Light, O Amor Nunca Morre escrita por Nynna Days


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores. Primeiro, tenho que contar uma ótima notícia.

Eu acabei de escrever Light e agora posso postar sem correr. Claro que as postagens vão continuar sendo as quintas e domingos. E já comecei a escrever Hope, Mais Uma Vez Amor.


Mas, enquanto isso, aproveitem o capítulo. Beijos.



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Meus dedos mexiam-se ansiosamente na borda da xícara de chá. Nicolas tinha os olhos fixos em mim, esperando que eu dissesse algo. Mas eu mantinha minha boca pressionada em linha reta, com medo das palavras que poderiam escapar. Tudo o que poderia fazer era sentar e esperar que a hora se passasse rapidamente, antes que o resto da minha sanidade me abandonasse.

Eu o estudava com os olhos alertas, como uma águia. Procurava pelas semelhanças enquanto tentava bloquear as memórias que cismavam de possuir minha mente. Finalmente tinha descoberto o motivo de todos aqueles flashes em quantidade absurda que me dominavam quando punha os olhos nele. Desviei a atenção para o chá e o beberiquei.

Era incrível como os cabelos continuavam os mesmos. Escuros, rebeldes e na altura dos ombros. Sendo que Dareel os prendia, mostrando a sofisticação da sua época. Enquanto Nicolas gostava de deixa-los soltos, expondo seu espírito rebelde. Sorri ao vê-lo colocar uma mecha do cabelo atrás da orelha, aparentemente nervoso.

Minha atenção recaiu em suas mãos. Grandes, másculas e seguras de cada movimento. Dareel tinha mãos grandes, mas delicadas e dedicadas á arte da pintura. Nicolas era um homem de família. Imaginei quantos trabalhos braçais ele teve que aceitar, apenas para juntar dinheiro para poder residir em Nova Jersey.

A pele era uma das diferenças mais notáveis. Nicolas tinha a pele dourada, quase como se tivesse sido beijado pelo sol após o seu nascimento. O marfim era a cor que definia a pele de Dareel. Deixando suas emoções mais expostas pela cor que reavivava suas bochechas. O porte era outra característica distinta. Nicolas nunca teria a postura de um homem da realeza. Assim como Dareel nunca teria aquela presença máscula crua.

Mas, os olhos... Esse era o ponto que mais os separava. Lembrava claramente dos jades que eram os olhos de Dareel. Como pareciam queimar quando estava fixos em mim, sempre me deixando envergonhada, como se estivesse pecando apenas por encará-lo de volta. E talvez estivesse, apenas pelo desejo de tê-lo para mim.

Nicolas tinha um olhar mais singular. Mais seguro. Sua íris azul acinzentada parecia conseguir enxergar através de mim, quase como se visse a minha alma imortal. E a reconhecesse. Fechei os olhos por um minuto. Eu queria tanto que ele me reconhecesse. E que aquele pesadelo não estivesse se repetindo bem na minha frente.

“Você está bem, Caliel?”

Senti sua grande mão pegando a minha que estava descansando ao lado da xícara. Abri meus olhos, sentindo uma descarga de adrenalina possuindo o meu corpo. Não me afastei de imediato. Apenas suspirei e assenti, forçando um leve sorriso. Ele fez uma careta, não se convencendo. A coceira em minha cabeça também me disse o contrário.

“Apenas um pouco cansada.”, menti, mas não inteiramente. Realmente estava cansada de toda aquela confusão que estava acontecendo á minha volta. “Mas, o que você estava falando?”, sorri novamente.

Dessa vez ele retribuiu o sorriso.

“Estava dizendo que é sua vez de abrir o seu coração para mim”, brincou. Meu rosto se esquentou e eu soltei um riso nervoso. Se ele soubesse quantas vezes abri minha alma para ele... “Me conte o que houve com seu ex? Ele te traiu?”, perguntou e franziu o cenho. “Sempre parece triste quando falo desse assunto. Sei que parece insensível insistir, mas é bom se abrir.”

Engoli em seco, selecionando as minhas próximas palavras com cuidado. Tinha uma parte insana de mim que queria contar tudo para Nicolas e abdica-lo para mim, mas eu sabia que não poderia. Afinal, nós não nascemos para ficar juntos. Tinha sido apenas uma coincidência encontra-lo novamente. Ou talvez fosse um castigo dos céus. Que eu pudesse vê-lo e saber que era ele, mas sem tê-lo para mim.

“Ele não me traiu.”, respondi depois de alguns segundos e mexi no cabelo, demonstrando meu nervosismo. Nicolas levantou uma sobrancelha, esperando. “Ele morreu. Em um assalto, tentando me salvar.”

Tocar naquele assunto daquele modo frio fez com que um buraco significativo se abrisse em meu estômago. Engoli em seco, resolvendo manter meus olhos fixos na xícara de chá ainda na metade. Nicolas havia pedido seu habitual cappuccino. Queria dizer que tanta cafeína iria fazer á ele. Já o tinha visto se remexendo na cama muitas vezes.

“Oh.”, ele soou envergonhado e escutei-o coçando-se. “Eu sinto muito. Não imaginava.”, ele parecia sincero. “É que você aparentar bem menos do que sua idade. Esqueço que é apenas um ano mais nova.”

Dei um meio sorriso, ainda remexendo na xícara.

“Perdi contato com a família dele depois disso. Não conseguia ficar ali, sabendo que ele tinha morrido por um erro tolo meu.”, respirei fundo e bebi mais um gole do chá, querendo umidificar minha garganta momentaneamente seca. Levantei os olhos e forcei um sorriso. “Vamos falar de algo menos fúnebre. Me conte como conheceu Erin.”

No fundo, sabia que estava pedindo sofrimento. Mas, eu estava bem sabendo que ele seria feliz ao lado de alguém que o amava. Marienne amava Dareel. Ou pelo menos tinha afeição por ele antes de conhecer outro e quebrar A Lista por um tempo. Nicolas tinha a chance de se manter correto. E eu garantia a mim mesma que não cometeria o mesmo erro de antes, para que não ocorresse o mesmo fim trágico de antes.

Nicolas coçou a nuca, ao mesmo tempo em que sorria. Não pude me impedir de pensar o quanto aquilo era fofo. Ele gesticulou para que a garçonete nos trouxesse a conta e tomou um gole do seu cappuccino. Me perguntei onde estaria Mellany. Tinha garantido que Aliel me cobriria enquanto eu estivesse com Nicolas. Ela ficou contrariada, mas fez.

“Minha mãe e a mãe de Erin eram melhores amigas. Crescemos juntos. Pareceu a coisa mais natural do mundo namorarmos.”, ele deu de ombros. Assenti, pensando em como as semelhanças estavam me perseguindo. Assenti, mesmo que no fundo já soubesse como aquela história iria fluir. Mas eu garantiria que não tivesse o mesmo final. Ele abaixou os olhos. “Depois que minha mãe foi embora, Erin me deu apoio e disse que estava completamente apaixonada por mim. Não hesitei em pedi-la em casamento.”

Agradeci mentalmente que ela estivesse ao lado dele para poder ajuda-lo com suas feridas. Se não fosse por Erin, Nicolas não teria tido forças para se mudar para cá e trazer Mellany junto. Não imaginava como Mel estaria atualmente se tivesse ficado mais tempo com o pai alcoólatra. Fechei os olhos por um segundo, apenas rezando para que algum anjo ajudasse o Senhor Brown á sair daquela vida antes que afundasse de vez.

A garçonete apareceu e Nicolas educadamente pagou a conta. Terminamos de tomar nossas bebidas conversando sobre algumas coisas da escola. Como alguns alunos em particular. Ele me contou que Harper foi a primeira a conversar com Mellany e que se identificaram imediatamente. Mas, sua careta se intensificou quando falou de Austin.

“Eu já fui como Austin, Caliel.”, ele disse enquanto saíamos da cafeteria. Mais uma vez, observei o sol se escondendo atrás das nuvens, tingindo-as de laranja. A saudade da leveza do céu fez meu peito se aperta. “Ele acha que pode ter qualquer pessoa aos seus pés. E Mellany pode se fazer de durona, mas faria qualquer coisa para ser aceita.”, ele balançou a cabeça pondo as mãos no bolso, preocupado. “Tenho medo que ela faça uma besteira e não consiga lidar com as consequências.”

O espírito fraternal de Nicolas mexeu comigo. Me aproximei dele e pus uma mão em seu ombro, ignorando o calor que se espalhou desde os meus dedos até os meus órgãos vitais. Nicolas fixou os olhos cinzas em mim, e novamente foi como se enxergasse minha alma. Seu corpo ficou ereto, parando perfeitamente á minha frente. Senti meu coração se acelerando. Não conseguia me mover. Parecia que tudo estava intensificado, comparado há 450 anos.

“Você vai conseguir fazer o certo”, garanti e me forcei á dar um passo para trás. “Tenho que ir. Aliel está me esperando”, sorri.

Nicolas pareceu despertar do mesmo sonho que eu e agitou a cabeça antes de estender a mão na minha direção. Continuei dando passos de costas, não ligando para o que fosse me atingir.

“Deixe eu te dar uma carona?”, ele gritou.

Sorri novamente enquanto balançava a cabeça.

“Não precisa.”

Você não precisa de mim. Não mais.

*****************************

“Criador.”

Os olhos verdes de Adriel estavam arregalados enquanto ele tentava absorver todas as palavras que eu tinha dito. Nunca fomos ensinados sobre reencarnação. Sabíamos que existiam almas que se desviavam do caminho, desesperadas por uma nova chance e retornavam á terra, só que em outro corpo. Mas nunca tínhamos associado os Quase-Anjos á reencarnação. Na verdade, aquilo parecia tão óbvio que me senti quase estúpida por não ter pensado nisso.

“Eu sei que é assustador, Adriel”, toquei em seu ombro, cautelosa para não encostar-se a suas asas. Meu pé pisou em uma pena que havia caído de minha asa e eu lamentei silenciosamente. Mesmo quando tentava fazer o que era correto, parecia algo errado. “Mas temos que lidar com isso. Eu tenho que lidar com isso. Afinal, é Dareel”

Isso o fez me encarar sério. Agradecia por Aliel estar com Jeremy e seus amigos em algum programa humano. A tensão que emanava de nossos corpos era quase palpável. Não vi nenhuma insinuação de sorriso vindo do anjo desde que eu havia contado tudo o que Daniel havia me contado.

“O que você vai fazer em relação á Dareel?”, ele perguntou.

Suspirei, abraçando minhas pernas e sentindo a brisa do pós pôr-do-sol me alcançando e fazendo minhas penas e meu cabelo balançarem. Meus olhos se fixaram na movimentação da cidade, vendo como os humanos pareciam perder tempo e reclamar da vida, ao invés de fazer alguma coisa para mudar.

“Nada.”, pressionei os lábios juntos e limpei a garganta. Minha voz era apenas um sussurro. “Não quero que tudo se repita. Quero dar uma chance para ele. E ele só terá essa chance comigo distante. Então esperarei o céu enviar o anjo da guarda de Mellany e me mudarei. Para bem longe. Por tempo o suficiente para que sua vida tenha um fim.”

“Vai fugir?”

Encarei-o, com raiva.

“Você prefere que eu fique e seja responsável pela morte iminente de um humano inocente?”, ralhei. Adriel balançou a cabeça e pareceu arrependido. “Eu não sou a mesma de 450 anos, Adriel. A dor foi grande e forte demais para eu querer que se repita. Quero que ele tenha uma chance de viver e poder formar uma família. Algo que eu tirei dele no momento em que entrei em sua vida e resolvi ser o anjo mais humano do mundo.”

Antes que Adriel pudesse argumentar comigo – algo que eu tinha quase certeza que ele faria – senti algo tremendo no bolso de minha calça jeans. Franzi o cenho ao pegar o celular e ver um número desconhecido. Talvez fosse Aliel ligando do celular de outra pessoa. De qualquer jeito, resolvi atender.

“Olá”

“Hum, Caliel?”

Reconheci quase que imediatamente a voz hesitante de Mellany.

“Sim, Senhorita Brown.”, sorri. “Como conseguiu o meu número?”

“Roubei do registro da escola quando fui á secretaria hoje, mas isso não vem ao caso.”, arregalei os olhos e sem que conseguisse me conter, soltei um riso. “Hey, não ria. Isso poderia causar minha expulsão.”, ela disse. Mas eu sabia que estava sorrindo. Pigarreou. “Poderia me encontrar na sorveteria do centro daqui á vinte minutos? Queria conversar. Se não for incomodo.”

Dei um sorriso complacente.

“Claro que te encontro.”, me levantei passando os dedos pelo jeans e decidindo trocar de roupa. “Quer me adiantar o assunto?”, disse ficando preocupada.

Nunca imaginaria Mellany ligando para um professor para poder conversar. Muito menos para mim que ela insultou tantas vezes com inúmeras palavras diferentes. Mas então me lembrei que eu era a única que a tratava como uma pessoa. Não como um aluno qualquer. E que a havia enfrentado, sem colocar seu irmão na situação.

“Melhor não.”, ela disse devagar. “Até”

E desligou.

**********************************

Encontrei Mellany sentada em um banco no fundo da sorveteria, mexendo em seu sorvete de chocolate e olhando para o relógio de pulso, impaciente. Sorri, por ela ter as mesmas semelhanças e diferenças que seu irmão tinha. Catherine sempre foi uma menina impaciente e que dizia o que lhe vinha á cabeça. Tinha certeza que se Mellany tivesse tido uma educação similar á de Lady Lotfor, seriam idênticas.

Caminhei com passos estudados e parecendo sentir minha presença, ela levantou os olhos azuis acinzentados para mim. Para logo em seguida os revirar, apontando para o relógio. Então uma das qualidades de Mellany era a pontualidade? Pelo menos havia descoberto alguma coisa sobre ela, sem que outra pessoa tivesse que me contar.

Enquanto me sentava, observei suas roupas. Estava com um short curso e meias arrastão pretas, com coturnos. Além de outra camiseta rasgada na barriga e escrita Guns ‘n Rose. Seus cabelos negros estavam presos em um coque e ela tinha posto maquiagem. Me perguntei para onde ela havia dito para o seu irmão que iria.

“Finalmente chegou, Caliel.”, ela reclamou, estreitando os olhos claros para mim. “Estava quase pagando a conta e me retirando. Mas te garanto que ninguém me dá bolo e saí barato. Eu tenho o péssimo hábito de me vingar”, ela deu um meio sorriso.

Me inclinei na sua direção.

“Espero que não esteja me ameaçando, Senhorita Brown.”, eu sussurrei. Ela ergueu uma sobrancelha, surpreendida com as minhas palavras. “Posso modificar notas e alguns alunos podem acabar repetindo o ano. Ou podem ser transferidos.”, sorri, voltando ao meu lugar.

Ao invés de ficar com raiva como qualquer um esperaria, Mellany sorriu. Era incrível que mesmo sem querer, conseguíssemos entender uma á outra. No começo pensei que seria um desafio, mas tudo não passava de anos de experiências. Tinha pedido para Adriel investigar o que havia acontecido com o último anjo da guarda de Mel, e havia acontecido exatamente o que eu havia imaginado. Ele não aguentou e pediu para ser removido da missão.

“Posso saber por que não me entregou para a direção quando me pegou bêbada?”, ela perguntou de súbito, sem hesitar. “Ou, pelo menos, não me entregou para Nick?”

Cruzei as mãos em cima da mesa, pensando no que iria dizer. Mellany empurrou o sorvete, perdendo a vontade de tomar o restante. Antes de respondi, me peguei analisando-a. Queria saber se ela era uma Quase-Anja como seu irmão.

Massageei as têmporas, usando isso como desculpa para fechar os olhos e verificar sua aura. Não. Era humana. Mas conseguia perceber que ela estava apreensiva com alguma coisa. Mexia as mãos de um lado para o outro e olhava para o seu redor, como se estivesse esperando alguma coisa. Então focou em mim, esperando uma resposta.

“Mellany, já conheci pessoas como você.”, pousei meus cotovelos na mesa. E meu queixo na palma das mãos. “Sei que isso...”, apontei para sua roupa. “É apenas um disfarce para que ninguém veja quem realmente é. Uma garota do interior com medo de não ser aceita.”, ela estreitou os olhos, mas não me interrompeu. “Mas, eu te admiro por conseguir esconder isso por tanto tempo. Esconder que você tem um coração.”, ela levantou uma sobrancelha, duvidando. “Eu gosto de você, Mellany, mas você também que se gostar e parar de esconder quem é de verdade.”

Ela passou as mãos pelos cabelos, em um gesto exasperado. Então balançou a cabeça, como se negasse alguma coisa. Finalmente suspirou e levantou os olhos para mim. Vi todos os tipos de emoções transparecendo naquele curto olhar. Ódio, raiva, confusão. Medo. Toquei sua mão e ela olhou para aquele gesto como se fosse algo que desconhecesse. Então levantou os olhos por debaixo daquela confusão escura e cacheada.

“Erin está pressionando Nicolas á se casar logo.”, ela soltou, livrando-se de minha mãe e voltando á sua pose de sempre, cruzando os braços. “Não quero que Nick se case.”, ela abaixou a voz. “Não com ela.”

“Por que?”, estreitei os meus olhos. “Eles se amam.”

Mellany soltou um riso amargo.

“Erin gosta de ter alguém fixo.”, ela me corrigiu. “E Nicolas está com ela por se sentir em dívida por tudo que ela fez por ele. Isso não é amor. É comodidade.”

Observei-a.

“Você sabe mais do que gosta de aparentar, não, Brown?”, dei um meio sorriso e estreitei os olhos. “Mas ainda não me disse o motivo de ter me chamado aqui. E com certeza você não quer que eu interrompa o casamento de seu irmão.”

Ela levantou uma sobrancelha e eu fiquei assustada com aquela possibilidade passando pela mente dela. Então jogou a cabeça para trás e riu. Soltei o ar, aliviada por ela não me pedir aquilo e sem que pudesse me conter, comecei a rir.

“Isso era só uma abertura para o assunto principal.”, ela esclareceu e eu assenti, esperando. “Erin está pressionando Nick e ele teria que ir amanhã ao cartório na nossa cidade natal. Mas, como sempre, ele acha que tenho cinco anos de idade e que preciso de supervisão 24 horas por dia.”

“Você quer que eu fale com ele para que te deixe sozinha?”

Estava tentando acompanhar o raciocínio dela, mas quando balançou a cabeça, negando, percebi que era, além disso. E uma parte de mim se agitou, com um pressentimento. Só não havia descoberto se era bom ou ruim.

“Quero que você peça á ele para cuidar de mim”, ela sorriu. “Você parece gostar bastante disso.”


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Notas finais do capítulo

E agora Caliel se tornou babá oficial de Mellany. O que será que irá acontecer?



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