Light, O Amor Nunca Morre escrita por Nynna Days


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMO CAPÍTULOOOOOOOO.

Quero agradecer a todos que comentaram e acompanharam. Ainda não acabou, hem. É o fim da história de Caliel e Nicolas, mas Mellany Brown vai comandar daqui em diante. E Hope promete, hem.


Enquanto isso, vamos acabar com essa curiosidade e ir para o último capítulo. Espero que gostem. Beijos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/474431/chapter/15

A chuva estava fazendo minhas roupas ficarem encharcadas, mas eu não ligava. Meus pés batiam com velocidade, querendo chegar ao destino que meu coração havia programado. Eu estava chorando, estava com dor, mas não conseguia tirar o sorriso de meus lábios. Eu havia perdido tanto, mas não conseguia parar de pensar no quanto estaria ganhando com aquilo.

“Na vida, eu aprendi que só se pode errar uma vez.”, tentei explicar.

Mas ele estava irredutível.

“E podemos amar quantas vezes?”

Desviei o olhar enquanto Dareel tirava uma mecha de cabelo loiro do meu rosto e punha atrás da orelha. Diferente das outras vezes, ele estava sério. O cenho franzido e me observando como se estivesse com medo. Com medo que eu fosse embora. Peguei sua mão e dei um beijo no interior de seu pulso. Meu coração se acelerou com esse pequeno toque.

“Eu te amaria quantas vezes fossem necessárias.”, eu disse e o vi dando um sorriso. “Eu prometo que nunca vou te esquecer. Quero envelhecer ao seu lado. Quero poder ter filhos com você. Quero te dar possibilidades. Mas você tem que entender o preço que estou pagando.”

Ele ficou sério novamente, me soltando. Então virou-se e deu alguns passos para longe de mim, pensativo. Alguma coisa o estava incomodando desde que eu havia contado da minha decisão de abrir mãos das minhas asas. Pensei que ele ficaria feliz, mas ele parecia mais e mais distante a cada dia. Corri até onde ele estava e o abracei. Não gostava daquela distância.

“Caliel”, ele disse em voz baixa. Tirei meu rosto de suas roupas, mas os resíduos de seu cheiro permaneceram. “Não quero que abra mão do que é apenas para poder ficar comigo. Não quero que um dia acorde infeliz e se arrependa de tudo o que fez.”

Aquilo me assustou. Dei a volta apenas para poder encara-lo. Ele desviou o olhar e minhas pernas ameaçaram desabar. Seguindo o meu lado humano, segurei seu queixo e o fiz me encarar. Queria deixar tudo bem claro. Estava cansada de me esconder. Estava cansada de esconder o que eu sentia. Era aquilo o que eu queria. Claro que teria o risco de me arrepender, mas só me arrependeria o dia em que aquele amor e todas aquelas emoções humanas que me tomavam, acabassem.

“Você não me quer?”, perguntei em voz baixa e tirei minha mão dele. Sua pele queimava contra a minha. “Se for isso, pode me dizer que vou embora e permaneço com minhas asas e minha imortalidade.”

Dei um passo para trás, tentando me afastar dele e da dor que ameaçava me tocar lentamente. Ele viu isso em meus olhos e se moveu na minha direção. Desviei o meu olhar. Encará-lo doía muito. Ainda mais quando eu percebia que estávamos voltando á estaca zero. Pensei em correr ou simplesmente abrir minhas asas e sair voando, mas parecia que meu corpo estava no comando dele.

“Pare, Caliel.”

Eu parei. Simplesmente porque sua voz me mandou. Ele me olhou de cima a baixo e deu um passo calculado e elegante. Quando percebeu que eu não iria me mexer, me envolveu em um abraço e suspirou aliviado. Demorei alguns segundos para retribuir, mas quando o fiz, não quis mais soltar. Seu cheiro, seu toque, tudo tomou conta de mim. Eu era dele. Pertencia a ele. E não tinha nenhuma lista no céu que poderia dizer o contrário.

“Eu te quero do meu lado para sempre.”, ele sussurrou beijando o topo da minha cabeça. Senti tudo se esquentando a partir daquele ponto. “Eu nunca vou te deixar, Caliel. Vou te dar a melhor vida humana que posso. E te farei me amar mais a cada dia. Porque é assim que eu me sinto toda vez que te vejo.”

Ah, Dareel. Eu tinha tanto á te agradecer. Fechei os olhos, deixando que um rápido filme de todos os nossos momentos se passassem por minha mente. Tinham sido os meses mais preciosos da minha alma imortal. Tão pouco tempo para tantas emoções. Deus estava dando uma segunda chance para que eu e ele acertássemos os ponteiros. Dareel tinha ido com assuntos pendentes e a culpa estava me consumindo a cada dia mais.

Apressei o meu passo, percebendo o quanto aquele momento iria definir a minha vida. Os céus choravam por minha alegria. Minhas lágrimas estavam se mesclando com as gotas que caíam. Toquei em meu peito, sentindo a emoção tomando conta de mim. Meus pulmões reclamaram um pouco e eu parei, me encostando a uma árvore. Estava perto, mas não estava totalmente pronta. Minhas roupas e meus cabelos estavam molhados me deixando mais... Humana.

“Gabriel?”, me aproximei e lembrando-me de manter o respeito, ajoelhei-me. “Estava esperando que eu o chamasse? Eu... sinto muito por tudo que fiz. Não mereço tudo o que recebi. Sou um anjo pecador.”, balancei a cabeça mantendo os olhos baixos. “Não conseguirei aprender á tempo para me igualar á sua perfeição.”

Ele ficou em silêncio, me deixando ainda mais apreensiva. Por que ele estava esperando que eu o chamasse? Por que nenhum anjo tinha vindo atrás de mim? Fechei os olhos com força, aguardando suas duras palavras que iriam terminar de ferir e desmanchar minha alma. Sabia que eles iriam garantir que a alma de Dareel nunca mais reencarnasse. Que iriam ter certeza que eu nunca mais o encontrasse.

O silêncio estava fazendo os meus ouvidos arderem e por um segundo eu imaginei se Gabriel tinha ido embora. Mas sua presença era poderosa e dominante demais para saber que ele ainda estava parado, me observando. Depois mais alguns instantes, que pareceram ser eterno, ele suspirou e caminhou até onde eu estava e se abaixou á minha frente, erguendo meu queixo com a ponta dos dedos.

Quando foquei em seus olhos, fiquei deslumbrada. Era um caleidoscópio de cores, entre azul, cinza, anil, roxo. Todas as cores pareciam brincar em seu orbe para ver quem dominaria e ficaria predominante. Seu toque estava fazendo minha pele pinicar e eu me sentia leve, como se estivesse voando. A presença de um Arcanjo, incluindo seu toque, era uma novidade para mim. Uma novidade que eu estava despreparada para lidar.

“Nenhum anjo virá atrás de você, Sub Arcanjo Caliel.”, ele disse em voz baixa e com cuidado. Fechei os olhos, aliviada com suas palavras. Meus ombros relaxaram. “Eu mesmo garanti isso.”, abri os olhos, novamente alarmada e o encontrei... Sorrindo. “Eu assisti sua tentação, Caliel. Vi o quanto amou esse humano e o jeito que reconheceu sua alma. É algo admirável. Algo que nunca presenciei antes. Ou, se presenciei não me recordo. Você estava disposta á abrir mão de suas asas por ele, depois estava disposta á abrir mão de sua felicidade presando sua vida. Ganhou uma segunda chance e desistiu, apenas para garantir que ele não pagasse por sua punição.”

Estava estática com as palavras do Arcanjo. Ele ainda sorria enquanto narrava toda a minha história e minha quase queda, diante dos meus olhos. Gabriel parecia estar se divertindo com toda a minha demonstração de humanidade. E por um segundo, percebi o quanto ele era diferente de seus irmãos. Ele também tinha o seu rastro de humanidade. E, diante daquele pequeno sinal de liberdade, sorri.

“Eu acredito que á chance para os humanos, Arcanjo Gabriel.”, eu disse e comecei a me levantar. Ele imitou os meus movimentos sem desviar os olhos ou diminuir o sorriso. “Admiro e invejo suas demonstrações de amor. Quero me sentir humana. Quero ter essa chance. Já vivi e experimentei demais da vida. Já vi tudo o que queria. Quero envelhecer. Quero ter as possibilidades e as necessidades que todos tem.”

Seu sorriso se ampliou.

“Faça seu pedido, Sub Arcanjo.”, ele piscou seus olhos até que voltassem ao azul escuro. “Estou aqui para atender o seu chamado. Estou aqui para te dar essa chance.”, ele ficou sério. “Mas tenha certeza do que está me pedindo. Não terá mais volta.”

Em um surto, gargalhei. Estava nervosa e aquela situação era bizarra o suficiente. Estava á um pouco da insanidade. Aquele mês estava me levando á insanidade. Passei os dedos por meus cabelos e o vi voltando á sorrir. Estreitei os meus olhos, observando como discretos raios de luz saiam de sua pele e faziam a sua áurea angelical bastante aparente. Gabriel era um Arcanjo humano, assim como eu. E, naquele momento, não tive medo.

“Quero que Adriel tenha a sua merecida promoção e que Mellany seja bem protegida.”, eu disse, fazendo-o levantar uma sobrancelha. Era estranho vê-lo assim, mas eu gostava. “Preciso ter certeza disso para dar o próximo passo, Gabriel. Irei quebrar um elo e fechar uma parte importante de minha vida.”

Ele deu um passo à frente e tocou meu ombro. Tudo dentro de mim formigou.

“Prometo-te que tudo isso será realizado, Sub Arcanjo Caliel.”, franzi o cenho, confusa com toda aquela hospitalidade. Parecendo perceber isso, ele explicou: “Você serviu aos céus por muito tempo, Sub Arcanjo. E sofreu demais. Nenhum anjo deveria sentir o que você sentiu. Não foi um erro dar o livre arbítrio aos humanos, mas deveríamos nos certificar que eles morressem na hora certa. Mas Dareel morreu por um dos nossos e mereceu uma segunda chance.”

Senti meu coração mais leve enquanto batia descompassado com tudo o que estava sendo revelado para mim. Aliviada e sentindo que meu dever estava cumprido, dei um passo para trás e tencionei as costas. Aos poucos minhas penas saíram, dando lugar as minhas grandes e majestosas asas embranquecidas.

Gabriel assistiu tudo com um sorriso, mas seu olhar ficou melancólico. Ele sabia que eu tinha tomado uma decisão definitiva e que tinha certeza daquilo. Certeza á mais de 450 anos. Abri os meus braços e sorri. As sombras de minhas asas tomaram conta de toda a igreja. Olhei-as e suspirei. Mas quando fechei os olhos, vi os benefícios daquela decisão. Eu não iria mais hesitar.

“Estou me demitindo, Arcanjo Gabriel.”, eu disse e abri os olhos, determinada. Meu coração parecia que iria pular de meu peito. “Estou pedindo a minha chance de ter uma vida humana ao lado da pessoa que eu amo e que me esperou por tanto tempo.”

Os olhos de Gabriel brilharam.

“Ele prometeu que voltaria, Sub Arcanjo Caliel.”, então se aproximou e parou nas minhas costas. Hesitou como se pedisse permissão. Mesmo ele sendo meu supervisor, eu tinha que aceitar. Assenti. “Foi muito bom tê-la no céu. Seja feliz.”

Suas mãos seguraram com força minhas asas na base e a dor me dominou de imediato. Tudo ao meu redor parecia estar se quebrando e desmoronando diante dos meus olhos. Caí de joelhos enquanto as lágrimas teimosas caíam por minhas bochechas. Eu soluçava alto. Minha pele latejava e eu senti tudo ao meu redor.

O medo, frio, o suor se formando no alto de minha testa por conta do meu choro. Eu tremia e minha cabeça começou a doer. Pus a mão em meu peito e senti meu coração batendo com tanta força que me assustei com a ideia de ter uma parada cardíaca. Pressionei os lábios juntos, mas quando dei por mim, estava gritando e lamentando.

Olhei para o lado e vi minhas asas se dissolvendo em pó. Era uma parte de mim indo embora. Chorei por mais alguns minutos até que Gabriel se ajoelhou mais uma vez na minha frente. Levantei os olhos e me senti preenchida por sua beleza. Era tudo tão novo e tão antigo. Era como enxergar depois de tanto tempo na escuridão. Via tudo com um novo significado.

“Boa sorte com a vida, Humana Caliel.”, ele passou os dedos por minhas bochechas limpando as lágrimas. “Não deixe de rezar. Sempre estarei lhe escutando.”, ele pôs a mão em minha nuca e pressionei os lábios em minha testa. A dor se cessou imediatamente dando lugar á um encantamento diante de tudo o que estava acontecendo. Ele se afastou e sorriu. “Felicidades. E que o Criador te ilumine e abençoe esse amor.”

Voltei á correr mais apressada. A chuva não dava trégua, mas eu não iria desistir. Não dessa vez. Olhei para cima e por um segundo, poderia jurar que vi um par de asas me seguindo. Levantei uma sobrancelha. Quer dizer que eu tive direito á um anjo da guarda? Se eu não estivesse com tanta pressa, teria rido.

Cheguei á porta dos Brown ofegante e totalmente encharcada. Mas isso não me fez hesitar em bater na porta até que alguém atendesse. Por um segundo tive medo de acordar Mellany e do que ela iria achar do meu estado catastrófico. Com certeza ela apenas faria uma piada e me deixaria entrar. Eu mentiria. Não ligava mais. Não doeria mais.

A fadiga me atingiu de uma vez e eu me peguei sentindo... Fome. Gargalhei. Eu estava sentindo fome. E minhas pálpebras estavam começando a pesar. Que horas eram afinal? Pus as mãos em minha boca, evitando que meu riso soasse mais alto. Não queria acordar os vizinhos. Não teria mais aquela barreira que os impedissem de me ver.

Por um segundo me peguei imaginando o que eles fariam se me vissem? Uma adolescente de dezoito anos parada na porta dos Brown, totalmente encharcada e rindo sem motivo aparente. Eles pensariam que eu estava drogada ou coisa do tipo. Na verdade, eu me sentia assim. O beijo de Gabriel tinha me enchido com uma alegria e uma esperança que pensei ter perdido há 450 anos.

Mas, quando Nicolas abriu a porta, percebi que esses sentimentos ainda existiam e estavam mais forte do que antes. Ele estava sem camisa, apenas vestindo uma calça cinza de moletom. A visão de seu torso nu me fez começar a suar de nervoso. Passei a mão por minha testa, vendo o suar grudando em meus dedos. Ele coçou os olhos azuis até que focaram em mim. Seus orbes safiras se arregalaram quando perceberam o meu estado.

“Caliel, meu Deus.”, ele olhou para cima e viu que ainda estava chovendo. Passei uma mão por meu braço, tentando me aquecer. Estava sentindo frio, Criador. Todos os pelos de meu braço estavam arrepiados e eu tremia tanto que meus dentes estavam batendo. “Você está com frio? Mas, eu pensei que anjos...”

Eu pulei em seu colo.

Nicolas arfou com o meu peso e minha descoordenação, mas conseguiu me segurar a tempo antes que eu caísse. Sentir seu corpo contra o meu me trouxe nossas sensações. Calor. Muito calor. E em partes do meu corpo que eu nem sabia que poderiam se esquentar. Eu sorria, vendo que a perfeição de seu rosto não diminuiu com os meus olhos humanos. Tudo em mim parecia borbulhar. Com dificuldade, toquei seu cabelo sentindo como era macio e grosso.

“Caliel, você está tremendo.”, ele disse me pondo no chão com cuidado. “E está me assustando. Onde você estava? Eu...”

Pus um dedo em sua boca, sentindo como aquele pequeno contato fazia minha pele formigar. Eu estava feliz simplesmente por saber que nada o que eu sentia era por conta da minha áurea angelical. Era o meu corpo e minha alma que respondiam ao que sua alma proporcionava. Aproximei-me dele e toquei sua bochecha. Tive vontade de chorar e rir ao mesmo tempo.

“Não importa quantas vidas se passem.”, eu sussurrei o vi fechando os olhos e pondo a mão por cima da minha. “Não importa o quanto eu sofra ou o quanto você negue. Nós nascemos sim para ficar juntos.”

Quando ele abriu os olhos e arfou, vi que ele tinha percebido o que eu fiz. Aproveitou que estava perto de minha mão e segurou o meu pulso, me virando. Senti os seus dedos tocando a base de minhas costas até o ombro, no lugar exato onde estavam minhas antigas asas. Fechei os olhos, soltando um gemido. Meu corpo todo relaxou debaixo de seus dedos, mesmo que sentisse a apreensão exalando de Nicolas.

Não tinha motivos para aquilo. Eu tinha brincado de ser humana por muito tempo para saber como levar isso á sério. Tinha um emprego e poderia arrumar um apartamento para viver. Faria tudo o que eu fazia normalmente, menos voar. Mas tinha que admitir que no fundo de minha mente, sentia falta daquela ligação com os céus. E saber que nunca mais o veria, fazia o meu coração se apertar.

Mas tudo isso virou pó quando Nicolas me virou novamente e me abraçou. Não hesitei em retribuir e senti o seu cheiro invadindo e dominando o meu olfato. Meu corpo todo tremeu, mas dessa vez não era de frio.

Era de expectativa.

Ele me segurou pelos ombros, me afastando o suficiente para olhar em meus olhos e que eu pudesse ver o seu sorriso. Uma de suas mãos foi até a minha nuca e a outra para minha cintura. Fechei os olhos, sentindo os seus lábios quentes e urgentes contra os meus. Eu não precisava mais respirar se sempre tivesse aquilo.

Pressionei-me em seu corpo e mantive minhas mãos em seus cabelos macios, ficando na ponta dos pés. Abri minha boca – já tinha visto muitos humanos se beijando antes – e dei passagem para a sua língua. Quando ela tocou na minha, todo o meu corpo se acendeu, como se tivessem tacado fogo em um balde de gasolina.

Eu estava pegando fogo. Todos os meus órgãos estavam trabalhando em dobro. Sentia o seu coração batendo contra o meu peito, parecendo apostar corrida com o meu. Meus pulmões ardiam, implorando por oxigênio. Afastamos nossas bocas arfantes e Nicolas deixou nossas testas próximas. Sua respiração batendo contra o meu rosto.

“Você não sabe por quanto tempo eu te esperei, Senhorita Crista.”, ele beijou meus lábios suavemente e sorriu. “Não tive nenhum flash. E você?”

Toquei seu rosto, também sorrindo.

“Não.”, balancei a cabeça levemente. “Nossa vida juntos está apenas começando, Nico. Não importa mais o passado. Só o que faremos do nosso futuro.”

“Juntos, Senhora Brown”

Senti meus olhos brilharem e minhas bochechas queimando.

“Juntos, Senhor Brown.”

Ele me beijou mais uma vez e eu derreti em seus braços. Porque agora eu tinha a necessidade e a possibilidade de ser feliz.

E faria o máximo para ser.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E Hope já está postado. O link: http://fanfiction.com.br/historia/491449/Hope_Mais_Uma_Vez_Amor/

Espero encontrar todos lá. Beijos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Light, O Amor Nunca Morre" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.