Hereafter escrita por DimitriRoltz


Capítulo 8
Capítulo Sete


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como prometido o capítulo está prontinho para ser lido!
Espero que gostem. Ah... E leiam as notas finais, sim?
Boa leitura!



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~*~

Capítulo

Sete

~*~

Não deveria ter me surpreendido. Meu mundo já tinha mudado da primeira vez em que ele pôs a mão na minha bochecha e não tinha motivo algum para não mudar de novo agora que ele tinha repetido esse gesto.

Mesmo assim, quando sua mão tocou meu rosto pela segunda vez, nós dois prendemos o fôlego e nos afastamos um do outro, chocados. Meus dedos voaram por reflexo até o ponto que ardia na minha bochecha, e ele fez o mesmo, pondo sua mão esquerda sobre a direita.

Nossos gestos poderiam parecer tímidos, um pulso eletrizou meu corpo todo, desde minha cabeça até a ponta dos meus dedos. Esse pulso fez a dor no meu peito e os arrepios que se espalhavam pela minha espinha sempre que ele me olhava parecerem meras cinzas mortiças. Meu coração, meu cérebro, minha pele, enfim, meu corpo inteiro foi engolido por chamas, em um incêndio causado por apenas aquele faísca na minha bochecha.

Eu nunca tinha sentido nada tão intenso. Nem em morte… nem em vida. Tive certeza disso, bem no fundo do meu âmago.

Sasuke ficou olhando para mim, esfregando a própria mão. Ele continuava ofegante, como se tivesse acabado de correr uma maratona. Em seguida, ainda sem fôlego, ele sorriu de canto. Um belo sorriso, devo dizer.

— O que...— por fim consegui dizer — … foi isso?

— Não tenho a menor ideia — disse eu, e depois comecei a rir. — Quer fazer de novo?

— Ah, claro — ronronou ele, e então se inclinou para pegar minha mão do meu colo.

Como tinha acontecido com minha bochecha, nosso contato não foi perfeito, por assim dizer. Não consegui sentir a textura de sua pele, nem a força dos seus dedos nos meu, e sim aquela velha pressão familiar que eu sempre sentia quando tentava tocar em alguma coisa do mundo dos vivos. Mas não senti a dormência de sempre; aquele pulso incendiário voltou a me eletrizar. tão intenso e fantástico quanto antes, sem nenhuma gota daquela velha dormência.

Nós puxamos nossas mãos para trás ao mesmo tempo, perdendo o fôlego de novo.

— O que… o que você sentiu? — por fim gaguejei.

— Uma ardência, parece fogo. Da melhor maneira possível. E você?

— A mesma coisa. É bom. — encolhi os ombros, quase tímida. — É muito bom.

— Nossa, estou sem fôlego — confessou ele, abrindo um sorriso.

— Também — disse eu, rindo. — O que não é pouca coisa para alguém que na verdade não precisa respirar.

Ele parou de sorrir e inclinou sua cabeça um pouco para o lado. Me arrependi das minhas palavras na mesma hora. Eu tinha arruinado nosso momento feito uma idiota, nos jogando de volta ao pesado assunto em questão. Balancei a cabeça, enfurecida comigo mesma.

É melhor parar com a brincadeira e acabar com tudo de uma vez, pensei com amargura. Respirei fundo para me endireitar e ir direito ao ponto.

— Bom, Sasuke, acho que é agora que você vai sair correndo gritando de medo noite a fora, não é? — parei para olhar à minha volta vendo a clareira iluminada pelo sol daquele dia nublado. — Metaforicamente, digo.

— Sakura, estou correndo por acaso?

Cheguei para trás, surpresa.

— Bom… não.

— E por que eu sairia correndo?

— Porque qualquer pessoa em sã consciência acharia que estou louca… ou morta.

— Não acho que você esteja louca — disse ele com uma voz tranquila e baixa.

— Hum… bom, então… — meu cérebro não conseguiu formular uma frase racional.

— Então… — disse ele, para terminar meus pensamentos confusos.— Por eliminação, resta apenas uma conclusão possível.

Continuei com a boca fechada e analisei seu rosto. Seus olhos negros e enigmáticos, como a meia-noite, estavam arregalados e um pouco surpresos. Ele parecia tão espantado quanto eu pelo rumo da nossa conversa. Ainda assim, ele parecia estar totalmente sério, talvez até… levando tudo numa boa? Balancei a cabeça, perplexa.

— Você acredita em mim?

— Você acredita que eu estou… morta? Que sou um fantasma?

Sasuke soltou um longo fôlego e passou a mão pelos cabelos negros.

— Sim, acho que não tenho outra opção — disse ele, encolhendo os ombros.— Porque bom, não sei como explicar o que aconteceu no rio. Nem como você poderia estar lá na água comigo, sem estar se afogando. Ou como você estava lá na margem depois, já seca, aliás, mas ninguém viu você. Nem a sensação que eu tive quando toquei você. Enfim, a menos que você esteja viva, mas tenha guelras, consiga ficar invisível e tenha um corpo eletrificado.

Encolhi os ombros também.

— Sei lá. Talvez seja isso mesmo.

Ele sorriu; um gesto incrivelmente casual, levando em conta nosso assunto.

— Então quer dizer que você não sabe se é comum ter o corpo eletrificado entre os fantasmas?

Olhei para ele boquiaberta. Ele estava fazendo uma piada com o fato de eu estar morta?

— Hum… não, Sasuke, não faço ideia do que é ou não comum entre os fantasmas. Esta é a primeira vez que eu… hã…

— Que você assombra alguém? — sugeriu.

— Sim, é a primeira vez que assombro alguém — bufei.

— Então me sinto lisonjeado.

— Sasuke… — disse eu, coçando a testa.— Você está encarando tudo isso bem demais.

Ele suspirou e se sentou ao meu lado de novo. Arrepios, como as pequenas labaredas que eu tinha acabado de sentir, percorreram o lado do meu corpo mais próximo dele.

— Sabe, cresci ouvindo histórias de fantasmas. Especialmente sobre aquela ponte, que minha avó contava. Eu nunca acreditei nessas coisas, claro. Mas como eu já disse antes, agora meio que eu não tenho outra opção, tenho? Porque se não, sou eu quem ficou louco, e agora estou falando com uma menina linda, eletrificada e imaginária.

— Juro que não sou imaginária. — Um sorriso incontrolável se abriu no meu rosto.— Eu saberia se fosse imaginária, não é?

Ele riu, esfregando a palma da mão na perna, e então a ergueu como se fosse fazer a mesma pergunta para o céu.

— Sei lá, vai saber? Talvez nós dois estejamos loucos. Mas prefiro pensar que não estou aqui falando sozinho num banco de um parque.

— Bom, você provavelmente está, sabe.

— Ah… — ele franziu a testa. — Não tinha pensado nisso. — Ele olhou para os lados e ficou aliviado ao ver que estávamos sozinhos. — Vamos ter que tomar mais cuidado da próxima vez, não é?

— Sério? — gaguejei. — Então você está pensando em conversar comigo de novo… e em público?

— Claro — ele balançou a cabeça com um ar impaciente e então mudou o rumo da conversa de repente. — Mas então, sou mesmo a única pessoa que consegue ver você?

— A única pessoa viva, sim. — especifiquei.

— Mas e quanto a outros mortos?

Sua pergunta, de fato eu não teria a menor ideia de quais regras seguiam esse tipo de coisa, me causaram um baque desconcertante. Porque eu só conhecia uma única pessoa capaz de me dar essa resposta. Deidara, que claramente podia me ver, e que agora conseguia ver também. Ele poderia me explicar todos os “comos” e “porquês” do que estava acontecendo entre Sasuke e eu. Mas espantei na mesma hora a ideia de falar com ele da minha cabeça. Eu tinha jurado para mim mesma nunca deixar que a profecia feita por Deidara, de que eu o procuraria por vontade própria, se concretizasse. Muito menos deixar que Sasuke soubesse sobre Deidara se eu pudesse evitar.

— Não sei muito bem — respondi, medindo as palavras.— Não tenho muita experiência com isso.

— Hum… — Sasuke ponderou minha resposta por um instante. Imaginei que ele poderia me fazer outra pergunta na mesma linha, alguma coisa com certeza mais difícil de responder, mas ele acabou desviando para algo totalmente diferente. — Só por curiosidade, por que você me perguntou como eu vejo você? Ontem, quando a gente estava na ponte, sabe?

Eu não estava preparada para essa pergunta também. Tapei minha boca com uma das minhas mãos.

— Meu Deus, Sasuke, você jura que não sabe o por quê? — minhas palavras saíram bafadas e cobertas de vergonha. Mas ele ficou apenas olhando para mim, cheio de expectativa, então suspirei e abaixei minha mão.— Acho que é porque eu não tenho a menor ideia de como pareço.

— Sério? — disse ele, piscando.

— Ah, sim…

— Você não tem reflexo?

— Não, não que eu tenha visto. Enfim, eu consigo ver algumas partes de mim sem precisar de um espelho.— apontei para as minhas roupas e depois para meus cabelos.— Mas não me lembro como é meu rosto. Acho que meio que… esqueci.

— Nossa — bufou ele.

— Eu sei — disse,suspirando de novo.— É muito humilhante, não é?

Sasuke não respondeu. Em vez disso, só ficou sentado ali, imóvel e em silêncio, pensando em sabe-se lá o que. Eu estava envergonhada demais para falar, e ele estava me olhando de um jeito tão intenso que, é claro, me deixou ainda mais inquieta.

Por fim ele quebrou o silêncio.

— Eu não estava mentindo ontem quando disse que você é linda.

Nossa.

— Ah… — disse eu em voz alta, descobrindo um repentino interesse pelo tule fino na borda da minha saia. Arrisquei uma olhada rápida para ele e o vi sorrindo para mim.

— Quer que eu continue? — perguntou.

Eu poderia jurar que ouvi um tom quase brincalhão em sua voz. Encolhi os ombros do jeito mais casual possível, levando em conta o fato de que eu estava ao mesmo tempo querendo dar pulos de alegria e também me enfiar dentro de algum buraco.

— Seus cabelos são diferentes, eles são rosados e lisos. — disse, todo tranquilo como se estivesse catalogando o estoque de uma loja.— Você é branquinha. Seus olhos são bem verdes, como a cor das folhas. E sua boca… bom, a sua boca é… linda.

— Ah...— repeti. Essa sílaba parecia ser tudo o que eu estava conseguindo dizer naquele momento. Sasuke analisou meu rosto e, talvez percebendo meu desconforto, sorriu.

— Agora seu vestido já é outra história…

Torci o nariz, tentando não parecer magoada.

— Ah, deixa eu ver se entendi… então eu tenho uma boca linda, mas um vestido feio? Bom, vamos fazer assim, se você conseguir encontrar os fantasmas de uma blusinha e um shortinho jeans, juro que troco de roupa agora mesmo!

Sasuke alargou seu sorriso e balançou a cabeça.

— Não, o vestido não é feio. — ele me deu uma rápida olhada de cima a baixo e então completou:— Longe disso, na verdade.

— Ah… — disse eu de novo. Voltei a baixar meus olhos para o meu vestido. Mais uma vez, quis muito que ele não me deixasse tão exposta. Fiquei pensando em que tipo de menina eu deveria ter sido para escolher uma roupa como essa: ousada e confiante? Ou exibida e manipuladora?

Sasuke, no entanto, claramente não parecia estar incomodado com as minhas roupas. Ele riu baixinho e se encostou para trás na mesa com os braços cruzados. Ficamos assim por um tempo, ele com sua pose tranquila, achando graça, e eu com os olhos grudados mais uma vez na minha saia. O fato de eu estar com o vestido meio ousadinho ou não era a menor das nossas preocupações, eu sabia muito bem disso.

Por fim, Sasuke se inclinou para frente de novo.

— Bom, e o que mais eu deveria saber sobre você?

Eu não conseguia tirar os olhos da minha saia.

— Bom, que tal o seguinte? Eu não consigo sentir nada que toco. A não ser você pelo visto.

— Como assim? Você não consegue sentir nada?

— Não. Nem este banco, nem aquelas árvores… nada. Não consigo nem abrir portas.

— Mas e as outras pessoas? Porque enfim, você e eu claramente…

— Eu sei — interrompi.— Não sei explicar o que acabou de acontecer entre a gente. Você é a primeira pessoa em quem tentei encostar, mas tenho praticamente certeza de que não conseguiria tocar em mais ninguém. Não como… bom, não como foi com você, pelo menos.

— E você imagina por quê?

Encolhi os ombros.

— Não sei. Talvez tenha a ver com o que eu já disse antes, sobre você conseguir me ver. Como você passou um tempinho morto, talvez você agora possa ver fantasmas e meio que tocar neles. E talvez esse tipo de conexão possa despertar os sentidos dos fantasmas também. Pelo menos um pouco.

— Talvez.— concordou ele e, após alguns segundos, completou:— Bom, essa é uma coisa meio triste do pós-vida então, não é? Isso de você conseguir sentir nada, a não ser alguém que já morreu.

Acenei com a cabeça com vigor, ainda olhando para o meu vestido. Sasuke não disse mais nada e apenas caiu em um silêncio pensativo. Por fim olhei para ele, bem a tempo de ver o que imaginei ser uma rara expressão sombria passando pelo seu rosto. Seu olhar me espantou, era como se ele finalmente tivesse chegado ao momento crucial em que perceberia o quanto nossa situação era uma loucura. Mas em vez disso, ele só balançou a cabeça e abriu um sorriso cheio de cumplicidade.

— É, Sakura, parece que estar morto deve ser… um saco.

Soltei uma gargalhada surpresa.

— Pois é, Sasuke. É um saco mesmo.

Nós rimos juntos. Nesse riso nosso, pude ouvir uma leve mistura de alívio e tensão. Em seguida, Sasuke arqueou as sobrancelhas e esfregou as mãos uma na outra, acho que ele não é muito acostumado à rir.

— Então...— disse, com uma voz arrastada estranha. Ele parecia cauteloso agora, talvez até com medo de continuar. Pelo seu tom, era como se ele estivesse querendo me perguntar alguma coisa, mas não soubesse bem como. Olhei em seus olho e acenei com a cabeça para encorajá-lo.

— Pode falar, Sasuke, não tem problema.

Ele limpou a garganta e então soltou sua pergunta.

— Há quanto tempo está morta?

Franzia a testa, tentando formular uma explicação que não parecesse sinistra demais.

— Não sei isso direito também. Já faz um tempo, acho. Parece que passei uma eternidade vagando sem rumo por aí. É bem difícil de ter noção. Acho que talvez há… alguns anos? Pelo menos.

Soltando um assovio baixinho, Sasuke repetiu a palavra “anos” com um murmúrio.

— Pelo menos — reafirmei.

— E você não se lembra de nada mesmo?— perguntou ele, voltando a parecer cético.

— Não. Bom, só do meu nome.

— Nem onde você cresceu? Nem quem eram seus pais?

— Não.

Minha voz vacilou um pouco com essa resposta. Eu nunca tinha pensado nisso até então, no fato de que eu provavelmente já tive uma família. Uma família que amei, o que não me queria por perto? Talvez fosse melhor que os detalhes sobre meu antigo lar, assim como as informações da minha lápide, continuasse sendo um mistério.

Por sorte, Sasuke pareceu não ver nada de estranho na minha resposta, porque continuou a fazer perguntas. Perguntas que logo começavam a me afastar dos meus pensamentos sombrios com uma facilidade incrível.

Continuamos assim por um tempo, ele como entrevistador, eu como entrevistada. Algumas das suas perguntas eram sérias e tristes (se me lembrava da casa onde cresci), e algumas eram só malucas e engraçadas (se já tive uma iguana, porque a irmã dele sim, mas só por duas semanas depois os pais deles fizeram a menina se livrar do bichinho). Inevitavelmente, as minhas respostas para essas perguntas eram sempre negativas em maior parte porque eu não me lembrava de nada.

Mas de um jeito estranho, cada pergunta foi em deixando menos triste com a minha falta de memória. Comecei a pensar como se eu na verdade não estivesse dizendo “não” para tudo aquilo só porque tinha levado uma vida deprimente de um cadáver ambulante, mas apenas como parte de um jogo verbal que eu estava disputando com ele; como se só fosse dizer um “sim” quando ele fizesse a pergunta certa.

— Você lembra qual era seu sabor favorito de sorvete?

— Não — dei risada.— Não me lembro nem se gostava de sorvete.

Ele preparou sua próxima pergunta franzindo a testa e pondo uma das mãos fechadas sob o queixo para criar um efeito dramático.

— Você se lembra de qual era o mascote da sua escola?

— Não. Nem lembro da minha escola. Enfim, parece que estar morta tem pelo menos um lado positivo, não é?

Ele começou a rir, mas depois se endireitou de repente como se tivesse levado um beliscão. Olhando para o relógio, ele soltou um palavrão baixinho. Ele pulou para fora do banco e começou a correr na direção do estacionamento. Seu eu não estivesse tão confusa com essa reviravolta, poderia até ter dado risada quando ele parou de repente e se virou para mim, erguendo uma dramática nuvem de poeira vermelha do chão.

— Vamos! — gritou ele, e então disparou de novo até o carro de seu pai. Sem pensar em nada, obedeci dua ordem e saí correndo atrás dele.

Enquanto ele tentava abrir a porta do motorista, limpei a garganta atrás dele.

— Hum… Sasuke? O que foi?

— Vamos chegar atrasados.

— Onde?

Ele ignorou minha pergunta.

— O horário do almoço acaba em dez minutos.

— E daí? — grunhi, meio frustada com aquele mistério.

— E daí que a gente vai ter que violar umas quarenta e sete leis de trânsito para chegar lá a tempo.

— Chegar lá onde? — perguntei, jogando minhas mãos para o alto, totalmente perdida.

— Na aula.

Suas palavras saíram abafadas enquanto ele se abaixava para sentar no banco do motorista. Segundos depois, ele abriu a porta passageiro para mim e se esticou para fora.

— Vamos! — repetiu.

— Mas… para escola? Com você?

— Claro.

Quase caí para trás de surpresa só de pensar nisso. Até senti o impulso de argumentar contra essa ideia maluca, ainda mais pela possibilidade de ir a qualquer lugar em público com ele. Mas a expressão urgente em seu rosto deixava claro que ele não estava aberto ao debate. Em seguida, também me virei e olhei para ele, depois para a segurança familiar do bosque e para ele de novo.

— Não dá tempo para pensar, Sakura. Entre logo.

— Mas… — tentei protestar.— Nem lembro de como é andar de carro.

Ele sorriu dando um tapinha no banco.

— É igual a andar de bicicleta, prometo.


— Não lembro disso também. — resmunguei, mas me sentei no banco passageiro e deixei que ele se inclinasse por cima de mim para fechar a porta.


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Notas finais do capítulo

Bom... como leram, Sasuke terá uma irmã. Só que eu queria uma ajudinha de vocês!
Inicialmente, eu iria colocar Hinata como irmã de Sasuke e tentar fazer uns momentos NaruHinas, mas... Como ultimamente as coisas no mangá estão meio... "estranhas", eu pensei se não seria melhor colocar Karin como meia/irmã do Sasuke. O que acham? Deem a opinião de vocês gente! (=
Espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar, deixando uma autora muito feliz e com mais vontade de escrever! Talvez o próximo capítulo saia na quarta que vem, ou antes. Bom... é isso! BjBj e não se esqueçam de me darem a opinião de vocês, até a próxima!



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