As Aventuras do Pequeno Eryk escrita por Neryk


Capítulo 32
31 – O "Alerta" da Policia


Notas iniciais do capítulo

OLÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!! PESSOAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Hehe. Sinto muito pela demora. Mas eu participei de uma gincana muito louca no meu colégio que durou a semana inteira, e como eu estava encarregado de uma tarefa lá, acabou tomando meu tempo e só deu para trazer o capítulo hoje mesmo.

Gostaria de dar as boas vindas ao novo leitor da fanfic: Leone. Ele também criou uma fanfic que fala também de crianças aventureiras chamada: "As Aventuras da Turma do Bairro Floresta!". Recomendo vcs lerem. É muito dahora!

Agora, vamos dar inicio a mais um capítulo.

Tenham uma Boa Leitura!



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Um tempo depois daquilo, tudo tinha retornado a sua normalidade. Na segunda feira, de manhã, Eryk corria desesperado para chegar na escola, já que estava atrasado.

– AH NÃO, EU TÔ ATRASADO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Berrou Eryk enquanto passava por toda a multidão na rua como um vendaval.

O garoto nem tinha colocado sua mochila direito, só o lado direito do braço. E isso dificultava sua corrida...

Até se cansar.

– Eu... to... atrasado...! – Eryk agora se arrastava no chão, ofegante, e com a língua pra fora.

Mas quando reconheceu o sinal de seu colégio tocar, vendo que estava quase chegando, logo ganhou energia o suficiente para chegar à escola.

– Eu já estou perto! Simbora!

Mas quando deu a largada novamente, ele se esbarrou em um adulto uniformizado de policial.

– Ai minha cabeça... me desculpa moço, eu tenho que ir.

Eryk se desculpou educadamente. Não se importou de ver que era um policial e prosseguiu com o seu caminho.

Mas quando o gordinho já ia passar por ele, o policial ficou na frente, e bloqueou o seu caminho.

– Hã? Ué? O que? – Eryk tentou passar pelo outro lado e ele o barrou novamente. Fez isso de novo e a mesma coisa aconteceu. Quando ele tentou mais uma vez, o policial insistia em ficar na sua frente.

Esse homem... era o mesmo oficial de policia que estava falando em uma reunião sobre deter os amigos de Eryk.

– Você por um acaso se chama Antônio Eryk? – O adulto finalmente falou, perguntando seu nome.

– Sou sim, mas eu estou atrasado moço, de verdade eu tenho que ir.

– Espere...! – Quando Eryk já ia embora, o policial o pegou atrás da argola de seu uniforme enquanto o menino pensava que estava andando, mas na verdade não saia do lugar. E só percebeu isso quando o mais velho o largou na sua frente de novo.

– O que foi senhor policial? Eu não fiz nada. – Falou Eryk tentando saber o porquê de tudo isso e ir logo para a escola antes que os portões se fechem de vez.

– Eu só estou aqui apenas para lhe informar que você não deve se intrometer em assuntos dá policia. E se isso retornar a acontecer, seremos obrigados a prender você e sua gangue. – Informou o policial de uma maneira intimidadora.

– Hã? Gangue? Mas do que o senhor esta falando? – Eryk perguntou realmente confuso. Ele não participava de nenhuma gangue de bandidos. Como esse policial pensa que ele participa de uma?

– Não se faça de bobo, seu moleque! Eu estou falando do seu grupinho de encrenqueiros que se meteram no caso dos bandidos de comida, sem falar nos outros! – O policial enfatizou cada palavra batendo o dedo indicador no peito de Eryk, o empurrando um pouco para trás.

– Hã? Está falando dos meus amigos? Mas nós não somos uma gangue. Só queremos ajudar os outros. – Explicou Eryk sincero.

– Há! “Ajudar os outros”. E o que crianças poderiam fazer para ajudar os outros? Vocês pirralhos não sevem para nada além de encherem a paciência dos adultos! – O policial cuspiu as palavras, deixando Eryk levemente ofendido.

– Mas nós podemos. É só termos uma chance que-

– Já chega! Não quero ouvir baboseiras! Se eu souber que você entrou em uma encrenca das BOAS... Eu mesmo prendo todo mundo! E LEMBRE-SE: Estamos de olho em vocês...! – O policial o interrompeu, intimidando Eryk novamente, enquanto finalizava antes de ir embora.

– Aí!!!!!!! Espera!!!!!!!!!! – Eryk pira quando se recorda que estava atrasado. Quando correu até chegar ao portão, o porteiro estava quase o fechando.

– Se atrasou Eryk? – Perguntou o porteiro assim que reconheceu Eryk.

– Foi mal. Tinham me parado mais cedo. Mas dá pra entrar ainda? – Assim que explicou, Eryk perguntou preocupado.

– O diretor mandou fechar e não deixar ninguém mais entrar...

O porteiro explicou, mas assim que viu Eryk suplicando com o olhar lagrimejado, ele teve pena do garoto.

– Está bem garoto. Entra aí!

– Oba!!!!!!!!! Obrigado moço! – Eryk berrou de alegria a entrar na escola enquanto agradecia ao porteiro, sorridente.

No recreio...

– EU NÃO ACREDITO?! Quer dizer que aquele policial falou com vocês também?! – Perguntou Eryk não acreditando que o mesmo policial que tinha barrado ele mais cedo tinha também barrado seus amigos.

– Foi. Ele me falou a mesma coisa que você. – Dizia Junior.

– Ele disse: “Estamos de olho em vocês”. “Se soubermos de mais uma de vocês...” – Prosseguia Jessy, finalizando com um gesto com a mão próximo do pescoço, como se fosse corta o mesmo, fazendo Eryk engolir em seco.

– E agora Eryk? O quê que a gente faz agora?? – Pergunta Junior prestes a se alarmar.

– Nada. Não fizemos nada de errado. Não tem porque a policia querer prender a gente. Não fizemos nada que seja contra lei. – Respondeu Eryk decidido.

– Não, mas também não temos a “permissão” para se intrometer em casos da policia. – Dizia Jessy, fazendo aspas com as mãos com desgosto.

– Isso é. – Assentiu Jeová.

– Ah qual é gente? Não vamos parar só porque a policia está na nossa cola, não é? – Falou Eryk tentando levantar o astral do clima.

– Hã? E quem disse que vamos parar? – Falou Jeová.

– É isso aí! Vamos continuar ajudando as pessoas. E como não estamos fazendo nada contra lei até agora, eles não terão motivos de prenderem a gente! – Dizia Jessy.

– É isso aí! Chega mais!

Eryk coloca a mão aberta em sua frente. Logo depois, todos os outros três fazem o mesmo, colocando uma mão sobre a outra.

– Não importa o que digam! Não importa se somos crianças ou não! Nós vamos ajudar as pessoas! AGORA! VIVA OS LAÇOS ETERNOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Eryk deu um grito de guerra, berrando o nome da casa da árvore para representá-los, e todos fizeram o mesmo.

– VIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!! UHUU!!!!!!!!! HAHA!

Mas tarde...

O homem encapuzado estava dando leves e altos saltos sobre os prédios. Até parar em um assim que avistou alguém.

– Hmm... Te achei, danadinho...! – Falou o homem com um tom empolgado.

Eryk andava tranquilamente na rua. Já estava no fim da tarde. E nesse momento ele se dirigia a padaria enquanto assoviava, distraído.

– Hehe. Vamos nos divertir um pouco.

Assim que o encapuzado avistou um carro arrasado de ferrugem, ele usou seus poderes para fazê-lo dar a vida e atacar Eryk.

– O queeeee?! – Eryk se espantou quando viu o carro começar a ganhar forma.

O veiculo tentava se manter em pé, com somente as duas rodas no chão, enquanto as outras duas da frente ganhavam garras de ferro enquanto o pára-choque frontal do veiculo ganhava uma boca repleta de dentes afiados assim como os faróis piscavam uma luz até ela ficar vermelha e socar onde Eryk estava.

– OPA! – Eryk consegue desviar do golpe do carro se jogando para o outro lado. E assim que o veículo fica de quatro no chão novamente, ele acelera e leva Eryk pelo vidro do pára-brisa, o fazendo berrar de medo.

– Vamos acelerar as coisas. Olha o freio! – Mesmo o encapuzado estando no mesmo lugar, ele estava flutuando, como se estivesse dentro do carro e de repente ele faz o gesto forçado de pisar fundo no freio, tendo efeito no carro e fazendo com que Eryk dê de cara com a parede.

– Ai... Mas o quê que ta pegando AQUI HEIN?! – Eryk perguntou antes de virar para frente e ver o carro o cercar o deixando contra a parede, e fazê-lo congelar de medo.

O carro se aproximava aos poucos, enquanto esquentava o motor, soltando o barulho do mesmo funcionando.

Eryk soava frio. Não podia ir pelos lados e não conseguiria desviar pulando também. Tudo que o garoto fez foi fechar os olhos e rezar mentalmente.

– Hmpf. Isso ficou entediante. Mas mesmo assim, vamos prosseguir. – Dizia o encapuzado estendendo a mão para sua frente com rapidez, fazendo com que o carro acelere até Eryk até se colidir e uma explosão acontecer.

Eryk

Esta... Tudo escuro... não consigo ver nada. Ou será que estou de olhos fechados? Eu não sei... Estou sentindo algo... eu... não sei dizer o que é... parece... algo... ou alguém? Eu não sei. Só sei que, seja o que for, esta me carregando de alguma forma.

Escuto alguém me chamar. Escuto uma voz dizendo “Garoto” “Ei garoto!”. E também sinto minha cabeça balançar. Meu corpo balançar. Até eu abrir os olhos e ver quem era. Mas eu não consigo. Minha visão está embaçada. Até ela conseguir voltar ao normal aos poucos.

– Ei garoto! Você está bem? – Era uma pessoa. Ela tentava me despertar, preocupado comigo.

Essa pessoa tinha um cabelo vermelho escuro e longo até o ombro. Sua pele era morena-clara, assim como a minha, só que um pouco mais escura. Seus olhos eram verdes. E usava um capuz vermelho também.

Eu acordei assim que ele me deixou no chão, me encostando na parede. Eu arregalei os olhos quando eu vi o mesmo carro de antes atrás dele, pronto para uma segunda remeça.

– É cada coisa bizarra que me aparece... – O moço que me salvou se levantou e ficou de costas para mim assim que percebeu que o carro estava bem atrás dele. Ele agora encarava o carro na sua frente, fazendo um barulho de “vruum” “vruum”.

– Cuidado tio! – Eu falei preocupado. Mas como resposta, ele somente sorri pra mim, com uma cara confiante.

Narração Normal

– Não se preocupe garoto. – O homem agora voltou a encarar o carro, que agora se empenhava a ficar de pé. E assim que o veiculo soca o homem, tudo que o mais velho fez foi puxar uma pequena varinha de mágico preta com a ponta branca e apontar para sua frente, parando o soco com uma barreira invisível que só podia ser visto as ondas roxa que se formou no ar, enquanto destroçava o carro aos poucos, devido ao choque que se formou ao socar a parede invisível.

Eryk fica sem reação. Ele estava simplesmente parado no mesmo lugar, não acreditando no que acabou de ver. Ele só consegue voltar a si quando um barulho de sirene de um carro da policia é acompanhado até chegar no local. E o policial que sai dele é o mesmo que tinha barrado Eryk mais cedo.

– Mas o que está...

Quando o policial chegou no local, ele se deparou com a seguinte cena:

Um carro trucidado.

Um mendigo de capuz da cor vermelha.

A parede do muro destruída.

E Eryk presente no local.

– Eu deveria saber que era você, pivete. Você esqueceu do que eu falei pra você antes?! Mais uma e você ia pra cadeia! Agora você vai ver! – O policial foi até Eryk e o agarra pela argola da camisa. E depois de dizer tudo isso, ele puxa o garoto em direção ao carro da policia.

– Calma aí! O garoto não fez nada. – O homem que salvou Eryk ficou entre os dois, os separando, e encarando o policial.

– C-como assim? – Perguntou o guarda, surpreso.

– Esse carro estava desgovernado. Assim que o motorista pulou dele, ele veio até a direção desse garoto e por pouco não o acerta. – O homem explicou, tendo que mentir a maior parte da história.

– Isso é verdade, pivete? – O policial dirigiu seu olhar para Eryk.

O gordinho assente afirmando.

– Tudo bem. Vocês viram quem estava no carro?

– Não senhor. O motorista pulou do veiculo e fugiu antes de ter que encarar as consequências. – O homem de capuz vermelho mentiu novamente.

– Está certo. Vou ter que anotar a placa do veiculo... O QUE?! Cadê a placa?! Que carro dirige sem a bendita placa!? Báh! Era só o que me faltava! Vou ligar para um guindaste. E quanto a vocês! Eu espero não cruzar meu olhar com nenhum dos dois novamente.

– Como quiser seu oficial. – Falou o homem.

Assim que o guarda entrou em seu carro e se foi, a pessoa que salvou Eryk voltou sua atenção nele.

– Essa foi por pouco. E você... O que foi? – Quando o homem se virou para falar com Eryk, ele se deparou com um sorriso de orelha a orelha, olhos brilhando e os dois punhos erguidos próximos ao pescoço.

– Cara... você... É DEMAIS!!!!!!!!!!! – Eryk pulou em cima do homem e o abraçou, agradecido.

– Hahaha vai com calma. Não exagere na animação, por favor... – Dizia o homem entre risadas, enquanto deixava Eryk no chão.

– Mas, CARA! Você arrebentou com o carro! Estraçalhando com ele, e ainda por cima, COM UMA VARINHA! Nossa, mano, você é 10! – Dizia Eryk todo empolgado. O mais velho rir com a animação infantil do garoto.

– Fico feliz que tenha gostado. Mas vem cá.

O homem se abaixou para sussurra para apenas Eryk ouvir.

– Esse será o nosso segredinho, está bem? – Falou.

– Claro! Não vou contar para ninguém! – Assentiu Eryk.

– Muito obrigado garoto. Bem... Qual é o seu nome?

– Meu nome? Hehehe... Eu me chamo Antônio Eryk! Haha! – Eryk se apresentou, animado por terem perguntado.

– Beleza Antônio Eryk. Foi um prazer conhecê-lo. Bom, eu já estou indo. – Se despedia o homem dando as costas para ir embora.

– Ah espera! Onde você aprendeu a fazer isso? Seria tão dahora saber essas coisas para ajudar as pessoas. Aí ninguém ia ficar reclamando que as crianças não podem fazer nada. – Falou Eryk admirado com a maneira que o homem fez para lidar com o carro.

– Hã? Mas você não...

Quando o homem se virou e ouviu o que Eryk falou, ele se surpreendeu a ver um brilho branco e desconhecido vim dos olhos do garoto.

Esse brilho... não pode ser...

O homem reconheceu esse brilho. E devido a isso, ele sorriu, enquanto colocava sua mão no bolso de seu capuz.

– Antônio Eryk? Você gostaria de participar de algo divertido? – Perguntou o homem, com uma proposta em mente.

– Claro! – Respondeu Eryk sorrindo largo.

– Aqui. Fique com isso.

O homem entrega para Eryk um ingresso com uma grossura um tanto pesada para uma criança.

– O que é isso? – Pergunta Eryk.

– Você já foi para um circo? – Assim que o homem perguntou, Eryk sorriu mais ainda.

– Não! Nunca! – Respondeu, imaginando o que seria.

– Ótimo. O primeiro de Julho vai ser no domingo. Tudo o que posso dizer é que, nesse dia, haverá uma gincana. Se você não pagar, o vencedor ganha esses ingressos de graça. Mas como você já os tem, pode ganhar um recompensa especial. Isso se você participar é claro.

– Uma gincana? MARAVILHA! Onde vai ser? – Perguntou Eryk já querendo participar.

– Você ficará sabendo em breve. Até mais Antônio Eryk. – Falou o homem se despedindo novamente.

– Ah me chame só de Eryk, por favor. – Falou Eryk acenando em despedida.

– Tudo bem Eryk. Nos vemos mais tarde.

O outro se foi, virando a esquina.

– Hehe esse cara é gente fina. Ah não! Esqueci de perguntar o nome dele! – Falou Eryk assim que percebeu.

E enquanto ao encapuzado? Ele ficou só assistindo a tudo, perplexo com o que viu.

– Não pode ser... Aquele cara é... heh. Maravilha. Acho que eu não vou precisar mais despertar o poder dele a força a partir de agora. – Dizia o mesmo, sumindo de vista.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Huhuhuuu o que será das coisas daqui pra frente? Agora que a policia está na cola, será que a Turma dos Laços Eternos vão continuar entrando nas tretas? Vejamos como vai ser nos próximos capítulos de "As Aventuras do Pequeno Eryk".

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Qualquer coisa, é só comentar!

E é isso então. Fiquem com Deus e até a próxima!



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