Herdeiros Black escrita por Gaby Malfoy


Capítulo 3
O beco


Notas iniciais do capítulo

Eu não morri, foi só desanimo
Bom esse cap foi uma treta pra escrever, mas eu consegui, tentei fazer de um jeito diferente do que geralmente é descrito nas fics mas não sei se consegui...então.
Boa leitura e leiam as notas finais please.
Obs: capitulo não betado



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A muito a noite já caíra no pequeno vilarejo de ruas pacatas por onde o homem corria, mas isso não o impedia de estabanadamente ir de um lado a outro das ruas, a procura procura da casa onde deveria estar.

Com cabelos cor de palha e dentes salientes o rechonchudo de vestes rasgadas parava em certas casas, cheirando-as, exatamente com um roedor

Pedro.

Rabicho ia na maior velocidade que suas pernas permitiam que corresse , mas sabia que já estava mais do que atrasado, e Sirius iria matá-lo com certeza se soube-se , ele havia parado para comer. Mas bem que podiam dar um desconto a ele , o lua brilhava cheia no céu e ele havia passado metade da noite sendo perseguido pelo amigo, Lupim.

Ele correu apressado por mais duas ruas antes de passar em uma conhecida, Se adiantou para uma das grandes casas , a ultima da rua , com pintura cinza nas paredes de madeira, onde apesar da hora as luzes continuavam acesas e podia se perceber de longe a movimentação.

Ao chegar a porta bateu três vezes, rápida e timidamente , mas foi ouvido e logo um alinda mulher ruiva dos olhos verdes lhe recebia com um singelo sorriso de animação, a ruiva permanecia radiante como sempre , em seu ventre era notável a grande saliência que carregava. Ela deu-lhe um rápido abraço antes de falar.

Ainda bem que chegou –sua voz era animada “Já nasceram , venha ver.

E saiu puxando-o pela grande casa, rumo a escada e aos quadros.

Na casa também se encontravam , notou depois de alguns momentos, Dorcas e Marlene, que pareciam tão animadas e contentes quanto a ruiva que o puxava pelos corredores da casa, as duas carregavam lençóis enquanto andavam . Ele viu um com sangue e por pouco não desmaiou.

Logo no segundo andar quando já estava em frente a porta no final do corredor , pode ouvir a música que era cantada , na voz de Alicia, a namorada do seu amigo Black, que lá dentro se encontrava deitada na cama de casal enquanto aninhava dois pequenos embrulhos.

Quando foi visto na porta um sorriso lhe foi direcionado, dois contando a pequena garota de um ano que se encontrava ao lado da mãe com olhos sonolentos enquanto admirava os bebês.

Hey, você chegou “– comentou a mulher com a voz fadigada – “E Sirius? Vai demorar?”

Ele balançou os ombros sem responder.

Tudo bem” – disse compreensiva, e sorriu – “venha vê-los.”

Ele se aproximou incerto e se sentou na ponta da cama ao lado da pequena, Mary que com olhos sonolentos acariciava um dos bebês, dali teve uma boa visão dos pequenos , eram idênticos, ambos com uma grande quantidade de cabelos negros e pele pálida com bochechas coradas. um deles tinha os olhos abertos, mostrando as grandes orbes azul- acinzentados.

Não pode evitar o sorriso que lhe tomou a face ao fitar o bebê atento a movimentos.

São meninos? “– Perguntou enquanto se aproximava para tocar a face corada da criança.

Só um , é um casal.” – Alicia sorria.

Sirius vai ficar feliz” – comentou ele.

Sim.”

E eles ficaram assim por um bom tempo. Rabicho pegara um dos bebês no colo, não sabia qual, e Marlene pegara o outro, o mais preguiçoso.

Alicia havia dormido a alguns instantes e Lilyan e Dorcas tentavam convencer a meio- adormecida Mary Black a sair da cama da mãe sem sucesso. Ele se acomodara em frente a grande janela do quarto, enquanto assistia o pequeno cochilar e acordar de tempos em tempos.

Ele não notou que a muito já havia amanhecido, até ouvir as vozes altas e animadas no andar de baixo, uma delas , de James.

Seu amigo de olhos castanhos claros não demorou a aparecer no quarto, estava um caco, com óculos quebrados e rosto aranhado, mas sorria, e quando o bebê nos braços de Marlene soutou uma gargalhada.

Potter , por Merlim, não faça barulho.” – Lily deu-lhe uma bronca.

Ele riu, baixo desta vez.

Sim, Potter “– Ele piscou para ela e se aproximou do ombro de Marlene. – “Olhe lily, logo vamos ter um parecido. Será que posso ser padrinhos destes também ?” – Perguntou se encaminhando para onde Mary se agarrava a mãe já acordada.

Não seja mesquinho Pontas, ainda somos amigos do Sirius também “– comentou a voz cansada de Lupim que acabava de entrar no quarto.

Estava mais machucado que James e tinha o rosto marcado por olheiras , mas ainda carregava um sorriso. Vinha apoiado no ombro do próprio Black, que no minuto em que cruzou a porta atirou o amigo em uma poltrona.

Ele correu até rabicho , que tinha o bebê mais disponível

Pareça comigo, pareça comigo “– Ele tomou o pequeno dos braços de Pedro delicadamente – “Oh, é a minha cara.”

Ele andou até o outro pegando-o também.

São cópias minhas, que emoção “– E com um em cada braço andou até sua mulher dando-lhe um beijo.

Uma menina e um menino” – Alicia informou tocando cada um ao falar. – “E dessa vez Peter e Remus serão os padrinhos “ – Ela olhou James.

Lupim deu um sorriso ao se levantar comentando.

Oh ,eu quero o que parecer menos com o Sirius , vai ser o inteligente .”

O Black ignorou.

Pedro vai ser padrinho de quem quiser , já que chegou primeiro “ – Black ditou, parecendo desconfortável.

O Petgrew se adiantou e tomou novamente para si o bebê que lhe fora tirado, que ainda permanecia atento, com olhos espertos a espreita.

O menino” – Alicia identificou – “Barsoom.”

Sirius empertigou-se.

Hm , querida não tínhamos concordado em não ter mais pessoas na família com o nome estranho?”

Ela o ignorou

Você será padrinho da Mars dorminhoca, Lupim.”

Sirius ainda tentou argumentar sobre os nomes mais algumas vezes, mas foi prontamente ignorado.

Com o pequeno embrulho nos braços , Barsoom, Pedro se dirigiu a janela, enquanto ouvia os amigos rindo enquanto Mars abria, finalmente, os olhos, e Sirius comentava nomes que ele gostava

tristemente.

Ele olhou para o sol daquela bela manhã e se perguntou como seus amigos podiam agir assim.

Como eles não podiam sentir a guerra vindo.

E olhando nos olhos finalmente sonolentos de Barsoom Black , ele admitiu que tinha medo.

Mas não quis admitir que faria tudo para se manter seguro. Então só aninhou o pequeno em seu colo.

~~~~~~HB~~~~~

As unhas de Mary não paravam de bater um segundo na janela enquanto o trem andava, já desenhara diversas imagens na janela embaçada com hálito, e balançava as pernas para frante e para trás , e de dois em dois minutos as cruzava e descruzava e ajeitava a saia a procura de uma boa posição. Sr. Polumos a sua frente parecia entediada enquanto lia uma revista , mantendo o rosto impassível.

Elas estavam a mais de uma hora no trem que tomaram rumo a Londres , a aldeia onde ficava o orfanato porém era muito afastada e tiveram um longo caminho até a estação, mas nem mesmo a caminho ela conseguia manter-se calma , suas mãos suavam e haviam borboletas m seu estomago, arrumava a gola da blusa compulsivamente e não conseguia manter os olhos foco.

Sra. Polumos não parecia nem um pouco incomodada com a situação da menina, na verdade parecia surpresa pela reação não ser mais exagerada, lia calmamente uma revista trouxa que pegara pelas rua e de vez em quanto olhava pela janela, Mary sabia que ela devia fazer isso a muitos anos, muitos, mas achou estranho mesmo assim ,geralmente esse tipo de comportamento lhe rendia safanões na nuca .

E quando finalmente haviam parado e a estanha voz que saíra de algum lugar* ( Mary quase gritara ao ouvi-la) avisou que haviam chegado ao seu destino final

ela nem ao menos esperou para pular do lugar e se lançar no corredor correndo. A diretora do orfanato limitou-se a revirar os olhos e segui-la com o olhar para não perde -la.

Quando desceu deparou-se com a estação cheia, não houve como evitar o brilho em seus olhos. E foi assim depois que saíram da estação, quando passaram por lojas e todo o resto do caminho, ela andava sempre a frente, saltitando.

Até passarem em frente a um pequeno bar , que mesmo que não estivesse em pura hiperatividade , Mary não tria notado, o barzinho sujo pareceu estranho aos olhos da garota , mas seguiu a diretora que ia para lá sem opinar.

Dentro do bar era tão estranho para Mary quanto o lado de fora , com pessoas estranhas ( não mais do que estava acostumada) sentadas pelas mesas sombrias enquanto conversavam ou só bebiam quietas.

Ela se adiantou junto a sua responsável para o balcão onde um homem corcunda e desdentado

“Olá Tom” – a mulher cumprimentou.

O homem voltou o olhar para ela e sorriu.

“Susane, veio beber algo hoje?” – Ele gesticulou para as garrafas no balcão.

Ela corou e tossiu , Mary percebeu.

“Vim usar , a passagem para o beco “– gesticulou para a menina.

Ele sorriu mais uma, para Mary agora, e gesticulou para os fundos.

“Pode ir.”

Quando saíram das vistas do vendedor Mary finalmente falou:

“Hm? Então quando você diz que vai resolver negócios na cidade, você vem...”

Um tapa na nuca lhe acertou

“Não se atreva.”

Ela abafou uma risada e continuou a andar.

Mary quis uma câmera no momento em que a parede se abriu, quem sabe assim ela teria gravado cada pedacinho para poder olhar continuamente. Ela morava num orfanato mágico com crianças mágicas que viviam explodindo coisas e mesmo assim nunca vira tanta magia quanto naquela ruas, lojas vitrines, com letreiros de todos os jeitos, e variedades de coisas para vender, caldeirões , vassouras, roupas , animais , livros e mais milhares de coisas que la não conseguia identificar de uma vez, e pessoas . Por morar em um lugar distante Mary se surpreendeu com as ruas apinhadas de gente , todas carregando uma verdadeira aura mágica.

Sentiu um cutucão nas costas.

“Não fique de boca aberta, temos muito a fazer.”

A menina assentiu ainda aérea e perdida em meio ao lugar, e seguiu a mais velha que começara a se afastar.

Elas andaram em meio as ruas tentando m vão não esbarar em ninguém, parando para cumprimentar conhecidos da mulher.

Mas Mary percebeu seu destino no meio do caminho , a magnifica construção de mármore que se sustentava no final da rua.

Ela foi andando ao lado de Sr. Polumos enquanto passava a entrada da grande estrutura, e não p0ode deixar de notar as letras gravadas em cima da porta.

Entrem estranhos, mas prestem atenção

Ao que espera o pecado da ambição,

Por que os que tiram o que não

ganharam

Terão é que pagar muito caro,

Assim, se procuram sob o nosso chão

Um tesouro que nunca enterraram,

Ladrão você foi avisado, cuidado,

Pois vai encontrar mais do que procurou.

Ela soutou um assovio.

“Acho que isso seria como um desafio para o Worm.”

Quando ela finalmente passou as portas sua expressão foi cômica.

Ela conhecia duendes, já vira alguns indo ao orfanato para tratar de assuntos do ministério que Sr. Polumos nunca revelava, mas nunca vira tantos. Se mexendo em sincronia iam de um lado a outro com cestas , e contavam galeões e pedras preciosas maiores que o punho da menina.

Sr. Polumos is na frente, sem se intimidar com as carrancas naturais das criaturas que as fitavam, parou em frente a bancada de um dos duendes que contavam galeões, uma pilha maior que todos os nuques que ela e seus irmãos já haviam ganhado em aniversários juntos. O duende parou de contar ao vê-las , as medindo por um momento antes de perguntar o que desejavam.

“Quero fazer um saque do cofre 768 do ministério.”

O duende assentiu levemente antes de questionar.

“Seu protocolo?”

Z006”

A criatura não pareceu precisar de confirmação, pois apenas chamou um outro duende próximo.

“Sésion, leve-as ao cofre governamental.”

O outro levantou-se de seu lugar com uma careta antes de sair andando , sendo seguido pelas duas.

Eles rumaram em direção a uma das portas do saguão, com o doente sempre a frente, do outro lado da porta se encontrava um passagem estreita, iluminada apenas por tochas flamejantes, um descida íngreme onde se encontravam diversos trilhos. Os três embarcaram em um pequeno carinho antes de partir, descendo.

Os olhos da garota ardiam enquanto descia em alta velocidade, ela os fechou, tentando não ter enjoo .

Ela esperou e esperou sentindo o carinho subir e descer, até sentir o mesmo parando.

Eles desceram do carinho, o duende ainda com a mesma expressão desgostosa , o que fazia a menina se esconder atras da mulher mais velha. Se encontravam em frente a uma grande porta de ferro escuro, grande e potente, um grande emblema em frente um grande M em uma balança, com uma varinha no meio. Simbolo do ministério.

Não precisou de chave, o doente simplesmente alinhou sua mão em frente ao grande simbolo. A garota ficou tentada e olhou para a própria mão, relativamente pequena.

Sentiu um tapa leve na testa e olhou Sr. Polumos.

“Faça isso e vai ter que aprender a usar a outra mão”

Ela achou melhor ficar quieta.

“Seria uma pena “– Comentou o duende , mas sua expressão era de quem imaginava a cena com alegria.

Quando a porta do cofre se abriu Mary pode avistar uma pequena sala onde um arco de pedra separava três portais arqueados de ferro, cara porta talhada com o mesmo emblema.

Finalmente a diretora do orfanato usou uma chave que havia tirado do bolso sem que a menina percebesse , uma pequena e simples chave dourada , que ela enfiou na fechadura da porta da direita , a porta moveu-se para trás sozinha, mostrando a garota o recinto que guardava pilhas e pilhas de galeões, também haviam várias caixas, e pilhas de papéis.

A menina permaneceu parada, embasbacada pela visão.

Enquanto a menina ainda esperava na porta, aturdida , Sr. Polumos sacava um saco de couro o enxia com certa quantia, o duende a observava atento, a menina percebeu, ele devia estar supervisionando a quantidade de dinheiro que ela levava. Sendo o ministério quem devia bancar o custo de vida de uma criança orfã, usavam duendes, criaturas tão rigorosas, para supervisionar tentativas de roubo.

A mulher saiu do cofre entregando o saco de galeões para que a criatura pesasse com as mãos habilidosas antes de devolvê-lo.

Eles voltaram para o carinho e voltaram toda a viagem em silêncio, até Mary tomar coragem para fazer a pergunta que martelava em sua cabeça dês de que saíra do cofre.

“Sr. Polumos...aquele ouro todo é mesmo do ministério?”

A mulher a olhou surpresa por um momento antes de dar de ombros e responder.

“A maior parte são doações...de famílias puro sangue.”

A menina assentiu.

“Entendo.”

Sim, ela entendia, a maioria das crianças orfãs de seu orfanato a faziam compreender, eram mestiços, crianças renegadas de famílias puro sangue.

Puros.

Elas os repugnava.

“E os papéis?”

“Coisas que temos que saber sobre vocês encrencas.” Respondeu distraída.

A menina exitou antes de perguntar, olhou para os lados. O duende olhava supostamente distraído para os trilhos do carinho, ainda faltavam algumas subidas para chegarem ao destino.

“Lá nesses papéis...diz quem são meus pais...ou...se sou mestiça?”

A mulher virou o corpo de frente para a menina, espantada.

“O que?”

A menina deu de ombros, desviando o olhar para as estalactites.

“Só perguntei”

“Bom, mas eu não sei” – Ela virou o rosto para o outro lado – “Você não devia se importar.”

Ela franziu o senho, e respondeu sinceramente.

“Eu não me importo.”

Ela não se importava, mas queria que houve-se uma chance, mesmo que nula, de que ela e seus irmãos focem apenas indesejados.

Do lado de fora do banco as ruas continuavam apinhadas de gente em todos os lugares, com suas lojas e vitrines chamativas

“Vamos comprar seus livros e materiais” – Sugeriu a mulher ao seu lado “Depois suas roupas.”

A garota assentiu distraída enquanto olhava as pessoas na rua , e deixou-se guiar para a fármacia onde compraria ingredientes para poções.

Elas ainda compraram um caldeirão e um quite de Erbologia, até decidirem ir a Floreios e borrões, onde a garota conseguiu comprar clandestinamente um livro de azarações.

Depois andaram pelas ruas se esquivando de outros bruxos enquanto se dirigiam rumo a loja de vestes.

Madame Malkin era uma loja de letreiro bonito e glamouroso, a loja também era confortável por dentro, a garota constatou ao entrar. Levou apenas alguns instantes para uma mulher rechonchuda vir atende- las, ela sorriu simpática e pediu para a garota subir em um banquinho enquanto tirava suas medidas, logo ela se retirara indo aprontar o pedido.

Mary continuou em pé no banco enquanto esperava a mulher voltar, Sr. Polumos havia saido.

Ela mal percebeu quando o banquinho ao lado do seu foi ocupado, até o garotinho loiro começar a falar, ao seu lado uma menina se encontrava, devia ter a sua idade, tinha cabelos pretos enrolados em cachos perfeitos que iam até a metade de suas costas, pele pálida e olhos negros, que se reviraram em descaso enquanto falava com um garotinho extremamente loiro a sua frente.

Eles se viraram ao notar seu olhar

“Estamos incomodando?” – A menina gesticulou o mais novo apenas

“Oh, não” – Mary falou rapidamente – “Eu só me destrái.”

“Tudo bem” – Ergueu uma sobrancelha – “Sou Grace,Grace Lestrange.”

A menina não ofereceu a mão , apenas lançou-lhe um olhar desafiador, que Mary retribuiu antes de responder.

“Mary Zancrow” – O nome fez a garota dar um meio sorriso

“Pensei que a família Zancrow estivesse instinta” – Ela parecia mais cordial – “Acho que me enganei, Desculpe.”

Ntão começou a falar sobre a demora de Madame Malkin, e Draco, que se apresentara m seguida, parecia não querer tirar os olhos dela.

Ela queria muito sair dali, aqueles não pareciam o tipo de pessoa agradável.

“Ein?” – Grace perguntava insistente

“Desculpe, o que disse?”

A menina estreitou os olhos e torceu a boca.

“Perguntei: Com quem veio?”

Mary pensou um pouco antes de responder, mas ela não tinha o que esconder.

“Com a diretora do meu orfanato.”

Grace quase caiu do banquinho, mas se recompôs antes de falar.

“Oh, então seus pais realmente morreram, pensei que era uma mestiça por um minuto.”

O sangue da garota gelou por um minuto e ela trancou o maxilar e pulou do baquinho, suspirou tentando se acalmar antes de responder.

“Eu sou.” – Ela não tinha certeza daquilo, mas a resposta saiu rápido.

Draco torceu o nariz e se afastou . Grace só levantou uma sobrancelha fina.

“Então não é uma Zancrow legitima.” – Disse simplesmente.

“E?”– ela fechou as mãos em punhos

“E , eu não me relaciono com esse tipo de gente” – Ela desceu do banco também , desamassando a saia de pregas que usava.

Mary se enfureceu

“E quem disse que EU ando com pessoas como VOCÊ?”

A outra garota chegou mais buscando algo dentro do casaco com as mãos.

“O que você disse?”

Mary também deu um passo a frente, no momento em que Madame Malkin voltava

“Aqui querida”– Ela entregou um pacote com as vestes de Mary – “Já esta pago.”

A Zancrow trincou os dentes e lançou um olhar predatorio a outra garota antes de sair , não arrumaria briga naquele dia.

A diretora chegou poucos minutos depois e a ajudou a carregar as compras, Mary não comentou sobre a briga.

Elas andaram pelas ruas , Mary olhava os lados distraída enquanto comia o sorvete que Sr,. Polumos lhe oferecera de cortesia.

Ela não percebeu onde ia até estar lendo a placa.

Olivaras , varinhas de qualidade desde 2.000 A.C

Suas mãos formigaram e Sr. Polumos teve que empurra-la para dentro da loja.

Um sinhinho tocou quando atravessaram a porta , um homem as esperava no balcão.

Era velho, a garota mal conseguiu adivinhar sua idade, mas tinha olhos atemporais assustadoramente azuis.

“Olá Olivaras” – Sr. Polumos cumprimentou

“Sr. Polumos, pensei que lhe veria por aqui logo mais.” – Comentou enquanto avaliava Mary –“E quem trouxe?”

“Mary Zancrow.”– apresentou-se

Ele deu um meio sorriso, os olhos demostrando curiosidade.

“Veja só, eu vendi varinhas para toda a família Zancrow, somente a filha mais nova não recebeu uma de minhas criações...uma pena. Mas veja só você aqui.”

Sr. Polumos engasgou-se.

Mary olhou-o confusa.

“Você vendeu varinha para a família Zancrow? Para a minha família?” – Questionou chocada.

“Sim , fiquei muito tocado quando eles se foram...”

De repente parou, ao olhar para a expressão de aviso da mulher mais velha.

“Acho que isso não é assunto para o momento.” – Ele sorriu mudando de assunto – “Vamos achar uma varinha para você.”

Enquanto o homem sumia por trás das prateleiras repletas de varinhas Mary teve vontade de segui-lo e espancá-lo até que ele contasse o que sabia sobre sua família não fugi-se doassunto. Mas olhando Sr. Polumos teve a sensação de que não devia.

Com um suspiro observou enquanto o homem idoso vinha carregando diferentes caixas de varinhas nos braços., colocou-as sobre o balcão enquanto tirava as medidads de seu braço direito.

“Tente está aqui.”– disse depois de pensar um pouco – “Fibra de pelo de unicórnio e madeira de tramazeira.”

Ela esticou-se para pegar a varinha , ma sta antes mesmo disse soltou fagulhas nada amigáveis.

“Acho que não” – Ele pensou mais um pouco – “Tente está aqui Núcleo de pena de Fênix , Carvalho, surpreendentemente flêxivel.”

Ela pegou-as nas mãos agitou levemente, mas nada acontceu.

Olivaras parecia preste a pegar uma nova varinha quanto pareceu ter um estalo, ele olhou Mary por alguns segundos, antes d se direcionar novamente para as estantes , dessa vez permaneceu um tempo lá. Quando voltou trazia apenas uma caixa, era simples e parecia estar guardada há muito tempo .

“Tente esta.”– Ele ofereceu a varinha a ela – “Núcleo de coração de fibra dragão , madeira de sicômoro, um pouco flexível .”

A madeira da varinha era de um marrom escuro, e um fio fino e dourado corria em seu punho, que serviu perfeitamente na mão da menina.

Ela balançou a ponta, e deste saiu um faixo e luz colorida , que rodopiou em sua volta antes de desvanecer.

“É está” – Estranhamente sua voz saiu embargada.

“Sim” – Disse Olivaras – “É.”

Sr. Polumos e Mary andavam rumo ao bar de Tom , finalmente voltando para casa , a menina ainda admirava a varinha recém-adquirida.

“Você não vai querer um animal?”– Perguntou Polumos a olhando.

“Não, eu não ia poder pegar um cão...”

A mulher revirou os olhos e sacou a varinha ao chegarem na entrada do Beco. Olhou a menina que tinha os olhos vidrados em sua própria peça de madeira.

“Nem pense que vai ficar com isso antes de setembro, Deus sabe que eu não deixaria seus irmãos terem algo assim ao seu alcance .”

A menina riu, e elas atravessaram a passagem , prontas para retomar o caminho.


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Notas finais do capítulo

Ok, gente, como o meu BRoffice ta com problemas e toda vez que eu colo ele na barra de espaço os travessões somem eu comecei a usar as aspas, e vou arrumar o capitulo anterior pra ficar melhor pra ler, como eu AINDA não tenho uma beta e não sei bem como pedir uma no site para o meu caso eu vou ver com umas amigas. Eu também vou betar os capitulos já postados quando tiver tempo.
Enfim, qualquer coisa que achem que devem ser arrumada(tem muitas mas, ok) que ta faltando na opnião de vocês ou erro que acha que devo arrumar( eu vou arrumar sozinha então eu ia ficar muito feliz de dizerem) é só comentar
Beijos pandas e coalas



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