Imaginário escrita por Blues


Capítulo 10
Raiva.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que devia escreve algo que preste aqui mas eu não sei o que escreve por que quando to doente fico muito lerda então esta ai o capitulo até mais. Ah uma pergunta vocês já ouviram "The doors" enquanto estão naquele momento de brisa total? É legal só pra constar . Originalmente esse capitulo ia ser um só com o passado mas eu resolvi fazer dois pela insistência do Cody então ta curtinho.



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P - Ei acorda! Vamos, o café da manha esta pronto. – Ela levantou ainda meio zonza e segui-o, eu fui atrás. Ainda estou confuso com a noite passada, ela queria me contar algo mais não falou nada por algum motivo, e que pergunta foi aquela? Por que ela queria saber tão assim dê repente sobre isso. Eu queria ter dito outra coisa, mas não sei como ela ia reagir, e se reagir-se bem? Eu acho que não poderia dar o que ela merece. Nunca poderia. Ela tomou café-da-manhã, fez sua higiene matinal e foi ligar o console para os primos jogarem, não olhou na minha cara nem um segundo.

—Cadê o tio? - Perguntou arrumando o local aonde havíamos dormido.

P- Ele saiu com a mamãe.

L- Foram no supermercado. Há errou a nota!

—Merda. – Praguejou e jogou o lençol mau arrumando no chão, depois fez bico. Eu sentei ao seu lado sorrindo pelo modo infantil que ela tem quando está com crianças.

L- Eles já vão volta não esquenta.

—Não é por isso que eu xinguei.

—Nanda. – Ela me ignorou totalmente, catando o lençol de volta.

L–Que mentira eu ativei o especial e nem multiplicou meus pontos. - Paulo sorria pela vitoria se ajeitando na cama onde estava sentado.

P- Não seja mal perdedor.

L– Cala a boca seu Noob. Se eu não teve-se errado aquela nota tinha massacrado você.

P– Ta brabo, só porque perdeu.

L- Até parece que tu não fica quando perde!

P- Fico não. - Nanda e o maior olharam pra ele com tédio, o pequeno só reiniciou a partida e voltaram a joga.

—Noob? Eu não devia fica ensinando a eles esses termos - Eu a ouvi sussurra para si a ultima parte quando passou por mim indo para a cozinha. Eu a segui quando cheguei ela estava enchendo o copo com água quando se virou pra mim e me viu ela abaixou os olhos e passou rápido.

—Espera Nanda. - Ela parou de costa para mim no corredor - O que você tem? ta triste por que?

—Não é da sua conta – Ia segui para o quarto mas eu fiquei na sua frente.

—Fala logo! - Fui um passo na sua direção.

—Cody sai do meu caminho. - Eu fechei a cara e ela bufou abaixando a cabeça, Nanda me trata como se fosse real como se não me atravessa-se e isso era muito bom, eu adoro isso. Adoro tudo, quando ela se preocupava comigo, quando corava assim que eu me aproximava “perigosamente” como ela diz, quando estamos escrevendo coisa que não temos feito por causa desconhecida, quando ela está no seu “modo zuero” e começa a fazer e fala coisas para vê seus amigos ou ate eu mesmo sorri, quando é gentil normalmente, são tantas coisas. – Sai logo!

—Não vou sair até me dizer o que você tem!

—Nanda cadê os meninos? – A Tia dela havia chegado com as compras.

—Estão jogando de novo. – Sorriu fraco e me atravessou entrando no quarto.

—NÃO VAI SE LIVRA DE MIM TÃO FÁCIL! - Eu entrei gritando e ela se virou pra mim gesticulando com a boca e eu entendi perfeitamente o que ela disse. ”Foda-se”

P- O Leandro perdeu de mim.

—De novo? Então passa o controle. - Estendeu a mão pegando o controle que o primo entregou.

L- Mas ele só ganhou por que colocou no fácil. - Reclamava.

—Digo o mesmo pra você senhor médio, eu jogo no expert e só perco ás vezes por que tu é noob e vai no médio.

P- Nanda o que é noob mesmo?

—É inexperiente, quem não sabe muita coisa do jogo, não sabe joga direito. - Falou a ultima parte bem na cara do Leandro que devolveu com o dedo do meio.

P- Vou conta pra mamãe que você esta dando dedo.

L- A mamãe não ta aqui seu besta.

P- Besta é tu!

—Sua mãe está ai sim, acabou de chega.

P-OH MÃE O LEAN- Ele tapou a boca do pequeno e logo a mãe deles apareceu na porta.

—O que foi já?

L- Nada não mãe o Paulinho que é chato.

—Ganhei. – Nanda falou sorrindo satisfeita para a TV. O Paulo mordeu a mão do Leandro e olhou para a TV triste.

P- Não vale você trapaceou.

— Eu fiz nada vocês que estavam discutidos ai.

— Por que vocês estavam discutindo?

P- Por que o Leandro é noob.

—noo o que? Ah deixa pra lá eu trouxe o seu cereal. - Os olhos do menores brilharam e os dois saíram correndo para a cozinha, Nanda se levantou e seguiu atrás deles ignorando totalmente minha presença. Eu fui atrás, ela sentou á mesa e observava os primos brigando pelo único chocolate que a mãe havia trazido provavelmente de troco.

.

O dia passou rápido e logo ela se arrumava para ir embora.

L- Fica mais!

—Não dá, tenho que volta nem trouxe roupa suficiente.

P- Deixa seu game aqui? - Disse com os olhinhos brilhantes, Vi Nanda com seus olhos hesitantes que iria ceder, mas assim que desviou o olhar dele e me viu fechou a cara e se virou para ir embora.

— Não.

L- Ei você vai pro ensaio amanhã?

—Vou sim.

L- Passa aqui para me pegar se não a mamãe não deixa eu ir.

—O.K. Tchau – Fez um toque especial deles com cada um e foi embora. Andávamos até a parada de ônibus calados, não tinha ninguém na rua, eu ia atrás com raiva, sim raiva! Como ela ousa me ignora o dia todo.

—HEY! - Ela parou e me olhou de lado com a cara fechada. – chupou limão foi? – Aumentou a carranca me encarando com muita raiva por cima do seu ombro. – Me diga logo por que está assim! É por causa de ontem o que eu disse. – Ela desviou o olha por alguns segundo e sua expressão se tornou triste e distante. – Foi por isso não foi - Falei um pouco triste também. Ela fechou os punhos fortemente e se virou voltando a anda. Eu corri até ela e fiquei em sua frente de novo – Desculpa por aquilo, mas você perguntou e eu respondi. Não quero que você fique triste por aquilo, você é minha – “Minha pequena” veio na minha cabeça, porém eu não posso dizer isso. – Minha melhor amiga – Ela abaixou a cabeça.

—Eu sou sua unica amiga, idiota. - Fungou.

— Ei olha pra mim – “Segurei” seu rosto e o levantei e seus olhos estavam vermelhos e ela estava segurando o choro mordendo a lábio inferior, geralmente Nanda se mantém sorridente quando está com os amigos e não deixa transparece a tristeza quando está triste, é séria quando esta sozinha e muito confusa quando estamos só nós, esse confusão dela além de me confundi me dá a oportunidade de vê-la como ela realmente é. Sem mascaras. Sem fingimentos algum como vejo fazer com sua família em casa. Comigo ela é a verdadeira Nanda e eu agradeço muito por ser o único a vê-la de verdade, sei que é egoísta pensar assim, mas é a mais pura verdade.

—Eu-eu ...Cody... – Gaguejava já soluçando, eu a “abracei” e ela retribuiu abrindo o berreiro ficou assim uns 3 min, até ela se controla novamente.

—Nanda você é minha melhor e unica amiga e não gosto de vê-la assim triste e confusa. Não gosto quando não fala comigo e me ignora e odeio quando me atravessa.

—É-é-é involuntário. - Disse fungando e limpando as próprias lagrimas.

—Você é muito estranha sabia. - Falei me soltando e encarando ela que fechou a cara engolindo o choro.

—Vai se ferra. - Passou por mim e recomeçou a anda. Um sorriso involuntário escapou pelos meus lábios e me virei a vendo andado chutando tudo pelo caminho. – EI ME ESPERA! – Corri atrás dela que nem parrou, continuou a chuta tudo até chegarmos a parada, sentamos lado a lado ela bufando olhando na direção que o ônibus viria e eu sorrindo por temos resolvido isso tudo. Pera, resolvemos?

—Nanda?

—Que é? - Arrogante.

—Estamos de bem agora?

—Claro que sim idiota. – Me olhou pelo canto dos olhos.

— Pensei que íamos ficar mais tempo aqui.

—Eu esqueci minhas roupas de sair pro ensaio e só trouxe as minhas de mendiga pra fica em casa então vamos volta. - Explicou e depois se levantou para da sinal ao motorista do ônibus. Entramos e sentamos nas ultimas cadeiras, ela diz que é seu lugar favorito. Seguimos viagem em silencio, um silencio bom. Eu encostei a cabeça no ombro dela que olhava pela janela ouvindo musica com os fones, ao senti o frio ela desviou a atenção da janela para mim e sorriu minimamente para logo volta a olha a paisagem. Adormeci daquele momento em diante, estava satisfeito com o dia e com tudo o que aconteceu, estava feliz por temos nos resolvidos e por tê-la aqui exclusivamente comigo nessa noite agradável.


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Notas finais do capítulo

Jal-ga



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