

– Bora, menina...! Mostra essa tua fuça buniiiita, vai! – Chamava Pal começando a ficar impaciente.

– Você me quer? Estou bem aqui!

– Oba! Gostei dessa-OQUE?!

Surpreendendo o funkeiro, Luane usa suas fitas para balançar na corda e atingir Pal duas vezes. Uma ele perde o teclado, e a outra o acaba deixando desacordado.

– OBAAAA!!! Quem é a mamãe, quem é a mamãe? Quem, quem, quem, quem? – Luane fazia a dancinha da vitória se requebrando como se estivesse com piripaque, muito engraçado para quem assistia.

Mas estava tão entretida com a dancinha que nem percebe a presença do empresário dos funkeiros, que a derruba de surpresa, a deixando desacordada no chão.

– Garotas. – Comentou o homem.

Enquanto isso, Junior e Jeová estavam bem próximos um do outro, mas a escuridão não deixava isso claro, só escuro.

Até Zizão acender uma lâmpada ao puxar uma corda.

– Muito bem pirralhada. Tô aki pra detonar tuas fuças. – Dizia Zizão.

– Eita Jeová. Cê tava aí?

– Égua Junior. De onde você surgiu?

– Eu. Odeio. Crianças. – Falou Zizão pausadamente serrando os dentes pelo “reencontro” dos garotos, que só o ignoravam.

– Nossa. Que bicho feio é você? – Pergunta Jeová ao reparar na presença de Zizão.

– Deve ser mais uma daquelas história de monstros que a mamãe contava para eu dormi. – Respondeu Junior, enfurecendo Zizão.

– AGORA JÁ CHEGA! VOU CASTRAR VOCÊS!

– Castrar? Que é isso? – Se pergunta Junior confuso. Essa é a primeira vez que escuta essa palavra.

– Nem queira saber, agora CORRE! – Berrou Jeová assustando Junior, no que funcionou e fez o garoto ficar correndo pelo perímetro onde tinha luz.

– Corre nada! Vemcá! – Zizão correu atrás dos dois. Ele disparava raios de energia em Junior e Jeová, mas não acertava nenhum nem outro. Jeová desviava se escondendo atrás de um dos caixotes, enquanto Junior não era atingindo devido a sua super-velocidade.

– Ei Jeová! Eu tive uma idéia! – Avisou Junior após se lembrar de algo.

– VOCÊ teve uma idéia? – Pergunta Jeová em um misto de surpresa e ironia, enquanto desviava de mais um disparo de Zizão.

– Não é hora para isso! O que acha de fazer esse cara dá a “volta ao mundo”? – Sugere Junior ainda correndo.

– O que?! Como assim volta... Aaah saquei! – Jeová entende o plano do Junior e começa a agir. Ele libera sua aura verde escura e avança em Zizão.

– É RUIM QUE VOCÊS VÃO ME PEGAR! – O funkeiro disparava raios em Jeová, mas o garoto conseguia se proteger com sua aura.

Até o garoto o alcançar, tirando a guitarra da mão dele, e logo em seguida o agarrá-lo pelas costas.

– Tá pronto, Junior? – Pergunta Jeová.

– Vai! Agora!

Com a permissão de Junior, Jeová joga Zizão para dentro da esfera da morte. Esfera essa onde Junior também se encontrava dentro.

– Mais o que...? – Dizia Zizão se levantando. Até se deparar com Junior. – Garoto, me tira daqui, se não você vai levar palmadas em lugares onde nunca imaginou que existia.

– Eu acho que naum, tiozão. TOMA ISSO!!!

E correndo como nunca correu, Junior dá várias atropeladas em Zizão ao correr dentro do globo. E o moreno só parou depois que confirmou que o funkeiro estava desacordado.

– Um pássaro numa gaiola. – Brincou Jeová enquanto Junior saia do globo e fechava o mesmo. Os dois garotos dão um “toca aqui” vitoriosos enquanto se orgulhavam de sua captura.

– Foi um baita de um plano, cê não acha?

– É ruim, hein. Qualquer um teria pensado nisso.

– O que?! Cê é um chatão mesmo, hein!

E enquanto os dois discutiam, mal sabiam eles que o empresário dos funkeiros aparece atrás deles para derrubá-los com uma paulada na nuca. Primeiro Jeová cai, depois Junior cai em cima de Jeová, e ambos ficam nocauteados no chão.

– Crianças...

Enquanto isso, Jessy procurava qualquer coisa que pudesse usar para fazer luz, desde uma lanterna ou o controle remoto que a garota inventou. Não importava o que, só queria que houvesse luz, desesperadamente.

– AHÁ! Achei! – Comemora a morena não perdendo tempo e acende a luz usando seu controle pessoal.

– BÚ!

– CRUZES! UMA VELHOTA! – Jessy se assusta ao se deparar com o rosto de Gat e desliga novamente. Gat fica furiosa da vida e tenta correr atrás de Jessy.

– VELHOTA!? AGORA VOCÊ VAI VER, PIVETA!

Gat usa seu microfone para ativar sua espada lazer e ilumina o local. Ela corre atrás de Jessy e fica prestes a pega-la.

– Droga...! – Jessy aperta vários botões de seu controle até ativar algo que rebate a espada lazer de Gat, surpreendendo a funkeira.

– Uma... Espada Lazer também?! – Berrou Gat, enquanto Jessy manuseava a espada com delicadeza.

– Esse controle multi-universal foi o vencedor da feira de ciências desse ano. Mentira, não foi por causa de um certo albino. Leia desde o capítulo 16 da história se você quiser saber mais. Agora... EM GUARDA! – Explicava Jessy antes de iniciar uma batalha de espadas.

As duas rebatiam seus sabres como se suas forças fossem as mesmas.E devido a isso Gat não conseguia nenhuma vantagem.

Jessy a pressionava para trás aos poucos. Até Gat ficar embaixo de um caixote pendurado no topo.

Com um sorriso no rosto, Jessy tem uma idéia. Ela aproveita a capa que acabava de encontrar e puxa para utilizá-la. Usando sua magia, ela corta a corda que prendia o caixote que, ao cair, prende Gat dentro do mesmo.

– EEEEEEI! Me tirem DAQUIIIII!!!!! – Berrava Gat enquanto batia no caixote várias vezes, implorando pra sair.

– Sinto muito, querida. Mas você vai ficar aí até a policia chegar! – Provoca Jessy com a moral no alto.

Até o empresário deles chegar e derrubar Jessy como fez com os outros.

– O que seria de vocês sem mim?

Enquanto isso, Eryk consegue encontrar a saída do circo. Lá ele não encontra ninguém.

Em seguida o segundo a sair é Henriqueél. O Mago encontra o garoto lá fora e Eryk corre para abraçá-lo.

– Graças a Deus. Cadê os outros? – Pergunta Henriqueél correspondendo o abraço.

– Eles não estavam com você? – Responde Eryk com outra pergunta.

– O que?! Argh droga! – Henriqueél se morde enfurecido com si mesmo por não ter se encontrado com os outros quatro.

Nesse momento, barulhos de lutas é escutado. Depois, de repente, tudo fica silencioso.

– Mais o que...? – Fala Eryk.

– Eu vou entrar lá! – Quando Henriqueél já ia correr pra dentro, Eryk o segurou.

– Espera! Eu vou também. – Avisa o garoto.

– O que? É muito perigoso. Você fica aqui. – Ordenou o mago novamente, mas Eryk insiste.

– Escuta! Eu treinei os meus poderes para poder ajudar as pessoas. E agora que meus amigos estão correndo perigo, eu tenho que ajudá-los. Foi por isso que pratiquei. Não sou um garoto normal. Eu sou seu aluno!

– Eryk... Está certo então. Se acha que aguenta, então vamos.

– Bora! – Falou Eryk puxando Henrique pra dentro.

– E-ei! Espera!

Enquanto isso...

– Vocês três são um bando de imprestáveis. Nem dão conta de pivetes da metade do tamanho de vocês. Estou pensando seriamente se continuo investindo em vocês. – Dizia o empresário dando bronca em seus funkeiros.

– Por favor, chefia! Não faz nada com nóis! – Implorava Pal de joelhos assim como os outros dois.

– E-e-eu prometo, chefe! Se quiser, podemos sair juntos, sei lá! – Dizia Gat.

– Se aquieta! Eles estão aqui... – Ordenou o empresário após escutar um barulho.

Eryk e Henriqueél estavam escondidos atrás das arquibancadas, usando as sombras do local para poder subir no trapézio e pensar em algo.

– Vamos lááá, Henrique! Não queremos mais a propriedade. Só... TORRAR a sua existência. – Ameaçava o empresário enquanto acendia as luzes do local, o que espantaram Eryk e Henriqueél por um segundo, se escondendo no topo do trapézio na hora.

– Esse tio... porque ele é tão mal? – Se pergunta Eryk.

– Cada um tem seus motivos e razões. Nunca se sabe o que pode ser. – Responde Henrique.

– Vamos lá...! Me entrega o gordinho. Se não...

O empresário deixa cair uma cortina, revelando Jessy, Luane, Junior e Jeová desacordados e pendurados em uma corda que amarrava suas mãos pelo pulso, após terem sido pegos um após o outro.

– Hã...? O que...? – Despertava Jessy antes de se deparar com a situação.

– Daaah. – Junior também se espanta ao acordar.

– Ai mainha...! – Gemia Luane de medo.

– Droga...! – Jeová já ia usar seus poderes para sair, mas Gat coloca sua espada lazer entre o seu pescoço.

– Se aquieta ae, esquentadinho. – Ameaçou a funkeira.

– Se não... eu me contento com eles quatro, se é que me entende. – Completou o empresário ameaçadoramente.

– Não... amigos... – Eryk dizia baixinho para não se notado, mas estava preocupado demais com seus amigos.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ih rapá. E agora? Dois contra quatro, e ainda por cima eles tem reféns. Como é que vai ser?

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Qualquer coisa, deixe nos comentários.

E é isso! Fiquem com Deus e Até a Próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Aventuras do Pequeno Eryk" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.