“Eu queria que você fosse a primeira pessoa a conhecê-la, depois dos meus pais, é claro, que foi os que me trouxeram aqui ontem.” Dimitri se aproximou e pegou a mão da morena, que mesmo depois de alguns minutos, não tinha falado nada, e a necessidade de preencher o silêncio o venceu. Quando Rose finalmente virou para encará-lo, viu que seus olhos nadavam em lágrimas não derramadas, isso foi o suficiente para pegá-la em seus braços e ninar, balançanda-a de um lado a outro. “Vamos, vamos entrar, eu quero zarpar com você o mais rápido.” Dimitri abriu um sorriso carinhoso em retorno dos grandes olhos castanhos e sorriso tímido de sua namorada.

Não muito tempo depois, ele estava ancorando o barco próximo a uma ilha deserta. Rose estava impressionada com o quão romântico e brincalhão o dia foi. Dimitri fizera o almoço, enquanto ela assistia sentada em um dos bancos da bancada. Os dois almoçaram no convés, conversando e aconchegando um no outro.

Então Dimitri a levou para nadar. Uma experiência maravilhosa e assustadora para Rose, que após um acidente quando mais jovem, não tentava nadar em lugares distantes da praia. Mas Dimitri a prometeu que a seguraria, e segurou, e a levou até o fundo do mar cristalino, e os dois viram os corais e os pequenos cardumes que passeavam naquela área.

Mais tarde naquela noite, após um banho quente de banheira, onde os dois se deliciavam um nos braços do outro, e após um jantar leve, acompanhado por uma taça ou três de vinho, Rose estava aconchegada entre as pernas de Dimitri, enquanto este lhe fazia carinho na cabeça.

“Obrigada por hoje.” Disse, levantando o olhar para encará-lo. Dimitri abriu um sorriso tímido, embora seus pensamentos gritassem que aquela era a mulher que ele amava, mesmo que as palavras não tivessem ditas ainda, e não precisava de timidez agora. Ele balançou a cabeça e a puxou mais pra cima dele, colando seus lábios.

Rose se ajeitou no colo de Dimitri, ficando confortável enquanto aprofundava o beijo. Ele passou os braços por sua cintura, trazendo seu corpo mais próximo do dele, do seu calor. As mãos dela subiram de seus ombros para sua nuca e então seu cabelo, que estava solto e quase seco. Dimitri rosnou baixinho, no fundo de sua garganta, fazendo Rose moer contra ele.

“Roza...” Dimitri sugou uma respiração. “...É melhor se a gente parar-” Rose colocou o dedo sobre a boca dele, o silenciando. “Eu quero isso.” Ela disse, seus olhos nos dele. “Eu.. Eu quero ser sua Dimitri, e eu finalmente estou pronta. Por favor.” Seus olhos estavam tão arregalados de excitação que qualquer resquício de dúvidas que Dimitri procurasse, não iria encontrar.

Ele a pegou em seu colo e a levou para o quarto, não havia maneira no inferno que ele tiraria sua virgindade em um sofá. A deitou no meio da cama e subiu em cima dela, colocando todo o peso de seu corpo nos braços ao lado de sua cabeça. Ela estava linda, corada do Sol da tarde, os olhos brilhando, ele nunca a tinha visto dessa maneira. Abaixou-se e depositou um beijo em seus lábios. Rose abriu as pernas, deixando que o moreno se aconchegasse no seu calor. Alguns minutos depois, Dimitri desceu as mãos para suas coxas e foi subindo o pequeno vestido de verão que ela vestia, a deixando de calcinha. Em 3 meses de namoro, os dois não tinha inibições, dormiam nus e tomavam banhos juntos, embora nunca tivessem passado disso, mas sempre que via o corpo nu de Rose, Dimitri se admirava com a perfeição com que era esculpido, e da mesma forma era Rose, sempre se perguntou como Dimitri caberia nela, quando um dia os dois chegassem aos finalmente. Bem, é hora de descobrir, ela pensou.

“Eu vou ser cuidadoso com você, meu amor.” Dimitri disse, lendo sua preocupação, ela deu um sorriso em resposta. Ele se deitou novamente por cima dela, e agora sem o vestido, eles poderiam ficar pele contra pele. Rose direcionou o rosto dele para o seu e o beijo, com urgência, ela queria mais, e ele queria dar tudo a ela. Dimitri começou a estimular seus mamilos, se animando quando ouviu seus gemidos femininos, desceu sua boca para um seio, enquanto estimulava o outro com sua mão, Rose gemia mais alto, agora que não tinha sua boca a impedindo, o grito corria livremente. Particularmente quando Dimitri deu uma mordida em seu mamilo, fazendo com que seus olhos revirasse. Rose nunca tivera um namorado tão apaixonado assim.

Dimitri de repente se afastou, ficando em pé, tirando seu short e cueca de uma vez, e puxando a calcinha de Rose. Até que ele parou e jurou.

“O que foi?” Rose perguntou, nervosa.

“Eu não trouxe camisinha, não vim para seduzir você.” Dimitri murmurou fechando os olhos e colocando as mãos no cabelo, num ato de frustração. Até que Rose sorriu,aliviada. Dimitri abriu os olhos, incrédulo. “O quê?”

“Eu estou tomando pílulas, Dimitri. Desde que começamos a namorar.” Rose deu mais um sorrisinho quando Dimitri arregalou os olhos. “E, bem... Eu não tenho nenhuma doença, e eu sei que você também não, então se não tiver problemas...” A morena deixou a frase no ar. Dimitri sorriu e se acomodou entre suas pernas.

“Tá pronta?” Perguntou, de repente sério, tirando uns fios de cabelo de seu roso. Rose sorriu pela delicadeza, e alisou seu rosto quando acenou. Dimitri pegou seu membro e alinhou com o sexo dela, e olhando em seus olhos, ele se afundou nela, centímetro por centímetro, e esperou, até que ela se acostumasse e relaxasse com seu tamanho. Quando ela abriu os olhos e acenou, ele começou a se movimentar, delicadamente, em harmonia. Aquilo era o céu para eles. Eles estavam onde queriam estar, nos braços do outro. Os dois gritaram quando chegaram ao ápice. Eles tinham acabado de fazer amor, lento e delicado.

“Eu te amo, Dimitri.”

“Eu amo você, Roza.”

*